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APOL-História da Literatura e Literatura Brasileira

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Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem a seguir: 
“Anquises acabara de falar; conduz seu filho, assim como a Sibila, para o meio dos grupos e da multidão burburinhante [e retoma a palavra:]. ‘Agora te direi que glória aguarda no provir a raça de Dárdano, que netos de raça itálica te são reservados, almas ilustres e que devem revestir nosso nome; revelarei teus destinos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERGILIO. Eneida. Trad.Tassilo Orpheu Spalding. São Paulo: Cultrix, 2008, p. 127. 
A passagem faz parte do sexto livro da Eneida, de Virgílio. Nessa altura do poema, Eneias está no mundo dos mortos, onde encontra Anquises, seu pai, que prevê os acontecimentos futuros do herói. Considerando a passagem e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, sobre a obra de Virgílio, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	a visão de Virgílio é pessimista, já que via com maus olhos o império de Augusto, sob o qual viveu.
	
	B
	a obra de Virgílio retrata de forma detalhada o autoritarismo do governo do imperador Augusto.
	
	C
	a obra de Virgílio se reduz à Eneida, na qual buscou imitar Homero, só que de forma mais otimista.
	
	D
	o sentido de utopia está presente em todas as obras de Virgílio, além de um senso de justiça e de civismo.
Esta é a alternativa correta porque as obras de Virgílio, apesar do tom melancólico, tinham como o eixo a utopia, ou seja, a esperança de dias melhores. Além disso, tinha um estilo e espírito diferentes dos de Homero; “‘O estilo ‘rápido, direto e nobre’ [de Homero] é substituído por certa dignidade melancólica e monótona; o espírito bélico, pelo civismo e o senso de justiça” (livro-base p. 90). As alternativas [a], [c] e [e] estão incorretas pelos mesmos motivos apontados. A alternativa [b] está incorreta porque Virgílio foi um dos escritores que louvaram o regime de Augusto.
	
	E
	a obra de Virgílio está ligada à de Homero por repetir-lhe o espírito bélico da Ilíada e o estilo rápido e direto.
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Medeia – [...] De todos os seres que respiram e pensam, nós outras, as mulheres, somos as mais miseráveis. Precisamos primeiro comprar muito caro um marido, para depois termos nele um senhor absoluto da nossa pessoa, segundo flagelo ainda pior que o primeiro. [...] Para uma mulher abandonar o marido é escandaloso, repudiá-lo impossível. [...] O homem, dono do lar, sai para distrair-se de seu tédio junto de algum amigo ou de pessoas de sua idade; mas nós, é preciso não termos olhos a não ser para eles [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EURÍPIDES. Medeia. In: ÉSQUILO; SÓFOCLES; EURÍPIDES. Prometeu acorrentado; Édipo Rei; Medeia. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 171.
Autor de tragédias gregas, Eurípides levou para o palco situações ligadas ao dia a dia da sociedade grega e à condição da mulher. Entre suas maiores criações estão as personagens femininas, como Medeia. Considerando o fragmento citado e o livro-base História da Literatura Universal, o tema central da tragédia Medeia é...
Nota: 10.0
	
	A
	a mulher que procura se vingar da cidade de Atenas por ciúmes.
	
	B
	a mãe que mata os próprios filhos por ciúmes e ódio ao marido.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta porque Eurípedes “escreveu por volta de 100 peças, tornou-se mais popular que Ésquilo e Sófocles e teve os enredos de suas tragédias aproveitados por dramaturgos posteriores [...]. Sua versão do mito de Medeia, a história da mãe que mata os próprios filhos por ciúmes, emocionou os gregos e é encenada até hoje” (livro-base, p. 69, 70).
	
	C
	a escrava que se rebela contra a sua condição de opressão.
	
	D
	a mãe que superprotege os filhos em suas aventuras.
	
