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Alergias alimentares Introdução: tolerância imunológica e autoimunidade Tolerância imunológica é a não responsividade a um antígeno, induzida pela exposição prévia a este antígeno. Quando linfócitos específicos encontram um antígeno, ele pode ser ativado – gerando resposta, ou permanecer inativado ou ser eliminado – gerando tolerância. Tolerógenos: antígenos capazes de gerar tolerância. Imunógenos: antígenos capazes de gerar imunidade. Autotolerância: tolerância a autoantígenos. Falha na autotolerância leva a reações imunes contra antígenos próprios, podendo causar doenças autoimunes. Dois tipos de tolerância: ● Central: medula óssea e timo. Tem a ver com seleção positiva e negativa; ● Periférica: órgãos linfoides secundários. Tem a ver com as células TREG. Tem três processos: - Alergia: falta de resposta funcional. Não tem citocina. Falta de inflamação; - Supressão: bloqueio na ativação; - Deleção: apoptose. Quando há falha na seleção, surge a célula TREG para agir nisso. Diferença Alergia: reação imunológica, mediada por anticorpos IgE, mastócitos e histamina. Intolerância: não é mediada por anticorpos; falha na produção de certas enzimas, que leva ao acúmulo da quantidade dessa substância no corpo, podendo levar a uma hipersensibilidade. Como funciona 8 maiores alergias a comida: ● Ovo: - Ovoalbumina. ● Amendoim; ● Peixes; ● Trigo; ● Soja; ● Proteínas do leite da vaca: - Caseína; - Alfa lactoalbumina; - Beta actoglobulina. ● Nozes; ● Frutos do mar. IgA: primeira linha de defesa. Produção de anticorpos IgG frente às proteínas de diferentes alimentos na maioria das pessoas sem que haja uma sintomatologia clínica. A maioria das crianças, produzem pequenas quantidades de anticorpos IgE específicos contra diferentes alimentos durante o primeiro ano de vida. O principal mecanismo claramente identificado implica nas reações de hipersensibilidade imediata mediadas por anticorpos IgE com ativação de mastócitos.
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