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COMUNICAÇÃO JURÍDICA QUESTIONÁRIO IV

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 Pergunta 1 
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta que melhor explique os atos de argumentação. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, conferindo-lhe o poder que deseja ter com elogios que mexem muito com a vaidade do interlocutor, para que possa apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta. Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações imaginárias, prevê possíveis contra-argumentos em relação à tese que submete ao interlocutor, refutando-os antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem ação, esvaziado de argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador consegue iludir seu interlocutor com tal propriedade que este, posteriormente, passará a atuar como se fosse seu coenunciador, defendendo uma proposta que sequer é sua. 
	Respostas: 
	a. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, mobiliza elogios que mexem muito com a vaidade física do interlocutor e este costuma apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta, para retribuir a gentileza. Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações imaginárias, prevê possíveis contra-argumentos em relação à tese que submete ao interlocutor, mas não os refuta antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem graça sem argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – os interlocutores tomam as dores da vítima e condenam o réu. 
	
	b. 
Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações ideológicas, prevê possíveis contra-argumentos em relação à tese que submete ao interlocutor, refutando-os antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem graça sem argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador consegue seduzir seu interlocutor com tal propriedade que este, posteriormente, passará a atuar como se fosse seu coenunciador, defendendo uma proposta que sequer é sua. Ato de promover – o sujeito tece críticas que elevam o interlocutor à instância máxima do poder, mobiliza elogios que mexem muito com a vaidade do interlocutor e este costuma apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta, como forma de compensá-lo para retribuir a gentileza. 
	
	c. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, confere poder ao interlocutor, trabalhando a sua vaidade para que este venha a apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta. Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações imaginárias, prevê possíveis contra-argumentos contra a tese que submete ao interlocutor, refutando-os antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem ação, esvaziado de argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador consegue persuadir seu interlocutor com tanta propriedade que ele passa a atuar como se fosse seu coenunciador, defendendo uma proposta que sequer é sua. 
	
	d. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, conferindo-lhe o poder que deseja ter com elogios que mexem muito com a vaidade do interlocutor, para que possa apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta. Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações imaginárias, prevê possíveis contra-argumentos em relação à tese que submete ao interlocutor, refutando-os antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem ação, esvaziado de argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador consegue iludir seu interlocutor com tal propriedade que este, posteriormente, passará a atuar como se fosse seu coenunciador, defendendo uma proposta que sequer é sua. 
	
	e. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, mobiliza elogios que mexem muito com sua vaidade. Movido pelos efeitos de ilusão de poder, o interlocutor seguramente adere à tese que o sujeito lhe apresenta, como forma de agradecimento. Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações imaginárias, prevê possíveis contra-argumentos contra a tese que submete ao interlocutor, mas não os refuta antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem ação, esvaziado de argumentos, para que venha a aceitar a proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador consegue persuadir seu interlocutor com tal propriedade que este aceita a proposta que o sujeito lhe submete quase sem reservas. 
	
	
	
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que apresenta coerência com as normas da ABNT no tocante à citação de citação.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado em uma obra de um terceiro autor, que é consultado. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da citação que é retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da obra consultada, seguido do ano da publicação, número do volume, se houver, número da página da obra que o sujeito enunciador tem em mãos. Nas referências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e na qual encontrou a citação que retoma.
	Respostas: 
	a. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado na obra de um terceiro autor, que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da obra consultada, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da citação retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, e, finalmente, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação retomada). Nas referências bibliográficas, cita-se apenas o autor da obra que o sujeito enunciador consulta e onde encontrou a citação que retoma.
	
	b. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado na obra de um terceiro autor, que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da citação, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da obra que o sujeito enunciador consulta, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, e, finalmente, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação retomada). Nas referências bibliográficas, cita-se apenas o autor da citação que o sujeito enunciador retoma.
	
	c. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado na obra de um terceiro autor, que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da obra consultada, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da obra consultada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (número do volume, se houver, e, finalmente, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação retomada). Nas referências bibliográficas, cita-se apenas o autor da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e na qual encontrou a citação que retoma.
	
	d. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado em uma obra de um terceiro autor, que é consultado. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da citação que é retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da obra consultada, seguido do ano da publicação, número do volume, se houver, número da página da obra que o sujeito enunciador tem em mãos. Nasreferências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e na qual encontrou a citação que retoma.
	
