Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Deliberação 567/18 ↣ Competências: avaliar, prescrever e executar curativos em todos os tipos de feridas. ↣ Coordenar e supervisionar os profissionais de enfermagem. ↣ Prevenção e tratamento das lesões cutâneas. Autonomia ↣ Consulta de enfermagem com ferida ou risco. ↣ Prevenção e cuidado: SAE e PNSP. ↣ Abrir clinica ou consultório. ↣ Prescrever medicamentos e coberturas. ↣ Solicitar exames laboratoriais e raio X. ↣ Realizar procedimentos: terapia compressiva e desbridamento (privativo do enfermeiro). Ferida ↣ Qualquer rompimento nas camadas da pele ocasiona uma ferida, definida como um desarranjo no tecido e ruptura em suas conexões, alteração estrutural e fisiológica. ↣ Lesão: rompimento das camadas da pele. Tem uma profundidade de acordo com as camadas da pele perdidas. ↣ Anamnese/história da ferida: ↣ Avaliar fatores que predispõe a formação da ferida: • Idade: a partir dos 65 anos; • Epiderme, fibroblastos, colágeno, fibras, água: pele adelgaçada, enrugada e inelástica. • Diabetes: disfunção microcirculatória não oclusiva, macrovascular, colágeno angiogênese. • Nutricional: IMC, peso, altura, etc. • Exames laboratoriais: albumina, hemoglobina, etc. • Tabagismo; • Antecedentes familiares; ↣ Área da ferida; ↣ Condições da ferida; ↣ Circulação; ↣ Medicação atual; ↣ Nutrição; ↣ Avaliação da dor; ↣ Mobilidade; ↣ Aspectos sociais. ↣ Localização, tipo, extensão, margem, exsudato, perilesionar, odor, leito, profundidade (20cm). ↣ A secreção deve-se observar na gaze. ↣ Leito: onde teve a perda do tecido “meio”. ↣ Pele, tipo de cicatrização, fase, feridas de difícil cicatrização e timers. ↣ Epiderme: células epiteliais constituída de queratinócitos, melanócitos, células de langerhans e merkel. ↣ Derme: confere elasticidade, resistência e flexibilidade. É formada de tecido conjuntivo e composta por fibroblastos, fibras elásticas e colágeno. ↣ Hipoderme: formada por tecido conjuntivo adiposo e constituída de adipócitos. ↣ Consegue fazer a reaproximação de bordas com suturas ou grampos. ↣ Há pouca perda tecidual na vertical. Conhecer para cuidar ↣ Curativo: limpo/estéril e seco. A primeira troca deve ser entre 24h a 48h. Complicações Deiscência “ponto abrir” Avaliação; Limpeza com SF morno (ajuda na circulação pela vasodilatação); pesquisar com sonda a profundidade da lesão; curativo ocluindo a lesão. Não coloca os pontos novamente na hora. Infecção Ponto vermelho, quente e com secreção. Avaliar os microrganismos e técnica de SWAB (coletar um material da lesão e avaliar qual bactéria que está causando) Sangramento Observa presença de sangue na remoção do curativo. Avaliação; verificar a PA; fazer um curativo compressivo (avaliar a cada 24h), observar hemostasia. ↣ Quando o paciente for embora, ele deve fazer o curativo limpo em casa com água e sabão, secar os pontos e deixar aberto. ↣ Não consegue reaproximação da borda devido a uma grande perda tecidual horizontal. As camadas da pele vão ter que ser restituídas uma a uma passando pelas fases da cicatrização, formando novos epitélios. ↣ Ex: feridas vasculogenicas, diabéticas, lesão por pressão, queimaduras, etc. ↣ Deve-se observar as características das margens e do leito: ↣ Tecido vermelho: tecido viável “bom”; ↣ Margem regular ou irregular; ↣ Margem plana: margem na mesma altura do leito, ou seja, as camadas da pele foram restituídas. Cicatriza mais rápido. ↣ Margem saliente: acima do leito, ou seja, tem maior quantidade de perda tecidual. ↣ Margem invaginada: leito em cima e margem em baixo. ↣ Precisa