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Professor-PR 1 
 
 
 
SEED-PR 
Secretaria de Estado da Educação do Paraná 
Professor 
 
 
 
ÍNDICE 
 
ATUALIDADES 
Tópicos relevantes e atuais em diversas áreas, tais como: segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, 
cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia, suas inter-relações e suas 
vinculações históricas. ................................................................................................................................................................................. 01/24 
 
INFORMÁTICA 
Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas, apresentações didáticas em mídias e Internet. ................ 10 
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. ................................................................... 01 
 
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 
DISCIPLINAS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO 
1. Tendências e concepções pedagógicas; ..................................................................................................................................................... 01 
1.1 A educação e suas relações socioeconômicas políticas e culturais; ......................................................................................................... 03 
1.2 As relações entre educação, trabalho e cidadania; ................................................................................................................................... 03 
1.3 Inclusão educacional e diversidade; .......................................................................................................................................................... 05 
1.4 Função social da escola. ............................................................................................................................................................................ 09 
2. Estrutura educacional brasileira; 2.1 Sistema educacional brasileiro: níveis e modalidades de ensino; .................................................... 20 
2.2 Legislação: Lei nº 9394/96 LDBEN, ........................................................................................................................................................... 36 
Lei nº 8.069/90 ECA, ........................................................................................................................................................................................ 45 
Lei nº 10639/03 História e cultura afro-brasileira e africana ............................................................................................................................. 69 
2.3 As Diretrizes Curriculares Nacionais e Estadual para a educação básica. ............................................................................................... 70 
3. Elementos da prática pedagógica; ............................................................................................................................................................... 76 
3.1Organização da escola e instâncias colegiadas; ........................................................................................................................................ 76 
3.2 Saberes escolares, método didático, avaliação escolar, recursos didáticos e o uso de novas tecnologias da informação e 
comunicação na educação. ........................................................................................................................................................................... 110 
3.3 Projeto Político-Pedagógico da escola. ..................................................................................................................................................... 76 
3.4 Gestão Democrática. ................................................................................................................................................................................ 118 
 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
 A Opção Certa Para a Sua Realização 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PRESENTE APOSTILA NÃO ESTÁ VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO 
PÚBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIÇÃO NÃO GARANTE A INSCRIÇÃO DO 
CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PÚBLICA. 
 
O CONTEÚDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORÉM, ISSO 
NÃO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS 
MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAÇÃO. 
 
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DATA DA ELABORAÇÃO DA APOSTILA, PODERÃO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA 
APOSTILAS OPÇÃO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. 
 
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DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DÚVIDA, A QUAL SERÁ 
RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSÍVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS 
E POSSÍVEIS ERRATAS. 
 
TAMBÉM FICAM À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, 
DENTRO DO HORÁRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. 
 
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PRAZOS ESTITUÍDOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 
 
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O 
ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL. 
 
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Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 1 
 
 
 
 
** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem 
sempre, lendo jornais, revistas, assistindo jornais, revistas, 
assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política, economia, 
sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora do país.** 
14/12/2012 11h08 
Aprovação do governo Dilma mantém recorde de 62%, diz Ibope 
Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para 
78%. 
Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142 
municípios. 
A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível 
recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa 
Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e 
divulgada nesta sexta-feira (14) – veja no vídeo ao lado a avaliação de 
Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo 
recebeu a pesquisa. 
O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o 
governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 
2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos 
dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais. 
Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou 
"ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início 
do governo, em 2011. 
O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 
29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou 
"péssimo" também permaneceu o mesmo (7%). 
Aprovação pessoal 
A aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos 
durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro,para 78%, 
variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma 
passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro. 
Faixa etária 
Os jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a 
presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior 
índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39 
anos (80%). 
Índice de confiança 
O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se 
manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não 
confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população. 
Dois últimos anos do governo 
Consideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão 
ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em 
setembro, na última pesquisa Ibope. 
Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o 
restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos 
que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos. 
Economia 
A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com 
relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que 
aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, 
ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em 
relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não 
souberam ou não quiseram responder. 
Também houve queda na avaliação da população com relação aos 
impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para 
65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra 
38% em setembro. 
Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O 
índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de 
desaprovação passou de 43% para 51%. 
O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos 
entrevistados, contra 41%. 
Áreas sociais 
Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo 
passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor 
74% da população. 
A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na 
aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A 
desaprovação subiu de 57% para 68%. 
A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à 
pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que 
se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à 
pesquisa de setembro. 
As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e 
desaprovadas por 42%. 
Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47% 
registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do 
governo 56%. 
Mensalão 
De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em 
dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem 
ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que 
condenou 25 dos 37 réus. 
Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de 
redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto 
Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em 
pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada 
por 10% dos entrevistados. 
O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do 
Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a 
relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A 
posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim 
Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados. 
25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder. 
Comparação com Lula 
De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o 
governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 
57%. 
Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que 
consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18% 
para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula. 
As duas variações estão dentro da margem de erro. O restante dos 
entrevistados não respondeu. 
A maior preferência pelo governo do ex-presidente é verificada no 
Nordeste (23%). Na região Sul, verifica-se o contrário: 23% consideram 
Dilma melhor que Lula. Os entrevistados com maior poder econômico 
também preferem o governo da presidente Dilma Rousseff. 
14/01/2013 
Governo aplicou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012 
O problema das drogas no país nunca esteve tão evidente. Em 
2012, a ação na cracolândia paulistana e a ocupação de favelas no Rio 
de Janeiro mostraram tentativas de reduzir as consequências do tráfico 
http://g1.globo.com/platb/cristianalobo/2012/12/14/pesquisa-um-presente-de-aniversario/?preview=true&preview_id=3164&preview_nonce=780b757b63
http://g1.globo.com/platb/cristianalobo/2012/12/14/pesquisa-um-presente-de-aniversario/?preview=true&preview_id=3164&preview_nonce=780b757b63
http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/2012/12/14/apesar-da-aprovacao-elevada-de-dilma-pesquisa-acende-luz-amarela/
http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/12/dilma-completa-65-anos-em-viagem-oficial-russia.html
http://g1.globo.com/topico/dilma/
http://g1.globo.com/topico/supremo-tribunal-federal/
http://g1.globo.com/topico/policia-federal/
http://g1.globo.com/topico/joaquim-barbosa.html
http://g1.globo.com/topico/joaquim-barbosa.html
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/governo-aplicou-apenas-7-do-fundo-antidrogas-em-2012/
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 2 
nos grandes centros. Porém, nesse mesmo ano, a execução 
orçamentária do principal programa do governo federal para a questão 
das drogas não esteve de acordo com a proporção do problema. 
Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, foram 
desembolsados 21,6 milhões de reais dos 322,5 milhões previstos para o 
Fundo Nacional Antidrogas (Funad) – apenas 7%. 
Até o valor dos empenhos para as ações do programa foi baixo no 
ano passado. Dos 322,5 milhões de reais autorizados, apenas 21,6% 
foram reservados em orçamentos para serem usados posteriormente, o 
que equivalente a 69,5 milhões. 
O Funad é gerido pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas 
(Senad), vinculada ao Ministério da Justiça. Seu objetivo é o 
desenvolvimento, a implantação e a execução de ações, programas e 
atividades de repressão, prevenção, tratamento, recuperação e 
reinserção social de usuários de drogas. O dinheiro destinado ao fundo 
provém de dotações específicas estabelecidas no orçamento da União, 
de doações, de recursos de qualquer bem de valor econômico 
apreendido em decorrência do tráfico de drogas e de atividades ilícitas 
de produção ou comercialização de entorpecentes, após decisão judicial 
ou administrativa tomada em caráter definitivo. 
Segundo afirmou em novembro do ano passado o coordenador 
nacional de gestão do Funad, Mauro Costa, a execução foi prejudicada 
porque a maioria das ações são realizadas em cooperação com 
universidades, que ficaram em greve durante mais de três meses em 
alguns estados. 
O coordenador do fundo afirma que a intenção é que, neste ano, a 
execução orçamentária do programa seja “muito melhor”, o que poderia 
ter acontecido já em 2012, não fossem as greves. “A execução não é 
linear, pois gasta-se muito tempo planejando a ação para depois 
ocorrerem os dispêndios”, explica. “Porém, em 2013 já estaremos muito 
adiantados em relação ao que apresentamos ano passado.” 
Histórico 
O histórico de execução do Funad mostra-se ineficiente. Nos últimos 
nove anos, a soma das dotações autorizadas para o fundo atingiu 590,6 
milhões de reais, porém apenas 143,1 milhões foram aplicados – 24,2% 
do total. 
A falta de recursos desembolsados para as ações do programa está 
refletida nos resultados da última pesquisa do Instituto Nacional de 
Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da 
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Brasil perde apenas 
para os Estados Unidos em númerode usuários de cocaína e crack. 
Foram 2,8 milhões de consumidores no país, contra 4,1 milhões 
registrados pelo primeiro colocado. 
Segundo a pesquisa, o Brasil é o maior mercado mundial do crack e 
o segundo maior de cocaína. Coordenador do estudo, o médico Ronaldo 
Laranjeira afirma que enquanto os países desenvolvidos diminuem o 
consumo da droga, os emergentes, como o Brasil, estão na contramão, 
elevando o número de usuários. “Isso mostra que temos uma rede de 
tráfico no Brasil inteiro que sustenta quase três milhões de usuários de 
cocaína e crack.” 
Outro ponto preocupante do relatório é a idade que os dependentes 
começam a usar drogas. Quase metade dos entrevistados disse ter 
experimentado cocaína antes dos 18 anos, e 78% deles consideraram 
fácil encontrar drogas para comprar. 
Entre os usuários de crack e cocaína, a busca pelo tratamento fica 
abaixo de 10%. “O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do 
tratamento é muito precária. Então, temos que criar um sistema que 
realmente funcione”, disse Laranjeira 
Por Reinaldo Azevedo 
 