	e. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado em uma obra de um terceiro autor, que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da citação que é retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina et ali, seguida do nome do autor da citação retomada, seguido do ano da publicação, número do volume, se houver, número da página da obra que o sujeito enunciador tem em mãos. Nas referências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra original, na qual se encontra a citação que o sujeito enunciador retoma.
	Feedback da resposta: 
	Alternativa: D 
Comentário: A citação de citação exige uma cuidadosa observação na forma de citar os dados para evitar que se cometa erros de compreensão que podem gerar sérios problemas. O sujeito/enunciador consulta uma obra e, nela, encontra uma citação que não é da autoria do autor consultado, mas sim de um terceiro autor. Deverá observar a seguinte ordem para citação: primeiramente, cita-se o autor da citação que o sujeito enunciador selecionou, em seguida, citam-se os detalhes comuns (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da obra consultada, seguido do ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s) da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e no qual o sujeito enunciador encontrou a citação que retoma. Nas referências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e na qual encontrou a citação que retoma.
	
	
	
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa correta no tocante às referências de citações literais ou diretas, não literais ou indiretas. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor (apenas sobrenome, seguido do nome que o compõe, no caso: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se houver, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não se deve mencionar o número da página em citação indireta ou não literal. 
	Respostas: 
	a. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor (apenas sobrenome, seguido do nome que o compõe, no caso: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se houver, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não se deve mencionar o número da página em citação indireta ou não literal. 
	
	b. 
Citações, sejam elas apenas literais ou diretas, devem ser identificadas com o nome do autor (apenas sobrenome, seguido do nome que o compõe, no caso: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se houver, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não se deve mencionar o número da página em citação indireta ou não literal. 
	
	c. 
Citações, apenas não literais ou indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor (apenas sobrenome, seguido do nome que o compõe, caso o tenha – Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se houver, da obra em que se encontra a citação. Não se deve mencionar o número da página em citação indireta ou não literal. 
	
	d. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor (nome e sobrenome, seguido do nome que o compõe, caso o tenha – Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se houver, o número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não se deve mencionar o número da página em citação indireta ou não literal. 
	
	e. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor (apenas o nome, seguido do nome que o compõe, caso o tenha – Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da publicação e o número da(s) página(s), apenas, no qual se encontra a citação. Deve-se mencionar o número da página em citação indireta ou não literal. 
	Feedback da resposta: 
	Alternativa: A 
Comentário: Citações precisam ser declaradas com propriedade para que possam ser verificadas se necessário for. Além do mais, a não identificação da autoria implica a apropriação de um bem material que é produto de propriedade intelectual. Cita-se apenas o sobrenome do autor, seguido do nome que o compõe, no caso: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo, na citação interna ao texto. Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se houver, o número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não se deve mencionar o número da página em citação indireta ou não literal, porque elas são parafraseadas e não literais ou diretas. 
	
	
	
 Pergunta 4 
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que apresenta incoerência em relação à citação de comunicação verbal e comunicação pessoal.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação pública, não serão necessários detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local, por se tratar de uma comunicação.
	Respostas: 
	a. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por não se tratar de uma comunicação pública, deve-se apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação, em nota e roda dirigida do próprio sujeito, deve ser contextualizada e apresentar detalhes.
	
	b. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se somente o sobrenome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local, por se tratar de uma comunicação pública. Deve-se apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação, em nota dirigida ao próprio sujeito, deve ser contextualizada e apresentar detalhes.
	
	c. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação pública, não serão necessários detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local, por se tratar de uma comunicação.
	
	d. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; deve-se apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação, em nota dirigida do próprio sujeito, deve ser contextualizada, sem mais detalhes.
	
	e. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação pública, não se deve apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação, em nota e roda, apenas na mesma página, dirigida ao próprio sujeito, deve ser contextualizada e apresentar detalhes.
	
	
	
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa que apresenta a melhor estratégia argumentativa para a situação que segue: 
No Tribunal do Júri, a defesa tem poucos recursos para justificar a conduta do réu, pois ele cometeu um crime bárbaro contra sua esposa, tirando-lhe a vida com 15 facadas após uma discussão devido ao pedido de divórciopor parte dela. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
O sujeito/enunciador/defesa permanece na discussão central, na qual seus argumentos poderão sucumbir aos argumentos do seu oponente e recorre à retórica imagética por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a viver longe dele. A estratégia seria a mudança de foco e a retórica imagética por narrativa descritiva. 
	Respostas: 
	a. 
O sujeito/enunciador/defesa permanece na discussão central, na qual seus argumentos poderão sucumbir aos argumentos do seu oponente e recorre à retórica imagética por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a viver longe dele. A estratégia seria a mudança de foco e a retórica imagética por narrativa descritiva. 
	
