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Educação em saúde bucal no pré-natal e puerpério

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Educação em Saúde Bucal 
no Pré-Natal e Puerpério
APOIO
INSTITUCIONAL:
REALIZAÇÃO:
APOIO
INSTITUCIONAL:
REALIZAÇÃO:
Créditos
COMO CITAR ESTE MATERIAL
Coordenação do 
Projeto
Profa. Dra. Ana 
Emilia Figueiredo de 
Oliveira
Coordenação Geral 
da DINTE/UNA-
-SUS/UFMA
Profa. Dra. Ana 
Emilia Figueiredo de 
Oliveira
Gestão de projetos 
da UNA-SUS/UFMA
Katherine Marjorie 
Mendonça de Assis
Coordenação de 
Produção Pedagógi-
ca da UNA-SUS/
UFMA
Profa. Dra. Paola 
Trindade Garcia
Coordenação de 
Ofertas Educacio-
nais da UNA-SUS/
UFMA
Profa. Dra. Elza 
Bernardes Monier
Coordenação de 
Tecnologia da Infor-
mação da UNA-
SUS/UFMA
Dilson José Lins 
Rabêlo Junior
Coordenação de 
Comunicação da 
UNA-SUS/UFMA
José Henrique Couti-
nho Pinheiro
Professora-autora
Karlinne Maria Mar-
tins Duarte
Designer Instrucio-
nal
Luis Gustavo Sodré 
Sousa
Designer Gráfico
Vital Amorim Vital
Validadoras técnicas 
UFMA/USP 
Ana Estela Haddad
Sandra Echeverria
Cecilia Claudia Costa Ribeiro
Camila Maldonado Huanca
Deise Garrido Silva
Validadoras técnicas da Coorde-
nação Geral de Saúde Bucal/-
SAPS
Amanda Bandeira 
Ana Beatriz de Souza Paes
Flávia Santos de Oliveira 
Nicole Aimée Rodrigues José
Mariana Tunala
Sumaia Cristine Coser 
Validadora pedagógica
Profa. Dra. Paola Trindade 
Garcia
Revisora textual 
Talita Guimarães Santos Sousa
Duarte, K. M. M. Educação em Saúde Bucal no pré-natal e puerpério. In: UNA-
-SUS/UFMA. Saúde Bucal na APS: urgências, doenças transmissíveis, ges-
tantes e pessoas com deficiência. Cuidado em saúde bucal para gestantes e 
puérperas. São Luís: UFMA; UNA-SUS, 2020.
Apresentação
Identificar as principais ações de educação em saúde bucal no pré-natal e 
puerpério.
3
OBJETIVO 
Olá, aluna(o)!
A maternidade pode compreender um momento de realização para muitas mães, 
assim como também um momento de muitas dúvidas sobre como lidar com este 
novo ser, que necessita de tantos cuidados. Assim, a comunidade familiar ao redor 
da mulher a ensina o que aprendeu por experiência ou tradição.
Mas será que todas as coisas ditas sobre maternidade e aleitamento possuem sustento 
científico? Qual a importância do profissional de saúde que acompanha essa gestante? 
Como promover informações e aconselhamentos essenciais para a saúde bucal da 
mulher e de seu bebê?
Neste recurso você irá conhecer o papel da consulta pré-natal na educação das 
futuras mães, como deverá ser feita a correta pega da mama, a importância do 
núcleo familiar na criação de bons hábitos de higiene bucal na criança, os fatores 
de risco para cárie nesse período de vida do bebê, como preveni-lo e os materiais 
utilizados para tal.
Bons estudos!
 A gestação deve ser um momento para construir a educação em saúde, 
voltada para o bem-estar do binômio mãe-filho1. As Diretrizes da Política Nacio-
nal de Saúde Bucal ressaltam que as mães têm papel fundamental nos padrões 
de comportamento apreendidos na primeira infância, logo é importante que 
durante o pré-natal sejam introduzidas ações educativo-preventivas2.
 Em um estudo qualitativo realizado na Paraíba, algumas grávidas relata-
ram ter permanecido com dúvidas por toda a gestação, refletindo as falhas no 
compartilhamento de informações entre profissional-paciente e também profis-
sional-profissional2. É importante pensar que uma consulta, antes mesmo de ser 
uma atividade técnica, é uma relação interpessoal e requer o mínimo de intera-
ção entre o profissional e a paciente.