fazer curativo, que vai ser trocado de acordo com o agente utilizado. Oclusivo e úmido. Sem umidade o leito não prolifera. Deve ter equilíbrio de umidade. Estéril ou limpo. ↣ Excesso de umidade: maceração com a borda esbranquiçada. ↣ Pouca umidade: em volta da marcha forma uma crosta chamada queratose. A córnea fica mais espessa e escurecida. (amarelada). ↣ É uma complicação da primeira intenção. ↣ “Primária tardia”. ↣ Reabertura da lesão. ↣ Houve uma reabertura das bordas, mas devido uma infecção ocorreu uma abertura e a cicatrização vai ocorrer igual na segunda intenção “camada por camada”. ↣ Curativo: estéril. ↣ Cicatrização: consiste em uma cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstrução do tecido. ↣ A perda tecidual pode atingir a derme completa ou incompletamente. ↣ A cicatrização depende de fatores locais e gerais. ↣ É a fase em que aparece os sinais clínicos da inflamação (edema, eritema, calor e dor). ↣ Resposta ao trauma: há uma reação vascular e inflamatória. ↣ Hemostasia: remoção de restos celulares e microrganismos. Elementos essenciais: plaquetas e coagulação. ↣ Vai ocorrer a vasodilatação estimulada pelas interleucinas. ↣ Células de defesa: neutrófilos. ↣ Função primaria de destruir (bactérias, células mortas, sujidade, microrganismos, fungos, etc) por meio da fagocitose e da liberação de enzimas e dos radicais livres. ↣ Macrófagos: destroem as bactérias englobando-as (fagocitose) e suas enzimas vão degradar os microrganismos, limpando o local da ferida estimulando o crescimento de um novo tecido. ↣ Duração: 1 – 3 dias. ↣ Deve fazer desbridamento. ↣ Nessa fase observa sinais flogisticos (dor, rubor, edema, calor, perda de função) e tecido desvitalizado (escara e esfacelo). ↣ Função: limpeza. ↣ Com a lesão tecidual, há liberação de histamina, serotonina e bradicinina que causam a vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo e sinais inflamatórios como calor e rubor. ↣ A permeabilidade capilar aumenta e causa extravasamento de líquidos no espaço extracelular, tendo como consequência o edema. ↣ Fatores de crescimento vão atrair células para ajudar na proliferação celular. ↣ Se não retirar a escara vai dar início a um processo infeccioso. ↣ Formação do epitélio que foi perdido. Reconstituição das camadas da pele. ↣ Proliferação de tecido bom: ↣ Tecido de granulação (tecido vermelho, vivo e brilhante). ↣ Tecido de epitelização: rosado e formado de colágeno. ↣ Observa-se a margem plana para saber se todas as camadas foram restituídas. A margem é a referência. Fase de granulação São grânulos que vão se formar para dar origem a um novo tecido (angiogênese) em que se proliferam e migram os fibroblastos (síntese de colágeno). Coloração vermelha, brilhante e granulosa. Ilhas de epitalização: epitélios que surgiram no meio da lesão (pontos brancos). Fase de epitalização Multiplicação das células epiteliais da margem, diminuição da capilarização, redução do tamanho da ferida através de sua contração das bordas pela ação dos fibroblastos que sintetizam colágeno. Esfacelo: necrose liquefativa. Escara: necrose coagulativa (preta) ↣ No primeiro momento é um colágeno imaturo de que se forma de maneira desordenada. ↣ Duração: 3 semanas. ↣ Ocorre mitose celular devido a formação de novos tecidos, formando capilares e eliminando a matriz extracelular. ↣ O edema persiste nessa fase. ↣ Não tem a força tencil suficiente. ↣ Tecido prevalente: tecido de epitalização. ↣ Alteração da coloração vermelha para róseo/branco pálido, pela diminuição da vascularização e pela reorganização das