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Sistem� Circulatóri� MEMBRO INFERIORES Drenagem venosa do membro inferior O membro inferior - apresentam veias superficiais e profundas. Veias superficiais: estão situadas no tecido subcutâneo e seguem independentemente das artérias correspondentes. Veias profundas: situam-se profundamente à fáscia muscular acompanham todas as grandes artérias. As veias profundas apresentam numerosas válvulas em relação às superficiais. Veias Superficias - as duas principais são Vv. Safena magna e safena parva. Suas tributárias não apresentam nome em sua maioria. A veia safena magna - formada pela união da veia dorsal do hálux e o arco venoso dorsal do pé. Ascende anteriormente até o maléolo medial; Segue posteriormente ao côndilo medial do fêmur; Anastomosa-se com a veia safena parva; Atravessa o hiato safeno na fáscia lata e Desemboca na veia femoral. Apresentam de 10 a 12 válvulas, que são mais numerosas na perna do que na coxa estão localizadas logo abaixo das veias perfurantes. As válvulas venosas são projeções de endotélio com seios valvulares caliciformes cujo enchimento vem de cima. Quando cheios, as válvulas ocluem a luz da veia, evitando, assim, o re�luxo distal de sangue e tornando o �luxo unidirecional. O mecanismo valvular também divide a coluna de sangue na veia safena em segmentos menores, reduzindo a pressão retrógrada. Os dois efeitos facilitam o trabalho da bomba musculovenosa superarando a força da gravidade e reconduzindo o sangue ao coração. A veia safena magna recebe várias tributárias e comunica-se em vários locais com a veia safena parva. As tributárias das faces medial e posterior da coxa costumam se unir para formar uma veia safena acessória. Quando presente, essa veia é a principal comunicação entre as veias safenas magna e parva. Além disso, as veias cutâneas lateral e anterior, originam-se na parte inferior da coxa e entram na veia safena magna superiormente, antes de sua entrada na veia femoral. Perto de seu fim, a veia safena magna também recebe as veias circun�lexa ilíaca superficial, epigástrica superficial e pudenda externa. A veia safena parva origina-se na face lateral do pé, a partir da união da veia dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal; Ascende posteriormente ao maléolo lateral como uma continuação da veia marginal lateral; Segue ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo; Inclina-se em direção à linha mediana da fíbula e penetra na fáscia muscular; Ascende entre as cabeças do músculo gastrocnêmio e drena para a veia poplítea na fossa poplítea. O sangue recebido pelas veias safenas é continuamente desviado das veias superficiais na tela subcutânea para as veias profundas, através de muitas veias perfurantes. Veias perfurantes - penetram na fáscia muscular perto do local onde se originam das veias superficiais e têm válvulas que permitem o �luxo sanguíneo unidirecional, das veias superficiais para as veias profundas. As veias perfurantes atravessam a fáscia muscular, de modo que, quando os músculos se contraem e a pressão aumenta no interior da fáscia muscular, as veias perfurantes são comprimidas. A compressão impede o �luxo sanguíneo das veias profundas para as veias superficiais. Isso é importante para o retorno venoso apropriado do membro inferior - permite que as contrações musculares impulsionem o sangue em direção ao coração contra a força da gravidade - bomba musculovenosa. Veias profundas: Acompanham todas as grandes artérias e seus ramos. As veias acompanhantes geralmente são pares, muitas vezes interconectadas, situadas ao lado da artéria que acompanham. Estão contidas na bainha vascular com a artéria, cujas pulsações também ajudam a comprimir e deslocar o sangue nas veias. As veias plantares medial e lateral da face plantar do pé formam as veias tibiais posteriores e fibulares, situadas posteriormente aos maléolos medial e lateral. As três veias profundas da perna �luem para a veia poplítea posterior ao joelho, que se torna a veia femoral na coxa, essa veia segue profundamente ao ligamento inguinal para se tornar a veia ilíaca externa. As veias profundas são mais variáveis e se anastomosam com frequência muito maior do que as artérias que acompanham. Tanto as veias superficiais quanto as veias profundas podem ser ligadas, se necessário. veia femoral é a continuação da veia poplítea proximal ao hiato dos adutores. Em sua ascensão através do canal dos adutores, a veia femoral situa-se posterolateral e depois posteriormente à artéria femoral. A veia femoral entra na bainha femoral lateralmente ao canal femoral e termina posteriormente ao ligamento inguinal, onde se torna a veia ilíaca externa. A veia femoral recebe a veia femoral profunda, a veia safena magna e outras tributárias. A veia femoral profunda, formada pela união de três ou quatro veias perfurantes. VEIAS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL POSTERIOR Veias glúteas: tributárias das veias ilíacas internas que drenam sangue da região glútea. As veias glúteas superiores e inferiores acompanham as artérias correspondentes através do forame isquiático maior, superior e inferiormente ao músculo piriforme, respectivamente. Elas se comunicam com tributárias da veia femoral, oferecendo, assim, vias alternativas para o retorno do sangue do membro inferior Veias pudendas internas: acompanham as artérias pudendas internas e unem-se para formar uma única veia que entra na veia ilíaca interna. Essas veias drenam sangue dos órgãos genitais externos ou pudendo. Veias perfurantes: acompanham as artérias do mesmo nome e drenam sangue do compartimento posterior da coxa para a veia femoral profunda. Em geral, as veias perfurantes comunicam-se inferiormente com a veia poplítea e superiormente com a veia glútea inferior. Veia poplítea começa na margem distal do músculo poplíteo como uma continuação da veia tibial posterior. Em todo o seu trajeto, a veia situa-se perto da artéria poplítea. Na parte superior, a veia poplítea, torna-se a veia femoral quando atravessa o hiato dos adutores. Drenagem venosa do pé O pé tem veias superficiais e musculares. As veias musculares assumem a forma de pares de veias que se anastomosam, acompanhando todas as artérias internas à fáscia muscular. As veias superficiais são subcutâneas e não acompanhadas por artérias. Ao contrário da perna e da coxa, porém, a drenagem venosa do pé é feita basicamente para as principais veias superficiais, tanto das veias acompanhantes profundas quanto de outras veias superficiais menores. As veias perfurantes iniciam o desvio unidirecional de sangue das veias superficiais para as veias profundas. A maior parte do sangue é drenada do pé pelas veias superficiais. As veias digitais dorsais continuam em sentido proximal como veias metatarsais dorsais, que também recebem ramos das veias digitais plantares. Essas veias drenam para o arco venoso dorsal do pé, e proximal a este uma rede venosa dorsal cobre o restante do dorso do pé. Tanto o arco quanto a rede estão localizados na tela subcutânea. As veias superficiais de uma rede venosa plantar drenam ao redor da margem medial do pé e convergem para a parte medial do arco e da rede venosa dorsal a fim de formar uma veia marginal medial, que se torna a veia safena magna, ou drenam ao redor da margem lateral e convergem para a parte lateral do arco e da rede venosa dorsal a fim de formar a veia marginal lateral, que se torna a veia safena parva. As veias perfurantes das veias safena magna e parva então desviam sangue continuamente para a região profunda enquanto ascendem para tirar vantagem da bomba musculovenosa. Irrigação arterial do membro inferior Compartimento anteromedial da Coxa: existem regiões anatômicas importantes no contexto da irrigação arterial: Trígono Femoral: Espaço subfascial, é um ponto de referência triangular útil na compreensão das relações na região inguinal. Apresenta-se como uma depressão triangular inferior ao ligamento inguinal quando se faz a �lexão, abdução e rotação lateral da coxa. O conteúdo do trígono femoral de lateral para a medial - Nervo femorale seus ramos (terminais), Bainha femoral e seu conteúdo. Bainha Femoral: tubo fascial afunilado de comprimento variável que passa profundamente ao ligamento inguinal e reveste o compartimento vascular do espaço retroinguinal. Termina inferiormente fundindo-se à túnica adventícia dos vasos femorais. A bainha reveste as partes proximais dos vasos femorais e cria o canal femoral medialmente a eles. A bainha femoral que reveste o compartimento vascular - é subdividida internamente em três compartimentos menores por septos verticais de tecido conjuntivo extraperitoneal Os compartimentos da bainha femoral são: Compartimento lateral para a artéria femoral Compartimento intermédio para a veia femoral e o Compartimento medial, que é o canal femoral. Canal femoral: É cônico, curto e situa-se entre a margem medial da bainha femoral e a veia femoral. Permite que a veia femoral se expanda quando o retorno venoso do membro inferior aumenta, ou quando o aumento da pressão intra-abdominal causa estase venosa temporária. ARTERIA FEMORAL - continuação da artéria ilíaca externa distal após ligamento inguinal, é a principal artéria do membro inferior. Entra no trígono femoral profundamente ao ponto médio do ligamento inguinal, lateral à veia femoral A artéria está situada sobre as margens adjacentes dos músculos iliopsoas e pectíneo, que formam o assoalho do trígono, e desce sobre elas. A artéria epigástrica superficial, as artérias circun�lexas ilíacas superficiais (e às vezes as profundas) e as artérias pudendas externas superficiais e profundas originam-se na face anterior da parte proximal da artéria femoral. Artéria femoral profunda é o maior ramo da artéria femoral e a