Odebrecht anuncia investimentos de R$ 17 bi neste ano 
Presidente da empresa elogiou desonerações, que aumentariam 
competitividade, mas apontou que, com elas, o setor público é forçado a 
gastar menos. 
Depois de se reunir por mais de uma hora e meia com a presidente 
Dilma Rousseff, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, 
anunciou que a empresa investirá este ano R$ 17 bilhões, contra os R$ 
13 bilhões do ano passado. 
Disse ainda que "está otimista" em relação ao crescimento do País, 
sem fazer, no entanto, qualquer tipo de previsão. Marcelo Odebrecht foi o 
terceiro empresário a ser recebido pela presidente Dilma nesta quinta-
feira no Palácio do Planalto. "Ela está interessada em ouvir o setor 
empresarial para saber a nossa opinião sobre o que pode ser feito para 
ajudar a destravar o País, melhorar a questão dos investimentos e o 
crescimento do País", disse o executivo, em entrevista após o encontro. 
O empresário ressalvou que "muita coisa" já está sendo feita no 
direcionamento para ajudar no crescimento. "Mas, obviamente a gente, 
agora, precisa colocar em prática os direcionamentos que existem", 
emendou. Segundo ele, "os gargalos são vários". "Energia é uma das 
coisas que entrava. Vocês estão percebendo aí. Energia tem de ser 
muito trabalhada, assim como a questão da infraestrutura, da 
competitividade, da produtividade. Acho que tem muita coisa a ser feita e 
existe esta consciência por parte do governo, dos empresários e dos 
trabalhadores. Agora, precisa é pôr em prática tudo que está aí", 
comentou, descartando, no entanto, na sua opinião, a possibilidade de 
racionamento de energia no Brasil. 
Ao falar dos travas no País, ele citou como uma delas a necessidade 
de o governo fazer a efetiva fiscalização dos investimentos. "Quando o 
governo anuncia uma licitação para o setor privado, há a necessidade 
de, depois, o governo cada vez mais fiscalizar para ter certeza de que 
aqueles investimentos de fato ocorreram. Isso é importante em todas as 
esferas, federal, estadual e municipal porque, tem muita gente 
prometendo, entrando, ganhando a licitação e depois não entregando 
aquilo que promete. O governo precisa assumir o papel dele de 
fiscalizador junto às empresas que prometeram os investimentos e 
muitas vezes não cumprem", declarou. 
Este foi um ponto muito grifado por ele, no papel com sugestões que 
levou à presidente. Sobre crescimento, disse que "espera o maior 
possível". Para ele, a linha escolhida pelo governo de desonerações é 
"interessante" e "tem um aspecto positivo porque aumenta a 
competitividade do setor privado, mas também força o setor público a 
gastar menos". Marcelo Odebrecht disse que entre os investimentos que 
interessam à empresa estão todos os da área de infraestrutura. "É 
saneamento, logística, portos, aeroportos", listou, elogiando o pacote de 
portos anunciado pelo governo, que considera que irá destravar o setor. 
Fontes: http://g1.globo.com 
exame.abril.com.br 
História 
Quando os exploradores portugueses chegaram no século XV, as 
tribos indígenas do Brasil totalizavam cerca de 2,5 milhões de pessoas, 
que praticamente viviam de maneira inalterada desde a Idade da Pedra. 
Da colonização portuguesa do Brasil (1500-1822) até o final dos anos 
1930, os elementos de mercado da economia brasileira basearam-se na 
produção de produtos primários para exportação. Dentro do Império 
Português, o Brasil era uma colônia submetida a uma política imperial 
mercantil, que tinha três principais grandes ciclos de produção 
econômica - o açúcar, o ouro e, a partir do início do século XIX, o café. A 
economia do Brasil foi fortemente dependente do trabalho escravizado 
Africano até o final do século XIX (cerca de 3 milhões de escravos 
africanos importados no total). Desde então, o Brasil viveu um período de 
crescimento econômico e demográfico forte, acompanhado de imigração 
em massa da Europa (principalmente Portugal, Itália, Espanha e 
Alemanha) até os anos 1930. Na América, os Estados Unidos, o Brasil, o 
Canadá e a Argentina (em ordem decrescente) foram os países que 
receberam a maioria dos imigrantes. No caso do Brasil, as estatísticas 
mostram que 4,5 milhões de pessoas emigraram para o país entre 1882 
e 1934. 
Atualmente, com uma população de 190 milhões e recursos naturais 
abundantes, o Brasil é um dos dez maiores mercados do mundo, 
produzindo 35 milhões de toneladas de aço, 26 milhões de toneladas de 
cimento, 3,5 milhões de aparelhos de televisão e 5 milhões de 
geladeiras. Além disso, cerca de 70 milhões de metros cúbicos de 
http://exame.abril.com.br/topicos/Odebrecht
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 3 
petróleo estão sendo processados anualmente em combustíveis, 
lubrificantes, gás propano e uma ampla gama de mais de cem produtos 
petroquímicos. Além disso, o Brasil tem pelo menos 161.500 quilômetros 
de estradas pavimentadas e mais de 108.000 megawatts de capacidade 
instalada de energia elétrica. 
Seu PIB real per capita ultrapassou US$ 8.000 em 2008, devido à 
forte e continuada valorização do real, pela primeira vez nesta década. 
Suas contas do setor industrial respondem por três quintos da produção 
industrial da economia latino-americana. O desenvolvimento científico e 
tecnológico do país é um atrativo para o investimento direto estrangeiro, 
que teve uma média de US$ 30 bilhões por ano nos últimos anos, em 
comparação com apenas US$ 2 bilhões/ano na década 
passada,evidenciando um crescimento notável. O setor agrícola, também 
tem sido notavelmente dinâmico: há duas décadas esse setor tem 
mantido Brasil entre os países com maior produtividade em áreas 
relacionadas ao setor rural. O setor agrícola e o setor de mineração 
também apoiaram superávits comerciais que permitiram ganhos cambiais 
maciços e pagamentos da dívida externa. 
Com um grau de desigualdade ainda grande, a economia brasileira 
tornou-se uma das maiores do mundo. De acordo com a lista de 
bilionários da revista Forbes de 2011, o Brasil é o oitavo país do mundo 
em número de bilionários, à frente inclusive do Japão, com um número 
bastante superior aos dos demais países latino americanos. 
Componentes da economia 
O setor de serviços responde pela maior parte do PIB, com 66,8%, 
seguido pelo setor industrial, com 29,7% (estimativa para 2007), 
enquanto a agricultura representa 3,5% (2008 est). A força de trabalho 
brasileira é estimada em 100,77 milhões, dos quais 10% são ocupados 
na agricultura, 19% no setor da indústria e 71% no setor de serviços. 
Agricultura e produção de alimentos 
O desempenho da agricultura brasileira põe o agronegócio em uma 
posição de destaque em termos de saldo comercial do Brasil, apesar das 
barreiras alfandegárias e das políticas de subsídios adotadas por algunspaíses desenvolvidos. Em 2010, segundo a OMC o país foi o terceiro 
maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e 
da União Europeia. 
No espaço de cinquenta e cinco anos (de 1950 a 2005), a população 
brasileira passou de aproximadamente 52 milhões para cerca de 185 
milhões de indivíduos, ou seja, um crescimento demográfico médio de 
2% ao ano. A fim de atender a essa demanda, uma autêntica revolução 
verde teve lugar, permitindo que o país criasse e expandisse seu 
complexo setor de agronegócio. No entanto, a expansão da fronteira 
agrícola se deu à custa de grandes danos ao meio ambiente, 
destacando-se o desmatamento de grandes áreas da Amazônia, 
sobretudo nas últimas quatro décadas. 
A importância dada ao produtor rural tem lugar na forma do Plano da 
Agricultura e Pecuária e através de outro programa especial voltado para 
a agricultura familiar (Pronaf), que garantem o financiamento de 
equipamentos e da cultura, incentivando o uso de novas tecnologias e 
pelo zoneamento agrícola. Com relação à agricultura familiar, mais de 
800 mil habitantes das zonas rurais são auxiliados pelo crédito e por 
programas de pesquisa e extensão rural, notadamente através da 
Embrapa. A linha especial de crédito para mulheres e jovens agricultores 
visa estimular o espírito empreendedor e a inovação. 
Com o Programa de Reforma Agrária, por outro lado, o objetivo do 
país é dar vida e condições adequadas de trabalho para mais de um 
milhão de famílias que vivem em áreas distribuídas pelo governo federal, 
uma iniciativa capaz de gerar dois milhões de empregos. Através de 
parcerias, políticas públicas e parcerias internacionais, o governo está 
trabalhando para garantir infra-estrutura para os assentamentos, a 
exemplo de escolas e estabelecimentos de saúde. A idéia é que o 
acesso à terra represente apenas o primeiro passo para a 
implementação de um programa de reforma da qualidade da terra. 
Mais de 600 000 km² de terras são divididas em cerca de cinco mil 
domínios da propriedade rural, uma área agrícola atualmente com três 
fronteiras: a região Centro-Oeste (cerrado), a região Norte (área de 
transição) e de partes da região Nordeste (semiárido). Na vanguarda das 
culturas de grãos, que produzem mais de 110 milhões de toneladas/ano, 
é a de soja, produzindo 50 milhões de toneladas. 
Na pecuária bovina de sensibilização do setor, o "boi verde", que é 
criado em pastagens, em uma dieta de feno e sais minerais, conquistou 
mercados na Ásia, Europa e nas Américas, particularmente depois do 
período de susto causado pela "doença da vaca louca". O Brasil possui o 
maior rebanho bovino do mundo, com 198 milhões de cabeças, 
responsável pelas exportações superando a marca de US$ 1 bilhão/ano. 
Pioneiro e líder na fabricação de celulose de madeira de fibra-curta, 