	b. 
O sujeito/enunciador/defesa escapa da discussão central, na qual seus argumentos poderiam prosperar em relação aos argumentos do seu oponente e recorre à retórica imagética por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a viver longe dele. A estratégia seria de argumento de exclusão por retórica imagética por narrativa descritiva. 
	
	c. 
O sujeito/enunciador/defesa não escapa da discussão central, na qual seus argumentos prosperam em relação ao seu oponente e recorre à retórica imagética por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos interlocutores/jurados pela vítima, fazendo com que os interlocutores compreendam desde a extensão do sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a viver longe dele. A estratégia seria de argumento pelo absurdo por retórica imagética por narrativa descritiva. 
	
	d. 
O sujeito/enunciador/defesa escapa da discussão central, na qual seus argumentos não prosperam em relação ao seu oponente e abre mão da retórica imagética por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a viver longe dele. Seria argumento da mudança de foco por retórica imagética por narrativa descritiva. 
	
	e. 
O sujeito/enunciador/defesa mergulha na discussão central, na qual seus argumentos não poderão sucumbir aos argumentos do seu oponente e recorre à retórica imagética por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os interlocutores ignorem a extensão do sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a viver longe dele. Seria argumento da mudança de foco por retórica imagética por narrativa descritiva. 
	Feedback da resposta: 
	Alternativa: A 
Comentário: Diante da impossibilidade de o sujeito/enunciador/defesa justificar a barbaridade cometida pelo réu, tenta mudar o foco, começa a trabalhar a tese de que a esposa levou o marido a cometer o crime por injusta provocação da vítima. Para gerar a empatia dos interlocutores/jurados em relação ao réu, o sujeito/enunciador/defesa serve-se da estratégia da retórica imagética por narrativa descritiva, narrando num crescente ritmo de agressões os acontecimentos que terminam no trágico evento. 
	
	
	
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa correta quanto à melhora estratégica em relação ao efeito de lógica. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Ela é muito vaidosa e detesta a ideia de usar óculos, mas tem marcas do uso de óculos no nariz. Disse que reconheceu o sobrinho, que não via há quase um ano, do outro lado da rua à noite, quando olhou pela janela que fica ao lado da sua cama. Admitiu que era tarde e que já havia se preparado para dormir. Considerando que as pessoas não dormem de óculos, ela não estava usando óculos quando olhou pela janela. Como pode reconhecer o sobrinho? 
	Respostas: 
	a. 
O réu declara que sua irmã não poderia ter feito declarações contra ele que era seu próprio irmão. Imagine que ele queria que ela lhe guardasse lealdade e mentisse ou omitisse os fatos para a polícia. 
	
	b. 
Muito embora ele tivesse de tomar três conduções para chegar na hora e mal ganhasse para pagar a própria condução, não entendo como não tinha um centavo em seus bolsos quando o filho lhe pediu dinheiro para comprar um doce. Nunca foi afetuoso com o menino. 
	
	c. 
Ela é muito vaidosa e detesta a ideia de usar óculos, mas tem marcas do uso de óculos no nariz. Disse que reconheceu o sobrinho, que não via há quase um ano, do outro lado da rua à noite, quando olhou pela janela que fica ao lado da sua cama. Admitiu que era tarde e que já havia se preparado para dormir. Considerando que as pessoas não dormem de óculos, ela não estava usando óculos quando olhou pela janela. Como pode reconhecer o sobrinho? 
	
	d. 
Como a criança poderia tê-la reconhecido, ela a visitara poucas vezes no orfanato. Acha que uma menina órfã vai guardar a fisionomia de alguém que aparece na sua frente três vezes ao ano com uma torta e uma boneca de plástico? Claro que não. 
	
	e. 
A lei fala em reciprocidade dos filhos para os pais, mas quando os pais são omissos, onde está a reciprocidade? Por que pais omissos têm de ser beneficiados por essa lei? Omissão com omissão se paga. Não deveria ser assim. Agora pai omisso quer receber pensão e cuidados da filha, onde já se viu uma coisa dessa. 
	Feedback da resposta: 
	Alternativa: C 
Comentário: O efeito de lógica precisa reunir características próprias. No caso da alternativa “A”, o efeito é perfeito. Não se pode afirmar que ela não possa enxergar sem óculos, não se tem informações sobre a deficiência visual que ela tem. Afinal, poderia ter enxergado com acuidade se usasse óculos para alguma deficiência não relacionada à precisão da visão a longa distância. Para leitura, por exemplo, tem aproximadamente 45 anos, o que torna bem possível essa hipótese. Contudo, em uma primeira versão, parece lógico que, sem óculos ou lentes de contato, ela não poderia ter reconhecido o sobrinho que estava do outro lado da rua em um lugar escuro, no meio da madrugada. 
	