principal artéria da coxa. Origina-se da face lateral ou posterior da artéria femoral no trígono femoral. Emite 3 a 4 artérias perfurantes que passam ao redor da face posterior do fêmur. As artérias perfurantes suprem músculos dos três compartimentos fasciais (Mm. adutor magno, isquiotibiais e vasto lateral). Artérias circun�lexas femorais - circundam a parte superior do corpo do fêmur e se anastomosam entre si e com outras artérias, que suprem os músculos da coxa e a extremidade superior (proximal) do fêmur. A artéria circun�lexa femoral medial é responsável pela maior parte da vascularização para a cabeça e o colo do fêmur através de seus ramos, as artérias retinaculares posteriores. A artéria circun�lexa femoral lateral, menos capaz de suprir a cabeça e o colo do fêmur quando passa lateralmente através da parte mais espessa da cápsula articular do quadril, supre principalmente os músculos na face lateral da coxa. Artéria obturatória - ajuda a artéria femoral profunda a suprir os músculos adutores através dos ramos anteriores e posteriores, que se anastomosam. O ramo posterior emite um ramo acetabular que supre a cabeça do fêmur. Regiões glúteas e femoral porterior Artérias da região glútea: originam-se, direta ou indiretamente, das artérias ilíacas internas, mas os padrões de origem das artérias são variáveis. Os principais ramos da artéria ilíaca interna que atravessam a região glútea são (1) artéria glútea superior, (2) artéria glútea inferior, e (3) artéria pudenda interna. O compartimento posterior da coxa não tem uma grande artéria exclusiva; recebe sangue de várias fontes: artérias glútea inferior, circun�lexa femoral medial, perfurantes e poplítea. Artéria glútea superior: maior ramo da artéria ilíaca interna. Essa artéria sai da pelve através do forame isquiático maior, superiormente ao músculo piriforme, e divide-se imediatamente em ramos superficial e profundo. O ramo superficial irriga o músculo glúteo máximo e a pele. O ramo profundo irriga os músculos glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata. A artéria glútea superior anastomosa-se com as artérias glútea inferior e circun�lexa femoral medial. Artéria glútea inferior: origina-se da artéria ilíaca interna e segue posteriormente através da fáscia pélvica parietal. A artéria glútea inferior sai da pelve através do forame isquiático maior, inferiormente ao músculo piriforme. Entra na região glútea profundamente ao músculo glúteo máximo e desce medialmente ao nervo isquiático. A artéria glútea inferior supre os músculos glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e as partes superiores dos músculos isquiotibiais. Anastomosa-se com a artéria glútea superior, mas nem sempre, participa da anastomose cruzada da coxa, que inclui as primeiras artérias perfurantes da artéria femoral profunda e as artérias circun�lexas femorais medial e lateral. Todos esses vasos participam da irrigação das estruturas da parte proximal posterior da coxa. Artéria pudenda interna: origina-se da artéria ilíaca interna e situa-se anteriormente à artéria glútea inferior. Segue paralelamente ao nervo pudendo, entrando na região glútea através do forame isquiático maior abaixo do músculo piriforme. Deixa a região glútea imediatamente, cruzando a espinha isquiática/ligamento sacroespinal, e entra no períneo através do forame isquiático menor. Como o nervo pudendo, supre a pele, os órgãos genitais externos e os músculos na região do períneo. Não supre nenhuma estrutura nas regiões glútea ou femoral posterior. Artérias perfurantes: Em geral, a artéria femoral profunda emite quatro artérias perfurantes, três originam-se no compartimento anterior e a quarta é o ramo terminal da própria artéria profunda. São grandes vasos, incomuns nos membros por seu trajeto intercompartimental, transversal. Vasos sanguíneos na fossa poplítea: A artéria poplítea - é continuação da artéria femoral, começa quando esta atravessa o hiato dos adutores. A artéria poplítea segue em sentido inferolateral através da fossa poplítea e termina na margem inferior do músculo poplíteo, dividindo-se nas artérias tibiais anterior e posterior. Na fossa, a artéria poplítea, segue bem próximo da cápsula articular do joelho e se estende sobre a fossa intercondilar. Cinco ramos da artéria poplítea suprem a cápsula e os ligamentos da articulação do joelho. As artérias do joelho são as artérias superior lateral, superior medial, média, inferior lateral e inferior medial do joelho. Elas participam na formação da rede articular do joelho periarticular, uma rede de vasos que circundam o joelho e garantem circulação colateral capaz de manter a vascularização da perna durante a �lexão completa do joelho. Outras artérias importantes do joelho são: Artéria descendente do joelho, um ramo superomedial da artéria femoral Ramo descendente da artéria circun�lexa femoral lateral, superolateral Artéria recorrente