	E
	a mãe que chora a morte dos filhos na guerra.
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de poema abaixo: 
“Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpia dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas
...........................................................”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CRUZ e SOUSA, J. Violões que choram. In: CRUZ E SOUZA, J. Obra completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1961. p. 124.
A poesia do poeta catarinense Cruz e Souza faz parte do cânone simbolista nacional. Esse movimento estético buscou reagir à objetividade em arte que fundamentava tanto o parnasianismo como o realismo-naturalismo. Considerando os versos acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre o simbolismo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	os simbolistas buscaram tanto prosa quanto na poesia representar a realidade da forma mais exata possível.
	
	B
	os simbolistas procuraram por meio do uso de metáforas e outras figuras de linguagem representar o que se passava em seu mundo interior.
Você acertou!
A alternativa b está correta, porque os simbolistas buscavam uma “linguagem sugestiva [...] que fundiu a palavra, a imagem e a sonoridade. Daí o símbolo ser o recurso por excelência utilizado pelos poetas desse movimento. ‘O símbolo significaria a tentativa de representar [...] por meio de metáforas polivalentes todo o conteúdo vago e multitudinário do mundo interior do poeta’” (livro-base, p. 147). As demais alternativas são inválidas pois os simbolistas não visavam à representação exata da realidade; nem manifestavam engajamento político em seus versos, nem usavam uma linguagem literal, muito pelo contrário; tampouco buscavam elaborar explicações detalhadas de objetos do mundo (livro-base, p. 141-147).
	
	C
	entre as principais características dos poetas simbolistas estava o engajamento político, que se manifestava em seus versos.
	
	D
	os simbolistas empregavam uma linguagem literal, concisa, de modo a representar fielmente os traços do meio rural.
	
	E
	a paráfrase era um dos recursos retóricos mais empregados pelos simbolistas, pois prezavam a explicação detalhada dos objetos do mundo.
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o poema de Gregório de Matos: 
A Jesus Cristo Nosso Senhor
Pequei, Senhor; mas não por que hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido:
Porque, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada;
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos de Gregório de Matos. São Paulo: Cia das Letras, 2010, p. 313
A poesia de Gregório de Matos alcançou a síntese das duas tendências centrais da poesia barroca em língua portuguesa: o conceptismo e o cultismo. O primeiro caracteriza-se pelo desenvolvimento silogístico de uma ideia-chave; e o segundo, pelo uso de figuras de linguagem que reforçam o plano da expressão. Tendo como referência os textos e comentários acima, assim como a videoaula e a leitura do livro-base Literatura Brasileira, leia o poema de Gregório de Matos acima e depois assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as afirmativas falsas.
I. ( ) A organização formal do poema aponta para a dimensão cultista da estética barroca, pois há o uso deliberado de metáforas (“ovelha desgarrada”), antíteses (ofendido/lisonjeado), entre outros recursos expressivos.
II. ( ) O ato de contrição desenvolve-se segundo um raciocínio silogístico sobre o ato de pecar e o pedido de perdão. Daí a dimensão conceptista do poema.
III. ( ) Na segunda estrofe, o eu-lírico estabelece a relação de dependência entre pecado e perdão: o pecado que ofende Jesus é o mesmopecado que permite o perdão solicitado pelo eu-lírico.
IV. ( ) A ironia e o jogo entre a necessidade do pecador existir para que haja a glória de Deus jamais poderia aparecer em um poema barroco. A contradição não faz parte dessa estética literária.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V– F– V– V
	
	B
	F– V– V– V
	
	C
	V– V– V– F
As afirmativas I, II e III são verdadeiras, pois o largo uso de figuras de linguagem (metáforas, antíteses) é característico do cultismo barroco; já o desenvolvimento silogístico é característico do conceptismo, que se apresenta na conformação da relação entre pecado e perdão. A afirmativa IV é falsa, pois podemos afirmar que, “no plano do desenvolvimento da ideia, o poema repousa sobre uma tensão muito forte. A relação entre pecado e perdão, pecador e Deus, constrói-se, num primeiro momento, como exercício de humildade do eu-lírico ao pedir absolvição de suas faltas; mas, logo na sequência, lido o poema na íntegra, surge um segundo significado, um bocado irônico, que enfatiza a dependência de Deus em relação ao pecado humano. Sem o pecador, não há a glória de Deus, pois essa glória repousa no gesto de absolvição, na recuperação da ovelha desgarrada. Estamos diante das contradições do mundo barroco. Essa tensão no plano da ideia do poema invade a forma literária: as antíteses, por exemplo, alimentam essa tensão entre pecado e perdão” (livro-base, p. 36-40).
	
