Buscar

Geografia Física: Estudo da Terra e sua Vegetação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Geografia Física
O que é Geografia Física, ramos, o que estuda, temas principais
Geografia Física: a ciência da Terra
Geografia Física: a ciência da Terra
 
Introdução 
 
A Geografia Física, também conhecida como ciência da Terra, é a área de Geografia que estuda o meio físico do nosso planeta.
 
Os principais elementos que estruturam o meio físico correspondem ao relevo, as águas (rios, mares, oceanos, lagos), ao clima, a fauna, a vegetação e ao solo. 
 
 
Importância
 
A superfície do nosso planeta está em constante modificação, principalmente, pela ação do ser humano. A Geografia Física também estuda estas intervenções humanas na superfície terrestre.
 
Este área da Geografia é de extrema importância para o entendimento da evolução do nosso planeta e sua situação nos dias atuais. Com o aumento dos problemas provocados pelas mudanças climáticas, provocados principalmente pelo aquecimento global, esta ciência apresenta grande relevância.
 
 
Os ramos da Geografia Física 
 
- Geomorfologia: estuda o relevo da Terra. Disciplina estudada dentro da Geologia, Arqueologia, Engenharia Civil e Ambiental.
 
- Climatologia: ciência que estuda o clima e o tempo.
 
- Hidrologia: ramo da Geografia Física que estuda a distribuição e propriedades da água na atmosfera e na crosta terrestre. 
 
- Glaciologia: ciência voltada para os múltiplos fenômenos atuais e passados, relacionados com a extensão, distribuição, características, causas, processos e dinâmicas da água em estado sólido, em todas as manifestações que se apresenta na natureza (neve, granizo, gelo, glaciares, etc).
 
- Biogeografia: estuda a distribuição dos seres vivos sobre o planeta Terra.
 
- Paleogeografia: estudo da geografia antiga da superfície do planeta Terra.
 
- Edafologia: ciência voltada para o estudo da composição da natureza do solo e sua relação com as plantas e o entorno.
Vegetação 
Tipos de Vegetação
O Brasil possui uma rica diversidade de vegetação: nela se destacam oito tipos principais. Isso se deve à sua grande extensão territorial e diversidade climática. 
Imagem do Cerrado que corresponde à vegetação brasileira mais rica em biodiversidade 
O tipo de vegetação de determinada região irá depender, primordialmente, do seu tipo de clima. Entretanto, essa regra aplica-se somente a vegetações naturais ou nativas, pois a formação vegetal é o primeiro elemento da paisagem que o homem modifica e, portanto, está em constante transformação. 
O Brasil, por ter dimensões territoriais continentais, abriga oito tipos principais de vegetação natural. São eles:
Floresta Amazônica: de clima equatorial e conhecida como Amazônia Legal, abriga milhões de espécies animais e vegetais, sendo de vital importância ao equilíbrio ambiental do planeta. Ela é classificada como uma formação florestal Latifoliada, pois suas folhas são largas e agrupam-se densamente, geralmente atingindo grandes alturas.
Mata Atlântica: caracterizada como uma floresta latifoliada tropical e de clima tropical úmido, foi a vegetação que mais sofreu devastação no Brasil, restando apenas 7% de sua cobertura original. Era uma vegetação que se estendia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas que foi intensamente degradada pelos portugueses para a extração de madeira e plantio de cana-de-açúcar.
Caatinga: é uma vegetação típica de clima semiárido, localizada no Nordeste brasileiro.  Possui plantas espinhosas e pobres em nutrientes. Nos últimos anos, vem sofrendo diversas agressões ambientais que causam empobrecimento do solo, dificultando mais ainda o desenvolvimento dessa região.
Cerrado: típica do Planalto Central brasileiro e de clima tropical semiúmido, é a segunda maior formação vegetal do Brasil. Apesar de sua paisagem ser composta por árvores baixas e retorcidas, é a vegetação com maior biodiversidade do planeta. Somente nos últimos anos é que os ambientalistas vêm se preocupando com esse ecossistema, que sofre vários danos ambientais causados pela plantação de soja e cana-de-açúcar e pela pecuária.
Pantanal: localizada no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é considerada uma vegetação de transição, isto é, uma formação vegetal heterogênea composta por diferentes ecossistemas. Em determinadas épocas do ano, algumas porções de área são alagadas pelas cheias dos rios e é somente nas estiagens que a vegetação se desenvolve.
Campos sulinos: também conhecidos como “pampas” e característicos de clima subtropical, apresentam vegetação rasteira com a predominância de capins e gramíneas.
Mata de Araucária: com a predominância de pinheiros e localizada no estado do Paraná, é uma vegetação típica de clima subtropical. Sua cobertura original é quase inexistente em razão da intensa exploração de madeira para fabricação de móveis.
Mangues: é um tipo de vegetação de formação litorânea, caracterizado principalmente por abranger diversas vegetações, ocorrendo em áreas baixas e, logo, sujeito à ação das marés.
	Fontes de Energia 
	
	As formas de produção diferenciam-se de acordo com a fonte geradora, o impacto no meio ambiente e a viabilidade econômica. As fontes podem ser não-renováveis ou renováveis. As não-renováveis correspondem aos recursos naturais finitos no meio ambiente, como o urânio, o manganês e os combustíveis fósseis - petróleo, o carvão mineral e gás natural. Já as renováveis, uma vez exploradas pelo homem, se reconstituem espontaneamente ou por meio de práticas de conservação. Entre elas estão o ar, a água e a vegetação.
	
	Fonte
Não-renovável 
	Obtenção 
	Uso 
	Vantagens 
	Desvantagens 
	Petróleo 
	Resulta de reações químicas em fósseis depositados principalmente no fundo do mar. É extraído de reservas marítimas ou continentais
	Produção de energia elétrica; matéria-prima da gasolina, do diesel e de produtos como o plástico, borracha sintética, cera, tinta, gás e asfalto.
	Domínio da tecnologia para sua exploração e refino; facilidade de transporte e distribuição.
	polui a atmosfera com a liberação de dióxido de carbono, colaborando para o efeito estufa.
	Nuclear 
	Reatores nucleares produzem energia térmica por fissão (quebra) de átomos de urânio. Essa energia aciona um gerador elétrico.
	Produção de energia elétrica; fabricação de bomba atômica.
	A usina pode ser instalada em locais próximos de centros de consumo; não emite poluentes que contribuam para o efeito estufa.
	Não é tecnologia para tratar lixo nuclear; a construção de usinas é cara e demorada; existe risco de contaminação nuclear.
	Carvão mineral 
	Resulta da transformação química de grandes florestas soterradas. É extraído de minas localizadas em bacias sedimentares.
	Produção de energia elétrica; aquecimento, matéria-prima de fertilizante.
	Domínio de tecnologia para seu aproveitamento; facilidade de transporte e distribuição.
	Libera poluentes como dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio; contribui para a chuva ácida.
	Gás
natural 
	Ocorre na natureza associado ou não ao petróleo. A pressão existente nas reservas impulsiona o gás para a superfície, onde é coletado em tubulações.
	Aquecimento; combustível para geração de eletricidade, veículos, caldeiras e fornos; matéria-prima de derivados da indústria petroquímica.
	Não emite poluentes; pode ser utilizado nas formas gasosa e líquida; existe grande número de reservas.
	A construção de gasodutos e metaneiros (navios especiais) para o transporte e a distribuição requer alto investimento.
	Renovável
hidre-
letricidade 
	A energia liberada pela queda de água represada move uma turbina que aciona um gerador elétrico.
	Produção de energia elétrica.
	Não emite poluentes; a produção é controlada; não interfere no efeito estufa.
	Inundação de grandes áreas e deslocamento de população residente; a construção das usinas é cara e demorada.
	Eólica 
	O movimento dos ventos é captado por pás de hélices gigantes ligadas a uma turbina que acionam um gerador elétrico.
	Produção de energia elétrica; movimentação de moinhos.
	Grande potencial para geração de energia elétrica; não interfere no efeito estufa; não ocupa áreas de produção de alimentos.
	Exigeinvestimentos para a transmissão da energia; produz poluição sonora; interfere em transmissões de rádio e TV.
	Solar 
	Lâminas recobertas com material semicondutor, como o silício, são expostas ao Sol. A luz excita os elétrons do silício, que formam uma corrente elétrica.
	Produção de energia elétrica; aquecimento.
	Não é poluente; não interfere no efeito estufa; não precisa de turbinas nem geradores para a produção da energia elétrica.
	Exige alto investimento para o seu aproveitamento.
	Biomassa 
	A matéria orgânica é decomposta em caldeira ou biodigestor. O processo gera gás e vapor, que acionam uma turbina e movem um gerador elétrico.
	Aquecimento; produção d energia elétrica e de biogás (metano).
	Não interfere no efeito estufa (o gás carbônico liberado durante a queima é absorvido depois no ciclo de produção).
	Exige alto investimento em seu aproveitamento
	 
	 
	 
