AV2 - Legislação Tributária - marcos

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01/06/2021 AV2 - Legislação Tributária
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Questão 1
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Questão 2
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
“O Princípio da Anterioridade Anual determina que os entes tributantes (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) não
podem cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei majoradora ou instituidora do
tributo. A expressão exercício financeiro deve ser assimilada como ano fiscal, que, no Brasil, coincidentemente,
representa o ano civil (período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro)”.
Fonte: SABBAG, E. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 114.
 
Sabendo disso, supondo que uma lei foi publicada no dia 15/06/2019 e tomando por base o princípio da anterioridade
anual, quando essa lei passará a produzir os seus efeitos?
Escolha uma opção:
a. Em 15/09/2019.
b. Em 31/12/2020.
c. Em 01/01/2020.
d. Em 01/03/2020.
e. Em 01/09/2019.
“O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), de competência privativa da União (art. 153, VI, CF/88), tem como
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel localizado fora da zona urbana do Município (art. 29,
CTN). Sua finalidade é eminentemente extrafiscal, voltada à política agrária, objetivando desestimular a propriedade rural
improdutiva. Entretanto, desde já devemos fazer a ressalva de que, apesar de dizer tratar-se de competência privativa da
União, esta é, na realidade, uma competência legislativa, dada a possibilidade de delegação da capacidade tributária
ativa para os Municípios fiscalizarem e cobrarem este imposto”.
Fonte: ABRAHAM, M. Curso de direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 338.
 
Tomando por base o trecho lido e os estudos do tema acerca da competência para cobrança do Imposto sobre
Propriedade Territorial Rural, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
a. Esse imposto, de competência da União, dos estados, do DF e dos municípios, tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, com localização fora da zona
urbana do município.
b. Esse imposto, de competência da União e do município, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou
a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, com localização fora da zona urbana do município.
c. Esse imposto, de competência do estado, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de
imóvel por natureza, como definido na lei civil, com localização dentro da zona urbana do município.
d. Esse imposto, de competência da União, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de
imóvel por natureza, como definido na lei civil, com localização fora da zona urbana do município.
e. Essa taxa, de competência da União, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel
por natureza, como definido na lei civil, com localização fora da zona urbana do município.
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Questão 3
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Questão 4
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Segundo Sabbag (2017, p. 682), as pessoas de direito público podem ser titulares, por delegação, das funções de
arrecadar ou fiscalizar tributos (parafiscalidade), ou executar leis, serviços, atos e decisões administrativas em matéria
tributária. É o que assevera o CTN em seu art. 7º: existem dois tipos de sujeitos ativos: o direto e o indireto. Estes são os
entes tributantes; aqueles são os entes parafiscais.
Fonte: SABBAG, E. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
 
Lendo o trecho apresentado em conformidade com os estudos do texto-base sobre a relação jurídico-tributária, analise as
afirmativas a seguir.
 
I. A relação jurídico-tributária é obrigacional e se relaciona a um vínculo entre o Estado (sujeito ativo) e as pessoas físicas
ou jurídicas (sujeitos passivos) obrigados ao pagamento de tributo ou penalidade.
II. As multas e os juros, assim como o respectivo crédito, são considerados obrigação tributária acessória.
III. As obrigações principais existem no interesse da fiscalização ou arrecadação de tributos e decorrem da legislação
tributária.
 
Está correto o que se afirma em: 
Escolha uma opção:
a. I, apenas.
b. I e II.
c. II e III.
d. I, II e III.
e. I e III.
Maria é mãe de Renata, que tem 13 anos de idade. O pai de Renata, Sr. Enoque, morreu em um grave acidente de
trânsito quando a menina ainda era muito pequena. No seu testamento, Enoque deixou um imóvel urbano, localizado no
centro comercial da cidade, para sua filha, Renata. O imóvel é alugado por Lise, que possui uma loja no local há vários
anos. Maria, durante todo esse tempo, nunca se atentou para a necessidade de pagar o imposto devido em decorrência
da propriedade do imóvel, uma vez que Renata ainda era uma criança. Nesta semana, recebeu uma notificação da
Prefeitura solicitando que Renata regularize sua situação fiscal com o município.
 
