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Introdução Ao Direito Brasileiro e Teoria do Estado

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INTRODUÇÃO AO 
DIREITO BRASILEIRO 
E TEORIA DO 
ESTADO
Cinthia Louzada
 
Atributos, classificações 
e dimensões das 
normas jurídicas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer as classificações da norma jurídica.
  Identificar a estrutura formal das normas.
  Discernir os atributos que compõem as normas jurídicas.
Introdução
A norma é o preceito jurídico documentado, emanado pelo legislador, 
que se impõe em caráter geral e obrigatório na sociedade. É a principal 
fonte do Direito porque prevê a maioria das situações de conflito veri-
ficadas em um grupo social, com a intenção de solucioná-las. Assim, as 
normas podem ser classificadas sob diversas perspectivas, considerando 
importantes aspectos que as tornam válidas no ordenamento jurídico, 
da mesma forma que se caracterizam por atributos específicos que lhes 
conferem legitimidade.
Neste capítulo, você vai ler sobre as classificações da norma jurídica, 
os atributos que as compõem e a estrutura formal por meio da qual são 
apresentadas.
Classificações da norma
Doutrinariamente, as normas podem ser classifi cadas sob diversas perspectivas, 
considerando importantes aspectos que as tornam válidas no ordenamento 
jurídico. Entre essas classifi cações, podemos destacar as que se dividem de 
acordo com:
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  a hierarquia;
  a extensão territorial;
  a intensidade da sanção;
  o destinatário.
Quanto à hierarquia, cumpre ressaltar a obra de Hans Kelsen, jurista 
austríaco que consolidou o entendimento de que as normas podem ser classi-
ficadas de acordo com a flexibilidade ou rigidez com que são elaboradas ou 
alteradas. Conforme essa perspectiva, a Constituição Federal está no topo da 
pirâmide. Para Kelsen (1987, p. 240):
A Constituição se coloca no vértice do sistema jurídico do país, a que confere 
validade, e que todos os poderes estatais são legítimos na medida em que 
elas o reconheça e na proporção por ela distribuídos. É, enfim, a lei suprema 
do Estado, pois é nela que se encontram a própria estruturação deste e a 
organização de seus órgãos; é nela que se acham as normas fundamentais de 
Estado, e só nisso se notará sua superioridade em relação às normas jurídicas.
Assim, a pirâmide de Kelsen se organiza conforme a Figura 1.
Figura 1. Pirâmide de Kelsen.
Fonte: Bahia (2018).
Constituição
Federal
Leis complementares
Leis ordinárias
Medidas provisórias 
e leis delegadas
Resoluções
Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas2
Cap_9_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 2 23/02/2018 10:07:04
Abaixo da Constituição Federal, estão as leis complementares, seguidas 
pelas leis ordinárias, medidas provisórias, leis delegadas e, por fim, as resolu-
ções e portarias. É importante destacarmos que, quanto mais próximo da base 
da pirâmide estiver um tipo de norma, mais obediência o seu conteúdo deve ter 
em relação às normas superiores, tendo em vista que, se contrariá-las, a norma 
não será válida. Por exemplo, uma lei ordinária deve estar de acordo com leis 
complementares e a Constituição Federal, sob pena de não possuir validade.
No que se refere à extensão territorial, as normas podem ser federais, 
estaduais e municipais. Como afirma Pereira (2013, p. 86), “não se trata, 
propriamente, de um escalonamento hierárquico, mas de uma distribuição 
segundo as matérias que a Constituição Federal atribui à competência das 
pessoas jurídicas de direito público interno, a União, os Estados e os Municí-
pios”. Contudo, podemos destacar que as leis federais são de vigência nacional, 
então leis estaduais e municipais não podem contrariá-las.
De acordo com a classificação de intensidade da sanção, as normas podem ser:
  mais que perfeitas;
  perfeitas;
  menos que perfeitas;
  imperfeitas.
As normas mais que perfeitas estabelecem uma punição e também uma 
nulidade para a conduta praticada, ao passo que as normas perfeitas apenas 
restabelecem a situação antecedente, desconstituída por aquele que praticou 
um ato ilícito. Dessa forma, indicam apenas uma nulidade como consequência. 