	Segundo relatório da ONU, 348 exajoules de energia foram produzidos no mundo em 1994. 
Os combustíveis fósseis respondem por quase 90% da energia gerada no mundo, mas a exploração das fontes renováveis tem crescido nos últimos anos. Além de contar com recursos sempre disponíveis no meio ambientem, a produção de energia a partir das fontes renováveis provoca danos ambientais bem menores.
As reservas naturais não renováveis devem durar, em média, mais 113 anos.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Agropecuária
Agropecuária reúne os substantivos agricultura e pecuária. Por pequenos produtores que utilizam práticas tradicionais, onde o conhecimento das técnicas é repassado através de gerações.
Tipos de sistema e uso de terra
A agricultura é um conjunto de técnicas que o homem criou para produzir mais. Podemos dividir esse sistema em duas partes:
	Da zona temperada: Realiza a rotação de 3 em 3 anos dos cultivos, o que traz um uso intensivo da terra, pois não existem espaços ociosos durante o ano. É característico da agricultura na Europa, EUA e Canadá. 
	Da zona tropical: é um cultivo com queimadas, no qual a colheita é realizada durante alguns anos apenas, pois o solo não apresenta mais fertilidade. É chamada de agricultura itinerante e extensiva, e caracteriza-se pelos baixos rendimentos, pela rotação de terras e pela baixa densidade demográfica rural. É encontrada nos países tropicais que sofreram a implantação da plantação em seu período colonial, com monocultura em latifúndios, mão-de-obra barata e objetos exploratórios de coco. 
Os objetivos da agricultura
Pode-se classificar a agricultura de acordo com a sua finalidade:
	Agricultura de subsistência: a produção destina-se ao consumo do próprio produtor. 
	Agricultura comercial: é destinada à venda, portanto quem define a produção é o mercado consumidor. 
	Agricultura especulativa: organizada para a exportação, não se relaciona com os interesses da economia e da sociedade local. 
	Agricultura coletivista: organizada segundo as necessidades sociais do país onde é praticada, não se volta para o mercado externo, a procura de lucros. (ex.: Kibutzim em Israel, fazendas estatais com trabalho comunitário, elevados níveis de integração social e finalidade de defesa militar). 
	Agricultura científica: característica da agricultura moderna. É amplamente usada nos países ricos, ou desenvolvidos. 
	Agricultura de platation: é uma monocultura com finalidades comerciais, que conta com a aplicação intensiva de capitais para a plantação em larga escala. 
Agropecuária e Meio Ambiente
As atividades agropecuárias são utilizadoras de recursos naturais, principalmente solo e água. Com o avanço dos sistemas agropecuários sobre as áreas de ecossistemas nativos, gera-se a preocupação sobre os impactos ambientais dessas atividades. Para a minimização desses impactos, uma das alternativas seria focar em um uso mais racional das áreas já ocupadas, mas que estejam subutilizadas, degradadas ou abandonadas. O respeito à legislação ambiental, conservando as áreas de preservação permanente e as reservas legais também contribui para que as propriedades rurais continuem prestando os serviços ambientais essenciais.
Conceitos de População
Os conceitos de população servem de referência para as análises e estudos da população do Brasil e do mundo.
Os estudos da população representam um dos mais importantes ramos da Geografia. ¹ 
Os estudos da população representam um dos mais importantes ramos da Geografia. ¹ 
Os estudos de população são realizados a partir dos dados coletados pelos censos demográficos e pesquisas de campo, que são organizados e interpretados por instituições oficiais do governo e universidades. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acumula uma grande quantidade de pesquisas e dados estatísticos sobre a população brasileira.
Antes de olhar para os dados representativos da população brasileira – que foram atualizados recentemente após a realização do censo 2010, é importante ressaltar que mais do que uma série de observações e dados quantitativos, as informações do censo são utilizadas como referência para a formação de políticas públicas nas mais diferentes áreas da sociedade e segmentos da economia, apontando as fragilidades, potenciais e a evolução histórica dos aspectos mais importantes de nossa sociedade.
A realização dessas análises exige também a compreensão de alguns conceitos fundamentais empregados pelos estudos de população do Brasil e também do mundo, que serão destacados a seguir na forma de tópicos.
Taxa de Natalidade: nº de nascimentos    x   1000 ( ‰) ou x 100 (%)
                                                   população total
Taxa de Mortalidade:    nº de mortes      x   1000 ( ‰) ou x 100 (%)
                                                   população total
Taxa de fecundidade: média de número de filhos das mulheres entre 15 e 45 anos.
Mortalidade infantil: número de crianças que morreram antes de completar 1 ano de vida, medida a cada 100 ou a cada 1000 crianças nascidas.
Expectativa de vida: idade média que a população alcança.
Crescimento vertical: diferença entre o número de nascimentos e o número de mortes.
Migrações: movimentos duradouros da população.
1. Imigração: entrada de população;
2. Emigração: saída de população.
Crescimento horizontal ou saldo migratório: diferença entre imigrações (entradas) e emigrações (saídas).
Crescimento Vegetativo: diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade.
Bônus Demográfico: situação em que a população ativa, com potencial para ocupar postos de trabalho e mercado consumidor, supera os inativos (crianças e idosos).
Crescimento Total: diferença entre o crescimento vegetativo e o saldo migratório.
Total de População: crescimento total somado à população residente.
Transição demográfica: passagem de uma situação de alta taxa de natalidade e de alta taxa de mortalidade para uma situação de estabilidade, através de baixos índices de natalidade e de mortalidade. O Japão é um exemplo de país que apresenta um estágio avançado de transição demográfica, com grande envelhecimento.
Migrações externas: movimentos intracontinentais ou intercontinentais.
Migrações internas: movimentos intrarregionais ou inter-regionais.
Êxodo rural: movimentos duradouros no sentido campo-cidade.
Êxodo urbano: movimentos duradouros no sentido cidade-campo.
Migrações pendulares:
1. sazonais: realizadas em determinado período do ano em virtude de fatores naturais e/ou econômicos, como os agricultores do sertão do Nordeste que migram sazonalmente de acordo com o período de seca mais intensa;
2. Transumância: deslocamento relacionado aos pastoreios que migram de acordo com as necessidades dos rebanhos e a oferta de recursos como água e pastagens;
3. Diários:
3.1: urbano-urbano: movimentos realizados a partir das chamadas cidades-dormitório em direção ao local de trabalho;
3.2: urbano-rural: movimentos realizados pelos trabalhadores volantes, também conhecidos como boias-frias.
4. Recreação e turismo: movimentos diários, semanais ou mensais, com o objetivo de lazer, encontros familiares ou círculo de amizades.
Urbanização
 