 No momento em que a mãe está voltada para o feto e disposta a apreen-
der novos conhecimentos para a sua saúde e a do seu bebê, informações impor-
tantes para a prevenção de doenças e promoção da saúde devem fazer parte da 
consulta odontológica. Quanto maior for o conhecimento dela sobre os bons 
hábitos de cuidados com a saúde bucal, melhores serão os resultados em seus 
filhos3.
 As mães desempenham um papel fundamental na formação do bom com-
portamento para a saúde bucal de seus filhos, e quanto maior o conhecimento 
delas sobre atitudes positivas em relação aos hábitos bucais, melhor a condição 
bucal das crianças. É preciso lembrar que toda a família deve ser envolvida 
nesse processo. 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL NO PRÉ-NATAL E 
PUERPÉRIO
Costa et al.2 nos lembram que “qualquer tipo de atuação visando a melho-
ria da assistência em saúde deve se voltar à capacitação dos profissionais 
de saúde, para a busca constante do aperfeiçoamento das relações 
sociais que se desenvolvem no dia a dia dos serviços, em uma perspectiva 
crítica de visualizar, com naturalidade, os problemas advindos da convi-
vência humana, em qualquer situação na qual ela ocorra”.
4
 Conheça abaixo instruções para a correta pega da mama pelo bebê duran-
te o aleitamento materno:
O bebê deve ficar o mais sentado possível e abocanhar toda a aréola mamá-
ria para que haja um vedamento labial, que promove a pressão necessária 
para a saída do leite e obriga o bebê a respirar pelo nariz;
Este movimento de pressão e ordenha promove o exercício da respiração 
nasal, posicionamento correto da língua e estímulo de crescimento para a 
correta posição das arcadas dentárias;
Durante a amamentação no peito, o bebê realiza um exercício físico oral que 
estimula toda a musculatura da boca. Assim, é muito importante que o bebê 
realize o esforço da sucção.
5
Foto de Wendy Wei no Pexels, licença CC0.
 É importante que o profissional da saúde reforce as orientações para a 
família acerca da saúde bucal dos bebês tanto em ações individuais quanto 
coletivas. A Associação Brasileira de Odontopediatria4 reforça a importância do 
leite materno como o alimento ideal para a nutrição e o conforto emocional do 
bebê.
 Uma questão a ser tratada nas consultas diz respeito ao conhecimento 
das gestantes sobre a própria saúde bucal e a interferência que este fato pode 
ter na saúde bucal da criança nos primeiros anos de vida, e na relação com a 
cárie precoce na infância, além de suas implicações futuras, como prejudicar o 
desenvolvimento cognitivo e a qualidade de vida da criança.
 Atitudes dos pais em relação às práticas alimentares são decisivas na 
prevenção da cárie na primeira infância. Nesse sentido, ressalta-se:
• O consumo de açúcares de adição deve ser evitado ou pelo menos reduzido 
como forma de prevenção da cárie e da obesidade, e possivelmente de outras 
doenças não-transmissíveis6, incluindo o risco cardiovascular7 e a diabetes8;
• Medicamentos para asma, aplicados principalmente por inaladores de dose 
medida (MDI), apresentam natureza ácida e reduzem a função salivar, criando 
um ambiente favorável para as bactérias cariogênicas9;
• A asma é claramente associada à cárie em crianças10.
Práticas alimentares maternas são transmitidas para os filhos, incluindo 
uma preferência por doces e bebidas açucaradas5. O consumo frequente 
de carboidratos, especialmente açúcares, e a higiene bucal inadequada 
em crianças pequenas provocam um padrão atípico de cárie na infância, 
que envolve principalmente as superfícies lisas dos dentes anteriores 
superiores.
6
 A imagem abaixo apresenta alguns benefícios da amamentação para a 
formação facial do bebê. 
AMAMENTAÇÃO E O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FACIAL DO BEBÊ
Toda a musculatura facial é
fortalecida durante os 
intervalos da sucção.
O crescimento inadequado 
da face afeta a respiração; a 
respiração incorreta 
prejudica o sono, a 
memória e a concentração.
Ao sugar a mama, o bebê
favorece o crescimento da 
mandíbula, preparando-se
para as próximas etapas do 
desenvolvimento.