fibras de colágeno, levando a uma cicatriz com aspecto plano devido a uma diminuição da migração celular. ↣ Tem um aumento da força tênsil (força contra agressões externas). No início é mais fina e depois se intensifica. ↣ Depois de 3 semanas se aproxima de 20% do tecido original; ↣ 5 semanas: 40%; ↣ 8 semanas: 70%. ↣ Maturação do colágeno, ou seja,reorganização do colágeno. ↣ Problema: o paciente pode acabar traumatizando o novo tecido. ↣ Mudança de coloração significa que o epitélio está ficando mais maduro e diz sobre a força tênsil. ↣ Deve manter hidratação e proteger colocando produtos específicos (atadura, filtro transparente, etc). ↣ Duração: 2 meses a 2 anos. ↣ Equilíbrio de produção e destruição das fibras de colágeno acontece quando entra em contato com a resistência. Quando as margens se encontram para a produção de colágeno. ↣ Quando continua essa produção acontece os casos de queloide. ↣ Tipos de desbridamento: Mecânico Pegar a gaze e esfregar na lesão. Instrumental Pegar uma pinça e remover com bisturi ou tesoura. Larvas Criadas em laboratórios que se alimentam de tecido desvitalizado. Turbilhamento Colocar o pé do paciente na água onde vai haver um movimento da água que vai remover. Enzimático Pomadas enzimáticas que vão degradar o tecido. ↣ Ultima foto: hipergranulação. ↣ Uma cicatrização dura de 6 a 8 semanas. Número de feridas Obesidade Idade crescente Estado nutricional Dislipidemia e síndrome metabólica Isquemia Hipoxia local ou sistêmica Doenças de bases Presença de biofilme Infecção clinica Fatores genéticos Tabagismo Medicamentos sistêmicos Ferida maior que 10 cm e duração da ulcera superior a 12 meses Supressão imunológica ou distúrbios imunológicos Insuficiente linfática (elefantíase) Fatores psicossociais Suporte social Ambiente e condições de vida Escolaridade Experiencia anterior de tratamento Distancia do ambiente clinico e moradia Crenças Demência Distúrbios de sono Capacidade reduzida de autocuidado Situação econômica ↣ Levam a uma deficiência da cicatrização devido ao aumento do numero dessas proteases que degradam novos tecidos (epitélio e colágeno). ↣ São importantes para organização e remodelação e tem início na cicatrização nos primeiros dois dias e vai diminuindo de acordo com os dias. ↣ Quando se tem tecido desvitalizado, as MMPs aumentam e elas degradam os tecidos que foram formados, prejudicando a formação de epitélio e o leito da ferida, atrasando a cicatrização. ↣ Acima de 4 a 6 semanas. ↣ É uma inflamação prolongada e desorganizada. ↣ Há uma deposição insuficiente da matriz celular, diminuição da neovascularização e demora na reepitelização. ↣ Senescência: envelhecimento das células. ↣ Não sai da fase inflamatória. ↣ São feridas que falharam em prosseguir um processo de reparação ordenado e oportuno para produzir integridade anatômica e funcional num período de 6 semanas. ↣ As feridas crônicas começam por um trauma direto no tecido já comprometido pela patologia subjacente ou pela ruptura do tecido sob a pele intacta. ↣ Deve identificar a tratar a etiologia da ferida e os fatores de riscos, aplicando o TIMERS. ↣ A área da lesão é um indicio e devido a isso é importante fazer a medição semanal ou mensal. ↣ Redução <40% em 4 semanas para UVL (ulceras venosas); ↣ Redução <50% em 4 semanas para UDF (ulceras diabéticas); ↣ Redução entre 20-40% nas primeiras 2/4 semanas para LPP (lesão por pressão). ↣ Podem cicatrizar por laser, ozônio, tratamento hiperbárico, etc. ↣ Não cicatrizam apenas por agentes farmacêuticos. ↣ Auxilia na identificação da etiologia; ↣ Facilita