A urbanizaçãoé quando o crescimento das cidades é maior que o crescimento do campo. O seu principal vetor é a industrialização.
Vista aérea de Manhattan, cidade de Nova York 
Vista aérea de Manhattan, cidade de Nova York 
Urbanização é o crescimento das cidades, tanto em população quanto em extensão territorial. É o processo em que o espaço rural transforma-se em espaço urbano, com a consequente migração populacional do tipo campo-cidade que, quando ocorre de forma intensa e acelerada, é chamada de êxodo rural.
Em termos de área territorial, no mundo atual, o espaço rural é bem mais amplo do que o espaço urbano. Isso ocorre porque o primeiro exige um maior espaço para as práticas nele desenvolvidas, como a agropecuária (espaço agrário), o extrativismo mineral e vegetal, além da delimitação de áreas de preservação ambiental e florestas em geral.
No entanto, em termos populacionais e em atividades produtivas no contexto econômico e capitalista, a cidade, atualmente, vem se sobrepondo ao campo. Observe o gráfico abaixo:
Crescimento da população mundial segundo a ONU. Os dados pós-2010 são apenas projeções
Crescimento da população mundial segundo a ONU. Os dados pós-2010 são apenas projeções¹
Podemos perceber, com a leitura do gráfico acima, que, pela primeira vez na história, a humanidade está se tornando majoritariamente urbana. Os dados após 2010 são apenas estimativas (embora existam muitas desconfianças em termos políticos sobre as projeções realizadas pela ONU), mas revelam que a tendência desse processo é se intensificar nas décadas subsequentes. Note também, observando o gráfico, que a velocidade com que a urbanização acontece é cada vez maior, deixando a curva que representa a população urbana cada vez mais acentuada.
O processo de formação das cidades ocorre desde os tempos do período neolítico. No entanto, sob o ponto de vista estrutural, elas sempre estiveram vinculadas ao campo, pois dependiam deste para sobreviver. O que muda no atual processo de urbanização capitalista, que se intensificou a partir do século XVIII, é que agora é o campo quem passa a ser dependente da cidade, pois é nela que as lógicas econômico-sociais que estruturam o meio rural são definidas.
O processo de urbanização no contexto do período industrial estrutura-se a partir de dois tipos de causas diferentes: os fatores atrativos e os fatores repulsivos.
Os fatores atrativos, como o próprio nome sugere, são aqueles em que a urbanização ocorre devido às condições estruturais oferecidas pelo espaço das cidades, o maior deles é a industrialização.
Esse processo é característico dos países desenvolvidos, onde o processo de urbanização ocorreu primeiramente. Cidades como Londres e Nova York tornaram-se predominantemente urbanas a partir da década de 1900, início do século XX, em razão da quantidade de empregos e condições de moradias oferecidas (embora em um primeiro momento, a maior parte dessas moradias fosse precária em comparação aos padrões de desenvolvimento atual dessas cidades).
Os fatores repulsivos são aqueles em que a urbanização ocorre não em função das vantagens produtivas das cidades, mas graças à “expulsão” da população do campo para os centros urbanos. Esse processo ocorre, em geral, pela modernização do campo que propiciou a substituição do homem pela máquina e pelo processo de concentração fundiária, que deixou a maior parte das quantidades de terras nas mãos de poucos latifundiários.
Esse fenômeno é característico dos países subdesenvolvidos e é marcado pela elevada velocidade em que o êxodo rural aconteceu, bem como pela concentração da população nas metrópoles (metropolização). Tais cidades não conseguem absorver esse quantitativo populacional, propiciando a formação de favelas e habitações irregulares, geralmente precarizadas e sem infraestrutura.
Resumidamente, o processo de urbanização ocorre em quatro principais etapas, sofrendo algumas poucas variações nos diferentes pontos do planeta:
Esquema simplificado sobre o processo de urbanização na era capitalista
Esquema simplificado sobre o processo de urbanização na era capitalista
Em geral, o que se observa, portanto, é a industrialização funcionando como um motor para a urbanização das sociedades (1ª ponto do esquema acima). Em seguida, ampliam-se as divisões econômicas e produtivas, com o campo produzindo matérias-primas, e as cidades produzindo mercadorias industrializadas e realizando atividades características do setor terciário (2º ponto). Esse processo é acompanhado por um elevado êxodo rural, com a formação de grandes metrópoles e, em alguns casos, até de megacidades, com populações que superam os 10 milhões de habitantes (3º ponto). Por fim, estrutura-se a chamada hierarquia urbana, que vai desde as pequenas e médias cidades às grandes metrópoles.
Vale lembrar que o esquema acima é apenas ilustrativo, pois a sequência desses acontecimentos não é linear, muitas vezes os fenômenos citados acontecem ao mesmo tempo.
Outra ressalva importante é a de que tal sequência não acontece de forma igualitária em todo o mundo. Nos países pioneiros no processo de urbanização, ela ocorre de forma mais lenta e gradativa, enquanto nos países de industrialização tardia, tal processo manifesta-se de forma mais acelerada, o que gera maiores problemas estruturais.
Sistemas Econômicos
Em toda comunidade organizada, mesclam-se, em maior ou menor medida, os mercados e a atividade dos governos.
O grau de concorrência dos mercados é variado, indo do monopólio, em que apenas uma empresa opera, à economia de livre mercado, que apresenta uma verdadeira concorrência, com várias empresas operando.
O mesmo ocorre quanto à intervenção pública, que engloba desde uma intervenção mínima em impostos, crédito, contratos e subsídios até o controle dos salários e os preços dos sistemas de economia centralizada que imperam nos países comunistas.
Entretanto, em ambos os sistemas ocorrem divergências: no primeiro, existem somente monopólios estatais, sobretudo nas linhas aéreas e na malha ferroviária; no segundo, somente concessões à empresa privada.
As principais diferenças entre a organização econômica centralizada e a capitalista reside em quem é o proprietário das fábricas, fazendas e outras empresas, assim como os diferentes pontos de vista sobre a distribuição da renda ou a forma de estabelecer os preços.
Em quase todos os países capitalistas, uma parte importante do Produto Nacional Bruto (PNB) é produzida pelas empresas privadas, pelos agricultores e pelas instituições não governamentais, como universidades e hospitais particulares, cooperativas e fundações.
Os problemas mais importantes enfrentados pelo capitalismo são o desemprego, a inflação e as injustas desigualdades econômicas.
Os problemas mais graves das economias centralizadas são o subemprego, o maciço emprego informal, o racionamento, a burocracia e a escassez de bens de consumo.
Em uma situação intermediária entre a economia centralizada e a economia de livre mercado, encontram-se os países social-democratas ou liberal-socialistas.
A atividade econômica recai, em sua maior parte, sobre o setor privado, mas o setor público regula essa atividade, intervindo para proteger os trabalhadores e redistribuir a renda. É a chamada economia mista.
A indústria
A indústria primas em vários tipos de produtos. As indústrias são muito importantes para o desenvolvimento do país. Um país desenvolvido tem um setor industrial muito grande, pois geralmente abrange o país inteiro e até outros países.
O setor de agricultura é dito setor primário, as indústrias vêm como setor secundáriocomércio como setor terciário.
Fases das indústrias
1ª Revolução Industrial = Carvão mineral
2ª Revolução Industrial = Petróleo
3ª Revolução Industrial = Informática
Implantação de uma Indústria
necessária:
	matéria prima 
	mão-de-obra 
	capital 
	localização 
	água 
	energia 
	Mercado consumidor 
	Transportes 
Classificação das Indústrias 
* Indústria Pesada/transformação
Ex: Transforma minérios de ferro e manganês em aço.
* Indústria Intermediária
Fabrica peçaspara outras indústrias.
* Indústria de bens de consumo
Durável = os produtos tem uma durabilidade razoável.
ex: automobilística, moveleira, siderúrgica, metalúrgica, etc.
Não Durável = os produtos não tem uma durabilidade muito grande.
ex: alimentícia, bebidas, farmacêutica, vestuário.
O Mundo Pós-Guerra Fria
1. INTRODUÇÃO
Na época da Guerra Fria, o poder das armas valia mais que o poder do dinheiro. O cenário mundial estruturava-se em torno das grandes potências termonucleares. O ocidente - essa expressão geopolítica que abarca os Estados de economia de mercado, tanto ocidentais como orientais - organizava-se em torno da hegemonia dos Estados Unidos, cuja liderança militar formava par com o seu incontrastável poderio econômico.
O fim da Guerra Fria embaralhou as cartas do jogo planetário. A dissolução do bloco soviético, uma aparente vitória da superpotência da América do Norte, descortinou realidades novas, que prefiguram o próximo século. O poder mundial tende a se concentrar em macroáreas do hemisfério norte que aglutinam a riqueza e a capacidade de inovação tecnológica. A economia mundial globalizava-se e, simultaneamente, fragmentava-se em blocos regionais. A partilha do mercado mundial envolve as estratégias das grandes corporações econômicas e as políticas externas dos Estados.
A geometria de poder mundial em rearranjo faz emergirem megablocos econômicos regionais, como a União Européia, o Nafta e a Bacia do Pacífico. Esse movimento de integração e abertura de mercados repercute sobre áreas do mundo subdesenvolvido, assumindo formas e expressões variadas. O México integra-se ao bloco comercial liderado pelos EUA; os novos países industrializados do leste asiático estreitam seus laços com o Japão; os antigos satélites da ex-União Soviética no leste europeu reestruturam as suas economias à sombra da Alemanha unificada.
2. ORDEM MUNDIAL DA GUERRA FRIA
2.1 - Quadro Resumo
Marco Inicial (1947) – Doutrina Truman
Marco Final (1989) – Queda do Muro de Berlim
Geopolítica – Bipolar
Poder Político – Militar
Potências – EUA x URSS
Oposição – Capitalismo (países ocidentais ou do leste) x Socialismo (países orientais ou do oeste)
Corrida Armamentista
Cenário Principal – Europa
País síntese – Alemanha
Cidade síntese – Berlim
Construção do Muro de Berlim – evitar a passagem de mão-de-obra de Berlim oriental socialista para Berlim ocidental capitalista
Criação de Planos Econômicos pelos EUA: Plano Marshall (Europa Ocidental) e Colombo (Ásia – principalmente para o Japão) – recuperação econ6omica para conter o avanço do socialismo
Bipartição do espaço europeu: Europa ocidental capitalista x Europa oriental socialista
"Cortina de Ferro" – Fronteira entre capitalismo x socialismo na Europa
Descolonização afro-asiática – a Europa perde as suas colônias
Nacionalismo Emancipador – as colônias passa a ser nações
Aumento da situação de subdesenvolvimento
Conferência de Bandung – reunião das ex-colônias africanas e asiáticas. Movimento dos países não alinhados – 3º mundo – eqüidistância das grandes potências (EUA e URSS)
Neocolonialismo: dominação econômica, financeira e tecnológica
Criação de organizações econômicas: MCE (Mercado Comum Europeu) ou CEE (Comunidade Econômica Européia) x COMECON
Criação de organizações políticas – militares: OTAN x PACTO DE VARSÓVIA
2.2 – A Crise Soviética
A URSS era um país socialista localizado na Europa e na Ásia, que era constituído por 15 repúblicas, onde a maior e mais importante era a Rússia (onde fica a capital do país – a cidade de Moscou)
A crise da URSS assinalou a crise no socialismo, a queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra e conseqüentemente a passagem de um mundo bipolar para multipolar (pós – Guerra Fria).