o Brasil também tem alcançado resultados positivos no setor de 
embalagens, em que é o quinto maior produtor mundial. No mercado 
externo, responde por 25% das exportações mundiais de açúcar bruto e 
açúcar refinado, é o líder mundial nas exportações de soja e é 
responsável por 80% do suco de laranja do planeta e, desde 2003, teve o 
maior números de vendas de carne de frango, entre os que lidam no 
setor. 
Indústria 
O Brasil tem o segundo maior parque industrial na América. 
Contabilizando 28,5% do PIB do país, as diversas indústrias brasileiras 
variam de automóveis, aço e petroquímicos até computadores, 
aeronaves e bens de consumo duráveis. Com o aumento da estabilidade 
econômica fornecido pelo Plano Real, as empresas brasileiras e 
multinacionais têm investido pesadamente em novos equipamentos e 
tecnologia, uma grande parte dos quais foi comprado de empresas 
estadunidenses. 
O Brasil possui também um diversificado e relativamente sofisticado 
setor de serviços. Durante a década de 1990, o setor bancário 
representou 16% do PIB. Apesar de sofrer uma grande reformulação, a 
indústria de serviços financeiros do Brasil oferece às empresas locais 
uma vasta gama de produtos e está atraindo inúmeros novos 
operadores, incluindo empresas financeiras estadunidenses. A Bolsa de 
Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo está passando por um 
processo de consolidação e o setor de resseguros, anteriormente 
monopolista, está sendo aberto a empresas de terceiros. 
Em 31 de Dezembro de 2007, havia cerca de 21.304.000 linhas de 
banda larga no Brasil. Mais de 75% das linhas de banda larga via DSL e 
10% através de modem por cabo. 
As reservas de recursos minerais são extensas. Grandes reservas 
de ferro e manganês são importantes fontes de matérias-primas 
industriais e receitas de exportação. Depósitos de níquel, estanho, 
cromita, urânio, bauxita, berílio, cobre, chumbo,tungstênio, zinco, ouro, 
nióbio e outros minerais são explorados. Alta qualidade de cozimento de 
carvão de grau exigido na indústria siderúrgica está em falta. O Brasil 
possui extensas reservas de terras raras, minerais essenciais à indústria 
de alta tecnologia. De acordo com a Associação Mundial do Aço, o Brasil 
é um dos maiores produtores de aço do mundo, tendo estado sempre 
entre os dez primeiros nos últimos anos. 
O Brasil, juntamente com o México, tem estado na vanguarda do 
fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia 
superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas 
multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no 
exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente 
de suas receitas a nível internacional. O Brasil também é pioneiro nos 
campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de 
suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o 
Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas 
montadoras de automóvel em seu território nacional. 
Maiores companhias 
Em 2012, 33 empresas brasileiras foram incluídas na Forbes Global 
2000 - uma classificação anual das principais 2000 companhias em todo 
o mundo pela revista Forbes. 
Energia 
O governo brasileiro empreendeu um ambicioso programa para 
reduzir a dependência do petróleo importado. As importações eram 
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Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 4 
responsáveis por mais de 70% das necessidades de petróleo do país, 
mas o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo em 2006. O Brasil é 
um dos principais produtores mundiais de energia hidrelétrica, com 
capacidade atual de cerca de 108.000 megawatts. Hidrelétricas 
existentes fornecem 80% da eletricidade do país. Dois grandes projetos 
hidrelétricos, a 15.900 megawatts de Itaipu, no rio Paraná (a maior 
represa do mundo) e da barragem de Tucuruí no Pará, no norte do 
Brasil, estão em operação. O primeiro reator nuclear comercial do Brasil, 
Angra I, localizado perto do Rio de Janeiro, está em operação há mais de 
10 anos. Angra II foi concluído em 2002 e está em operação também. 
Angra III tem a sua inauguração prevista para 2014. Os três reatores 
terão uma capacidade combinada de 9.000 megawatts quando 
concluídos. O governo também planeja construir mais 17 centrais 
nucleares até ao ano de 2020. 
Situação econômica 
Somente em 1808, mais de trezentos anos depois de ser descoberto 
por Portugal, é que o Brasil obteve uma autorização do governo 
português para estabelecer as primeiras fábricas. 
No século XXI, o Brasil é uma das dez maiores economias do 
mundo. Se, pelo menos até meados do século XX, a pauta de suas 
exportações era basicamente constituída de matérias-primas e 
alimentos, como o açúcar, borracha e ouro, hoje 84% das exportações se 
constituem de produtos manufaturados e semimanufaturados. 
O período de grande transformação econômica e crescimento 
ocorreu entre 1875 e 1975. 
Nos anos 2000, a produção interna aumentou 32,3% . O 
agronegócio (agricultura e pecuária) cresceu 47%, ou 3,6% aoano, 
sendo o setor mais dinâmico - mesmo depois de ter resistido às crises 
internacionais, que exigiram uma constante adaptação da economia 
brasileira. 
A posição em termos de transparência do Brasil no ranking 
internacional é a 75ª de acordo com a Transparência Internacional. É 
igual à posição da Colômbia, do Peru e do Suriname. 
Controle e reforma 
Entre as medidas recentemente adotadas a fim de equilibrar a 
economia, o Brasil realizou reformas para a sua segurança social e para 
os sistemas fiscais. Essas mudanças trouxeram consigo um acréscimo 
notável: a Lei de Responsabilidade Fiscal, que controla as despesas 
públicas dos Poderes Executivos federal, estadual e municipal. Ao 
mesmo tempo, os investimentos foram feitos no sentido da eficiência da 
administração e políticas foram criadas para incentivar as exportações, a 
indústria e o comércio, criando "janelas de oportunidade" para os 
investidores locais e internacionais e produtores. Com estas mudanças, o 
Brasil reduziu sua vulnerabilidade. Além disso, diminuiu drasticamente as 
importações de petróleo bruto e tem metade da sua dívida doméstica 
pela taxa de câmbio ligada a certificados. O país viu suas exportações 
crescerem, em média, a 20% ao ano. A taxa de câmbio não coloca 
pressão sobre o setor industrial ou sobre a inflação (em 4% ao ano) e 
acaba com a possibilidade de uma crise de liquidez. Como resultado, o 
país, depois de 12 anos, conseguiu um saldo positivo nas contas que 
medem as exportações/importações, acrescido de juros, serviços e 
pagamentos no exterior. Assim, respeitados economistas dizem que o 
país não será profundamente afetado pela atual crise econômica 
mundial. 
Políticas 
O apoio para o setor produtivo foi simplificado em todos os níveis; 
ativos e independentes, o Congresso e o Poder Judiciário procederam à 
avaliação das normas e regulamentos. Entre as principais medidas 
tomadas para estimular a economia estão a redução de até 30% do 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o investimento de US$ 8 
bilhões em frotas de transporte rodoviário de cargas, melhorando assim a 
logística de distribuição. Recursos adicionais garantem a propagação de 
telecentros de negócios e informações. 
A implementação de uma política industrial, tecnológica e de 
comércio exterior, por sua vez, resultou em investimentos de US$ 19,5 
bilhões em setores específicos, como softwares e semicondutores, 
farmacêutica e medicamentos e no setor de bens de capital. 
Renda 
O salário mínimo fixado para o ano de 2011 é de R$ 545,00 por mês, 
totalizando R$ 7.085,00 ao ano (incluindo o 13º salário). O PIB per capita 
do país em 2010 foi de R$ 19.016,00.Um estudo da Fundação Getúlio 
Vargas, com base em dados do IBGE, elaborou uma lista das profissões 
mais bem pagas do Brasil em 2007. Os valores podem variar muito de 
acordo com o estado da federação em que o profissional vive. As 
carreiras de Direito, Administração e Medicina ficaram entre as mais bem 
pagas, seguidas por algumas Engenharias. 
Infraestrutura 
Educação 
A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) determinam que o Governo Federal, os Estados, o 
Distrito Federal e os municípios devem gerir e organizar seus respectivos 
sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é 
responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os 
mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição 
reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e 
taxas municipais para a educação. 
Segundo dados do IBGE, em 2011, a taxa de literária da população 
brasileira foi de 90,4%, significando que 13 milhões (9,6% da população) 
de pessoas ainda são analfabetas no país; já o analfabetismo funcional 
atingiu 21,6% da população. O analfabetismo é mais elevado no 
Nordeste, onde 19,9% da população é analfabeta. Ainda segundo o 
PNAD, o percentual de pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa 
etária de 6 a 14 anos e de 82,1% entre pessoas de 15 a 17 anos, 
enquanto o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 10 
anos foi, em média, de 6,9 anos. 
O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, 
que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras 
acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes 
podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-
graduação Stricto Sensu ou Lato Sensu. Para frequentar uma instituição 
de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às 
necessidades de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e 
médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, 