Analisando o caso fictício apresentado em conformidade com o que foi estudado no tema sobre a obrigação tributária,
assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
a. A prefeitura equivocou-se ao notificar Renata, pois o artigo 134 do CTN isenta os menores do pagamento de
tributos. Renata só deverá pagar os tributos ao completar a maioridade civil (18 anos).
b. O ato de notificação, bem como a cobrança do tributo realizado pelo ente municipal, é arbitrário e ilegal. Não há
que se falar em cobrança de tributo de pessoas que não atingiram a maioridade civil.
c. A mãe de Renata responde de forma solidária à filha pela obrigação de pagar os tributos devidos, em
decorrência do instituto da responsabilidade de terceiros, prevista no artigo 134 do CTN.
d. A obrigação tributária de realizar o pagamento do tributo é incumbência de Lise, inquilina do imóvel, pois esta
exerce atividade comercial no local, e, como Renata é menor, a obrigação é de quem possui a posse do imóvel,
conforme artigo 134 do CTN.
e. A prefeitura agiu corretamente ao notificar a inadimplência da obrigação tributária, porém, deveria ter notificado
Maria, que é a responsável legal, e não Renata, que ainda é menor e absolutamente incapaz civilmente.
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Questão 5
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Questão 6
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Questão 7
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Sabe-se que o Direito Tributário brasileiro possui autonomia disciplinar em relação aos outros campos do Direito, na
medida em que possui princípios próprios e formas de aplicação de suas normas específicas, adequando-as ao caso
concreto, humanizando a norma ou interpretando-a literalmente.
Fonte: SABBAG, E. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
 
Sabendo disso e considerando os estudos do tema, é correto afirmar, com base no Código Tributário Nacional, que: 
Escolha uma opção:
a. na ausência de norma expressa, a autoridade administrativa usará, sucessivamente, a analogia, os princípios
gerais da CF 1988, a equidade e os princípios gerais de Direito Público.
b. a legislação tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de
Direito Privado.
c. interpreta-se de forma generalizada a norma tributáriaque disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito
tributário.
d. a norma tributária que define infrações, ou punições, interpreta-se da maneira mais favorável ao sujeito ativo, em
caso de dúvida quanto à capitulação legal do fato.
e. os princípios gerais de Direito Privado usam conceitos e formas já definidos para aplicar e definir os respectivos
efeitos tributários.
“Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim
entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a
aplicação da penalidade cabível.”
Fonte: BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas
gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília: DF, 1966.
 
Analisando a revisão do lançamento de crédito tributário, em consonância com o que foi lido no trecho apresentado e
estudado no texto-base, assinale a opção correta. 
Escolha uma opção:
a. A revisão do lançamento de crédito tributário somente pode ser realizada pelos auditores fiscais da União.
b. O CTN é omisso quanto aos casos de revisão do lançamento de crédito tributário.
c. Quando se comprovar omissão ou inexatidão, pela parte obrigada, o lançamento deve ser revisto pela autoridade
administrativa.
d. A revisão do lançamento de crédito tributário somente pode ocorrer depois de extinto o direito da Fazenda
Pública.
e. Os casos de revisão de lançamento de crédito tributário relativamente aos pequenos produtores são os únicos
previstos pelo CTN.
A legislação tributária surgiu da necessidade de regulamentar o intenso tráfico de mercadorias que se iniciou na Idade
Média. Diante disso, a doutrina estabeleceu fases pela qual o Direito Comercial atravessou. Acerca do Direito Tributário, a
doutrina elenca tipos possíveis de lançamento do crédito tributário, os quais são reconhecidos por lei.
Fonte: CARVALHO, P. de B. Curso de Direito Tributário. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
 
