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2 Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Porção condutora 
• fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e 
bronquíolos terminais 
• Cartilagem, tecido conjuntivo e músculo liso 
• Entrada e saída de ar → filtra, umidifica e aquece o ar 
Porção respiratória 
• Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos 
alveolares e alvéolos 
• Trocas gasosas 
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO 
• Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com 
células caliciformes 
• Reveste a maior parte da porção condutora 
• 5 tipos de células mais abundantes 
• As células em escova e granulares não são vistas na 
Microscopia óptica 
• Pode sofrer METAPLASIA: mudança da forma do 
epitélio devido a agentes estressores capaz de voltar ao 
normal 
 
FOSSAS NASAIS 
• 3 áreas: olfatória, respiratória e vestíbulo 
VESTÍBULO 
• Mucosa com epitélio estratificado pavimentoso e 
lâmina própria rica em fibras colágenas, glândulas 
sebáceas e sudoríparas 
• Vibrissas: pelos curtos e grossos 
• Barreia à penetração de partículas grosseiras 
ÁREA RESPIRATÓRIA 
• Mucosa com epitélio respiratório e lâmina própria 
rica em vasos sanguíneos e nervos, glândulas mistas e 
elementos linfóides 
• Plexo venoso nas conchas nasais 
• Aquecimento, filtração e umidificação do ar 
inspirado 
ÁREA OLFATÓRIA 
• Teto das cavidades nasais 
• Mucosa com epitélio olfatório (quimiorreceptores) e 
lâmina própria com vasos, nervos e glândulas de 
Bowman 
• Sensibilidade olfatória 
EPITÉLIO OLFATÓRIO: 
PSEUDOESTRATIFICADO COLUNAR 
• CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO: 
- estreitas na base e largas no ápice 
 
- presença de microvilosidades apicais 
- núcleos presentes no terço apical 
- grânulos se secreção amarelo-acastanhados 
- função: sustentação física, nutricional e isolamento 
elétrico 
• CÉLULAS OLFATÓRIAS: 
- neurônios bipolares 
- núcleos próximos à lâmina basal 
- botões olfativos na sua extremidade distal (cílios 
imóveis) 
- função: sensibilidade olfativa 
• CÉLULAS BASAIS: 
- não alcançam a superfície livre do epitélio 
- arredondadas 
- função: células-tronco 
 
Lâmina própria: 
• Glândulas de Bowman: glândulas tubuloalveolares 
ramificadas serosas 
-formação de uma corrente líquida contínua 
- função: facilita acesso de novas substâncias odoríferas 
• Pela posição do núcleo conseguimos saber qual tipo 
celular é numa lâmina histológica 
SEIOS PARANASAIS 
• Epitélio respiratório: menor altura e menor número de 
células caliciformes 
• Lâmina própria: menor número de glândulas 
seromucosas, presença de elementos linfoides 
• Sinusite 
NASOFARINGE 
• Epitélio respiratório: lâmina própria altamente 
vascularizada, com glândulas mistas e elementos linfoides 
- presença de tonsilas faríngeas 
- tubas auditivas 
LARINGE 
• Peças cartilaginosas (hialinas e elásticas) unidas entre 
si por tecido conjuntivo fibroelástico 
• Órgão da fonação: dobras da mucosa 
- falsas pregas vocais 
- pregas vocais verdadeiras 
• Epiglote: epitélio estratificado pavimentoso (superfície 
lingual), epitélio respiratório (superfície faríngea) e 
glândulas serosas (cartilagem elástica) 
- com a idade, o tecido cartilaginoso é substituído por 
tecido adiposo 
• Falsas pregas vocais/ vestibulares: epitélio respiratório, 
lâmina própria com tecido conjuntivo frouxo, numerosas 
glândulas mistas e elementos linfóides 
• Pregas vocais verdadeiras: epitélio estratificado 
pavimentoso, lâmina própria com tecido conjuntivo 
elástico ao qual se seguem músculos intrínsecos da 
laringe 
TRAQUEIA 
• Mucosa: epitélio respiratório, lâmina própria com tecido 
conjuntivo frouxo elástico 
• Submucosa: tecido conjuntivo fibroelástico, glândulas 
seromucosas, elementos linfoides, vasos linfáticos e 
sanguíneos 
 
• Anéis de cartilagem hialina: 16 a 20, forma de C. 
Ligamentos fibroelásticos e músculo liso 
• Membrana fibroelástica: Impede 
distensão excessiva, atua no reflexo 
da tosse 
• Acontece uma simplificação 
histológica para deixar o tecido mais 
simples para que possa ocorrer a 
troca gasosa 
 
 
 
 
 