Em 1985, Mikhail Gorbatchev assume o governo soviético e estabelece mudanças, como a Glasnost (abertura política) e a Perestroika (reestruturação econômica), porém não teve sucesso devido a diversidade étnica e a oposição dos burocratas.
A crise soviética provocou grande crise no socialismo do leste europeu, o que acabou causando a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria
2.2.1 – Fragmentação da URSS
Esta começa em Setembro de 1991 com a independência das Repúblicas Bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia). Após este acontecimento a URSS passou a ser formada por 12 repúblicas. Em 08 de Dezembro de 1991, foi assinado o Acordo de Minsk por Rússia, Ucrânia e Bielorússia (Bielorus) formado a CEI (Comunidade dos Estados Independentes). Em 14 de Dezembro de 1991 teve a adesão de 8 países.
A CEI não funciona como país, pois é formada por países - membros, que têm leis e nacionalidade próprias.
2.3 – Queda do Muro de Berlim e Reunificação Alemã
No pós – 2º guerra, o território da Alemanha foi dividido em 2 partes: Alemanha ocidental – ocupada por EUA, França e Grã Bretanha (Capitalista) e Alemanha oriental – ocupada por URSS (Socialista).
A queda do Muro de Berlim (Novembro/89) foi o marco inicial da reunificação alemã, em Outubro de 1990. Agora, temos um país capitalista, cuja capital é Berlim.
A queda do Muro de Berlim estabelece o fim da Guerra (fim do mundo bipolar), abrindo espaço para o início do mundo multipolar, com a formação de blocos econômicos.
3. ORDEM MUNDIAL PÓS-GUERRA FRIA
3.1 – Quadro Resumo: Geopolítica da Multipolaridade
Forma de Poder: Econômico – Tecnológico – Comercial
Oposição: Países do Norte Ricos x Países do Sul Pobres
Potências: EUA, Japão e Alemanha
Formação dos Megablocos econômicos: União Européia, Nafta e Bloco Oriental
Revigoramento: Neoliberalismo e do Neocolonialismo (separatista)
Tendências no Mercado: Regionalização e Globalização (mundialização)
Problemas: Xenofobia e racismo, fundamentalismo, questão ecológica, monopólio tecnológico com instrumento de dominação dos países do norte, narcotráfico e fome
3.2 – Multipolaridade
A nova ordem mundial é marcada não mais pelo poder das armas, mas pelo poder do dinheiro, as relações econômicas estão mais intensas e não estão mias apoiadas em dois pólos, mas sobre os megablocos econômicos e geopolíticos.
Serão citadas algumas mudanças com o aparecimento dessa ordem multipolar:
Neoliberalismo
Surgiu como doutrina econômica sistematizada no final da década de 1930.
Os princípios defendidos por seus teóricos são basicamente os mesmos do liberalismo, diferindo apenas naquilo que a nova realidade do capitalismo impõe. A supressão de livre – concorrência, determinada pela formação dos monopólios, oligopólios, trustes, etc. trouxe à baila a necessidade de intervenção do Estado na economia. Para os neoliberais, portanto, os mecanismos de mercado são capazes de organizar a vida econômica, política e social, desde de que sob a ação disciplinadora do Estado.
Na prática do Estado neoliberal há uma redução dos gastos públicos em educação, saúde e habitação, enfim, seguridade social.
Globalização
É a mundialização do capitalismo, onde a competição e a competitividade entre as empresas tornaram-se questões de sobrevivência.
A globalização pode ser resumida em duas características: internacionalização da produção e das finanças e o Estado passa de protetor de economias nacionais é provedor do bem-estar social, a adaptar-se à economia mundial ou às transformações do mundo que ela própria e a exaltação do livre mercado provocam.
Regionalização
Na época da Guerra Fria tudo girava entre dois pólos, ou duas potências, EUA e URSS, com a nova ordem internacional o eixo econômico passou a ser outros países que se estruturaram em megablocos, a economia ficou em regiões, em blocos.
	UNIÃO EUROPÉIA – Europa 
	NAFTA – (Acordo de livre comércio da América do Norte) – América do Norte + México 
	BLOCO ORIENTAL 
	MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) – América do Sul 
	ALCA (Área de livre comércio das Américas) – América (Todas) 
	APEC (Ásia – Pacífico) 
Tigres Asiáticos
Os Tigres Asiáticos são formados por 3 países (Coréia do Sul, Formosa ou Taiwan e Singapura) e uma ex-possessão britânica (Hong – Kong: devolvida em 1997 para China Popular)
China Popular
Teve abertura econômica (capitalismo), mas não política. Assimpoderá ser a potência das próximas décadas.
Xenofobia
Quando a economia dos países desenvolvidos estava em expansão, a presença da mão-de-obra do imigrante era bem vinda. Porém, diante da recente recessão, os trabalhadores imigrantes passaram a concorrer pelo mercado de trabalho com os trabalhadores locais, o que provocou uma aversão ao estrangeiro (xenofobia).
Neo-Nacionalismo: Separatista
Com todo esse avanço há povos que querem se separa de seus países dentre alguns temos:
	Quebec – Canadá 
	País Basco – Espanha / França 
	Caxemira – Índia / Paquistão 
	Tchetchênia – Rússia 
	Kosovo – Iugoslávia 
	Tibete – China Popular 
	Curdos – Turquia, Iraque, Irã, Síria e outros 
	Daguestão – Rússia 
Países Emergentes
Grupo de país subdesenvolvidos favoráveis aos investimentos estrangeiros. Ex.: Brasil, México, Argentina, China e África do Sul.
Fundamentalismo
Ato de seguir fielmente as diretrizes impostas pelas potências; utilizando aqui no sentido de fazer política usando a religião como instrumento. Ex.: grupos islâmicos extremistas, principalmente no Oriente Médio e na Argélia (GIA – Grupo Islâmico Armado).
A Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica
A ciência, no estágio atual da terceira revolução industrial, está estreitamente ligada à atividade industrial e às outras atividades econômicas: agricultura, pecuária, serviços. É um componente fundamental, pois, para as empresas, o desenvolvimento científico e tecnológico é revertido em novos produtos e em redução de custos. Permitindo a elas maior capacidade de competição num mercado cada vez mais disputado.
A microeletrônica, o microcomputador, o software, a telemática, a robótica, a engenharia genética e os semicondutores são alguns símbolos dessa nova etapa.
A Revolução técnico-científica, movida pela produtividade, ao mesmo, tempo em que pode gerar mais riquezas e ampliar as taxas de lucros, é também responsável pelo emprego de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.
Estado, Nação e Governo
Entender a diferença entre Estado, Nação e Governo é fundamental para a compreensão de conflitos nacionais e separatistas.
Um Estado só pode ter um governo, mas pode agrupar várias nações 
Um Estado só pode ter um governo, mas pode agrupar várias nações 
É comum haver confusão entre os conceitos de Estado, Nação e Governo. Muitas pessoas acreditam que tais expressões possuem o mesmo significado, entretanto, trata-se de assuntos bem diferentes.
Por Estado entende-se a unidade administrativa de um território. Não existe Estado sem território. O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem (ao menos em tese) os anseios da população que habita o seu território. Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras.
Dessa forma, o governo seria apenas uma das instituições que compõem o Estado, com a função de administrá-lo. Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar o atual sistema capitalista).
A Nação, por outro lado, tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos históricos. Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura e que já possuem uma determinada tradição histórica.
Alguns autores chegam a afirmar que o Estado seria a institucionalização da Nação. Entretanto, observa-se a existência de Estados com muitas nações – ou multinacionais – e algumas nações sem Estado constituído.
Um exemplo de Estado multinacional é o Brasil, que possui habitantes de diferentes costumes e etnias, como os indígenas e os habitantes da região do pampa gaúcho (que habitam o Sul do Brasil e partes da Argentina e do Uruguai). Entre as nações sem Estado, é destaque a situação dos curdos, um povo que habita regiões do Oriente Médio e que não possui o seu próprio território, isto é, o seu Estado constituído.
Globalização, Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
Globalização, Desenvolvimento e Subdesenvolvimento 
A Globalização e o resultado de desenvolvimento e subdesenvolvimento 
O mundo é dividido em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Essa nomenclatura é estabelecida através dos indicadores sociais e das diferenças que podem ser constatadas em alguns itens, como taxa de mortalidade, expectativa de vida e taxa de analfabetismo.
Outros aspectos estão no campo econômico, como renda per capita. Essa, nos relatórios, é expressa em dólares. No Brasil, a renda per capita é de 5.000 dólares.
Dentre os itens avaliados um dos mais importantes é o Índice de Desenvolvimento Humano, pois avalia o nível de desenvolvimento de um país conforme a expectativa de vida de seus habitantes, aquisição de conhecimento e padrão de vida decente.
As disparidades entre os países do mundo são extremamente ligadas às origens históricas que deixaram reflexos profundos nos países, como relação de dominação e dependência, exploração das riquezas das colônias, introdução de cultura, formação de classe dominante e oligarquias que defendiam os interesses de suas metrópoles. Em suma, desenvolvimento e subdesenvolvimento são frutos da história.
Para entender melhor a divisão dos dois mundos é preciso fazer distinção entre países subdesenvolvidos. Nesses existem graus de diferenças. É bom ressaltar que países desenvolvidos também apresentam problemas sociais. A maioria dos países subdesenvolvidos está na América Latina, África e Ásia.
Evolução dos Sistemas de comunicação e transporte 
A evolução tecnológica/A era das invenções
A Revolução Industrial é a característica marcante desse período contemporâneo. Ela teve início, porém, nos tempos modernos, mas foi principalmente a partir desta época que se difundiu. A Revolução Industrial divide-se da seguinte maneira:
	1ª Revolução Industrial: de 1760 a 1850, praticamente restrita à Inglaterra. Os principais aperfeiçoamentos foram no ramo de tecelagem, tendo também a introdução da força a vapor.[3] 
	2ª Revolução Industrial: de 1850 a 1900,[3] com difusão pela Europa (Bélgica, França, Alemanha, Itália e, no final do século, Rússia), América (Estados Unidos) e Ásia (Japão — a partir de 1868). Agora, surgem novas formas de energia elétrica — como a hidrelétrica —, novos derivados do petróleo — como a gasolina, sendo utilizada posteriormente pelos motores a explosão. Houve também grande desenvolvimento do transporte marítimo e terrestre — como, respectivamente, barcos e locomotivas a vapor. 
	3ª Revolução Industrial: de 1900 até os tempos atuais,[3] com a sua expansão pelo mundo inteiro. Compreende o aperfeiçoamento dos inventos, tendo principalmente a explosão do processo evolutivo. Assim, apresenta novas técnicas industriais e energéticas, e expansão dos meios de comunicação. 
Fase Antecedente à 2ª Guerra Mundial (1939–1945)
 A locomotiva a vapor
Um dos desenvolvimentos muito significativo para o transporte terrestre, foi o surgimento da locomotiva a vapor de George Stephenson, no início do século XIX[4] — que ampliou a rede de estradas de ferro. Em 1825 uma de suas locomotivas tornou-se o primeiro trem de passageiros — atingia 24 km/h e ligava Stockton a Darlington.[4] Conseguinte, foi desenvolvida pela mesma pessoa, em 1829, outra locomotiva chamada de Rocket — atingia 60 km/h —, que inaugurou a construção de uma estrada de ferro de 64 km entre Liverpool e Manchester.[4][5] Essa locomotiva constituía-se basicamente por um vagão de combustível, um tanque d’água e uma cadeira tubular[5]. As primeiras ferrovias foram construídas na Inglaterra, Estado Unidos, Alemanha e Bélgica. Esse desenvolvimento facilitou a distribuição de mercadorias que se tornou mais rápida, barata e eficiente — esse último deve-se ao transporte de cargas muito mais pesadas      
              