a comunicação entre as estruturas adjacentes; ↣ Influencia no potencial da cicatrização; ↣ Ajuda no planejamento. ↣ Arteriais: distal. ↣ Venosa: maléolo. ↣ Mista; ↣ Diabética; ↣ Lesão por pressão; ↣ Queimaduras; ↣ Cirúrgicas (agudas). Higiene da ferida Timers Etiologia da Lesão As feridas devem reduzir no mínimo 40% a 50% da área em 4 semanas. ↣ Margem é a delimitação da extensão da ferida. ↣ Pode ser medida de acordo com sua borda e profundidade. ↣ Área = Altura X Largura ↣ Decalque: mensuração. ↣ Avalia-se com papais próprio para mensuração estéril e coloca sob a lesão. ↣ Deve fazer um ângulo de 90° ↣ Classificação da extensão da ferida: Pequena < 50 cm2 Media > 50 cm2 - < 150 cm2 Grande > 150 cm2 - < 250 cm2 Extensa > 250 cm2 ↣ Quando tiver duas ou mais lesões com a distancia < 2cm = área total vai ser a somatória das duas lesões. ↣ Quando a distancia > 2cm = área total vai ser de duas lesões com áreas separadas. ↣ Mensuração da profundidade da ferida: ↣ Precisa estar livre de necrose; ↣ Linear; ↣ Uso de moldes; ↣ Instilação: instilação de SF ou água, aspira e mede. ↣ Instilação da haste da pinça ou da espátula. ↣ Cm3 ↣ Altura x Largura x Profundidade ↣ Lesões superficiais: altura x largura ↣ Área em volta da ferida. ↣ 20cm ao redor da ferida. ↣ O que pode ter: Hematoma Edema Macerada, seca e brilhante Endurecimento Queratose Dermatite ocre Alergia Lipodermatosclerose Sinais clínicos Ausência de pelos ↣ Instrumento de avaliação que identifica as barreiras que dificultam a cicatrização. T Viabilidade do tecido I Infecção (secreção purulenta) e inflamação (dor, calor, edema, rubor) M Balanço de umidade (margem seca ou macerada) E Borda da ferida R Reparo e regeneração S Fatores sociais e relacionados ao paciente ↣ Tecidos viáveis: ↣ Granulação: é um tecido conectivo frágil que contem colágeno, fibroblastos e arcos capilares. ↣ Coloração avermelhada. ↣ Coloração pálida: vascularização pobre. ↣ Epitelização: é um processo de recobrimento da superfície de uma ferida por um epitélio novo. ↣ Coloração pálida: vascularização pobre. ↣ Coloração rosada: epitelização. - Feridas parciais: nas margens e leito. - Espessura total: somente nas margens. ↣ Tecidos inviáveis: ↣ Escara: necrose coagulativa. ↣ Esfacelo: necrose liquefativa. ↣ Cor: branco, amarelo-palha, amarelo-verde, castanho, marrom, cinza, preto. ↣ Aspecto: macio, frouxo, viscoso, firme, aderido, seco, petrificado, caloso. ↣ Deve-se avaliar: ↣ Tipo de tecido desvitalizado; ↣ Espaço mortos: ↣ Descolamento: envolve uma grande faixa da borda da ferida. Ocorre com mais frequência na lesão por pressão. ↣ Sinus: pequena borda que se estende em uma direção por um comprimento considerável. Ocorre mais em deiscências, ulceras neuropáticas e insuficiência arterial. Tem fundo cego. ↣ Fístula: comunicação ↣ Desequilíbrio no leito da ferida devido a colonização critica e infecção, atrasando a cicatrização. ↣ Etapas: Contaminação Feridas que apresentam presença de microrganismos que não estão aumentando e que não exige uma resposta de defesa do hospedeiro. Colonização Feridas que possuem microrganismos que se proliferam de forma limitada, sem necessidade de uma resposta do nosso organismo. Podem ser nossa flora ou do meio ambiente. Infecção local Feridas que apresentam microrganismos que penetram os tecidos e exige uma resposta de defesa do hospedeiro. Infecção na lesão. Resposta inflamatória: edema. Cultura: SWAB Infecção ascendente Ferida que possui microrganismos que se proliferam e promovem sinais e sintomas que vão além da borda da ferida. Infecção sistêmica