seja ela física, mental, visual ou auditiva. 
Ciência e tecnologia 
A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas 
primeiras décadas do século XIX, quando a família real e a nobreza 
portuguesa, chefiadas pelo Príncipe-regente Dom João de Bragança 
(futuro Rei Dom João VI), chegaram no Rio de Janeiro, fugindo da 
invasão do exército de Napoleão Bonaparte em Portugal, em 1807. Até 
então, o Brasil era uma colônia portuguesa(ver colônia do Brasil), sem 
universidades e organizações científicas, em contraste com as ex-
colônias americanas do império espanhol, que apesar de terem uma 
grande parte da população analfabeta, tinham um número considerável 
de universidades desde o século XVI. 
A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em 
universidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais 
notáveis pólos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz, 
Butantan, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, Empresa 
Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o INPE. 
O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, 
com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação de 
satélites. Em 14 de outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira 
assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para a ISS. Este 
acordo possibilitou ao Brasil treinar seu primeiro astronauta. Em 30 de 
março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyuz se 
transformou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-
americano a orbitar nosso planeta. 
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Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 5 
O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de 
Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do 
país. Existem planos para a construção do primeiro submarino nuclear do 
país. O Brasil também é um dos três países da América Latina com um 
laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da 
física, da química, das ciências dos materiais e da biologia. Segundo o 
Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009–2010 do Fórum 
Econômico Mundial, o Brasil é o 61º maior desenvolvedor mundial de 
tecnologia da informação. 
O Brasil também tem um grande número de notáveis personalidades 
científicas e inventores das mais diversas áreas do conhecimento, como 
os padres Bartolomeu de Gusmão, Roberto Landell de Moura e 
Francisco João de Azevedo, Santos Dumont, Manuel Dias de Abreu, 
César Lattes, Andreas Pavel, Nélio José Nicolai, Adolfo Lutz, Vital Brasil, 
Carlos Chagas, Oswaldo Cruz, Henrique da Rocha Lima, Mauricio Rocha 
e Silva e Euryclides Zerbini. 
Transportes 
Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, 
sendo 96 353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as 
principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego 
brasileiro. 
Os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária deram-se na 
década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos 
no governo Vargas e Gaspar Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek 
(1956–1961), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outroincentivador de rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de 
grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General 
Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos 
utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de 
rodovias. Hoje, o país tem instalados em seu território outros grandes 
fabricantes de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, 
Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais 
importante país da indústria automobilística. 
Existem cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil, 
sendo 721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de 
desembarque. O país tem o segundo maior número de aeroportos em 
todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto 
Internacional de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São 
Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte 
dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e 
ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as 
grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34 aeroportos 
internacionais e 2 464 aeroportos regionais. 
O país possui uma extensa rede ferroviária de 28 857 km de 
extensão, a décima maior rede do mundo.Atualmente, o governo 
brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar esse meio de 
transporte; um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta 
Velocidade Rio-São Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas principais 
metrópoles do país. Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o 
maior é o Porto de Santos. O país também possui 50 000 km de 
hidrovias. 
Saúde 
O sistema de saúde pública brasileiro, o Sistema Único de Saúde 
(SUS), é gerenciado e fornecido por todos os níveis do governo, sendo o 
maior sistema do tipo do mundo. Já os sistemas de saúde privada 
atendem um papel complementar. Os serviços de saúde públicos são 
universais e oferecidos a todos os cidadãos do país de forma gratuita. No 
entanto, a construção e a manutenção de centros de saúde e hospitais 
são financiadas por impostos, sendo que o país gasta cerca de 9% do 
seu PIB em despesas na área. Em 2009, o território brasileiro tinha 1,72 
médicos e 2,4 camas hospitalares para cada 1000 habitantes. 
Apesar de todos os progressos realizados desde a criação do 
sistema universal de cuidados de saúde em 1988, ainda existem vários 
problemas de saúde pública no Brasil. Em 2006, os principais pontos a 
serem resolvidos foram as taxas de altos de mortalidade infantil (2,51%) 
e materna (73,1 mortes por 1000 nascimentos). O número de mortes por 
doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares (151,7 
mortes por 100 000 habitantes) e câncer (72,7 mortes por 100 000 
habitantes) também têm um impacto considerável sobre a saúde da 
população brasileira. Finalmente, os fatores externos, mas evitáveis, 
como acidentes de carro, violência e suicídio causaram 14,9% de todas 
as mortes no país. 
Energia 
O Brasil é o décimo maior consumidor da energia do planeta e o 
terceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e 
Canadá. A matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, 
sobretudo a energia hidrelétrica e o etanol, além de fontes não-
renováveis de energia, como o petróleo e o gás natural. 
Ao longo das últimas três décadas o Brasil tem trabalhado para criar 
uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de 
cana-de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente 
neste momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970, em 
resposta às incertezas do mercado do petróleo, aproveitou sucesso 
intermitente. Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os 
chamados "veículos flex", que funcionam com etano ou gasolina, 
permitindo que o consumidor possa abastecer com a opção mais barata 
no momento, muitas vezes o etanol. 
Os países com grande consumo de combustível como a Índia e a 
China estão seguindo o progresso do Brasil nessa área. Além disso, 
países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para 
ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo 
de Quioto. 
O Brasil possui a segunda maior reserva de petróleo bruto na 
América do Sul e é um dos produtores de petróleo que mais aumentaram 
sua produção nos últimos anos O país é um dos mais importantes do 
mundo na produção de energia hidrelétrica. Da sua capacidade total de 
geração de eletricidade, que corresponde a 90 mil megawatts, a energia 
hídrica é responsável por 66.000 megawatts (74%). A energia nuclear 
representa cerca de 3% da matriz energética do Brasil. O Brasil pode se 
tornar uma potência mundial na produção de petróleo, com grandes 
descobertas desse recurso nos últimos tempos na Bacia de Santos. 
Comunicação 
A imprensa brasileira tem seu início em 1808 com a chegada da 
família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e 
qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais ou livros. 
A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de 
maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa 
Nacional, pelo príncipe-regente dom João. 
A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território 
nacional, começa a circular em 10 de setembro de 1808. Atualmente a 
imprensa escrita consolidou-se como um meio de comunicação em 
massa e produziu grandes jornais que hoje estão entre as maiores do 
país e do mundo como a Folha de S. Paulo, O Globo e o Estado de S. 
Paulo, e publicações das editoras Abril e Globo. 
A radiodifusão surgiu em 7 de setembro de 1922, sendo a primeira 
transmissão um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, porém a 
instalação do rádio de fato ocorreu apenas em 20 de abril de 1923 com a 
criação da "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro". Na década de 1930 
começou a era comercial do rádio, com a permissão de comerciais na 
programação, trazendo a contratação de artistas e desenvolvimento 
técnico para o setor. Com o surgimento das rádio-novelas e da 
popularização da programação, na década de 1940, começou a 
chamada era de ouro do rádio brasileiro, que trouxe um impacto na 
sociedade brasileira semelhante ao que a televisão produz hoje. Com a 
criação da televisão o rádio passa por transformações, os programas de 
humor, os artistas, as novelas e os programas de auditório são 
substituídos por músicas e serviços de utilidade pública. Na década de 
1960 surgiram as rádios FM's que trazem mais músicas para o ouvinte. 