Considerando o trecho lido e o que foi estudado no texto-base sobre o lançamento de crédito tributário por homologação,
assinale a opção correta. 
Escolha uma opção:
a. No lançamento por homologação, o sujeito passivo faz o cálculo e recolhe o tributo devido.
b. No lançamento por homologação, o fisco lança o crédito tributário, pois dispõe de todas as informações de que
precisa.
c. O IPTU é um exemplo de lançamento tributário por homologação.
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Questão 8
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Questão 9
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
d. Somente o ITCMD pode constituir-se como lançamento de crédito tributário por homologação.
e. O fisco é o único ente autorizado por lei a realizar lançamento de crédito tributário por homologação.
O tributo é prestação compulsória, portanto, não contratual, não voluntária e/ou não facultativa no qual há supremacia do
interesse público em relação ao interesse particular. Em razão disso, não há que se falar em autonomia da vontade no
pagamento de tributos. Além disso, é importante mencionar que a compulsoriedade deriva também da legalidade
(conforme o art. 5º, II, da CF).
Fonte: SABBAG, E. de M. Manual de Direito Tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
 
Supondo que, no ano de 2018, José, pessoa física, auferiu rendimentos no montante R$ 30.000,00 reais, recolhendo
material reciclável e fazendo bicos como pedreiro nos finais de semana; que o pagamento era realizado por depósito na
sua conta bancária e que sobre os rendimentos anuais de José incidiu o respectivo tributo, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. como José reside em um bairro muito violento, que não possui transporte público, nem saneamento básico, ou
seja, não é assistido pelo Estado, não necessita pagar o tributo.
b. José, mesmo que não tenha acesso aos serviços públicos, tem de pagar o tributo devido, pois não há escolha,
ele é obrigado.
c. José pode pagar o tributo devido prestando seus serviços de pedreiro ao Estado, isto porque o prédio da Receita
Federal se encontra em obras de reforma.
d. a José é facultado o pagamento do tributo, isto porque este atravessa dificuldade financeira.
e. José pode procurar a Receita Federal e, mediante a comprovação de que o que ganha é apenas para o sustento
de sua família, não precisará pagar o tributo.
É a mitigação do rigor da lei, isto é, o seu abrandamento com o fito de adequá-la ao caso concreto. É o ato de humanizar
a aplicação da norma, utilizando-se o critério de “justiça ao caso concreto”, por meio do qual se permite ao aplicador
pautar-se pelo “senso geral de justiça”. Representa, com efeito, o conjunto de princípios imutáveis de justiça que induzem
o juiz a um critério de moderação e de igualdade, ainda que em detrimento do direito objetivo.
Fonte: SABBAG, E. de M. Manual de Direito Tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 943.
 
Sabendo disso e considerando o que foi estudado no texto-base, a qual recurso de interpretação da legislação tributária o
trecho lido se refere? 
Escolha uma opção:
a. Direito Público.
b. Justiça.
c. Princípios.
d. Equidade.
e. Analogia.
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Questão 10
Ainda não
respondida
Vale 0,80
ponto(s).
Conforme dispõe o Código Tributário Nacional, “Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em
consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo
regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os
esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado,
ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.”
Fonte: BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas
gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília: DF, 1966.
 
Partindo da leitura do trecho e dos estudos do tema sobre o lançamento do crédito tributário misto, analise as afirmativas
a seguir.
 
I. No lançamento do crédito tributário misto, o fisco realiza essa atividade independentemente do conhecimento do
contribuinte.
II. Quando o fisco não dispõe de informações suficientes para o lançamento, conta com a prestação de informações
fornecida pelo contribuinte.
III. A legislação brasileira apenas reconhece o lançamento de crédito tributário misto na cobrança de IPTU. 
IV. O lançamento de crédito tributário misto é a modalidade mais rápida e fácil ao fisco.
 
Está correto o que se afirma em: 
Escolha uma opção:
a. III, apenas.
b. III e IV.
c. II, apenas.
d. I e II.
e. I e IV.
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