Locomotion de George Stephenson
Rocket de George Stephenson.
      
      O automóvel
Outro importante transporte terrestre foia construção do primeiro automóvel pelo engenheiro belga Étienne Lenoir, em 1863.[6] Ele instalou sobre uma carreta de três rodas um motor de combustão interna (seu funcionamento deve-se à queima de combustível no interior de vários cilindros). Esse rudimentar automóvel tomou uma forma mais parecida com os de hoje a partir da construção do Ford modelo T, por Henry Ford. Este foi a transformação da carreta a motor de Lenoir para um automóvel teria como método de fabricação a produção em série, revolucionando a maneira de se fabricar carros, e implicando numa venda de mais de 15 milhões de modelos vendidos, em 1930. O carro era montado a partir de um conjunto de peças padronizadas. Posteriormente, surgiria o carro mais popular e mais vendido de todos os tempos: o Fusca. Ele foi projetado na década de 1930, pelo engenheiro alemão Ferdinand Porsche, e conseguiu ter mais de 20 milhões de unidades vendidas
      
      
A Primeira Guerra Mundial (1914–1918) foi essencial para acelerar o desenvolvimento dos aviões — que tinham fins militares. Em 1918 já existia aeroplanos muito mais rápidos e seguros. Além disso, Jornais ofereciam prêmios àqueles que fizessem façanhas aéreas. Assim, em 1919, foi realizado pelos britânicos John Alcock e Arthur Brown a primeira travessia transatlântica sem escalas, realizada em 16 horas e meia. Outra façanha foi a travessia transatlântica realizada por um só homem, Charles Lindbergh, em 1927.
    
Os meios de comunicação
Os meios de comunicação teve como precursor o telégrafo, que através de fios permitia enviar mensagens por sinais elétricos codificados. O primeiro desse aparelho foi inventado por dois ingleses em 1837: C. Wheatstone e W. Cooke. Mas foi em 1838 que seria inventado por Samuel Morse o código mais famoso: o código morse. Neste, as letras são representadas por um código binário (traços e pontos). Então, em 1876, foi inventado pelo americano Alexander Graham Bell, o telefone. E, em 1884, através da Companhia Telefônica Bell, instalou-se a primeira linha telefônica de longa distância — entre Nova Iorque e Boston; o primeiro cabo a cruzar o oceano atlântico é de 1956, fazendo somente 36 chamadas por vez.
     
O primeiro telefone.
        O primeiro telégrafo.
Telégrafo de Morse.
  Interior de um tubo de vidro). Baseando-se nesse invento, tem-se a televisão eletrônica moderna, que aparece em 1936. O primeiro serviço público de tevê foi iniciado pela BBC (British Broadcasting Corporation) de Londres; as transmissões regulares começaram em 1941, nos Estados Unidos; e a primeira transmissão à cores foi feita em 1953, pela rede americana CBS.
 Transistores e semi-condutores Uma grande evolução foram as invenções do transistor e do semicondutor. Estes substituíram as válvulas a vácuo. Os físicos norte-americanos John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley inventaram os transistores em 1947, sendo estes baseado nas propriedades dos semicondutores — para a fabricação tanto de rádios quanto de circuitos eletrônicos de computadores. Estes semicondutores são um material menos isolante que o vidro e mais que os metais: silício ou germânio. Em 1958 é criado o circuito integrado, que permite a redução cada vez maior dos aparelhos eletrônicos. Atualmente, é possível a reunião de mais de três milhões de transistores em 1 cm² de material semicondutor.
Germânio.
Satélite artificial.
Silício.
Fibra óptica.
A fibra óptica
A fibra óptica é inventada em 1952, mas torna-se comercialmente interessante apenas na década de 1970 e 1980 , quando os sistemas de telecomunicação — que utilizam então linhas telefônicas comuns — começam a ficar deficientes devido ao crescimento da transmissão de dados via computadores desde a década de 60. Essa nova rede de telecomunicação conduz sinais luminosos em alta velocidade, ao contrário dos cabos tradicionais que transmitem dados por ondas eletromagnéticas ou impulsos elétricos.  O cabo de fibra óptica é constituído essencialmente por uma pequena barra de vidro central revestida por material óptico que reflete a luz que se desvia do vidro de volta a este, e isto envolto por uma capa de polietileno protetora.Esses cabos têm a capacidade de transmitirem sinais digitais ou analógicos, de vídeo e áudio (televisão, Internet) ou áudio (telefone, rádio). Para sua transmissão, é necessário um dispositivo transmissor e outro receptor, sendo que a principal diferença entre a transmissão de sinais digitais para os analógicos, o seguinte: o primeiro precisa de apenas dois tipos de sinais luminosos — isso pois o digital consiste em um sistema binário constituído pelos números 0 e 1 —, já o segundo é necessário uma infinidade de sinais luminosos de diferentes intensidades de luz.
   desenvolvido pela Microsoft um programa para computadores PC que rodava no sistema operacional MS-DOS, e que simulava um sistema operacional: o Windows. Porém, foi somente em 1995, que foi lançado um verdadeiro sistema operacional para PC: o Windows 95.
                              
                                As redes de comunicação e transportes
Os transportes são imprescindíveis nas sociedades atuais e encontram-se em constante evolução. 
Transporte é sinônimo de uma atividade que visa levar algo através do espaço, ou seja, de um lugar para outro.
Os diferentes modos de transporte possuem uma rede (conjunto de estradas, vias-férreas, rios navegáveis, canais, oleodutos e gasodutos que se interligam, formando uma malha mais ou menos densa) própria. 
A rede rodoviária é constituída pelas auto-estradas e estradas, a rede ferroviária é composta pelas linhas férreas, etc. As redes de transporte organiza-se em "nós" (as estações ferroviárias, os portos marítimos e os aeroportos).
A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes 
A grande flexibilidade e mobilidade dos transportes terrestres permitiram o maior distanciamento entre as áreas de residência e as áreas de trabalho, levando à expansão das cidades. Os transportes são muito importantes para o desenvolvimento das regiões. O aumento da mobilidade permitiu desenvolver o comércio e, conseqüentemente, as atividades produtivas, quer a nível regional, quer a nível internacional, diminuir as assimetrias regionais e a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população. Ao mesmo tempo, ajudou à expansão de novas formas de organização do espaço, referindo-se a titulo de exemplo o crescimento dos subúrbios nas grandes cidades, à redistribuição espacial da população, como a eclosão e intensificação de movimentos migratórios, assim como à massificação de fenômenos sociais, culturais e econômicos, como é o caso do turismo.
Papel dos Transportes no desenvolvimento econômico e social das regiões.
As infra-estruturas de transportes como estradas, pontes, túneis, vias férreas, aeroportos, portos marítimos e fluviais têm contribuído para reduzir as distâncias, permitindo ultrapassar barreiras físicas como rios e montanhas, condicionando a acessibilidade das regiões e, por isso, o seu desenvolvimento econômico e social.
Atualmente, os transportes:
·      São responsáveis pela crescente mobilidade das pessoas para os empregos, nas deslocações quotidianas, nas viagens de turismo, promovem o aproveitamento dos recursos endógenos (exploração dos recursos locais). etc.; 
·      Facilitam o desenvolvimento do comércio e das atividades produtivas, ; 
·      Permitem a difusão de idéias, de culturas e de técnicas; 
·      Estruturam o espaço urbano (cidades que crescem, serviços, comércio, industriais e urbanas que se expandem, etc.);
·      Promovem a troca de produtos, bens, pessoas, informação (integração espacial) entre as diversas regiões dentro do país e entre os diferentes povos do mundo;
·      Promovem as atividades econômicas e sociais, permitindo a implantação da indústria, o alargamento dos mercados (intensificam as trocas comerciais) e o aumento da produção;
·      Geram uma multiplicidade de serviços e de comércio e atividades produtivas;
·      Criam emprego;
·      Facilitam a divisão internacionaldo trabalho;                                                        
- Os transportes rodoviários são os mais indicados, no transporte intracontinental, para transportar pessoas e mercadorias a curtas distâncias.
- Os transportes ferroviários são os mais indicados, no transporte intracontinental, para transportar muitas pessoas e grandes cargas a médias e a longas distâncias.
- Os transportes marítimos são os mais adequados, no transporte intercontinental, de grandes cargas a longas distâncias.
- Os transportes aéreos são os mais rápidos (chegam mais longe em menos tempo), mas são caros, poluentes e têm um consumo elevado de combustível, sendo preferido nas deslocações a médias e longas distâncias no tráfego de passageiros devido à sua velocidade, conforto e rapidez.
    