A televisão no Brasil começou, oficialmente, em 18 de setembro de 
1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de 
televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país, 
criando grandes redes como a Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Hoje, 
a televisão representa um fator importante na cultura popular moderna da 
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 6 
sociedade brasileira. A televisão digital no Brasil teve início às 20h30min 
de 2 de dezembro de 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo 
padrão japonês. 
Cultura 
O núcleo de cultura é derivado da cultura portuguesa, por causa de 
seus fortes laços com o império colonial português. Entre outras 
influências portuguesas encontram-se o idioma português, o catolicismo 
romano e estilos arquitetônicos coloniais. A cultura, contudo, foi também 
fortemente influenciada por tradições e culturas africanas, indígenas e 
europeias não-portuguesas. Alguns aspectos da cultura brasileira foram 
influenciadas pelas contribuições dos italianos, alemães e outros 
imigrantes europeus que chegaram em grande número nas regiões Sul e 
Sudeste do Brasil. Os ameríndios influenciaram a língua e a culinária do 
país e os africanos influenciaram a língua, a culinária, a música, a dança 
e a religião. 
A arte brasileiratem sido desenvolvida, desde o século XVI, em 
diferentes estilos que variam do barroco (o estilo dominante no Brasil até 
o início do século XIX) para o romantismo, modernismo, expressionismo, 
cubismo, surrealismo e abstracionismo. 
O cinema brasileiro remonta ao nascimento da mídia no final do 
século XIX e ganhou um novo patamar de reconhecimento internacional 
nos últimos anos. 
A música brasileira engloba vários estilos regionais influenciados por 
formas africanas, europeias e ameríndias. Ela se desenvolveu em estilos 
diferentes, entre eles, samba, música popular brasileira, música nativista, 
música sertaneja, choro, axé,brega, forró, frevo, baião, lambada, 
maracatu, bossa nova e rock brasileiro. 
Meio ambiente 
A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes 
ecossistemas, como a Floresta Amazônica, reconhecida como tendo a 
maior diversidade biológica do mundo, a Mata Atlântica e o Cerrado, que 
sustentam também grande biodiversidade, sendo o Brasil reconhecido 
como um país megadiverso. No sul, a Floresta de araucárias cresce sob 
condições de clima temperado. 
A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats 
naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais 
e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões. 
Grandes mamíferos incluem pumas, onças,jaguatiricas, raros cachorros-
vinagre, raposas, queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e 
tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são 
encontradas nas florestas tropicais do norte. A preocupação com o meio 
ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões 
ambientais. 
O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela 
pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, 
reassentamento, extração de petróleo e gás, a sobre pesca, comércio de 
espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, 
alterações climáticas, fogo e espécies invasoras. Em muitas áreas do 
país, o ambiente natural está ameaçado pelo desenvolvimento. A 
construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a 
BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o 
comércio; barragens inundaram vales e habitats selvagens; e minas 
criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem. 
Sociedade 
As bases da moderna sociedade brasileira remontam à revolução de 
1930, marco referencial a partir do qual emerge e implanta-se o processo 
de modernização. Durante a República Velha (ou primeira república), o 
Brasil era ainda o país essencialmente agrícola, em que predominava a 
monocultura. O processo de industrialização apenas começava, e o setor 
de serviços era muito restrito. A chamada "aristocracia rural", formada 
pelos senhores de terras, estava unida à classe dos grandes 
comerciantes. Como a urbanização era limitada e a industrialização, 
incipiente, a classe operária tinha pouca importância na caracterização 
da estrutura social. A grande massa de trabalhadores pertencia à classe 
dos trabalhadores rurais. Somente nas grandes cidades, as classes 
médias, que galgavam postos importantes na administração estatal, 
passavam a ter um peso social mais significativo. 
No plano político, o controle estatal ficava nas mãos da oligarquia 
rural e comercial, que decidia a sucessão presidencial na base de 
acordos de interesses regionais. A grande maioria do povo tinha uma 
participação insignificante no processo eleitoral e político. A essa 
estrutura social e política correspondia uma estrutura governamental 
extremamente descentralizada, típica do modelo de domínio oligárquico. 
Durante a década de 1930 esse quadro foi sendo substituído por um 
modelo centralizador, cujo controle ficava inteiramente nas mãos do 
presidente da república. Tão logo assumiu o poder, Getúlio Vargas 
baixou um decreto que lhe dava amplos poderes governamentais e até 
mesmo legislativos, o que abolia a função do Congresso e das 
assembléias e câmaras municipais. Ao invés do presidente de província, 
tinha-se a figura do interventor, diretamente nomeado pelo chefe do 
governo e sob suas ordens. Essa tendência centralizadora adquiriu novo 
ímpeto com o golpe de 1937. A partir daí, a União passou a dispor de 
muito mais força e autonomia em relação aos poderes estaduais e 
municipais. O governo central ficou com competência exclusiva sobre 
vários itens, como a decretação de impostos sobre exportações, renda e 
consumo de qualquer natureza, nomear e demitir interventores e, por 
meio destes, os prefeitos municipais, arrecadar taxas postais e 
telegráficas etc. Firmou-se assim a tendência oposta à estrutura antiga. 
Outra característica do processo foi o aumento progressivo da 
participação das massas na atividade política, o que corresponde a uma 
ideologização crescente da vida política. No entanto, essa participação 
era moldada por uma atitude populista, que na prática assegurava o 
controle das massas pelas elites dirigentes. Orientadas pelas manobras 
personalistas dos dirigentes políticos, as massas não puderam dispor de 
autonomia e organização suficientes para que sua participação pudesse 
determinar uma reorientação político-administrativa do governo, no 
sentido do atendimento de suas reivindicações. Getúlio Vargas 
personificou a típica liderança populista, seguida em ponto menor por 
João Goulart e Jânio Quadros. 
Sociedade moderna. O processo de modernização iniciou-se de 
forma mais significativa a partir da década de 1950. Os antecedentes 
centralizadores e populistas condicionaram uma modernização pouco 
espontânea, marcadamente tutelada pelo estado. No espaço de três 
décadas, a fisionomia social brasileira mudou radicalmente. Em 1950, 
cerca de 55% da população brasileira vivia no campo, e apenas três 
cidades tinham mais de 500.000 habitantes; na década de 1990, a 
situação se alterara radicalmente: 75,5% da população vivia em cidades. 
A industrialização e o fortalecimento do setor terciário haviam induzido 
uma crescente marcha migratória em dois sentidos: do campo para a 
cidade e do norte para o sul. Em termos de distribuição por setores, 
verifica-se uma forte queda relativa na força de trabalho empregada no 
setor primário. 
O segundo governo Vargas (1951-1954) e o governo Juscelino 
Kubitschek (1956-1960) foram períodos de fixação da mentalidade 
desenvolvimentista, de feição nacionalista, intervencionista e estatizante. 
No entanto, foram também períodos de intensificação dos investimentos 
estrangeiros e de participação do capital internacional. A partir do golpe 
militar de 1964, estabeleceu-se uma quebra na tradição populista, 
embora o governo militar tenha continuado e até intensificado as funções 
centralizadoras já observadas, tanto na formação de capital quanto na 
intermediação financeira, no comércio exterior e na regulamentação do 
funcionamento da iniciativa privada. As reformas institucionais no campo 
tributário, monetário, cambial e administrativo levadas a efeito sobretudo 
nos primeiros governos militares, ensejaram o ambiente propício ao 
crescimento e à configuração moderna da economia. Mas não se 
desenvolveu ao mesmo tempo uma vida política representativa, baseada 
em instituições estáveis e consensuais. Ficou assim a sociedade 
brasileira marcada por um contraste entre uma economia complexa e 
uma sociedade à mercê de um estado atrasado e autoritário. 
Ao aproximar-se o final do século XX a sociedade brasileira 
apresentava um quadro agudo de contrastes e disparidades, que 
alimentavam fortes tensões. O longo ciclo inflacionário, agravado pela 
recessão e pela ineficiência e corrupção do aparelho estatal, aprofundou 
as desigualdades sociais, o que provocou um substancial aumento do 
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número de miseráveis e gerou uma escalada semprecedentes da 
violência urbana e do crime organizado. O desânimo da sociedade diante 
dos sucessivos fracassos dos planos de combate à inflação e de 
retomada do crescimento econômico criavam um clima de desesperança. 
O quadro se complicava com a carência quase absoluta nos setores 
públicos de educação e saúde, a deterioração do equipamento urbano e 
da malha rodoviária e a situação quase falimentar do estado. 
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 
 