	
	
 Pergunta 7 
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que apresenta incoerência em relação ao comprometimento da legitimidade da prova pericial.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
É preferível que se questione a prova ao perito. A menos que exista uma questão de ordem pessoal. O perito não pode ter qualquer relação com a vítima ou com o acusado. Se assim o for, haverá nova perícia.
	Respostas: 
	a. 
É preferível que se questione a prova ao perito. A menos que exista uma questão de ordem pessoal. O perito não pode ter qualquer relação com a vítima ou com o acusado. Se assim o for, haverá nova perícia.
	
	b. 
Se o sujeito/enunciador/defesa ou promotoria questionar a competência do perito diretamente, seu argumento não terá força de contestação, porque atacar a pessoa do perito em si, um profissional concursado, será uma estratégia bem difamatória.
	
	c. 
Comprometer, no entanto, a questãoda lisura do perito é uma questão delicada, porque atinge a competência de o perito realizar uma perícia, concretizar o seu trabalho.
	
	d. 
A prova pericial é inconteste. São tidas como objetivas por serem assinadas pela autoridade do perito. Possuem legitimidade e consequente credibilidade.
	
	e. 
Nenhuma prova chega a ser inconteste, o que justifica que se questiona tanto a prova como o próprio perito.
	
	
	
 Pergunta 8 
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta, no tocante ao argumento de autoridade. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
O argumento de autoridade tem como fim desestabilizar a credibilidade da tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que geralmente os argumentos mobilizados por essa estratégia argumentativa lhe são desfavoráveis. Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
	Respostas: 
	a. 
O argumento de autoridade tem como fim desestabilizar a credibilidade da tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que geralmente os argumentos mobilizados por essa estratégia argumentativa lhe são desfavoráveis. Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
	
	b. 
O argumento de autoridade tem como fim trazer credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que geralmente os argumentos mobilizados por essa estratégia argumentativa não lhe são favoráveis. Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
	
	c. 
O argumento de autoridade não tem como trazer credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que geralmente os argumentos mobilizados por essa estratégia argumentativa não lhe são favoráveis. Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
	
	d. 
O argumento de autoridade tem como fim trazer credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que geralmente os argumentos mobilizados por essa estratégia argumentativa lhe são favoráveis. Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
	
	e. 
O argumento de autoridade costuma trazer credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que geralmente os argumentos mobilizados por essa estratégia argumentativa lhe são favoráveis. Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, mas não discute o ponto de vista contrário em seu próprio espaço discursivo, o que mostraria erudição, convicção e, ao mesmo tempo, silenciaria o discurso que retoma. 
	
	
	
 Pergunta 9 
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa correta quanto às vantagens do uso do discurso direto, indireto e indireto livre pela estratégia argumentativa da intertextualidade ou heterogeneidade discursiva. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do discurso do outro no momento no qual o sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. Quando usa o discurso direto, seu foco é ser preciso, apenas isso. Não se importa que possam pensar que ele possa estar recortando a seu favor. No uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer favorecer um pouco o que recorta, o que pode suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção quando comenta o recorte. 
	Respostas: 
	a. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do discurso do outro no momento no qual o sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. Quando usa o discurso direto, seu foco é ser preciso, apenas isso. Não se importa que possam pensar que ele possa estar recortando a seu favor. No uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer favorecer um pouco o que recorta, o que pode suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção quando comenta o recorte. 
	
	b. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do discurso do outro no momento no qual o sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer promover correções em relação às impropriedades linguísticas do texto que retoma. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção quando comenta o recorte. 
	
	c. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do discurso do outro no momento no qual o sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer favorecer um pouco o que recorta, ainda que isso possa suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção quando comenta o recorte. 
	
	d. 
Há diferenças entre os dois tipos de abordagens do discurso do outro no momento no qual o sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer favorecer um pouco o que recorta, o que pode suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção quando comenta o recorte e depois volta a narrar o outro. 
	
	e. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do discurso do outro no momento no qual o sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as palavras do outro parafraseadas, traduzidas por ele. No uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer favorecer um pouco o que recorta, o que pode suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção quando comenta o recorte. 
	