tibial anterior, ramo da artéria tibial anterior, inferolateral. Artéria no compartimento anterior da perna Artéria tibial anterior - irriga estruturas no compartimento anterior, é o menor ramo terminal da artéria poplítea. Inicia-se na margem inferior do músculo poplíteo e segue em direção anterior através de uma abertura na parte superior da membrana interóssea para descer na face anterior dessa membrana entre os músculos Tibial anterior e Extensor Longo dos Dedos. Na articulação talocrural, a meio caminho entre os maléolos, a artéria tibial anterior torna-se a artéria dorsal do pé. Artérias no compartimento lateral da perna Não é atravessado por uma artéria, ramos perfurantes e veias acompanhantes vascularizam e drenam sangue do compartimento. Na parte proximal, os ramos perfurantes da artéria tibial anterior penetram o septo intermuscular anterior. Na parte inferior, os ramos perfurantes da artéria fibular penetram o septo intermuscular posterior, juntamente com suas veias acompanhantes. Artérias no compartimento posterior da perna Artéria tibial posterior: maior e mais direto ramo terminal da artéria poplítea, é responsável pela vascularização do compartimento posterior da perna e do pé. Começa na margem distal do músculo poplíteo quando a artéria poplítea passa profundamente ao arco tendíneo do músculo sóleo, bifurca-se em seus ramos terminais. Perto de sua origem, a artéria tibial posterior dá origem à artériafibular, que segue lateral e paralelamente a ela. A artéria segue posteriormente ao maléolo medial, do qual está separada pelos tendões do Tibial Posterior e do Flexor Longos dos Dedos. Inferiormente ao maléolo medial, segue entre os tendões dos músculos Flexor Longo do Hálux e FLD. Profundamente ao retináculo dos músculos �lexores, a artéria tibial posterior divide-se em artérias plantares medial e lateral. Artéria fibular: origina-se inferiormente à margem distal do músculo poplíteo e ao arco tendíneo do músculo sóleo. Desce obliquamente em direção à fibula e segue ao longo de sua face medial, em geral dentro do músculo Flexor Longo do Hálux. A artéria fibular emite ramos para o músculo poplíteo e para outros músculos nos compartimentos posterior e lateral da perna. Também dá origem à artéria nutrícia da fíbula. A artéria fibular: distalmente, dá origem a um ramo perfurante e aos ramos maleolar lateral terminal e calcâneo. O ramo perfurante atravessa a membrana interóssea e segue até o dorso do pé, onde se anastomosa com a artéria arqueada. Os ramos calcâneos laterais suprem o calcanhar, e o ramo maleolar lateral une-se a outros ramos maleolares para formar uma anastomose arterial do tornozelo. Artéria circun�lexa fibular: inicia-se na origem da artéria tibial anterior ou posterior no joelho e segue lateralmente sobre o colo da fíbula até as anastomoses ao redor do joelho. Artéria nutrícia da tíbia: é a maior artéria nutrícia do corpo, emerge da origem da artéria tibial anterior ou posterior. Perfura o músculo tibial posterior, para o qual envia ramos, entra no forame nutrício no terço proximal da face posterior da tíbia. Artérias do pé Artéria dorsal do pé: costuma ser importante na vascularização da parte anterior do pé é a continuação direta da artéria tibial anterior. A artéria dorsal do pé começa a meio caminho entre os maléolos e segue em sentido anteromedial, profundamente ao retináculo inferior dos músculos extensores, segue até o primeiro espaço interósseo, onde se divide e dá origem à 1a artéria metatarsal dorsal e a uma artéria plantar profunda. Esta segue profundamente entre as cabeças do primeiro músculo interósseo dorsal e entra na planta do pé, onde se une à artéria plantar lateral para formar o arco plantar profundo. O trajeto e o destino da artéria dorsal é a artéria plantar profunda. Artérias da planta do pé: tem uma vascularização abundante derivada da artéria tibial posterior, que se divide profundamente ao retináculo dos músculos �lexores . Os ramos terminais seguem profundamente ao músculo abdutor do hálux (AH) como as artérias plantares medial e lateral. A artéria plantar medial: é o menor ramo terminal da artéria tibial posterior. Dá origem a um ou mais ramos profundos que suprem principalmente os músculos do hálux. O ramo superficial maior da artéria plantar medial supre a pele na face medial da planta e tem ramos digitais que acompanham ramos digitais do nervo plantar medial; e os ramos mais laterais anastomosam-se com as artérias metatarsais plantares mediais. Artéria plantar lateral: Segue em sentido lateral e anterior, de início profundamente ao músculo AH e, depois, entre músculos FCD e quadrado plantar. curva-se medialmente através do pé com o ramo profundo do nervo plantar lateral para formar o arco plantar profundo, que é completado pela união com a artéria plantar profunda, um ramo da artéria dorsal do pé.
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