Informação do mundo globalizado
Antes da Revolução Industrial, as comunicações e os transportes eram lentos e pouco seguros. Os fluxos comerciais, as viagens e o conhecimento de outros lugares eram muito limitados. A evolução dos transportes e das comunicações tem sido tão rápida que quase podemos afirmar que o ser humano vence distâncias, dando-nos a a sensação de que a distância física diminuiu, "encolhendo" o Mundo
O primeiro automóvel
Os barcos a vapor
Nos transportes marítimos, foi essencial a navegação que utilizava força a vapor, sendo os primeiros barcos desse tipo foram utilizados para transportar passageiros nos rios dos Estados Unidos. Esses barcos, através da força do vapor, eram movidos por imensas rodas equipadas com pás — um exemplo é Delta Queen, de 1826. Assim, em 1843, o britânico Isambard Kingdom Brunel, desenvolveu o Great Britain, provido de um gigantesco casco de ferro e propulsor a hélice — este, respectivamente, possibilitava maior segurança e transporte de mais carga, além de atingir-se maior velocidade.
Delta Queen (é possível ver sua roda)
  
   Além disso, houve o desenvolvimento de novos instrumentos de navegação, que possibilitaram aos cartógrafos desenharem mapas com mais exatidão métrica. Assim, temos o sextante (no século XIX) — um aperfeiçoamento do astrolábio —, que permitiu a localização precisa do navegador no globo terrestre, a partir de medições dos ângulos entre as estrelas conhecidas e a linha do horizonte (observava-se no telescópio, e então fazia-se a leitura da escala).
Boeing 747.
Os aviões
A partir deste século, há a introdução de um novo meio de locomoção, o transporte aéreo. O primeiro vôo foi feito pelos irmãos americanos Orville e Wilbur Wright, em 1903; porém, o primeiro vôo devidamente homologado foi realizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1908.]Assim, em seguida, o engenheiro francês Louis Blériot voou, em 1909, de França à Inglaterra — compreendendo 42 quilômetros. Esses primeiros aviões eram de madeira e tecido, com suportes de ferro. Foram aperfeiçoados e substituídos por modelos de metal aerodinâmicos, na década de 1920. Sendo, por um alemão em 1939, desenvolvido o primeiro avião a jato, chamado de He 178. Atualmente, existem jatos — como o Boeing 747 — que pode carregar mais de 400 passageiros e executar uma viagem de mais de 12.000 quilômetros.
Companhia Bell.
 O primeiro rádio.
Os meios de comunicação começavam a surgir. Em 1895, é inventado o telégrafo sem fio (precursor do rádio) pelo engenheiro italiano Guglielmo Marconi, que obteve apoio de outro cientista descobridor das ondas de rádio — o alemão Heinrich Hertz . Assim, em 1901, Marconi enviou a primeira mensagem transatlântica por rádio, sendo transmitida por código morse, e em 1906, data-se a primeira transmissão sonora transatlântica. Os programas de rádio tornaram-se regulares na década de 1920. Os primeiros rádios eram grandes, mas com a invenção dos transistores, em 1947, reduziu-se seu tamanho.
A transmissão sonora via rádio deve-se à invenção da válvula a vácuo, que constituía o componente básico dos circuitos eletrônicos dos primeiros aparelhos de rádio. Primeiramente, constitui-se as válvulas diodo, sendo em 1906 introduzida a válvula triodo, que possibilitou transmitir, receber e amplificar sinais de rádio, transformando-os em sons compreensíveis — como a voz.
     A captura de imagens e sua reprodução, ou seja, a invenção da fotografia, o cinema e a televisão, respectivamente, ocorreram da seguinte maneira. Na década de 1870, Eadweard Muybridge obteve o efeito de movimento através de fotos sucessivas de movimentos humanos e animais, tiradas com um aparelho de alta velocidade. Apesar de já na década de 1830 o francês Louis-Jacques Daguerre ter criado um processo fotográfico que utilizava placas de cobre cobertas com prata e iodo — simulando o movimento —, este era muito precário pois produzia uma cópia de cada fotografia. Um pouco mais tarde, o inglês William Fox Talbot inventou um processo que utilizava uma imagem negativa, permitindo um número ilimitado de cópias positivas da mesma fotografia. Surgia, então, a câmera fotográfica, que utilizava este último processo de revelação de imagens. Esta consistia de uma caixa escura, com um orifício de um lado, por onde entra a imagem do exterior e a reproduz sobre a parede oposta da câmera. Ela foi aperfeiçoada colocando-se uma lente em seu orifício, e assim obtendo uma imagem mais nítida. Posteriormente, em 1826, conseguiu obter o primeiro registro de uma imagem permanente, através de uma chapa de estanho coberta com betume sensível à luz. Então, finalmente inventa-se a fotografia, retirando a placa e tratando a fotografia quimicamente.
 William Talbot com sua câmera.
 
   Consequentemente à criação da fotografia, surge o cinema. Para isso, foi inventado a câmera cinematográfica, por Étienne-Jules Marey, capaz de tirar doze fotos por segundo. Após nove anos foi inventado, por Thomas Edison, o cinetoscópio (exibia uma série de imagens a certa velocidade, produzindo assim um efeito de movimento). Posteriormente, em 1895, os irmãos franceses Louis e Auguste Lumière, usaram um dispositivo semelhante a este descrito para a primeira exibição pública cinematográfica. Este dispositivo usava uma tira contínua de filme, rodada à mão num projetor de imagens à tela. Então, na década de 1920, teve-se a invenção de filmes sonoros; em 1932, da produção de filmes coloridos, pelo sistema Technicolor.
          Em 1926 teve-se a invenção da televisão, pelo escocês John Logie Baird. Esse aparelho é concebido a partir da invenção, de Vladimir Zworykin, do iconoscópio (dispositivo eletrônico que por protetora.Esses cabos têm a capacidade de transmitirem sinais digitais ou analógicos, de vídeo e áudio (televisão, Internet) ou áudio (telefone, rádio). Para sua transmissão, é necessário um dispositivo transmissor e outro receptor, sendo que a principal diferença entre a transmissão de sinais digitais para os analógicos, o seguinte: o primeiro precisa de apenas dois tipos de sinais luminosos — isso pois o digital consiste em um sistema binário constituído pelos números 0 e 1 —, já o segundo é necessário uma infinidade de sinais luminosos de diferentes intensidades de luz.
                          
              Essas revolucionárias redes de telecomunicação permitem a transmissão de dados a uma velocidade muito maior que a dos cabos convencionais de cobre — atinge a velocidade da luz (300.000 km/s), com a transmissão de até 1 bilhão de bits por segundo (cada bit equivale a uma unidade de informação no sistema binário). Simplificando, são pacotes de até 1 bilhão de bits enviados a cada segundo, que viajam à velocidade da luz. E também a uma maior distância sem a necessidade de uso de repetidores (dispositivos utilizados para o sinal não enfraquecer) — 4.000 metros contra 1.500 metros dos cabos convencionais. Além disso, permite uma menor interferência; menor possibilidade de intercepção, garantindo uma maior segurança de transmissão de dados; e impossibilidade de causar incêndios devido à não-produção de descargas elétricas. Entretanto, possuem custo mais elevado em relação aos cabos convencionais, e exigem equipamentos avançados para sua instalação:a necessidade de ficarem alinhados e não-submetidos a uma grande pressão — caso contrário, tem sua capacidade diminuída — exigem que os equipamentos de instalação sejam de grande precisão.
        