Meio Ambiente. 
O meio ambiente[a], comumente chamado apenas de ambiente, 
envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em 
alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. 
É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem 
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as 
suas formas. 
O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus 
componentes: 
 Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam 
como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana 
e de outras espécies do planeta, incluindo toda avegetação, animais, 
microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que 
podem ocorrer em seus limites. 
 Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não 
possuem um limite claro, como ar,água, e clima, assim como energia, 
radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por 
atividades humanas. 
Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente 
celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da 
seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, 
químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou 
indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as 
atividades humanas." 
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, 
estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "o 
conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, 
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas 
formas". 
Composição 
As ciências da Terra geralmente reconhecem quatro esferas, a 
litosfera, a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera, correspondentes 
respectivamente às rochas, água, ar e vida. Alguns cientistas incluem, 
como parte das esferas da Terra, a criosfera (correspondendo ao gelo) 
como uma porção distinta da hidrosfera, assim como a pedosfera 
(correspondendo ao solo) como uma esfera ativa. 
Ciências da Terra é um termo genérico para as ciências 
relacionadas ao planeta Terra. Há quatro disciplinas principais nas 
ciências da Terra: geografia, geologia, geofísica e geodésia. Essas 
disciplinas principais usam física, química, biologia, cronologia e 
matemática para criar um entendimento qualitativo e quantitativo para as 
áreas principais ou esferas do "sistema da Terra". 
Atividade geológica 
A crosta da Terra, ou litosfera, é a superfície sólida externa do 
planeta e é química e mecanicamente diferente do manto do interior. A 
crosta tem sido gerada largamente pelo processo de criação das rochas 
ígneas, no qual o magma (rocha derretida) se resfria e se solidifica para 
formar rocha sólida. Abaixo da litosfera se encontra o manto no qual é 
aquecido pela desintegração dos elementos radioativos. O processo de 
convecção faz as placas da litosfera se moverem, mesmo lentamente. O 
processo resultante é conhecido como tectonismo. Vulcões se formam 
primariamente pelo derretimento do material da crosta da zona de 
subducção ou pela ascensão do manto nas dorsais oceânicas e pluma 
mantélica. 
Água na Terra 
Oceanos 
Um oceano é um grande corpo de água salina e um componente da 
hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de 
361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um 
contínuo corpo de água que é geralmente dividido em vários oceanos 
principais e mares menores. Mais da metade dessa área está numa 
profundidade maior que três mil metros. A salinidade oceânica média é 
por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e praticamente toda a água 
do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente 
reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas águas formam um 
corpo global interconectado de água salina por vezes chamado de 
Oceano Global.[8][9] Esse conceito de oceano global como um corpo 
contínuo de água com um intercâmbio relativamente livre entre suas 
partes é de fundamental importância para a oceanografia. As principais 
divisões oceânicas são definidas em parte pelos continentes, vários 
arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem 
decrescente de tamanho) o Oceano Pacífico, o Oceano Atlântico, o 
Oceano Índico, o Oceano Antártico e o Oceano Ártico. 
Rios 
Um rio é um curso de água natural, geralmente de água doce, 
fluindo em direção a um oceano, lago, mar, ou outro rio. Em alguns 
poucos casos, o rio simplesmente flui para o solo ou seca 
completamente antes de alcançar outro corpo de água. Rios pequenos 
podem ser conhecidos por vários outros nomes, incluindo córrego, angra 
e ribeiro. 
Nos Estados Unidos um rio é classificado como tal se tiver mais de 
dezoito metros de largura. A água do rio geralmente está em um canal, 
formado por um leito entre bancos. Em rios mais largos há também 
muitas zonas sujeitas a inundações formadas pelas águas de enchente 
atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largas em relação ao 
tamanho do canal do rio. Rios são parte do ciclo da água. A água do rio é 
geralmente coletada da precipitação através da bacia hidrográfica e por 
reabastecimento da água subterrânea, nascentes e liberação da água 
armazenada nas geleiras e coberturas de neve. 
Córrego 
Um córrego é um corpo de água fluindo com uma corrente, 
confinado entre um berço e bancos. Em alguns países ou comunidades, 
um córrego pode ser definido por seu tamanho. Nos Estados Unidos um 
córrego é classificado como um curso de água com menos que dezoito 
metros de largura. Córregos são importantes corredores que conectam 
habitats fragmentados e assim conservam a biodiversidade. O estudo de 
córregos e caminhos de água em geral é conhecido como hidrologia de 
superfície. Os córregos incluem angras, os afluentes que não alcançam 
um oceano e não se conectam com um outro córrego ou rio, e os ribeiros 
que são pequenos córregos geralmente originários de uma nascente ou 
escoam para o mar. 
O lago (do latin lacus) é um acidente geográfico, um corpo de água 
que está localizado no fundo de uma depressão. O corpo de água é 
considerado um lago quando está cercado por terra, não faz parte de um 
oceano, é mais largo e mais profundo que uma lagoa e é alimentado por 
um rio. 
Lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas 
montanhosas, riftes, e áreas com glaciação em andamento ou recente. 
Outros lagos são encontrados em bacias endorreicas ou ao longo do 
curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há muitos lagos 
por causa do caótico padrão de drenagem deixado pela última Era do 
Gelo. Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas 
de tempo, pois eles são lentamente preenchidos com sedimentos ou são 
liberados da bacia que os contém. 
Lagoa 
Uma lagoa é um corpo de água estagnada, natural ou criada pelo 
homem, que é geralmente menor que um lago. Uma grande variedade de 
corpos de água feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, 
incluindo jardins de água criados para ornamentação estética, lagoas de 
pesca criadas para reprodução comercial de peixes, e lagoas solares 
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Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 8 
criadas para armazenar energia térmica. Lagoas e lagos podem se 
diferenciar de córregos pela velocidade da corrente. Enquanto a corrente 
de córregos são facilmente observadas, lagos e lagoas possuem 
microcorrentes guiadas termicamentee correntes moderadas criadas 
pelo vento. 
Atmosfera, clima e tempo 
A atmosfera da Terra serve como um fator principal para sustentar o 
ecossistema planetário. A fina camada de gases que envolve a Terra é 
mantida no lugar pela gravidade do planeta. O ar seco consiste em 78% 
de nitrogênio, 21% oxigênio, 1% árgon e outros gases inertes como o 
dióxido de carbono. Os gases restantes são geralmente referenciados 