A dinâmica da cadeira 
neuromuscular das 
estruturas ligadas à 
respiração, mastigação, 
deglutinação e formação 
depende da amamentação.
Todos os sistemas são 
interligados.
Ao mamar, a criança 
aprende a respirar, mastigar 
e deglutir da maneira 
adequada.
A posição da boca nos 
mamilos provoca a 
estimulação de pontos 
articulados responsáveis 
pela produção dos 
fonemas.
Fonte: Imagem da UNA-SUS/UFMA.
 Chama-se a atenção para o risco de exposições precoces aos açúcares deadição na infância, dando suporte para que a abordagem de prevenção das 
doenças não-transmissíveis (cárie, obesidade, asma e risco cardiovascular) 
deva ser focada em fatores de risco comuns e iniciados na primeira infância.
 É preciso intervir precocemente, além de motivar os pais sobre os benefí-
cios de adquirir bons hábitos de higiene bucal11. É importante que se oriente a 
gestante em relação à instalação de hábitos saudáveis no núcleo familiar visan-
do a construção de um ambiente compatível com a saúde. Além destes pontos, 
o consumo frequente de bebidas ricas em açúcar de adição também está asso-
ciado ao risco de hipertensão12, e seu consumo na gestação vem sendo associa-
do ao nascimento pretermo13. Essas mudanças comportamentais terão benefí-
cio adicional na saúde bucal dos bebês no futuro15, 16.
 Hoje a recomendação mais relevante nesse período é a de orientar os pais 
para evitarem a introdução de açúcar na vida das crianças menores de 2 anos de 
idade7 e realizarem controle efetivo de biofilme a partir da erupção do primeiro 
dente na cavidade bucal.
 A amamentação tem um claro efeito de 
proteção contra infecções, na má oclusão, no 
aumento da inteligência; além da redução do 
sobrepeso e da diabetes nas crianças ama-
mentadas por mais tempo. Além disso, há o 
benefício da proteção contra o câncer de 
mama e de ovário e da diabetes tipo 2 nas 
mulheres que amamentam17. Nesse contex -
to de reconhecidos benefícios da amamenta-
ção por mais tempo para a saúde das mulhe-
res e crianças, a recomendação deve seguir 
as diretrizes da OMS para que as crianças 
sejam aleitadas até os dois anos de vida ou 
mais.
7
 Foto de Ylanite Koppens no Pexels, licença CC0.
Foto de Dominika Roseclay no Pexels, licença CC0.
-
-
 O risco de cárie na primeira infância está relacionado ao alto teor de car
-
boidratos das fórmulas infantis e aos fatores que determinam a duração do con
-
tato entre estas fórmulas e a dentição em erupção, como a alimentação noturna 
e as práticas de higiene dental para controle do biofilme. O risco muda à medida 
que a dieta da criança começa a incluir alimentos e bebidas que não sejam leite 
materno ou fórmulas, dependendo do teor de carboidratos, acidez e frequência 
de consumo da dieta introduzida18.
 Um olhar mais cuidadoso deve ser dado às crianças que fazem aleitamen
to materno após os 12 meses de vida em alta frequência e no período noturno, 
pois estas crianças podem ter um risco aumentado de apresentar a doença 
cárie19. Para controle da doença cárie em casos específicos de crianças cárie-a
tivas, quando verificadas práticas de aleitamento prolongadas e noturnas, estas 
devem ser desestimuladas, devendo ser prontamente estabelecidas medidas de 
higiene bucal para essas crianças com dentifrícios fluoretados de pelo menos 
1000 ppm F e sempre analisando o uso concomitante de fontes de consumo de 
sacarose por essas crianças.
A higiene deve ser realizada com escova dental infantil de tamanho compatí
-
vel com a idade da criança e com cerdas macias.
O fio dental deve ser utilizado para limpeza entre os dentes.
Em relação ao dentifrício, o fluoretado é considerado um dos métodos mais 
racionais de prevenção da cárie, pois alia a remoção do biofilme dental à 
exposição constante ao flúor, portanto deve ser introduzido com a erupção 
dos primeiros dentes.
8
PARA SABER MAIS
Para saber mais sobre o papel do açúcar e dos adoçantes como fator de 
risco para o desenvolvimento de cáries, leia o artigo “Role of Sugar and 
Sugar Substitutes”, de Gupta et. al., publicado em 2013.