BRÔNQUIOS 
• Brônquios primários são similares à traqueia 
BRÔNQUIOS INTRAPULMONARES 
• Epitélio cilíndrico simples ciliado 
• Lâmina própria rica em fibras elásticas 
• Camada muscular lisa – feixes em espiral 
• Submucosa – gll, seromucosas 
• Peças irregulares de cartilagem hialina 
BRONQUÍOLOS 
• Ausência de cartilagem, glândulas e nódulos linfoides 
• Epitélio cilíndrico simples ciliado e cúbico simples 
ciliado ou não 
• Diminuição do número de células caliciformes (podendo 
estar ausentes) 
• Lâmina própria delgada, rica em fibras elásticas (sem 
glândulas) 
• Musculatura lisa bem desenvolvida 
BRONQUÍLOS TERMINAIS 
• Últimas porções das árvores brônquicas 
• Epitélio colunar baixo ou cúbico, com 
células ciliadas e não ciliadas 
• Ausência de células caliciformes 
• Células musculares lisas formando um 
anel 
• Células de clara: células colunares, 
não ciliadas, com microvilos, ápice em 
cúpula, grânulos secretores (proteção), 
degradação de toxinas e reparo alveolar 
BRONQUÍOLOS 
RESPIRATÓRIOS 
• Subdivisões dos bronquíolos terminais 
• Transição entre porção condutora e respiratória 
• Epitélio simples + células de clara 
• Músculo liso e fibras elásticas mais delgadas 
• Presença de expansões saculiformes constituídas por 
alvéolos → trocas gasosas 
 
 
 
DUCTOS ALVEOLARES 
• Arranjos lineares de alvéolos 
• Epitélio simples pavimentoso 
• Alvéolos são sustentados pelo estroma pulmonar, rico em 
fibras elásticas (distensão durante inspiração e contração 
passiva na expiração) e fibras reticulares (suporte para 
capilares e alvéolos, impede distensões excessivas) 
ALVÉOLOS 
• Unidade estrutural e funcional do sistema respiratório 
• Epitélio simples pavimentoso: pneumócitos tipo I e II 
• FUNÇÃO: REALIZAR TROCAS GASOSAS 
• Encontrados como alvéolos isolados, mas também em 
bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e sacos 
alveolares 
• Pneumócitos tipo I: células alveolares do tipo I, célula 
pavimentosa extremamente finas que revestem a maior 
parte da superfície dos alvéolos, núcleo achatado, 
citoplasma escasso, desmossomos e zônulas de oclusão 
entre células adjacentes 
- barreira de espessura mínima para permitir trocas 
gasosas e impedir passagem de líquido 
- não tem capacidade proliferativa 
- representam 40% de todas as células de revestimento 
alveolar 
• Pneumócitos tipo II: células alveolares do tipo II u células 
septais, são secretoras, entre pneumócitos tipo I, células 
cúbicas, intercaladas com os plasmócitos do tipo I e 
citoplasma vacuolizado. Representam 60% das células do 
revestimento alveolar, mas cobrem apenas 5% da 
superfície aérea alveolar. 
- seu citoplasma apical é preenchido por grânulos: corpos 
lamelares, ricas em uma mistura de fosfolipídios, lipídios 
neutros e proteínas → SURFACTANTE 
- REG e Golgi desenvolvido, corpos multilamelares 
(citoplasma vacuolizado na m.o.) 
- surfactante pulmonar: fase aquosa coberta por 
fosfolipídios (dipalmitoilfosfatidilcolina – DPPC), 
diminuição da tensão superficial, impede que colabe 
- São células progenitoras das células alveolares do tipo I 
= a hiperplasia das células alveolares do tipo II constitui 
um importante marcador de lesão alveolar e recuperação 
dos alvéolos 
- a síntese de surfactante no feto ocorre apenas após 35 
semanas de gestação 
 