como "trace gases", entre os quais se encontram os gases do efeito 
estufa como o vapor d'água, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e 
ozônio. O ar filtrado inclui pequenas quantidades de muitos outros 
compostos químicos. O ar também contém uma quantidade variável de 
vapor d'água e suspensões de gotas de água e cristais de gelo vistos 
como nuvens. Muitas substâncias naturais podem estar presentes em 
quantidades mínimas em amostras de ar não filtrado, incluindo poeira, 
pólen e esporos, maresia, cinzas vulcânicas e meteoroide. Vários 
poluentes industriais também podem estar presentes, como cloro 
(elementar ou em compostos), compostos de flúor, mercúrio na forma 
elementar, e compostos de enxofre como o dióxido de enxofre [SO²]. 
A camada de ozônio da atmosfera terrestre possui um importante 
papel em reduzir a quantidade de radiação ultravioleta (UV) que atinge a 
superfície. Como o DNA é facilmente danificado pela luz UV, isso serve 
como proteção para a vida na superfície. A atmosfera também retém 
calor durante a noite, assim reduzindo os extremos de temperatura 
durante o dia. 
Camadas atmosféricas 
Principais camadas 
A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco camadas principais. 
Essas camadas são determinadas principalmente pelo aumento ou 
redução da temperatura de acordo com a altura. Da mais alta a mais 
baixa, essas camadas são: 
 Exosfera 
 Termosfera 
 Mesosfera 
 Estratosfera 
 Troposfera 
Outras camadas 
 Ozonosfera 
 Ionosfera 
 Homosfera e heterosfera 
 Camada limite atmosférica 
Efeitos do aquecimento global 
O aquecimento global está sendo estudado por um grande consórcio 
global de cientistas, que estão cada vez mais preocupados com os seus 
efeitos potenciais a longo prazo em nosso ambiente natural e no planeta. 
De especial preocupação é como a mudança climática e o aquecimento 
global causados por fatores antropogênicos, como a liberação de gases 
do efeito estufa, mais notavelmente o dióxido de carbono, podem 
interagir e ter efeitos adversos sobre o planeta, seu ambiente natural e a 
existência humana. Esforços têm sido focados na mitigação dos efeitos 
dos gases de estufa, que estão causando mudanças climáticas, e no 
desenvolvimento de estratégias de adaptação para o aquecimento 
global, para ajudar homens, espécies de animais e plantas, 
ecossistemas, regiões enações a se adequarem aos efeitos deste 
fenômeno. Alguns exemplos de colaboração recente em relação a 
mudança climática e aquecimento global incluem: 
 O tratado e convenção da Convenção-Quadro das Nações 
Unidas sobre a Mudança do Clima sobre Mudança Climática, para 
estabilizar as concentrações de gases estufa na atmosfera em um nível 
que iria prevenir uma perigosa interferência antropogênica no sistema 
climático. 
 O Protocolo de Quioto, que é o acordo internacional com o 
objetivo de reduzir os gases de estufa, em um esforço de prevenir 
mudanças climáticas antropogênicas. 
 A Iniciativa Climática Ocidental, para identificar, avaliar, e 
implementar meios coletivos e cooperativos para reduzir os gases de 
estufa, se focando em um sistema de mercado de captação-e-troca. 
Um desafio significante é identificar as dinâmicas do ambiente 
natural em contraste com as mudanças ambientais que não fazem parte 
das variações naturais. Uma solução comum é adaptar uma visão 
estática que negligencia a existência de variações naturais. 
Metodologicamente, essa visão pode ser defendida quando olhamos 
processos que mudam lentamente e séries de curto prazo, apesar do 
problema aparecer quando processos rápidos se tornam essenciais no 
objeto de estudo. 
Clima 
O clima incorpora as estatísticas de temperatura, umidade, pressão 
atmosférica, vento, chuva, contagem de partículas atmosféricas e muitos 
outros elementos meteorológicos em uma dada região por um longo 
período de tempo. O clima pode se opor ao tempo, na medida em que 
esse é a condição atual dos mesmos elementos em períodos de no 
máximo duas semanas. 
O clima de um local é afetado pela sua latitude, terreno, altitude, 
cobertura de gelo ou neve, assim como corpos de água próximos e suas 
correntezas. O clima pode ser classificado de acordo com o valor média 
e típico de diferentes variáveis, as mais comuns sendo temperatura e 
precipitação. O método mais usado de classificação foi desenvolvido 
originalmente por Wladimir Köppen. O sistema Thornthwaite, em uso 
desde 1948, incorpora evapotranspiração em adição à informação sobre 
temperatura e precipitação e é usado para estudar no estudo da 
diversidade de espécies animais e os impactos potenciais das mudanças 
climáticas. Os sistemas de classificação de Bergeron e o Spatial Synoptic 
Classification se focam na origem de massas de ar definindo o clima em 
certas áreas. 
Tempo 
Tempo é o conjunto de fenômenos ocorrendo em uma dada 
atmosfera em um certo tempo. A maioria dos fenômenos de tempo 
ocorrem na troposfera,[18][19] logo abaixo da estratosfera. O tempo se 
refere, geralmente, a temperatura e atividade de precipitação no dia-a-
dia, enquanto o clima é um tempo para as condição atmosférica média 
em um longo período de tempo.[20] Quando usado sem qualificação, 
"tempo" é entendido como o tempo da Terra. 
O tempo ocorre pela diferença de densidade (temperatura e mistura) 
entre um local e outro. Essa diferença pode ocorrer por causa do ângulo 
do sol em um local específico, que varia de acordo com a latitude dos 
trópicos. O forte contraste de temperaturas entre o ar polar e tropical dá 
origem a correntes de ar. Sistemas de temperatura em altitudes 
medianas, como ciclones extratropicais, são causados pela instabilidade 
no fluxo das correntes de ar. Como o eixo da Terra é inclinado relativo ao 
seu plano de órbita, a luz solar incide em diferentes ângulos em 
diferentes épocas do ano. Na superfície da terra, a temperatura 
normalmente varia de ±40 °C anualmente. Ao passar de milhares de 
anos, mudanças na órbita da Terra afetou a quantidade e distribuição de 
energia solar recebida pela Terra e influenciou o clima a longo prazo. 
A temperatura da superfície difere, por sua vez, por causa de 
diferença de pressão. Altas altitudes são mais frias que as mais baixas 
por causa da diferença na compressão do calor. A previsão do tempo é 
uma aplicação da ciência e tecnologia para predizer o estado da 
atmosfera da Terra em uma determinada hora e lugar. A atmosfera da 
Terra é um sistema caótico, então pequenas mudanças em uma parte do 
sistema podem causar grandes efeitos no sistema como um todo. Os 
homens tem tentado controlar o clima ao longo da história, e há 
evidências que atividades humanas como agricultura e indústria tenham 
inadvertidamente modificado os padrões climáticos. 
Vida 
As evidências sugerem que a vida na Terra tenha existido a 3.7 
bilhões de anos. Todas as formas de vida compartilham mecanismos 
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moleculares fundamentais, e baseando-se nessas observações, teorias 
sobre a origem da vida tem tentado encontrar um mecanismo explicando 
a formação do organismo de célula única primordial de onde toda a vida 
se originou. Há muitas hipóteses diferentes sobre o caminho que pode 
ter levado uma simples molécula orgânica, passando por vida pré-celular, 
até protocelular e metabolismo. 
Na biologia, a ciência dos organismos vivos, "vida" é a condição que 
distingue organismos ativos da matéria inorgânica,incluindo a 
capacidade de crescimento, atividade funcional e a mudança contínua 
precedendo a morte. Um diverso conjunto de organismos vivos (formas 
de vida) pode ser encontrado na biosfera da Terra, e as propriedades 