 A higiene bucal do bebê deve ter início tão logo irrompa o primeiro dente 
decíduo na cavidade bucal. Sobre a adequada higiene bucal do bebê, atentar 
para:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24490079/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24490079/
 Os estudos atuais recomendam o uso de dentifrício fluoretado desde a 
erupção do primeiro dente, na concentração mínima de 1000 ppm F. Deve-se 
ficar atento à quantidade de pasta na escova18, 20, 21, conforme podemos observar 
na imagem abaixo:
 A higienização com dentifrício fluoretado deve ser realizada ao menos 
duas vezes ao dia, para que a criança possa se beneficiar do uso do fluoreto.
 Os hábitos orais deletérios podem desencadear más oclusões alterando 
seu padrão respiratório de deglutição e fala. Dentre eles, podemos encontrar:
• Sucção de chupeta;
• Sucção digital;
• Objetos;
• Onicofagia;
• Bruxismo;
• Respiração bucal;
• Deglutição atípica.
Algumas teorias tentam explicar a etiologia dos hábitos deletérios. A 
primeira está relacionada à necessidade de sucção durante o período de 
amamentação. A segunda atribui à distúrbios emocionais e a terceira 
teoria associa à repetição de um comportamento aprendido. A influência 
da família é muito importante para a eliminação do hábito: o método mais 
utilizado para tal é o aconselhamento e a conscientização, mas também o 
uso de dispositivos mecânicos, como aparelhos ortodônticos tipo “lembre-
te”, pode ser eficaz na erradicação dos hábitos orais deletérios22.
9
OBSERVAÇÃO
 Agora que você já conhece as principais orientações que devem ser trans-
mitidas para a família acerca da saúde bucal dos bebês, acompanhe o caso a 
seguir: Juliana é mãe de primeira viagem e, assim como outras gestantes, está 
passando por uma fase de dúvidas quanto aos cuidados com a saúde bucal de 
seu futuro bebê:
10
Juliana foi acompanhada 
durante o 2° e 3° trimestre 
pela equipe e agora aguarda 
ansiosamente a chegada do 
seu bebê. Como toda mamãe 
de primeira viagem, Juliana 
ainda se depara com muitas 
dúvidas, especialmente sobre 
os cuidados com a saúde 
bucal de seu filho.
Em conversas com amigas e 
familiares, Juliana percebe 
que muitas pessoas dizem 
que o aleitamento materno 
cria uma situação de “depen-
dência” do bebê com relação à 
mãe, o que pode dificultar seu 
retorno ao trabalho.
Uma amiga compartilha ainda 
que o aleitamento materno 
pode causar cárie, enquanto 
outra comenta que o leite ma-
terno protege os dentes do 
bebê contra cárie, o que torna 
a escovação desnecessária.
 Mitos como a situação de “dependência” do bebê com relação à mãe em 
virtude da amamentação e o potencial cariogênico do leite materno podem ter 
impacto negativo no desenvolvimento do bebê, como problemas na mastigação, 
deglutição, fonação e respiração.
 Para prevenção da cárie na primeira infância há a necessidade da escova-
ção assim que erupcionar o primeiro dentinho de leite, usando creme dental fluo-
retado (1100 a 1500 ppm). Portanto, essa é uma excelente oportunidade para 
desmitificar crenças e reforçar que os cuidados com a saúde bucal do bebê são 
imprescindíveis, uma vez que podem ter repercussão no desenvolvimento e 
crescimento da criança.
Acesse o documento “A saúde bucal no Sistema Único de Saúde” (2018) 
em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_bu-
cal_sistema_unico_saude.pdf. Este material tem como objetivo contribuir 
com a Rede de Atenção à Saúde (RAS), e a operacionalização da Rede de 
Atenção à Saúde Bucal, construindo, adequando e aprimorando os instru-
mentos necessários à atuação da Saúde Bucal no âmbito do SUS.
Diante dessas informações, de que forma você orientaria Juliana quanto aos 
-
mações no que diz respeito ao desenvolvimento do bebê?
11
PARA SABER MAIS
 Neste recurso educacional você pôde observar a importância da educa-
ção em saúde realizada com a gestante, desde o seu início, contribuindo para a 
criação de bons hábitos de higiene bucal. E conheceu as orientações sobre a 
importância do aleitamento, as vantagens do leite materno e os cuidados neces-
sários para evitar o surgimento de cáries.