Ferida que possui microrganismos que se proliferam e invadem todo o organismo por meio dos sistemas vasculares e linfáticos. Pode levar a uma sepse, resposta inflamatória, sistêmica e disfunção orgânica. Foco: ferida. ↣ Círculo de Culen: círculo vicioso da fase inflamatória, ou seja, a ferida não sai dessa fase. ↣ Carga celular elevada; ↣ Senescência celular; ↣ Proteases elevadas; ↣ PH elevado; ↣ Destruição da matriz extracelular; ↣ Fatores de crescimento aprisionado. ↣ Fatores de cronicidade:↣ Corpos estranhos; ↣ Isquemia; ↣ Trauma repetido; ↣ Carga microbiológica elevada. ↣ Cultura: 10.000 UFC (unidade formadora de colônia) por grama de tecido; ↣ Manifestação clínica: Feridas agudas - Dor localizada e tumefação; - Propagação do eritema (rubor da pele); - Hiperemia; - Aparecimento de exsudato purulento; - Odor; - Densidade de bactérias. Feridas crônicas - Dor aumentada; - Níveis de exsudato aumentado; - Descoloração do tecido de granulação (diminuição de oxigenação); - Odor fétido; - Deterioração da ferida (aumento do tecido desvitalizado). ↣ Antimiograma: saber a resistência dos microrganismos aos antibióticos. ↣ Tratamento: antisséptico PHMD (polihexametileno de biguanida): capaz de remover ou diminuir a carga dos microrganismos. ↣ Agentes terapêuticos: ↣ Base de prata: Sulfadiazina de prata 1%: a troca deve ser a cada 12h. Causa resistência microbiana. ↣ Papaína: ação bactericida (mata) e bacteriostática (impede o crescimento). Tem porcentagens para ser utilizada, para processo inflamatório e infeccioso deve ser 6%. ↣ Necrose coagulativa: 10%. ↣ Necrose liquefativa: 8%. ↣ PHMD: solução para reduzir a parte microbiana no agente da ferido e depois usar no leito da ferida em forma de gases, gel, espumas, etc. ↣ Desbridamento: remoção do tecido morto (necrose). ↣ Avaliação do processo de infecção: ↣ NERDS: diferencia a colonização da infecção. ↣ STONES: aponta a progressão da infecção. ↣ Antimicrobianos que devem ser usados no leito da ferida: ↣ Iodosorb: antisséptico usado no leito da ferida. ↣ Permanganato de potássio: não é utilizado no leito da ferida. Ele adere na pele e é difícil de remover fazendo com que tire a camada de proteção da pele. ↣ PHMD: utilizada até ver redução da ferida e melhora. ↣ Biofilme: ↣ Pode ser caracterizado pela tendência que as bactérias têm em formar agregados de muitas espécies que vão crescer aderidas a uma superfície e se envolver por uma matriz extracelular. ↣ Segregam uma matriz (EPS) composta de açúcar, proteínas e glicoproteína que as envolve, onde se multiplicam evoluindo posteriormente para uma fase de latência e autossuficiência. ↣ Maior virulência e patogenicidade. ↣ Altera a fisiologia das feridas fazendo com que elas se tornem crônicas. ↣ O leito precisa ser úmido. Deve migrar da borda para o leito. ↣ A falta ou excesso de umidade pode atrapalhar na cicatrização. ↣ Excesso: margem macerada. Causas: infecção ou utilização do agente terapêutico fora do leito. ↣ Seca: queratose, borda com crosta, falta de exsudato. (inibe a formação do tecido epitelial). Causas: presença de necrose, dificuldade de oxigenação. ↣ Deve manter a umidade em equilíbrio por meio de produtos que absorvem o excesso de umidade e produtos que doam umidade para o leito. ↣ Exsudato: drenado da lesão. Deve-se avaliar: Aspecto Consistência e coloração do exsudato. - Seroso: transparente, claro e fino. - Purulento: pus, fino ou espesso, amarelo a marrom opaco, pegajoso. Diz sobre um processo infeccioso e inflamatório. - Sanguinolento: sangue puro, vai ter coagulo. Exsudato vermelho. - Serosanguinolento: Fino, aguado, vermelho pálido para róseo. Quantidade - Escassa: leito que não consegue mensurar o exsudato. - Pequena: leito molhado com a umidade distribuída. 