comuns a esses organismos -plantas, animais, fungos, protistas, archaea 
e bactéria - são formas celulares baseadas em carbono e água com uma 
complexa organização e informações genéticas hereditárias. Organismos 
vivos passam por metabolismo, mantém homeostase, possuem a 
capacidade de crescimento, responder a estímulo, reprodução e, através 
da seleção natural, se adaptar ao seu ambiente em sucessivas 
gerações.Organismos de vida mais complexa podem se comunicar 
através de vários meios. 
Ecossistema 
Um ecossistema é uma unidade natural consistindo de todas as 
plantas, animais e micro-organismos (fatores bióticos) em uma área 
funcionando em conjunto com todos os fatores físicos não-vivos 
(abióticos) do ambiente.[25] 
Um conceito central do ecossistema é a ideia de que os organismos 
vivos estão continuamente empenhados em um conjunto altamente 
interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos 
constituindo o ambiente no qual eles existem. Eugene Odum, um dos 
fundadores da ciência da ecologia, afirmou: "Any unit that includes all of 
the organisms (ie: the "community") in a given area interacting with the 
physical environment so that a flow of energy leads to clearly defined 
trophic structure, biotic diversity, and material cycles (ie: exchange of 
materials between living and nonliving parts) within the system is an 
ecosystem."[26] 
O conceito humano de ecossistema é baseado na desconstrução da 
dicotomia homem / natureza, e na promessa emergente que todas as 
espécies são ecologicamente integradas com as outras, assim como os 
constituintes abióticos de seu biótipo. 
Um maior número ou variedade de espécies ou diversidade biológica 
de um ecossistema pode contribuir para uma maior resiliência do 
ecossistema, porque há mais espécies presentes no local para responder 
a mudanças e assim "absorver" ou reduzir seus efeitos. Isso reduz o 
efeito antes da estrutura do ecossistema mudar para um estado 
diferente. Esse não é sempre o caso e não há nenhuma prova da relação 
entre a diversidade de espécies em um ecossistema e sua habilidade 
para prover um benefício a nível de sustentabilidade. Florestas tropicais 
úmidas produzem muito pouco benefício e são extremamente 
vulneráveis a mudança, enquanto florestas temperadas rapidamente 
crescem de volta para seu estado anterior de desenvolvimento dentro de 
um lifetiome após cair ou a floresta pegar fogo.[carece de 
fontes?]Algumas pradarias tem sido exploradas sustentavelmente por 
milhares de anos (Mongólia, turfa européia, e mooreland 
communities).[carece de fontes?] 
O termo ecossistema pode também ser usado para ambientes 
criados pelo homem, como ecossistemas humanos e ecossistemas 
influenciados pelo homem, e pode descrever qualquer situação na qual 
há uma relação entre os organismos vivos e seu ambiente. Atualmente, 
existem poucas áreas na superfície da terra livres de contato humano, 
apesar de algumas áreas genuinamente wilderness continuem a existir 
sem qualquer forma de intervenção humana. 
Biomas 
Bioma é, terminologicamente, similar ao conceito de ecossistemas, e 
são áreas na Terra climática e geograficamente definidas com condições 
climáticas ecologicamente similares, como uma comunidades de plantas, 
animais e organismos do solo, geralmente referidos como ecossistemas. 
Biomas são definidos na base de fatores como estrutura das plantas 
(como árvores, arbustos e grama), tipo de folha (como broadleaf 
eneedleleaf), e clima. Ao contrário das ecozonas, biomas não são 
definidos pela genética, taxonomia, ou similaridades históricas. biomas 
são normalmente identificados com padrões particulares de sucessão 
ecológicae vegetação clímax. 
Ciclos biogeoquímicos 
Um ciclo biogeoquímico é o percurso realizado no meio ambiente por 
um elemento químico essencial à vida. Ao longo do ciclo, cada elemento 
é absorvido e reciclado por componentes bióticos (seres vivos) e 
abióticos (ar, água, solo) da biosfera e, às vezes, pode se acumular 
durante um longo período de tempo em um mesmo lugar. É por meio dos 
ciclos biogeoquímicos que os elementos químicos e compostos químicos 
são transferidos entre os organismos e entre diferentes partes do 
planeta. 
Os mais importantes são os ciclos da água, oxigênio, carbono, 
nitrogênio e fósforo.[27] 
 O ciclo do nitrogênio é a transformação dos compostos contendo 
nitrogênio na natureza. 
 O ciclo da água, é o contínuo movimento da água na, sobre e 
abaixo da superfície da Terra. A água pode mudar de estado entre 
líquido, vapor e gelo em suas várias etapas. 
 O ciclo do carbono é o ciclo biogeoquímico no qual o carbono é 
passado entre a biosfera, pedosfera, geosfera, hidrosfera e a 
atmosfera. 
 O ciclo do oxigênio é o movimento do oxigênio dentro e entre os 
três maiores reservatórios: a atmosfera, a biosfera e a litosfera. O 
principal fator do ciclo do oxigênio é a fotossíntese, que é 
responsável pela composição atmosférica e pela vida na Terra. 
 O ciclo do fósforo é o movimento do fósforo pela litosfera, 
hidrosfera e biosfera. A atmosfera não possui um papel 
significativo no movimento do fósforo porque o fósforo e 
componentes fosfóricos são normalmente sólidos nos níveis mais 
comuns de temperatura e pressão na Terra. 
Ciclos biogeoquímicos 
 Desafios 
O ambientalismo é um largo movimento político, social, e filosófico 
que advoca várias ações e políticas com interesse de proteger a 
natureza que resta no ambiente natural, ou restaurar ou expandir o papel 
da natureza nesse ambiente. 
Objetivos geralmente expressos por cientistas ambientais incluem: 
 Redução e limpeza da poluição, com metas futuras de poluição 
zero; 
 Reduzir o consumo pela sociedade dos combustíveis não-
renováveis; 
 Desenvolvimento de fontes de energia alternativas, verdes, com 
pouco carbono ou de energia renovável; 
 Conservação e uso sustentável dos escarsos recursos naturais 
como água, terra e ar; 
 Proteção de ecossistemas representativos ou únicos; 
 Preservação de espécie em perigo ou ameaçadas de extinção; 
 O estabelecimento de reservas naturais e biosferas sob diversos 
tipos de proteção; e, mais geralmente, a proteção da 
biodiversidade e ecossistemas nos quais todos os homens e 
outras vidas na Terra dependem. 
Grandiosos projetos de desenvolvimento - megaprojetos - colocam 
desafios e riscos especiais para o ambiente natural. Grandes represas e 
centrais energéticas são alguns dos casos a citar. O desafio para o 
ambiente com esses projetos está aumentando porque mais e maiores 
megaprojetos estão sendo construídos, em nações desenvolvidas e em 
desenvolvimento. 
Notas 
[a] ^ A expressão «meio ambiente» é pleonástica, no sentido de se 
falar do ambiente natural, do meio natural. Isto é, uma ou outra palavra já 
seria suficiente para dar sentido ao texto. Ainda, a palavra «meio», a 
despeito de seu uso como nome, adquire outras funções (adjetivo ou 
advérbio) quando junta a um outro substantivo ou posição na frase quer 
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Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 10 
significar a metade ou fração desse. Por exemplo, o adágio popular 
«meio pau, meio tijolo». Portanto, na expressão, a palavra meio é 
desnecessária ou, no mínimo, expletiva. É, contudo, muito difundida a 
forma e aceita sem maiores questionamentos, mormente no Brasil, onde 
pouco se lê. 
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Nesta parte, vamos examinar as relações do desenvolvimento sócio-
econômico com a chamada questão ambiental. 
Nos países “subdesenvolvidos industrializados”, onde se vive 
uma crise sócio-econômica de grande profundidade, que relações 
existiriam entre crise,

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