Já as normas menos que perfeitas apresentam somente uma punição para a 
pessoa que pratica o ato, mas não anulam o ato praticado, ao contrário das 
normas imperfeitas que não apresentam punição ou nulidade.
Ainda, as normas jurídicas se classificam pelo destinatário, podendo ser:
  gerais;
  particulares;
  individuais. 
As normas gerais se destinam a todos os membros da sociedade e regem 
condutas de todas as pessoas que formam o grupo social ao qual a norma se 
destina. As normas jurídicas também podem ser individuais: destinam-se 
3Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas
Cap_9_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 3 23/02/2018 10:07:04
a pessoas específicas e regulam as suas condutas próprias. Como exemplo, 
podemos citar uma sentença ou um contrato, nos quais as determinações ali 
contidas incidem apenas sobre as pessoas envolvidas.
Entre as normas gerais e as normas individuais, estão as normas particu-
lares. Essas normas regem a conduta de uma quantidade indeterminada de 
pessoas, mas fazem parte de um grupo especial. É o caso das normas destinadas 
aos trabalhadores com carteira assinada, por exemplo.
Estrutura formal das normas
Analisadas as classifi cações da norma jurídica, devemos compreender como 
se organizam sob o aspecto formal, ou seja, qual estrutura assumem na 
escrita. A interpretação das normas é objeto de estudo jurídico e não se 
trata de uma tarefa fácil, sendo que, muitas vezes, essa difi culdade ocorre 
devido à má-formulação ou organização formal das normas, como afi rma 
Venosa (2004, p. 55): “leis malfeitas, imprecisas, dúbias, prolixas acarretam 
ingente trabalho do aplicador da lei, do intérprete, difi cultando sua técnica, 
açulando a incerteza e a insegurança social”.
A norma é o preceito jurídico documentado, emanado pelo legislador, que se impõe 
em caráter geral e obrigatório na sociedade. É a principal fonte do Direito porque 
prevê a maioria das situações de conflito verificadas em um grupo social, com a 
intenção de solucioná-las, caracterizando o nosso sistema jurídico como civil law, ou 
sistema codificado.
Para que uma lei tenha validade no ordenamento jurídico, é necessário o 
cumprimento de uma sequência de atos pelos órgãos legislativos, de acordo 
com cada espécie legislativa prevista na Constituição Federal (art. 59), pois a 
lei é gênero do qual surgem seis espécies:
  emendas à constituição;
  leis complementares;
  leis ordinárias;
Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas4
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  medidas provisórias;
  decretos legislativos;
  resoluções.
Qualquer uma das espécies normativas conta com uma estrutura formal, 
constituída por:
  ementa;
  preâmbulo;
  conteúdo; 
  artigos;
  incisos;
  parágrafos;
  alíneas;
  títulos;
  capítulos;
  seções. 
Nem sempre as normas apresentam todos esses elementos, mas a estrutura 
básica sempre pode ser verificada.
Toda lei recebe um número, atribuído cronologicamente desde o início 
do sistema legislativo. Logo após esse número, é apresentada uma ementa, 
que se caracteriza como uma descrição, recuada à direita. É um resumo 
do que é abordado na lei, mas nem sempre representa o conteúdo total do 
que é legislado, pois é comum a ementa utilizar a expressão “dá outras 
providências”, o que não permite identificar exatamente o que é tratado no 
instrumento legislativo.
Após a ementa, surge o preâmbulo, uma introdução que apresenta o 
sentimento com o qual uma lei foi elaborada. Não é muito utilizado na técnica 
legislativa brasileira, sendo o melhor exemplo o preâmbulo da Constituição 
Federal de 1988 (BRASIL, 1988):
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional 
Constituinte para instituirum Estado Democrático, destinado a assegurar o 
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de 
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia 
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução 
pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
5Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas
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Quanto ao conteúdo da norma, poderá ser organizado em títulos, que 
são um agrupamento mais amplo, seguidos por capítulos e seções. Cada um 
deles recebe uma denominação específica, que indicará o assunto de que 
trata. Por exemplo, o Título II da Constituição Federal trata dos direitos 
e das garantias fundamentais e o Capítulo I aborda os direitos e deveres 
individuais e coletivos.
