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Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja.
[...]
Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. O que eu falei foi exato? Foi. Mas teria sido? Agora, acho que nem não. São tantas horas de pessoas, tantas horas de pessoas, tantas coisas em tantos tempos, tudo miúdo recruzado. Se eu fosse filho de mais ação, e menos ideia, isso sim, tinha escapulido, calado, no estar da noite, varava dez léguas, madrugava, me escondia do largo do sol, varava mais dez, encostava no São Francisco bem de frente da Januária, passava, chegava em terra cidadã, estava no pique”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Rosa, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,1958, p. 175 et passim.
O trecho acima foi extraído do romance Grande Sertão: Veredas, do escritor nascido em Cordisburgo João Guimarães Rosa. Este livro faz parte da nova narrativa moderna, ou seja, compõe o grupo de obras que consolidou a experiência modernista brasileira. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, em relação à obra e à narrativa de O grande sertão: veredas, leia as afirmativas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Esse romance simula a narração oral por meio da história de Riobaldo, ex-jagunço, agora estabelecido proprietário de terras.
II. ( ) Há na narrativa a história de um amor “antinatural” por um homem, Diadorim, jagunço filho do grande líder Joca Ramiro.
III. (  ) Por causa do pacto com o diabo, Riobaldo perde suas terras, fica na miséria e acaba preso por causa dos crimes que cometeu quando era jagunço.
IV. ( ) Riobaldo deseja descobrir, ao narrar, se o diabo existe – visto que, se existisse, sua alma estaria condenada em virtude de um pacto que teria feito para matar Hermógenes.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras, pois Riobaldo narra a história simulando uma conversa com um interlocutor, cujas marcas estão presentes a todo momento no romance, como pode se ler no fragmento acima; Riobaldo tem por Diadorim um amor que o atrai e o confunde por este ser – até onde ele sabe – um homem como ele; e de fato a grande questão do narrador do romance é saber se o diabo existe ou não uma vez que Riobaldo fez um pacto com ele. A afirmativa III é falsa, pois Riobaldo de jagunço vira proprietário, que é a condição que ele está quando narra a história, tampouco foi preso pelos crimes cometidos durante os anos de jagunçagem: “Ainda do ponto de vista da interpretação do papel social de Riobaldo (de semiletrado marginalizado e jagunço e, posteriormente, proprietário), é interessante notar que a narrativa é uma busca de justificação exigida também pela culpa por seus atos criminosos [...]” (livro-base, p. 232-233).
A morte de Diadorim é a grande dor de Riobaldo. É apenas nesse momento que ele, o narrador, descobre que se tratava de uma mulher, a filha do jagunço Joca Ramiro (p. 132-134).
	
	C
	V – V – V – F
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos?
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam...
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho?
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens!
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017.
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona como esse processo é chamado:
Nota: 10.0
	
	A
	Canto do bode.
	
	B
	Paideia.
	
	C
	Teogonia.
	
	D
	Catarse.
Você acertou!
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	E
	Cosmogonia.
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Em seu ensaio machadiano, quase todo voltado a ‘Brás Cubas’ – modelo que segue na maior parte do livro, o da escolha de um romance ou até um personagem de cada ‘gênio’ analisado –, ele reforça outra das ‘maestrias’ do escritor. ‘Divirto-me, e não me entedio, diante da constatação de que, muito em breve, hei de vivenciar o meu próprio esquecimento [...]. ‘Memórias Póstumas', escritas do túmulo, tornam o esquecimento singularmente divertido’[...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FOLHA DE S. PAULO. Para Harold Bloom, Machado de Assis é um milagre. Ilustrada, Folha de S. Paulo (versão on-line), 03/05/2003. <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u32616.shtml>. Acesso em 07 out. 2017. 
Depois que suas obras começaram a ser traduzidas para o inglês, Machado de Assis começou a ser conhecido pela crítica literária europeia e norte-americana. Assim como Susan Sontag, Julian Barnes, Woody Allen, o crítico britânico Harold Bloom manifestou a admiração pelo escritor brasileiro, que, pouco a pouco, vem sendo lido e colocado lado a lado dos grandes escritores do século XIX. A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal sobre a obra de Machado de Assis, analise as afirmativas:
I. Ambivalência, humor e ironia são artifícios recorrentes na obra de Machado, como formas de exercício crítico da sociedade.
II. Seu estilo sóbrio e convencional o fez ser admirado por seus contemporâneos, que ocuparam as ruas do Rio de Janeiro para acompanhar seu funeral.
III. O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas representa a virada em sua obra, pois, nele, deixa para trás as obras ligadas à formação do “eu”. 
São corretas apenas as afirmativas:
 
Nota: 10.0
	
	A
	I
	
	B
	I e II
	
	C
	II e III
	
	D
	III
	
	E
	I e III
Você acertou!
As afirmativas I e III estão corretas, porque Machado de Assis “Tentou não ser convencional, encarou as dificuldades de ser mulato, gago, epilético e tímido e teve como armas o humor, as ambivalências, a oculta sensualidade e a ironia. Memórias póstumas de Brás Cubas é o marco divisor de sua obra. O defunto-autor Brás Cubas exibe peças de cinismo e indiferença com que via montada a história dos homens” (livro-base, p. 247). A afirmativa II está errada por essas mesmas razões, uma vez que a obra de Machado – sobretudo a da chamada segunda fase – fugiu absolutamente do convencional em relação ao contexto de sua época (p. 247).
 