	
	
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que apresenta incoerência com os aspectos teóricos da teoria da argumentação da comunicação jurídica. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
No ato de promover, o interlocutor, seduzido pelos elogios pontuais do sujeito enunciador, busca corresponder às expectativas dele (sujeito enunciador) e acaba aderindo à proposta que lhe é apresentada. Percebendo-se esvaziado de contra-argumentos devido à habilidade de o sujeito/enunciador antecipar os argumentos (ato de envolver) que teria para questionar a tese em questão, o interlocutor parece atingido na sua capacidade crítica e abre espaço para aceitar a tese que lhe é submetida. No ato de engajar, temos o ápice do processode uma sedução habilidosa por parte do sujeito/enunciador, o que o leva a enunciar a favor da tese que lhe é submetida, como se fosse seu coenunciador, na medida em que passa a defender a proposta para a qual se inscreveria como interlocutor, e entra em conflito com o lugar de enunciação no qual se encontra. 
	Respostas: 
	a. 
As condições próprias do texto que é definido como dissertativo são muito peculiares e merecem nossa atenção. As formações imaginárias são fundamentais para o sucesso das propostas apresentadas, porque não é raro que o sujeito cometa um deslize que conflite com o do seu oponente. E a condição para reverter o processo pode ser complexa ou infrutífera. Esse cuidado orienta não somente a escolha de argumentos, como também toda escolha lexical, levando em consideração a audiência particular e a universal. Consequentemente, nesse momento, tudo passa a funcionar em conjunto, como em uma sinfonia, mobilizando as memórias (coletiva, discursiva, histórica). 
	
	b. 
As relações do sujeito com seu interlocutor no planejamento do percurso argumentativo, por meio das formações imaginárias, propiciarão condições essenciais para o uso dos atos argumentativos, como o uso eficiente dos atos da argumentação (promover – caráter elogioso, envolver – argumentar por antecipação e engajar – transformar o interlocutor em coenunciador). 
	
	c. 
No ato de promover, o interlocutor, seduzido pelos elogios pontuais do sujeito enunciador, busca corresponder às expectativas dele (sujeito enunciador) e acaba aderindo à proposta que lhe é apresentada. Percebendo-se esvaziado de contra-argumentos devido à habilidade de o sujeito/enunciador antecipar os argumentos (ato de envolver) que teria para questionar a tese em questão, o interlocutor parece atingido na sua capacidade crítica e abre espaço para aceitar a tese que lhe é submetida. No ato de engajar, temos o ápice do processo de uma sedução habilidosa por parte do sujeito/enunciador, o que o leva a enunciar a favor da tese que lhe é submetida, como se fosse seu coenunciador, na medida em que passa a defender a proposta para a qual se inscreveria como interlocutor, e entra em conflito com o lugar de enunciação no qual se encontra. 
	
	d. 
Na construção do percurso argumentativo, o sujeito se vê obrigado a enfrentar inúmeros desafios. A tensão constitutiva das condições de enunciação é extremamente alta, elevando os níveis do filtro afetivo (ansiedade) do sujeito, o que pode atingir significativamente o estado de alerta que deve manter o sujeito atento às oscilações das condições favoráveis à conquista de adesão à tese que submete aos interlocutores. A habilidade de argumentar com propriedade decorre de uma prática reiterada composta por dois momentos. A primeira é a análise de contexto de confrontos, e o segundo é o do próprio exercício de argumentar. Dizendo de outro modo, a condição de nos permitirmos assistir a situações nas quais poderemos observar a argumentação de terceiros é de grande ajuda na formação sólida da habilidade de um competente orador. Já a condição de colocarmos em prática o que aprendemos nos permite consolidar o conhecimento. 
	
	e. 
A habilidade de argumentar decorre de muita observação e muita prática. Temos de considerar que o resultado de um percurso argumentativo bem organizado possui grandes chances de prosperar. Esse processo é de fundamental importância para as escolhas que fazemos ao construirmos o percurso de argumentação que deverá estruturar nossas teses em toda nossa prática. Mesmo quando atingirmos um nível de excelência, em termos de competência argumentativa, devemos proceder à análise com todo cuidado, porque estamos sempre expostos à habilidade argumentativa do nosso oponente. 
	Feedback da resposta: 
	Alternativa: C 
Comentário: No ato de promover, o interlocutor, seduzido pelos elogios pontuais do sujeito enunciador, busca corresponder às expectativas dele (sujeito enunciador) e acaba aderindo à proposta que lhe é apresentada. Não fica alerta, ao contrário, parece anestesiado. É fato que o sujeito percebe que o interlocutor está esvaziado de contra-argumentos, devido à habilidade de o sujeito/enunciador antecipar os argumentos (ato de envolver) que teria para questionar a tese em questão, mas o seu envolvimento e favorável recepção à tese que lhe é apresentada não ocorre no plano do consciente. No ato de engajar, realmente temos o ápice do processo de uma sedução habilidosa por parte do sujeito/enunciador, afinal, o interlocutor assume um interlocutor por se tornar um coenunciador, na medida em que passa a defender a proposta para a qual se inscreveria como interlocutor, e entra em conflito com os lugares de enunciação no qual se encontra.

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