Seguindo as divisões da lei, surgem os artigos, incisos, parágrafos e alíneas. 
Quanto aos artigos, devemos destacar que, entre o primeiro e o nono artigos, 
a numeração costuma ser ordinal (1º, 2º, 3º), enquanto, a partir do artigo 10, 
a numeração é cardinal (dez, onze, doze). Os incisos são identificados por 
números romanos, e os parágrafos seguem a mesma lógica dos artigos, iden-
tificados pelo sinal §. Já as alíneas são representadas por letras minúsculas 
(a, b, c) e são as subdivisões dos incisos.
Veja o exemplo a seguir, da Constituição Federal (BRASIL, 1988):
Art. 12 São brasileiros:
 I — natos:
 a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, 
desde que estes não estejam a serviço de seu país;
 b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que 
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
[...]
 § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturali-
zados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
Por fim, a estrutura de uma norma é completada com a assinatura do 
chefe do Poder Executivo do ente federativo que elaborou a lei — lembrando 
que as leis podem ser federais, estaduais e municipais, então devem ser 
assinadas pelo Presidente da República, pelo governador ou pelo prefeito, 
respectivamente.
A parte inicial de um artigo é chamada de caput, que significa “cabeça” em latim. 
Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas6
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Atributos normativos
As normas jurídicas possuem características específi cas que contribuem para 
que sejam aplicadas e interpretadas corretamente. São muitos os entendimentos 
doutrinários, mas podemos afi rmar que as características mais citadas são:
  imperatividade; 
  abstratividade; 
  exterioridade;
  bilateralidade; 
  coercitividade;
  heteronímia.
A seguir, constam os principais aspectos de cada uma dessas características.
Imperatividade
A norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, 
ou seja, deve impor aos destinatários a obrigação de observá-la. Para Venosa 
(2004, p. 104), “essas normas são uma proposição que não se apresenta como 
verdadeira ou falsa. Indicam, apenas, que certa conduta fi ca sujeita à sanção”.
Abstratividade
A norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas 
para regular de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos 
semelhantes. Como afi rma Venosa (2004, p. 106), “a norma é geral e abstrata, 
no direito contemporâneo, pois não deve regular um caso em particular, mas 
todas as situações fáticas que se subsomem à sua descrição”.
Exterioridade (ou generalidade)
Por exterioridade, entendemos o controle do Estado sobre a conduta dos 
indivíduos. É a característica relacionada ao fato de a norma atingir a todos 
e atende, assim, um dos princípios basilares do Direito: a abrangência da sua 
aplicabilidade.
7Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas
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Bilateralidade (ou alteridade)
A bilateralidade se relaciona com a própria estrutura da norma, tendo em vista 
que a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, 
enquanto a outra parte tem o Direito Subjetivo. A norma, portanto, concede a 
possibilidade de uma parte agir diante da outra. Uma parte, então, teria um direito 
fi xado pela norma, e a outra teria uma obrigação, decorrente do direito concedido.
Coercitividade
É a possibilidade do uso da força para combater aqueles que não observam as 
disposições legais. Essa força ocorre mediante coação e desestimula o indiví-
duo a descumprir a norma, principalmente por causa das sanções impostas.
De acordo com Sgarbi (2013, p. 190):
[...] por coercibilidade, deve-se entender a legítima possibilidade de se uti-
lizar a força socialmente organizada com vistas a se obter o cumprimento 
da norma [...]. Por coatividade, designa-se o emprego real, efetivo, concreto 
da força prevista por uma norma jurídica. Assim, as normas jurídicas são 
coercitivas e podem ensejar o emprego da coação (da força), a fim de que se 
efetive seu cumprimento.
Heteronímia
A norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá impor aos desti-
natários a obrigação de observá-la. Para Paulo Nader (2014, p. 71):
[...] os procedimentos, os padrões de conduta, não nascem na consciência de 
cada indivíduo. A sociedade cria essas regras de forma espontânea, natural 
e, por considerá-las úteis ao bem-estar, passa a impor o seu cumprimento. O 
caráter heterônomo dessas regras decorre do fato de que obrigam os indivíduos 
independentemente de suas vontades. A cada um compete apenas a adaptação 
de atitudes em conformidade com os preceitos instituídos.