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem a seguir: 
 “[...] e o rei Xariar continuoua se casar a cada noite com uma jovem filha de mercadores ou de gente do vulgo – com ela ficando uma só noite e em seguida mandando matá-la ao amanhecer – até que as jovens escassearam as mães choraram, as mulheres se irritaram e os pais e as mães começaram a rogar pragas contra o rei, queixando-se ao criador dos céus e implorando ajuda àquele que ouve as vozes e atende às preces”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Anônimo. Livro das Mil e uma Noites, v. 1, ramo sírio. Trad. Mamede Mustafá Jarouche. São Paulo: Globo, 2005, p. 49. 
O Livro das mil e uma noites é um clássico da literatura mundial. A obra é uma coletânea de histórias maravilhosas que foram produzidas e circularam por várias regiões de cultura árabe. A primeira vez que se ouviu falar no livro foi no século IX, mas boa parte dele foi escrita na segunda metade do século XIII. O que unifica os diversos contos de as Mil e uma noites é a narrativa de Xerazade. Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, a estratégia de Xerazade na história é:
Nota: 10.0
	
	A
	contar histórias para aguçar a curiosidade do rei e interrompê-las ao amanhecer para continuá-las na noite seguinte.
Você acertou!
“O ponto em comum nas variadas versões reside no modo de organizar os contos, que são narrados por Xerazade, esposa do rei Xariar” (livro-base, p. 99). Xerazade tenta se livrar da fatalidade de ser morta na manhã seguinte, como as demais esposas do rei, mantendo sua curiosidade, contando diferentes histórias. Sua estratégia era contar parte da história, interrompendo-a de manhã, e continuá-la na noite seguinte (p. 99).
	
	B
	contar histórias para Xariar, seu pai, na esperança de que não fosse mandada a uma terra distante, para desposar o filho de um tirano.
	
	C
	livrar-se do ciúme do rei Xariar, contando-lhe histórias edificantes e com final feliz.
	
	D
	convencer o rei Xariar de que o melhor era deixá-la partir e ensinar a outros povos a tradição do Oriente.
	
	E
	ajudar o rei Xariar a escolher novas virgens para se casar. Nos intervalos em que ficava só, ela contava-lhe histórias.
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia os fragmentos de poemas abaixo: 
“[A luta] desperta até o indolente para o trabalho:
pois um sente desejo de trabalho tendo visto
o outro rico apressado em plantar, semear e a
casa beneficiar; o vizinho inveja ao vizinho apressado
atrás de riqueza; boa Luta para os homens esta é,
o oleiro ao oleiro cobiça, o carpinteiro ao carpinteiro,
o mendigo ao mendigo inveja e o aedo ao aedo.
...................................................................................”.
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de C. N. Lafer. São Paulo: Iluminuras, 2006, p. 21, 22.
 
“Fala-me, Musa, do homem astuto que tanto vagueou,
depois que de Troia destruiu a cidadela sagrada.
Muitos foram os povos cujas cidades observou,
cujos espíritos conheceu; e foram muitos no mar
os sofrimentos por que passou para salvar a vida
...............................................................................”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Odisseia. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics/ Cia. das Letras, 2011, p. 119.
A literatura grega é a formadora da literatura Ocidental. As obras de Homero e Hesíodo estão entre aquelas que influenciaram escritores e povos que os sucederam. Considerando os versos citados e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal a respeito da Odisseia, de Homero, e dos Trabalhos e os dias, de Hesíodo, leia as afirmativas a seguir.
I. Graças à obra de Homero, a palavra odisseia adquiriu o significado de “viagem longa e atribulada”.
II. Os trabalhos e os dias tratam das origens do cosmo e dos deuses, além de guerras e aventuras entre reis e entidades mitológicas.
III. A Odisseia narra as aventuras de Ulisses durante a guerra de Troia, como sua luta com Heitor, herói troiano morto por ele.
IV. Os Trabalhos e os dias é uma obra que ensina técnicas de cultivo, regras de educação destinada a um público mais simples do que o de Homero. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	II e III
	
