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Anatomia das Glândulas Suprarrenais

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Anatomia das Glândulas Suprarrenais
De cor amarela em pessoas vivas, estão localizadas entre as faces superomedial dos rins e o diafragma, onde são circundadas por tecidos conjuntivo contendo considerável cápsula adiposa. É revestida por fáscia renal, pelas quais são fixadas aos pilares do diafragma. Elas são separadas dos rins por um septo fino.
A glândula direita piramidal é mais apical em relação ao rim esquerdo, situa-se antero-lateralmente ao pilar direito do diafragma e faz contato com a VCI antero-medialmente e o fígado antero-lateralmente. A glândula esquerda em formato de crescente é medial à metade superior do rim esquerdo e tem relação com o baço, o estômago, o pâncreas e o pilar esquerdo do diafragma.
Cada glândula tem um hilo, pelo qual as veias e vasos linfáticos saem da glândula, ao passo que as artérias e nervos entram nas glândulas em diversos locais. Nessa área, da direita para a esquerda, estão a VCI, o pilar direito do diafragma, o gânglio celíaco, o tronco celíaco, a AMS e o pilar esquerdo do diafragma.
Cada glândula tem duas partes: o córtex suprarrenal e a medula suprarrenal.
· O córtex suprarrenal é derivado do mesoderma e secreta corticosteroides e androgênios. Esses hormônios causam a retenção renal de sódio e água em resposta ao estresse, aumentando o volume sanguíneo e a pressão arterial. Também afetam músculos e órgãos como o coração e os pulmões.
· A medula suprarrenal é uma massa de tecido nervoso permeada por capilares e sinusóides derivados das células da crista neural associadas à parte simpática do sistema nervoso. As células cromafins da medula estão relacionadas com os neurônios dos gânglios simpáticos (pós-ganglionares) tanto em derivação (células da crista neural) quando em função. Essas células secretam catecolaminas (principalmente epinefrina) para a corrente sanguínea em resposta a sinais de neurônios pré-ganglionares. Os potentes hormônios medulares epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina) ativam o corpo para uma resposta de fuga ou luta ao estresse traumático. Também aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, dilatam os bronquíolos e modificam os padrões de fluxo sanguíneo, preparando para o exercício físico.
Artérias e veias suprarrenais
A função endócrina das glândulas suprarrenais torna necessária sua abundante irrigação. As artérias suprarrenais ramificam-se livremente antes de entrarem em cada glândulas, de modo que 50 a 60 artérias penetram a cápsula que cobre toda a superfície das glândulas. As artérias suprarrenais têm três origens:
· Artérias suprarrenais superiores (6 a 8) das artérias frênicas inferiores
· Artérias suprarrenais médias da parte abdominal da aorta, perto do nível de origem do AMS
· Artérias suprarrenais inferiores das artérias renais
A drenagem venosa das glândulas suprarrenais se faz para as veias suprarrenais calibrosas. A veia suprarrenal direita curta drena para a VCI, enquanto a veia suprarrenal esquerda, mais longa, que frequentemente se une à veia frênica inferior, drena para a veia renal esquerda.
RETROPERITONIO

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