25% do curativo está molhado. - Média: leito saturado, a drenagem pode ou não estar distribuída na ferida. > 25% <75% do curativo está molhado. - Excessivo: a ferida está submersa no exsudato. > 75% do curativo está molhado. Cor Acompanha o aspecto. Cheiro - Pútrido: - Fétido. ↣ Tem que estar no nível do leito (plana) e integra. Deve ter a coloração rosada. ↣ Borda plana, rosada e integra. ↣ Indica o progresso da contração e epitalizacao da ferida e confirma se o tratamento é eficaz. ↣ É um preditor confiável de cicatrização, entre 40% a 50% da redução da área. ↣ Deve-se avaliar a condição da pele circundante e as terapias corretivas. ↣ É improvável que o avanço epitelial das margens ocorra se altos níveis de produção de exsudato, a patologia subjacente, biofilme e infecção não tiverem sido abordados. Tipos de bordas: Descolada Não é aderida no leito, ou seja, possui tecido morto em baixo. - Exemplo: lesão por pressão Queratose - Exemplo: pé diabético Macerada - Exemplo: lesão por pressão. Saliente Isquêmica Coloração pálida devido a falta de oxigênio. - Exemplo: ulcera arterial Necrótica Epitalização - Exemplo: ulcera venosa ↣ Incentivar o fechamento da ferida fornecendo uma matriz para apoiar a infiltração celular, estimular a atividade celular usando moléculas de sinal ou fatores de crescimento e administrando oxigenoterapia usando células-tronco. ↣ As células com o passar dos anos vão ficando senescentes. ↣ Situação social e nos fatores relacionados ao paciente: Avaliação holística Fatores psicossociais Adesão afetada Fatores físicos Comorbidades Fatores extrínsecos ↣ Data e hora; ↣ Tipo de curativo (oclusivo e não oclusivo); ↣ Região/localização; ↣ Com o que (agentes terapêuticos); ↣ Apresenta: ↣ Leito; ↣ Exsudato; ↣ Margens; ↣ Perilesionar (coloração da pele, umidade, características de ressecamento, temperatura, presença de veias tortuosas, cicatriz anterior, prurido, eritema ou hiperemia, etc). ↣ Assinatura e carimbo. ↣ Dentro pra fora: leito, margem e perilesionar. ↣ Fora para dentro: perilesionar, margem e leito. ↣ Maceração: excesso de exsudato. ↣ Eczema: ressecamento e descamação. ↣ Lipodermoesclerose: sinal de garrafa invertida ocorre devido a deposição de fibrina. ↣ Corona pblebectasica: placa de vênulas dérmicas dilatadas. ↣ Atrofia branca: cicatriz de longa data com tecido esbranquiçado. ↣ Queratose: ressecamento e espessamento da camada córnea. ↣ Esfacelo: palpável e solido. ↣ Secreção: só consegue observar na transferência do leito para a gaze. Liquido. 07/04/2021 – 15:09 – Realizado curativo oclusivo no terço inferior na face anterior da perna esquerda com SF 0,9% aquecida, papaína 2% em creme e AGE no perilesionar. Apresenta leito com 95% de tecido de granulação e 5% de epitelização com margem irregular, saliente, macerada e queratinizada, perilesionar com edema, eritema, maculas hiperpigmentadas, telangiectasias e lipodermatosclerose. Ac FWB XXX. 03/04/21, 15: 00 - Realizado curativo oclusivo no terço inferior do MID, limpeza com SF0,9% em jato morno e petrolatum (agente terapêutico) em leito lesionar. Apresenta área lesionar com 90% de tecido viável (granulação) e 10% tecido inviável, exsudato serosanquinolento em grande quantidade, inodoro. Margem irregular, saliente e macerada. Área perilesionar com edema duro, inelástico, doloroso, frio, veias tortuosas e telangiectasias. Ac. Enf. YYYYYYYY
Compartilhar