 Para que estes pontos possam ser efetivos, precisam ser aplicados e 
mantidos pelo núcleo familiar, responsável pelo infante. O comportamento de 
saúde adotado pela família desde o início é fundamental para o desenvolvimen-
to de hábitos saudáveis no percorrer dos anos, assim como o estabelecimento 
de hábitos deletérios.
 Para tal, o profissionalda saúde é peça-chave, estabelecendo uma relação 
interpessoal com sua paciente, esclarecendo dúvidas e mitos. É preciso reco-
nhecer os riscos de uma alimentação inconsistente desde cedo em consultas e 
inserir o tema de forma apropriada, conscientizando e aconselhando a mãe em 
Até a próxima!
Considerações Finais
12
1.COSTA, E. S. et al. Alterações fisiológicas na percepção de mulheres durante a 
gestação. Northeast Network Nursing Journal, v. 11, n. 2, p. 86–93, 2010.
2.BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. 
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://189.28.128.100/-
dab/docs/... Acesso em: 18 ago. 2017.
3.RIGO, L.; DALAZEN, J.; GARBIN, R. R. Impacto da orientação odontológica para 
mães durante a gestação em relação à saúde bucal dos filhos. Einstein, v. 14, n. 
2, p. 219-25.
4.ABO-ODONTOPEDIATRIA. ALOP. IAPD. Atendimento odontológico ao recém -
-nascido. 2017. Disponível em: http://abodontopediatria.org.br/. Acesso em: 22 
ago. 2017.
5.OKUBO, H et al. Dietary patterns in infancy and their associations with mater-
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-225. 2012.
6.WHO. Guideline: Sugars intake for adults and children. Geneva: World Health 
Organization, 2015
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dren: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. 
2017;135: 1017 a 1034. Disponível em: https://www.ahajournals.org/doi/-
full/10.1161/CIR.0000000000000439 
8.BREDA, Joao; JEWELL, Jo; KELLER, Amélie. The importance of the World 
Health Organization sugar guidelines for dental health and obesity prevention. 
Caries research. v. 53, n. 2, p. 149-152, 2019
9.FLEXEDER, Claudia et al. Is There an Association between Asthma and Dental 
Caries and Molar Incisor Hypomineralisation?. Caries Research. v. 54, n. 1, p. 
86-94, 2020.
Referências
13
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2011 Aug
11.VILLA, A. et al. Oral health and oral diseases in pregnancy: a multicentre 
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16.COSTA, E. L. et al. Streptococcus mutans in Mother-Child Dyads and Early 
Childhood Caries: Examining Factors Underlying Bacterial Colonization. Caries 
Res. 2017 Oct 21;51(6):582-589.
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18.THAM, Rachel et al. Breastfeeding and the risk of dental caries: a systematic 
review and meta‐analysis. Acta Paediatrica. v. 104, p. 62-84, 2015.
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19.CHAFFEE, B. W.; FELDENS, C. A.; VÍTOLO, M. R. Association of long-duration 
breastfeeding and dental caries estimated with marginal structural models. 
Annals of Epidemiology. v. 24, p. 448-454, 2014.
20.WALSH, T. et al. Fluoride toothpaste of diferente concentration for preventing 
dental caries in children and adolescent (Review). The Cochrane Collaboration. 
2016.
21.CURY, J. A.; TENUTA, L. M. Evidence-based recommendation on toothpaste 
use. Braz Oral Res. v. 28, p. 1-7, 2014.
22.OLIVEIRA, B. H.; SANTOS, A. P. P.; NADAVOSKY, P. Uso de dentifrícios fluoreta-
dos por pré-escolares: o que os pediatras precisam saber? Residência Pediátri-
ca. v. 2, n. 2, 2012. Disponível em: http://residenciapediatrica.com.br/deta-
lhes/... Acesso em: 22 ago. 2017.
23.SERRA-NEGRA, J. M. C. et al. Hábitos Bucais Deletérios: os filhos imitam as 
mães na adoção destes hábitos? Revista Odonto Ciência. Fac. Odonto/PUCRS, 
v. 21, n. 52, abr./jun. 2006
15
APOIO
INSTITUCIONAL:
REALIZAÇÃO:APOIO
INSTITUCIONAL:
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