- síndrome da angústia respiratória do recém-
nascido: é um distúrbio pulmonar que ocorre em 
recém-nascidos prematuros na qual os alvéolos 
não permanecem abertos porque uma substância 
que reveste os alvéolos denominada surfactante 
está ausente ou é insuficiente → colapso dos 
alvéolos devido a falta de surfactante 
pulmonar 
→ A administração profilática de surfactante 
exógeno por ocasião do nascimento a lactentes 
extremamente prematuros e a administração a 
recémnascidos sintomáticosdiminuem o risco de 
SAR. Além disso, a administração de cortisol às 
mães com ameaça de parto prematuro diminui a 
mortalidade neonatal 
SEPTO INTERALVEOLAR 
• Duas camadas de pneumócitos separados por interstício de 
tecido conjuntivo (fibras reticulares e elásticas, substância 
fundamental e abundante rede capilar) 
• Poros alveolares (poros de Kohn): equalizam pressão de 
ar entre alvéolos, permitem circulação colateral em caso de 
obstrução bronquiolar 
• Aberturas nos septos interalveolares, que possibilitam a 
circulação de ar de um alvéolo para outro 
• Podem ser de grande importância em algumas condições 
patológicas, nas quais a doença pulmonar obstrutiva 
bloqueia a via normal do ar para os alvéolos. Assim, os 
alvéolos localizados distalmente ao bloqueio podem 
continuar a ser arejados através dos poros de um lóbulo ou 
ácino adjacente 
BARREIRA HEMATOAÉREA OU MEMBRANA 
RESPIRATÓRIA 
• Refere-se às células e a produtos celulares através dos quais 
os gases devem se difundir entre os compartimentos 
alveolares e capilares → membranas que separam o ar 
alveolar do sangue capilar 
• Região onde o capilar está bem próximo de um 
pneumócito, separa o ar do alvéolo do sangue do capilar 
• A mais delgada consiste em uma fina camada de 
surfactante, uma célula epitelial do tipo I e sua lâmina basal 
e uma célula endotelial capilar e sua lâmina basal 
Formada por: 
1. Citoplasma do 
pneumócito I 
2. Lâmina basal do 
pneumócito I 
3. Lâmina basal do capilar 
4. Citoplasma da célula 
endotelial 
 
 
 
 
 
 
 
MACRÓFAGOS ALVEOLARES 
• Também chamados de células de poeira: localizados no 
septo interalveolar e na superfície dos alvéolos 
• Função: remoção de partículas, renovação de surfactante 
(removem o surfactante velho). Os macrófagos alveolares 
removem o material particulado inalado dos espaços aéros 
e os eritrócitos do septo. 
• Atuam tanto no tecido conjuntivo do septo quanto no 
espaço aéreo do alvéolo 
• Nos espaços aéreos: varrem a superfície e removem o 
material particulado inalado (poeira/ pólen)→ células de 
poeira 
• Fagocitam os eritrócitos que podem entrar nos alvéolos em 
situação de insuficiência cardíaca 
• Podem ser eliminados por deglutição do muco ou 
permanecerem nos pulmões 
• Os macrófagos alveolares também fagocitam 
microrganismos infecciosos como Mycobacterium 
tuberculosis, que podem ser reconhecidos nas células em 
amostras adequadamente coradas. Esses bacilos não são 
digeridos pelos macrófagos; no entanto, outras infecções 
ou condições que danifiquem os macrófagos alveolares 
podem liberar bactérias e, assim, promover tuberculose 
recorrente. Além disso, evidências recentes sugerem que a 
apoptose dos macrófagos septais contribui para o 
desenvolvimento do enfisema. 
 
FIBROSE CÍSTICA 
• É uma doença pulmonar obstrutiva crônica 
que acomete crianças e adultos jovens 
• Distúrbio autossômico recessivo causado 
por mutação de um gene denominado regulador da 
condutância transmembrana da fibrose cística 
(CFTR), localizado no cromossomo 7. O produto 
desse gene, a proteína do canal Cl-, está envolvido 
na alteração final do muco e das secreções 
digestivas, suor e lágrimas. Quase todas as 
glândulas exócrinas secretam um muco 
anormalmente viscoso, que provoca obstrução das 
glândulas e seus ductos excretores 
• As mutações resultam em transporte 
epitelial anormal do Cl- 
• Canal de Cl- defeituoso → provoca 
diminuição da secreção de Cl – e aumento da 
reabsorção de Na+ e de água a partir do lúmen → 
ocorre acúmulo de uma secreção mucosa viscosa e 
espessa 
• A lesão pulmonar é iniciada pela obstrução 
dos bronquíolos 
• Acúmulo do muco causa → infecções recorrentes 
 
 
 
 
 
EFISEMA E PNEUMONIA 
• Efisema: condição anormal do pulmão caracterizada por 
aumento permanente dos espaços aéreos distais ao 
bronquíolo terminal. Esse aumento é causado pela 
obstrução crônica do fluxo de ar, frequentemente 
promovido pelo estreitamento dos bronquíolos. 
Geralmente é causado por inalação crônica de material 
particulado estranho, como poeira de carvão, fibras têxtis e 
poeira de construção. Causa mais comum é o tabagismo. 
• A destruição da parede alveolar pode estar associada a uma 
lise excessiva da elastina e de outras proteínas estruturais 
nos septos alveolares. A elastase e outras proteases 
originam-se de neutrófilos, macrófagos e monócitos 
pulmonares. Uma doença genética específica, a deficiência 
de α1 -antitripsina, provoca um tipo particularmente 
grave de enfisema em indivíduos tanto heterozigotos 
quanto homozigotos e/ou doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC). É geralmente fatal nos homozigotos se 
não for tratada, mas é possível reduzir a sua gravidade pelo 
suprimento exógeno do inibidor da enzima. 
COVID-19

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