       Os microprocessadores e a informática
            
      O microprocessador é a parte fundamental de um computador, mas não somente deste, pois é utilizado também para várias outras máquinas: máquinas de lavar e de costura, calculadoras, televisões e rádios modernos, carros, robôs, satélites, etc. O primeiro foi criado pela empresa Intel, em 1971: foi o i4004
                    O microprocessador — que está envolvido por uma cápsula chamada chip — compreende a unidade aritmético-lógica (dispositivo que realiza operações de cálculo), a unidade de controle (dispositivo que comanda outros, através de instruções corretas para executar tarefas), os registros (dispositivo de memória de dados e de resultados das operações das unidades de um microprocessador) e buses internos de conexão (bus é um microcabo que conecta os dispositivos de um computador, e permite o envio de mensagens). Para a comunicação do microprocessador com dispositivos externos, utiliza os buses externos. 
IBM 5100, o primeiro computador próximo do pessoal.
O primeiro computador pessoal (ou PC — do inglês, personal computer) produzido em larga escala foi o IBM 5100, lançado em 1975. Então, em 1983, foi construído pela IBM, o PC XT: compreendia um microprocessador 8088 e um disco rígido (dispositivo com certa capacidade de armazenamento de dados de um computador). Subsequente, temos o desenvolvimento de outros microprocessadores mais avançados, sendo que estes caracterizam os nomes dos computadores: 286, 386, 486 (cada um com diversos tipos, como o 486 SX e 486 DX) 
Intel 80286
A Interface Gráfica é a utilização do computador por meios gráficos, que por meio de ícones (símbolo gráfico) pode-se indicar um comando pelo qual o computador deve seguir. Isso é feito através do mouse (periférico que move um indicador para executar um comando). Assim, a Interface Gráfica substituiu o teclado para a execução de comandos, simplificando a utilização dos microcomputadores. Esta simplificação do modo de utilização do computadores, foi:
·      Flexibilizam a localização das atividades econômicas;
·      Permitem uma melhor e mais rápida distribuição de bens (produtos, equipamentos e matérias-primas) e serviços, traduzindo-se na subida do nível médio de vida da população;
·      Permitem a mobilidade da população (casa / trabalho, viagens de negócios, turismo...);
·      Facilitam o intercâmbio de técnicas e constituem um fato de aproximação de povos e culturas;
·      Quebram o isolamento das regiões desfavorecidas;
·      Atenuam as assimetrias socioeconômicas regionais;
·      Permitindo a especialização, o aumento de rendimento, de produtividade e dispersão das atividades econômicas, permitem o desenvolvimento integral das diferentes regiões;
·      Um sistema de vias de comunicação desenvolvido e eficiente (grande acessibilidade) indica a grande mobilidade da comunidade à procura das suas necessidades, assegurando às populações e agentes econômicos iguais oportunidades de aceder a níveis de serviços elevados e com características idênticas.
A modernização dos transportes modificou a noção de distância. Antigamente a distância física media-se em termos absolutos (distância em quilômetros), na atualidade mede-se em termos relativos (distância-relativa): distância-tempo e distância-custo).
A maior velocidade dos transportes permitiu diminuir a distância-tempo (corresponde ao tempo utilizado para percorrer uma determinada distância). A maior capacidade de carga dos transportes e a diminuição dos custos permitiram reduzir a distância-custo ( corresponde ao custo associado a uma determinada distância).
A acessibilidade (maior ou menor facilidade com que se atinge um local; depende do tipo de transporte, das condições da via, da intensidade do tráfego e dos custos associados) dos lugares pode ser medida utilizando os indicadores distância-tempo e distância-custo.
Aeroporto de gás natural  Pendular
                                     A competitividade dos diferentes modos de transporte 
As principais redes de transporte utilizadas para o estabelecimento de ligações são: a rede rodoviária, a rede ferroviária, a rede marítima e a rede aérea. A escolha do modo transporte a utilizar depende de vários fatores, podendo enunciar-se como os mais importantes o custo do transporte, o tipo de mercadoria a transportar, a distância a vencer, o tempo gasto no percurso e o tipo de trajeto a percorrer. 
Meio ambiente
 
Cascata de Hopetoun, próxima do Parque Nacional Great Otway, estado de Victoria, Austrália
 
Bachalpsee nos Alpes da Suíça; geralmente as áreas montanhosas são menos afectadas pela actividade humana.
O meio ambiente[a], habitualmente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas que existem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos seres humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infraestrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Conceito
O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:
	Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. 
	Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas. 
Na Conferência de Estocolmo, organizada pelas Nações Unidas em 1972, que abordou o tema a relação da sociedade com o do meio ambiente, sendo assim a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente, este foi definido como sendo "o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."
No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) estabelecida pela Lei No. 6.938 de 31 de agosto de 1981 e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas". 1
Em Portugal, o meio ambiente é definido pela Lei de Bases do Ambiente (Lei nº 11/87) como "o conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem." 2 .
Composição
 
Explosão vulcânica.
As ciências da Terra geralmente reconhecem quatro esferas, a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera ,que juntas formam a biosfera 3  ;correspondentes respetivamente às rochas, água, ar e vida. Alguns cientistas incluem, como parte das esferas da Terra, a criosfera (correspondendo ao gelo) como uma porção distinta da hidrosfera, assim como a pedosfera (correspondendo ao solo) como uma esfera ativa.
Ciências da Terra é um termo genérico para as ciências relacionadas ao planeta Terra.4 Há quatro disciplinas principais nas ciências da Terra: geografia, geologia, geofísica e geodésia. Essas disciplinas principais usam física, química, biologia, cronologia e matemática para criar um entendimento qualitativo e quantitativo para as áreas principais ou esferas do "sistema da Terra".
Atividades geológicas
A crosta da Terra, ou litosfera, é a superfície sólida externa do planeta e é química e mecanicamente diferente do manto do interior. A crosta tem sido gerada largamente pelo processo de criação das rochas ígneas, no qual o magma (rocha derretida) se resfria e se solidifica para formar rochasólida. Abaixo da litosfera se encontra o manto no qual é aquecido pela desintegração dos elementos radioativos. O processo de convecção faz as placas da litosfera se moverem, mesmo lentamente. O processo resultante é conhecido como tectonismo.5 6 7 Vulcões se formam primariamente pelo derretimento do material da crosta da zona de subducção ou pela ascensão do manto nas dorsais oceânicas e pluma mantélica.
Água na Terra
 
Os recife de coral têm uma grande biodiversidade.
Oceanos
Um oceano é um grande corpo de água salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um contínuo corpo de água que é geralmente dividido em vários oceanos principais e mares menores. Mais da metade dessa área está numa profundidade maior que três mil metros. A salinidade oceânica média é por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e praticamente toda a água do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas águas formam um corpo global interconectado de água salina por vezes chamado de Oceano Global.8 9 Esse conceito de oceano global como um corpo contínuo de água com um intercâmbio relativamente livre entre suas partes é de fundamental importância para a oceanografia.10 As principais divisões oceânicas são definidas em parte pelos continentes, vários arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem decrescente de tamanho) o Oceano Pacífico, o Oceano Atlântico, o Oceano Índico, o Oceano Antártico e o Oceano Ártico.
Rios
 
O rio Columbia no estado americano de Oregon.
Um rio é um curso de água natural, geralmente de água doce, fluindo em direção a um oceano, lago, mar, ou outro rio. Em alguns poucos casos, o rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de alcançar outro corpo de água. Rios pequenos podem ser conhecidos por vários outros nomes, incluindo córrego, angra e ribeiro.
Nos Estados Unidos um rio é classificado como tal se tiver mais de dezoito metros de largura. A água do rio geralmente está em um canal, formado por um leito entre bancos. Em rios mais largos há também muitas zonas sujeitas a inundações formadas pelas águas de enchente atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largas em relação ao tamanho do canal do rio. Rios são parte do ciclo da água. A água do rio é geralmente coletada da precipitação através da bacia hidrográfica e por reabastecimento da água subterrânea, nascentes e liberação da água armazenada nas geleiras e coberturas de neve.
Córrego
Um córrego é um corpo de água fluindo com uma corrente, confinado entre um berço e bancos. Em alguns países ou comunidades, um córrego pode ser definido por seu tamanho. Nos Estados Unidos um córrego é classificado como um curso de água com menos que dezoito metros de largura. Córregos são importantes corredores que conectam habitats fragmentados e assim conservam a biodiversidade. O estudo de córregos e caminhos de água em geral é conhecido como hidrologia de superfície.11 Os córregos incluem angras, os afluentes que não alcançam um oceano e não se conectam com um outro córrego ou rio, e os ribeiros que são pequenos córregos geralmente originários de uma nascente ou escoam para o mar.
Lagos
LAGO LACAR.JPG 
Everglades Park swamp.JPG 
O lago (do latim lacus) é um acidente geográfico, um corpo de água que está localizado no fundo de uma depressão. O corpo de água é considerado um lago quando está cercado por terra, não faz parte de um oceano, é mais largo e mais profundo que uma lagoa e é alimentado por um rio.
Lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas montanhosas, riftes, e áreas com glaciação em andamento ou recente. Outros lagos são encontrados em bacias endorreicas ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há muitos lagos por causa do caótico padrão de drenagem deixado pela última Era do Gelo. Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas de tempo, pois eles são lentamente preenchidos com sedimentos ou são liberados da bacia que os contém.
Lagoa
Uma lagoa é um corpo de água estagnada, natural ou criada pelo ser humano, que quase sempre é menor que um lago. Uma grande variedade de corpos de água feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, incluindo jardins de água criados para ornamentação estética, lagoas de pesca criadas para reprodução comercial de peixes, e lagoas solares criadas para armazenar energia térmica. Lagoas e lagos podem se diferenciar de córregos pela velocidade da corrente. Enquanto a corrente de córregos são facilmente observadas, lagos e lagoas possuem microcorrentes guiadas termicamente e correntes moderadas criadas pelo vento.
Atmosfera
Top of Atmosphere.jpg 
Lightnings sequence 2 animation.gif 
A atmosfera da Terra serve como um fator principal para sustentar o ecossistema planetário. A fina camada de gases que envolve a Terra é mantida no lugar pela gravidade do planeta. O ar seco consiste em 78% de nitrogênio, 21% oxigênio, 1% árgon e outros gases inertes como o dióxido de carbono. Os gases restantes são geralmente referenciados como "trace gases",12 entre os quais se encontram os gases do efeito estufa como o vapor d'água, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozônio. O ar filtrado inclui pequenas quantidades de muitos outros compostos químicos. O ar também contém uma quantidade variável de vapor d'água e suspensões de gotas de água e cristais de gelo vistos como nuvens. Muitas substâncias naturais podem estar presentes em quantidades mínimas em amostras de ar não filtrado, incluindo poeira, pólen e esporos, maresia, cinzas vulcânicas e meteoroide. Vários poluentes industriais também podem estar presentes, como cloro (elementar ou em compostos), compostos de flúor, mercúrio na forma elementar, e compostos de enxofre como o dióxido de enxofre [SO²].
A camada de ozônio da atmosfera terrestre possui um importante papel em reduzir a quantidade de radiação ultravioleta (UV) que atinge a superfície. Como o DNA é facilmente danificado pela luz UV, isso serve como proteção para a vida na superfície. A atmosfera também retém calor durante a noite, assim reduzindo os extremos de temperatura durante o dia.
Camadas atmosféricas
Principais camadas 
A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco camadas principais. Essas camadas são determinadas principalmente pelo aumento ou redução da temperatura de acordo com a altura. Da mais alta a mais baixa, essas camadas são:
	Troposfera
É a camada da atmosfera em que vivemos e respiramos. Ela vai do nível do mar até 12 km de altura. É nesta camada que ocorrem os fenômenos climáticos (chuvas, formação de nuvens, relâmpagos). É também na troposfera que ocorre a poluição do ar. Os aviões de transporte de cargas e passageiros voam nesta camada.
As temperaturas nesta camada podem variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a altitude menor a temperatura.
Estratosfera
Esta camada ocupa uma faixa que vai do fim da troposfera (12 km de altura) até 50 km acima do solo. As temperaturas variam de –5°C a –70°C. Na estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que funciona como uma espécie de filtro natural do planeta Terra, protegendo-a dos raios ultravioletas do Sol. Aviões supersônicos e balões de medição climática podem atingir esta camada.
 
