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INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR ORIGEM DO MICROSCÓPIO A origem do microscópio se deu com Zacharias Jansen, Países Baixos, em 1595 A TEORIA CELULAR Robert Hooke, no ano de 1655, foi o primeiro pesquisador a empregar o termo célula (pequenos compartimentos). Robert Brown, no ano de 1831, observa e descreve o núcleo celular para vários organismos. Trabalhos diversos já dividiam a célula em: protoplasma, membrana celular e núcleo. TEORIA DO CITOBLASTEMA Matthias Jakob Schleiden, (alemão e botânico –1838) e Theodor Schwann (alemão e zoólogo –1839): propõem a teoria celular, segundo a qual todos os seres vivos são formados por células. Acreditavam na “Teoria do citoblastema”. Walther Flemming, em 1880, demonstrou que as células garantem sua continuidade através do processo de mitose. @ J O S U É DESCOBERTA DO NÚCLEO Antonivan Leeuwenhoek, em 1674, construiu seu próprio microscópio, com lentes mais elaboradas. Com ele, foi capaz de observar protozoários, bactérias e as células animais. Primeiro pesquisador a observar o núcleo. TEORIA CELULAR MODERNA As células constituem as unidades morfológicas e fisiológicas de todos os organismos vivos; As propriedades de um determinado organismo dependem das propriedades de suas células isoladas; 1. 2. MICROSCOPIA ÓPTICA Microscópio Óptico Comum → Composto por uma parte mecânica e uma parte óptica. → A parte óptica é formada por 3 lentes: objetiva, condensador e ocular. → O aumento de uma amostra = aumento da objetiva X aumento da ocular. → O que determina a qualidade da imagem é o seu poder de resolução, e não seu aumento. @ J O S U É @ J O S U É As células originam-se exclusivamente de outras células e sua continuidade se mantém através do material genético; A menor unidade da vida é a célula. 1. 2. Fixação → A maioria dos componentes celulares são transparentes e precisam ser preparados para serem estudados. Esta preparação envolve as seguintes etapas: 1.Evitar a autólise 2.Impedir a atividade e a proliferação de bactérias 3.Endurecer as células 4.Aumentar a afinidade das estruturas celulares pelos corantes usados na microscopia óptica e aumentar o contraste na microscopia eletrônica. Nesta etapa são empregadas substâncias químicas (como formol e glutaraldeído) ou métodos físicos (como o congelamento). TÉCNICAS PARA O ESTUDO DAS CÉLULAS A observação de estruturas biológicas é dificultada pelo fato das células serem muito pequenas e transparentes. Por estes motivos, várias técnicas envolvendo biofísica, bioquímica e biologia molecular têm sido empregadas para o estudo das células. Desidratação Inclusão ou emblocamento Corte do Material (microtomia) Na etapa posterior é necessário que o material a ser estudado não possua água. Para tanto, ele é desidratado empregando-se diferentes substâncias (como álcool e acetona, por exemplo) em soluções cada vez mais concentradas. Técnica histológica que consiste em introduzir uma determinada substância (ex.: resinas artificiais, gelatina, araldite, epon, parafina) ao material que se pretende observar ao microscópio. Este processo confere ao objeto de análise a consistência necessária para que possa ser submetido a cortes de espessura muito reduzida. Para que o material seja observado ao microscópio, é necessário que seja cortado em fatias finas. Para tanto é utilizado o micrótomo. @ J O S U É @ J O S U É Coloração Esta etapa compreende o uso de substâncias químicas (corantes) para tornar visível as estruturas que se quer estudar. Outros Tipos de Microscópio Óptico → Microscópio de contraste de fase e de contraste diferencial de interferência: utiliza da diferença de refração para a formação de imagens. A vantagem é que o material não precisa ser corado, e pode ser analisado in vivo. → Microscópio de polarização: utiliza a luz polarizada e a capacidade de birrefringência de certas substâncias para formar imagens. → Microscópio de fluorescência: Neste tipo de microscópio a luz ultravioleta é usada para iluminar o espécime. Certas substâncias biológicas emitem luz visível quando absorvem luz ultravioleta e diz-se que existe fluorescência. MICROSCOPIA ELETRÔNICA Neste tipo de microscópio, ao invés do uso de luz, são utilizados elétrons para a formação da imagem. Sua capacidade de aumento e resolução são muito maiores que a do microscópio óptico. @ J O S U É @ J O S U É Microscópio Eletrônico de Transmissão Microscópio Eletrônico de Varredura Os dois tipos principais de microscópios eletrônicos usados em biologia são o de transmissão e o de varredura. Um terceiro tipo (o de tunelamento) é mais empregado para análise de átomos e moléculas. Utiliza a propriedade que tem o feixe de elétrons de ser desviado por um campo eletrostático ou eletromagnético da mesma forma como um raio de luz é refratado ao atravessar uma lente. Fornece imagens planas, imensamente ampliadas, possuindo a capacidade de aumento útil de até um milhão de vezes (as fotos ainda podem ser aumentadas em 10X). A resolução é da ordem de nanômetros (em média 100 vezes maior que no microscópio óptico). Fornece imagens pseudotridimencionaisdas superfícies de células tecidos e órgãos. Neste caso os elétrons não atravessam a amostra, mas sim varrem sua superfície. Para analisar o interior das estruturas, é necessário fraturá-las. OUTRAS TÉCNICAS Estudo das células vivas Citoquímica Imunocitoquímica Pode ser realizado através do cultivo de células ou microcirurgiacelular. São métodos que permitem identificar compostos químicos em seus locais de origem através de substâncias químicas que possuem afinidade por tais compostos.Outras técnicas. Semelhante à técnica citoquímica, mas com a diferença que neste caso são usado anticorpos ligados a marcadores especiais. A vantagem deste método é a alta especificidade As técnicas de preparo em M.E. (eletrônico) são ligeiramente diferentes das técnicas empregadas em M.O. (óptico) nos seguintes aspectos: →Os fixadores são diferentes; →Os cortes são mais finos; →Os corantes com alto peso atômico (ósmio e chumbo, por exemplo); →Não se usa uma lâmina de vidro, mas uma grade metálica (M.E.T.) ou um stub(M.E.V.); →As imagens são formadas em escala de cinza; Radioautografia Fracionamento celular Baseia-se na marcação de componentes celulares com radioisótopos, os quais podem ser demonstrados pela sua capacidade de interagir com o brometo de prata das emulsões fotográficas. Assim, na radioautografia, a substância em estudo é incorporada à célula e em seguida é localizada pela emulsão fotográfica. Técnica utilizada para isolar os diferentes componentes celulares principalmente através de centrifugação. @ J O S U É @ J O S U É Microscópio eletrônico Imagens de ME
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