As características das normas podem variar de acordo com a sua classificação, podendo 
conter todos ou alguns elementos, especialmente a coercitividade, tendo em vista que 
nem todas as normas impõem sanções em caso de descumprimento.
Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas8
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1. Quanto à hierarquia, as normas 
podem ser classificadas de 
acordo com a flexibilidade ou 
rigidez com que podem ser 
elaboradas ou alteradas. Diante da 
perspectiva da pirâmide de Kelsen, 
assinale a alternativa correta.
a) As leis complementares são 
inferiores às leis ordinárias.
b) As leis delegadas são superiores 
às leis complementares.
c) A Constituição Federal é 
inferior às resoluções do 
Presidente da República.
d) As medidas provisórias 
são superiores às leis 
complementares.
e) As leis ordinárias são inferiores 
às leis complementares.
2. Sobre a estrutura formal das normas, 
considere as afirmativas a seguir 
e assinale a alternativa correta.
a) O preâmbulo é um resumo 
do que é abordado na lei, não 
sendo muito utilizado no Brasil.
b) A ementa é uma introdução que 
apresenta o sentimento com 
o qual uma lei foi elaborada.
c) Quanto aos artigos, entre o 
primeiro e o nono, a numeração 
costuma ser ordinal. A partir do 
artigo 10, a numeração é cardinal.
d) Os incisos são identificados por 
letras minúsculas e seguem a 
mesma lógica dos parágrafos, 
sendo identificados pelo sinal §.
e) As alíneas são representadas 
por números romanos e são 
as subdivisões dos incisos.
3. As normas jurídicas possuem duas 
partes: uma parte tem o dever 
jurídico, enquanto a outra parte tem 
o Direito Subjetivo. Ainda, é possível 
o uso da força para combater 
aqueles que não observam as 
disposições legais. As características 
citadas, respectivamente, são:
a) bilateralidade e coercibilidade.
b) abstratividade e imperatividade.
c) generalidade e bilateralidade.
d) imperatividade e coercibilidade.
e) generalidade e abstratividade.
4. No que se refere às normas jurídicas, 
podemos afirmar que a divisão entre 
federal, estaduale municipal diz 
respeito à qual classificação? 
a) Hierarquia.
b) Intensidade da sanção.
c) Extensão territorial.
d) Destinatário.
e) Conteúdo.
5. Márcia é viúva e pretende contrair 
novo matrimônio sem dividir 
os bens do casamento anterior. 
Há uma norma que possibilita 
a nova união, mas impõe 
obrigatoriamente a adoção do 
regime de separação de bens para 
o novo casamento. Essa norma se 
classifica, quanto à sanção, como:
a) perfeita.
b) mais que perfeita.
c) imperfeita.
d) menos que perfeita.
e) meio perfeita.
9Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas
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BAHIA. Ministério Público do Estado. Pirâmide de Kelsen: hierarquia das normas. 2017. 
Disponível em: <https://luanmesan.jusbrasil.com.br/artigos/488338277/piramide-
-kelseniana-no-direito> Acesso em: 21 fev. 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Dispo-
nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.
htm>. Acesso em: 20 fev. 2018.
KELSEN, H. Teoria pura do Direito. Martins Fontes: São Paulo, 1987.
NADER, P. Introdução ao estudo do Direito. 36. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014
PEREIRA, C. M. S. Instituições de Direito Civil: introdução ao Direito Civil, teoria geral de 
Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2013. v. 1.
SGARBI, A. Introdução à teoria do Direito. São Paulo: Marcial Pons, 2013. (Coleção 
Filosofia & Direito).
VENOSA, S. S. Introdução ao estudo do Direito: primeiras linhas. São Paulo: Atlas, 2004.
Atributos, classificações e dimensões das normas jurídicas10
Cap_9_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 10 23/02/2018 10:07:06
https://luanmesan.jusbrasil.com.br/artigos/488338277/piramide-
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
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da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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