Mesosfera
Esta camada tem início no final da estratosfera e vai até 80 km acima do solo. A temperatura na mesosfera varia entre –10°C até –100°C . A temperatura é extremamente fria, pois não há gases ou nuvens capazes de absorver a energia solar. Nesta camada ocorre o fenômeno da aeroluminescência.
 
Termosfera
Tem início no final da mesosfera e vai até 500 km do solo. É a camada atmosférica mais extensa. É uma camada que atinge altas temperaturas, pois nela há oxigênio atômico, gás que absorve a energia solar em grande quantidade. As temperaturas na termosfera podem atingir os 1.000°C. 
 
Exosfera
É a camada que antecede o espaço sideral. Vai do final da termosfera até 800 km do solo. Nestacamada as partículas se desprendem da gravidade do planeta Terra. As temperaturas podem atingir 1.000°C. É formada basicamente por metade de gás hélio e metade de hidrogênio.
Na exosfera ocorre o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites de transmissão de informações e também telescópios espaciais.
	
Outras camadas 
	Ozonosfera 
	Ionosfera 
	Homosfera e heterosfera 
	Camada limite atmosférica 
Efeitos do aquecimento global
Gletscherschmelze.jpg 
O aquecimento global está sendo estudado por um grande número de cientistas, que estão cada vez mais preocupados com os seus efeitos potenciais a longo prazo em nosso ambiente natural e no planeta. De especial preocupação é como a mudança climática e o aquecimento global causados por fatores antrópicos, como a liberação de gases do efeito estufa, mais notavelmente o dióxido de carbono, podem interagir e ter efeitos adversos sobre o planeta, seu ambiente natural e a existência humana. Esforços têm sido focados na mitigação dos efeitos dos gases de estufa, que estão causando mudanças climáticas, e no desenvolvimento de estratégias de adaptação para o aquecimento global, para ajudar homens, espécies de animais e plantas, ecossistemas, regiões e nações a se adequarem aos efeitos deste fenômeno. Alguns exemplos de colaboração recente em relação a mudança climática e aquecimento global incluem:
Aletschgletsjer Zwitserland.JPG 
	O tratado e convenção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima sobre Mudança Climática, para estabilizar as concentrações de gases estufa na atmosfera em um nível que iria prevenir uma perigosa interferência antropogênica no sistema climático.13 
	O Protocolo de Quioto, que é o acordo internacional com o objetivo de reduzir os gases de estufa, em um esforço de prevenir mudanças climáticas antropogênicas.14 
	A Iniciativa Climática Ocidental, para identificar, avaliar, e implementar meios coletivos e cooperativos para reduzir os gases de estufa, se focando em um sistema de mercado de captação-e-troca.15 
Um desafio significante é identificar as dinâmicas do ambiente natural em contraste com as mudanças ambientais que não fazem parte das variações naturais. Uma solução comum é adaptar uma visão estática que negligencia a existência de variações naturais. Metodologicamente, essa visão pode ser defendida quando olhamos processos que mudam lentamente e séries de curto prazo, apesar do problema aparecer quando processos rápidos se tornam essenciais no objeto de estudo.
Clima
O clima incorpora as estatísticas de temperatura, umidade, pressão atmosférica, vento, chuva, contagem de partículas atmosféricas e muitos outros elementos meteorológicos em uma dada região por um longo período de tempo. O clima pode se opor ao tempo, na medida em que esse é a condição atual dos mesmos elementos em períodos de no máximo duas semanas.
O clima de um local é afetado pela sua latitude, terreno, altitude, cobertura de gelo ou neve, assim como corpos de água próximos e suas correntezas. O clima pode ser classificado de acordo com o valor média e típico de diferentes variáveis, as mais comuns sendo temperatura e precipitação. O método mais usado de classificação foi desenvolvido originalmente por Wladimir Köppen. O sistema Thornthwaite,16 em uso desde 1948, incorpora evapotranspiração em adição à informação sobre temperatura e precipitação e é usado para estudar no estudo da diversidade de espécies animais e os impactos potenciais das mudanças climáticas. Os sistemas de classificação de Bergeron e o Spatial Synoptic Classification se focam na origem de massas de ar definindo o clima em certas áreas.
Tempo
Rainbow over Bristol.jpg 
Tempo é o conjunto de fenômenos ocorrendo em uma dada atmosfera em um certo tempo.17 A maioria dos fenômenos de tempo ocorrem na troposfera,18 19 logo abaixo da estratosfera. O tempo se refere, geralmente, a temperatura e atividade de precipitação no dia-a-dia, enquanto o clima é um tempo para as condição atmosférica média em um longo período de tempo.20 Quando usado sem qualificação, "tempo" é entendido como o tempo da Terra.
O tempo ocorre pela diferença de densidade (temperatura e mistura) entre um local e outro. Essa diferença pode ocorrer por causa do ângulo do sol em um local específico, que varia de acordo com a latitude dos trópicos. O forte contraste de temperaturas entre o ar polar e tropical dá origem a correntes de ar. Sistemas de temperatura em altitudes medianas, como ciclones extratropicais, são causados pela instabilidade no fluxo das correntes de ar. Como o eixo da Terra é inclinado relativo ao seu plano de órbita, a luz solar incide em diferentes ângulos em diferentes épocas do ano. Na superfície da terra, a temperatura normalmente varia de ±40 °C anualmente. Ao passar de milhares de anos, mudanças na órbita da Terra afetou a quantidade e distribuição de energia solar recebida pela Terra e influenciou o clima a longo prazo.
A temperatura da superfície difere, por sua vez, por causa de diferença de pressão. Altas altitudes são mais frias que as mais baixas por causa da diferença na compressão do calor. A previsão do tempo é uma aplicação da ciência e tecnologia para predizer o estado da atmosfera da Terra em uma determinada hora e lugar. A atmosfera da Terra é um sistema caótico, então pequenas mudanças em uma parte do sistema podem causar grandes efeitos no sistema como um todo. Os homens tem tentado controlar o clima ao longo da história, e há evidências que atividades humanas como agricultura e indústria tenham inadvertidamente modificado os padrões climáticos.
Vida
Plants diversity.jpg 
 
As evidências sugerem que a vida na Terra tenha existido a 3.7 bilhões de anos.21 Todas as formas de vida compartilham mecanismos moleculares fundamentais, e baseando-se nessas observações, teorias sobre a origem da vida tem tentado encontrar um mecanismo explicando a formação do organismo de célula única primordial de onde toda a vida se originou. Há muitas hipóteses diferentes sobre o caminho que pode ter levado uma simples molécula orgânica, passando por vida pré-celular, até protocelular e metabolismo.
Na biologia, a ciência dos organismos vivos, "vida" é a condição que distingue organismos ativos da matéria inorgânica, incluindo a capacidade de crescimento, atividade funcional e a mudança contínua precedendo a morte.22 23 Um diverso conjunto de organismos vivos (formas de vida) pode ser encontrado na biosfera da Terra, e as propriedades comuns a esses organismos - plantas, animais, fungos, protistas, archaea e bactéria - são formas celulares baseadas em carbono e água com uma complexa organização e informações genéticas hereditárias. Organismos vivos passam por metabolismo, mantém homeostase, possuem a capacidade de crescimento, responder a estímulo, reprodução e, através da seleção natural, se adaptar ao seu ambiente em sucessivas gerações.24 Organismos de vida mais complexa podem se comunicar através de vários meios.
Ecossistema
River gambia Niokolokoba National Park.gif 
Um ecossistema é uma unidade natural consistindo de todas as plantas, animais e micro-organismos (fatores bióticos) em uma área funcionando em conjunto com todos os fatores físicos não-vivos (abióticos) do ambiente.25
Um conceito central do ecossistema é a ideia de que os organismos vivos estão continuamente empenhados em um conjunto altamente interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos constituindo o ambiente no qual eles existem. Eugene Odum, um dos fundadores da ciência da ecologia, afirmou: "Qualquer unidade que inclua todos os organismos (ou seja: a "comunidade") em uma determinada área interagindo com o ambiente físico de modo que um fluxo de energia leva a estrutura trófica claramente definida, a diversidade biótica e ciclos de materiais (ou seja: troca de materiais entre vivos e não vivos peças) dentro do sistema é um ecossistema ."26
O conceito humano de ecossistema é baseado na desconstrução da dicotomia homem / natureza, e na promessa emergente que todas as espécies

Outros materiais