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DIVISÃO SENSORIAL ➢ A DIVISÃO SENSORIAL CORRESPONDE À VIA AFERENTE (OU NEURÔNIOS AFERENTES), QUE PERCEBE PELOS RECEPTORES SENSORIAIS AS DIFERENTES SENSAÇÕES DO AMBIENTE E ENCAMINHA AO CÓRTEX SOMATOSSENSORIAL A INFORMAÇÃO . DIVISÃO MOTORA ➢ A DIVISÃO SENSORIAL CORRESPONDE À VIA AFERENTE (OU NEURÔNIOS AFERENTES), QUE PERCEBE PELOS RECEPTORES SENSORIAIS AS DIFERENTES SENSAÇÕES DO AMBIENTE E ENCAMINHA AO CÓRTEX SOMATOSSENSORIAL A INFORMAÇÃO. FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO I – CÉLULAS NEURÔNIO ❑O sistema nervoso central é constituído por centenas de bilhões de neurônios que se conectam, funcionando como uma extensa comunicação, com a presença de receptores capazes de receber referências internas e externas, que são transmitidas e processadas, para que seja encaminhada a resposta aos órgãos denominados efetores, que realizam as ações necessárias. ❑Os neurônios são as células funcionais e as células presentes na neuroglia, também chamadas de células da glia, que executam a sustentação e nutrição no tecido nervoso. Os neurônios possuem uma característica importante, a excitabilidade elétrica, pois são capazes de responder a um estímulo e gerar um potencial de ação. ❑O estímulo corresponde a qualquer tipo de alteração do ambiente interno ou externo ao organismo que seja o suficientemente forte para que se inicie um potencial de ação. O potencial de ação é o impulso nervoso, que é um sinal elétrico que se propaga ao longo da membrana do neurônio. ❑A membrana sensibilizada permite a movimentação iônica (como os íons sódio e potássio) do meio extracelular e intracelular por canais iônicos presentes na membrana do neurônio. ❑Os impulsos nervosos podem percorrer grandes distâncias em uma velocidade que varia entre 0,5 a 130 metros por segundo. CÉLULAS DA GLIA OU NEUROGLIA ❑A neuroglia representa cerca de metade do volume do SNC, sendo apenas 10% formado pelos neurônios. Devido a suas extensas ramificações, ocupam cerca de 50% do volume do encéfalo. As células que constituem a neuroglia são denominadas astrócitos,oligodendrócitos, micróglia. NEUROGLIAS • As células da glia, células gliais ou neuróglia são diversos tipos celulares presentes no sistema nervoso central. Elas não geram impulsos nervosos, não formam sinapses e, ao contrário dos neurônios, são capazes de se multiplicar através do processo de mitose, mesmo em indivíduos adultos. • Assim, as células da glia atuam como células de suporte aos neurônios. Dentre as diversas funções exercidas por essas células, podemos destacar: ✓Sustentação e isolamento dos neurônios; ✓Transporte de substâncias nutritivas aos neurônios; ✓Participação no equilíbrio iônico do fluido extracelular; ✓Remoção de excretas e fagocitose de restos celulares. • As células da glia são mais numerosas que os neurônios, existem cerca de 10 células da glia para cada neurônio no sistema nervoso central. No entanto, por ter um tamanho reduzido, ocupam aproximadamente a metade do volume do tecido nervoso. • Podemos encontrar nas células da glia os seguintes tipos celulares: ❑Astrócitos: ❑Micróglia: ❑Oligodendrócitos:; ❑Ependimárias: SINAPSES O QUE SÃO SINAPSES? • As sinapses são pontos de transmissão descontínua de estímulos de um neurônio para outro ou para uma célula efetora, sendo ela um músculo ou uma glândula. Quanto à forma e ao modo de funcionamento, reconhecem-se dois tipos de sinapses: elétricas e químicas. IMPULSO NERVOSO • Impulso nervoso é uma corrente elétrica que percorre o axônio (parte do neurônio responsável pela transmissão do impulso nervoso) com o objetivo de transmitir uma informação. Esse processo ocorre em consequência da despolarização que ocorre ao longo da membrana do neurônio. SINAPSE ✓ Sabemos que os impulsos nervosos devem passar de uma célula à outra para que ocorra uma resposta a um determinado sinal. Para que isso ocorra, é necessária a presença de uma região especializada, que recebe o nome de sinapse. ✓ Ela pode ser definida como a região de proximidade entre a extremidade de um neurônio e uma célula vizinha, onde os impulsos nervosos são transformados em impulsos químicos em decorrência da presença de mediadores químicos. ✓Um neurônio faz sinapses com diversos outros neurônios. Estima-se que uma única célula nervosa possa fazer mais de mil sinapses. Geralmente elas ocorrem entre o axônio de um neurônio e o dendrito de outro. Entretanto, podem ocorrer algumas sinapses menos comuns, tais como axônio com axônio, dendrito com dendrito e dendrito com corpo celular. NEUROTRANSMISSORES • Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do corpo. ✓Esses mensageiros químicos podem afetar uma ampla variedade de funções físicas e psicológicas, incluindo frequência cardíaca, sono, apetite, humor e medo. ✓Bilhões de moléculas de neurotransmissores trabalham constantemente para manter o funcionamento do nosso cérebro, gerenciando tudo, desde a respiração até o batimento cardíaco, até os níveis de aprendizado e concentração. COMO OS NEUROTRANSMISSORES FUNCIONAM ? • Para que os neurônios enviem mensagens por todo o corpo, eles precisam se comunicar uns com os outros para transmitir sinais. • No entanto, os neurônios não estão simplesmente conectados uns aos outros. • No final de cada neurônio há um pequeno espaço chamado sinapse e para se comunicar com a próxima célula, o sinal precisa ser capaz de atravessar esse pequeno espaço. Isso ocorre através de um processo conhecido como neurotransmissão. ❑ NA MAIORIA DOS CASOS, UM NEUROTRANSMISSOR É LIBERADO DO QUE É CONHECIDO COMO O TERMINAL DO AXÔNIO APÓS UM POTENCIAL DE AÇÃO TER ALCANÇADO A SINAPSE, UM LUGAR ONDE OS NEURÔNIOS PODEM TRANSMITIR SINAIS UNS AOS OUTROS. • Quando um sinal elétrico chega ao final de um neurônio, ele dispara a liberação de pequenos sacos chamados vesículas que contêm os neurotransmissores. • Esses sacos derramam seu conteúdo na sinapse, onde os neurotransmissores se movem através do espaço em direção às células vizinhas. • Essas células contêm receptores onde os neurotransmissores podem se ligar e desencadear mudanças nas células. • Após a liberação, o neurotransmissor atravessa a lacuna sináptica e se liga ao local do receptor no outro neurônio, estimulando ou inibindo o neurônio receptor dependendo do que o neurotransmissor é. • Os neurotransmissores agem como uma chave e o local do receptor age como um bloqueio. Leva a chave certa para abrir bloqueios específicos. Se o neurotransmissor for capaz de funcionar no local do receptor, ele provocará mudanças na célula receptora.
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