	B
	I e III
	
	C
	III e IV
	
	D
	I e IV
Você acertou!
As afirmativas I e IV estão corretas porque a Odisseia narra as aventuras que Ulisses protagoniza ao longo de sua volta para Ítaca. Prolongando-se por 10 anos, essa viagem foi repleta de atribulações e riscos.  Por essa razão, com o tempo, a palavra odisseia “passou a significar qualquer viagem longa e atribulada” (livro-base, p. 55). E de fato a obra de Hesíodo é “ [...] ‘uma espécie de poema didático, que estabelece normas de agricultura, de educação dos filhos, de práticas supersticiosas na vida cotidiana’” (p. 58). As afirmativas II e III estão erradas, porque Os trabalhos e os dias não tratam da origem do mundo nem dos deuses, isso se conta na Teogonia; e a obra que conta as peripécias da guerra de Troia é a Ilíada, na qual Aquiles mata Heitor, filho do rei Príamo.
	
	E
	II e IV
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem de texto: 
“A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e vigorou durante a década de 60”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251.
Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou descrições):
1. Primeira fase do Romantismo português
2. Segunda fase do Romantismo português
3. Terceira fase do Romantismo português 
(  ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações estéticas românticas.
(   ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor.
(   ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra poética contida em relação ao sentimentalismo e seus romances são escritos sob uma moldura histórica, como Eurico, o Presbítero.
(  ) O romance as As pupilas do senhor reitor é a representação do amor vivido sem sofrimento, de forma tranquila e equilibrada, privilegiando o modelo de heroína representado pela “mulher anjo”.
(   ) Os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação tematizam o confronto entre os desejos sentimentais e as exigências sociais. 
Agora, marque a alternativa que corresponde à sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2 – 1 – 3
	
	B
	3 – 3 – 1 – 2 – 1
	
	C
	2 – 1 – 3 – 1 – 2
	
	D
	1 – 2 – 2 – 3 – 1
	
	E
	3 – 1 – 1 – 3 – 2
Você acertou!
Esta é a sequência correta, pois João de Deus e Júlio Diniz pertencem à terceira geração romântica [3]: “Quase no final da segunda metade do século XIX, surgiram novas correntes ideológicas de origem francesa que se fundiram com os remanescentes do ultrarromantismo. João de Deus [...] e Júlio Dinis [...] são as maiores figuras desse momento” (livro-base, p. 208); já Almeida Garret e Alexandre Herculano pertencem à primeira geração romântica [1]: “Garret, Herculano e Castilho [...] representam o primeiro momento: ‘românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicosem muitos aspectos [...]’ (p. 201, 202); na segunda geração [2], destaca-se Camilo Castelo Branco, autor de Amor de Perdição e Amor de Salvação (p. 207).
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“Kitâb el-Mayytûn, literalmente Livro dos Mortos, foi o nome árabe empregado pelos violadores das necrópoles dos faraós para todo rolo de papiro encontrado nas tumbas. Nome muito genérico evidentemente, pois os papiros tratavam dos mais variados assuntos, de receituário mágico a contrato de cessão de terras, de projeto arquitetônico a estudos médicos ou matemáticos. Este termo foi acolhido no século passado [séc. XIX] pelos pioneiros das pesquisas de egiptologia e assim convencionalmente permaneceu, limitado, contudo, à miscelânea de fórmulas, difundidas no Novo Império [egípcio], voltadas para proteger o defunto contra os perigos do reino dos mortos, além de ser um texto útil para os vivos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RACHEWILTZ, Boris de (introdução, notas e tradução). Il Libro dei Morti degli antichi egizi. 2ªed. Roma: 2001, p. 11 (trad. autor da questão).
 
Tendo como referência as informações mencionadas e a leitura de seu livro-base História da Literatura Universal, assinale a alternativa correta:
  
Nota: 10.0
	
	A
	Os egípcios passaram a comportarem-se temendo o veredito de Anúbis, o deus que apontava quem ia ou não para Aaru, o paraíso.
	
	B
	Os textos que integram o Livro dos mortos foram escritos por um único autor e são todos da mesma época histórica.
	
	C
	Apesar da existência do Livro dos Mortos, os egípcios davam pouca importância para o destino de suas almas.
	
	D
	Depois de ser embalsamado por Anúbis, que entoava cantos para sua ressuscitação, Osíris se tornou senhor dos mortos.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa está correta porque “durante o processo de embalsamento, Anúbis entoava encantos que ressuscitaram Osíris e tornaram-no o senhor dos mortos, incumbido do julgamento das almas e da permissão ou proibição de entrada dos espíritos no Aaru, o paraíso” (livro-base, p. 38).
	
	E
	Curiosamente, os escritos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não fazem nenhuma referência ao deus Osíris.
 
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o texto abaixo: 
“Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e, em consequência, fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALAMBERT, F. A semana de 22. A aventura modernista no Brasil. São Paulo: Scipione, 1992. 
Esse texto é um marco da crítica ao movimento modernista. Nele o autor faz a crítica da exposição da pintora Anita Malfatti, em 1917. Embora reconheça o talento da pintora, critica sua adesão aos estilos da pintura de vanguarda europeia, julgando serem formas passageiras, que não teriam espaço nem continuidade no campo das artes visuais. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, esse texto e seu autor são, respectivamente:
Nota: 10.0
	
	A
	Aspectos da Literatura Brasileira - Mário de Andrade
	
	B
	Manifesto Antropofágico - Oswald de Andrade
	
	C
	Canaã - Graça Aranha
	
	D
	Instinto de Nacionalidade - Machado de Assis
	
	E
	Paranoia ou Mistificação - Monteiro Lobato
Você acertou!
Em 1917, Anita Malfatti realiza em São Paulo uma exposição. A reação à mostra é comumente identificada como o principal antecedente da Semana: Monteiro Lobato redigiu, para o jornal O Estado de S. Paulo, um artigo intitulado “A propósito da exposição Malfatti”, mais conhecido como “Paranoia ou mistificação?”. Esse título foi publicado no livro Ideias de Jeca Tatu em 1920 (livro-base, p. 177).
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“Do outro lado da cerca, pelos espaços entre as flores curvas, eles estavam tacando. Eles foram para o lugar onde estava a bandeira e eu fui seguindo junto à cerca. Luster estava procurado na grama perto da árvore florida. Eles tiraram a bandeira e a tacaram outra vez. Então puseram a bandeira de novo e foram até a mesa, ele tacou e o outro tacou. Então eles andaram e eu fui seguindo junto à cerca. Luster veio da árvore florida e nós seguimos junto à cerca e eles pararam e nós paramos e eu fiquei olhando através da cerca enquanto Luster procurava na grama”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAULKNER, William. O som e a fúria. Trad. Paulo Henriques Brito. São Paulo: CosacNaify, 2004, p. 5.
O fragmento reproduz o início do romance de Faulkner, O som e a fúria. Nesse início de romance, o narrador é alguém que sofre de deficiência mental. No decorrer do livro, aparecerão outros narradores, cujas histórias não correm linearmente nem em espaços comuns. Esses recursos de alguma forma buscavam exprimir a falta de sentido decorrente dos efeitos da Primeira Guerra Mundial, da crise econômica, entre outros eventos que abalaram a vida na Europa e nas Américas nas primeiras décadas do século XX.  Considerando essas informações, o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o Modernismo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O Modernismo reforçou o uso de um formato literário muito semelhante ao do Romantismo.
	
	B
	O romance de Faulkner, O som e a fúria, utiliza uma cronologia narrativa tradicional, marcada por uma linearidade que busca dar sentido ao caos gerado pelas duas grandes guerras mundiais.
	
	C
	O Modernismo foi marcado pelo sentimento de saudosismo e melancolia em relação ao passado.
	
	D
	As obras modernistas valorizavam a vida no campo (bucolismo) e criticavam a vida nos centros urbanos.
	
	E
	O desejo de ruptura com o passado foi uma das marcas do Modernismo.
Você acertou!
Comentário: A afirmativa está correta porque a ruptura com os modelos literários tradicionais estava no centro das aspirações modernistas. Entre essas rupturas, estava o rompimento dos padrões usuais da linguagem literária, como no livro de Faulkner, que dá a palavra a um narrador com problemas mentais: “Os escritores dessa época negavam e evitavam os tipos formais e tradicionais. É um momento de revolução e busca de novos caminhos e novos formatos literários: a grande onda cultural do modernismo, que surgiu na Europa e depois se espalhou para os Estados Unidos nos primeiros anos do século XX e expressava um desejo de ruptura brusca com o passado” (livro-base, p. 254, 255).
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré-romantismo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. 
O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal, quantoaos autores representativos do Romantismo, analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas:
I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais são revelados na relação de tensão com o ambiente social.
II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico.
III. (  ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos escritores românticos.
IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores sociais.
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – F – V
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras porque a obra de Byron é “[...] permeada de enorme agitação e emoção, que exprime o pessimismo romântico e a tendência a se voltar contra a sociedade e seus pares [...] o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX [...]” (livro-base, p. 188); a obra de John Keats “transita entre recorrência constante à morte e um apego prazeroso à vida” (p.189); Stendhal “[...] representou as ambições e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração calcada em um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais [...]” (p. 192). A afirmativa III é falsa, pois Schiller defendeu os valores humanistas, expressando a crença nos homens e nos bons sentimentos que deveriam uni-los (p. 190, 191).
	
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