	D
	F– V– F– V
	
	E
	F– F– V– V
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A miséria e os miseráveis que haviam perdido suas habitações na derrubada violenta do cortiço [o Cabeça de Porco] tinham à disposição o morro contíguo – e as madeiras da demolição que a própria prefeitura lhes permitira recolher. Barracos de madeira já estavam disseminados no morro de Santo Antônio, ponto privilegiado da cidade, e logo estariam presentes no da Providência, nos anos que se seguiram às picaretas de Barata Ribeiro. Na vizinhança do Cabeça de Porco, surgia a ‘Favela’, apelido que seria dado ao morro da Providência pelas tropas vindas de Canudos em 1897, as quais estacionaram ali e acabaram denominando o local [com esse] nome por associação a plantas com favas, comuns tanto no morro carioca quanto nas cercanias do arraial de Antônio Conselheiro, o Belo Monte”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GARCEZ, P. C. G. Habitação e vizinhança: limites da privacidade no surgimento das metrópoles brasileiras. In: SEVCENKO, Nicolau. História da Vida Privada no Brasil, v. 3. Organização Fernando A. Novais. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998, p. 141. 
As mudanças ocorridas no final do século XIX e início do século XX na então capital do Brasil, o Rio de Janeiro, alçaram o país à modernização. Houve um verdadeiro “bota abaixo” dos casebres e cortiços da área central da cidade e, em seu lugar, foram construídas amplas avenidas, ou bulevares ao estilo parisiense. Os pobres foram empurrados para a periferia fazendo surgir as favelas cariocas. No interior do Brasil a miséria e a exploração rural, assim como o voto a cabresto, mostravam as mazelas de um país desigual. Esse cenário atravessou temas e estilos da literatura brasileira desse período entressecular. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Literatura Brasileira, a produção literária brasileira que antecipa o movimento modernista da década de 1920, marcada por uma produção de transição e consolidação do sistema literário brasileiro, ficou conhecida como:
Nota: 0.0
	
	A
	Arcadismo, marcado pela produção antibarroca de Tomás Antônio Gonzaga.
	
	B
	Romantismo, alicerçado na produção de José de Alencar.
	
	C
	Romantismo, marcado pela figuração e valorização do índio brasileiro.
	
	D
	Realismo pela transição de uma literatura influenciada pelos padrões europeus a uma literatura de caráter e convenções nacionais.
	
	E
	Pré-modernismo, marcado por autores como Euclides da Cunha, que supera uma visão inicial determinista dos fatos e passa a problematizar aspectos da realidade.
O caso de Euclides da Cunha (1866-1909) representa um marco dessa mudança de perspectiva. Engenheiro de formação, é enviado como correspondente jornalístico a Canudos em 1897, a fim de fazer a cobertura da reação das forças republicanas ao grupo liderado por Antônio Conselheiro. Munido de uma perspectiva teórica formada no determinismo do século XIX, em que raça, meio e momento histórico seriam capazes de explicar a natureza humana, Euclides da Cunha, ao defrontar-se com a exposição dos acontecimentos ocorridos no sertão baiano, atinge, em Os sertões (1902), uma superação da perspectiva puramente determinista dos fatos. [...]. Supera largamente uma perspectiva sociológica de gabinete, ou mesmo o puro ensaísmo, a fim de construir uma representação literariamente relevante e problematizar o aspecto da realidade a que se dirige” (Livro-base, p. 167,168).
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré-romantismo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. 
O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal, quanto aos autores representativos do Romantismo, analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas:
I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais são revelados na relação de tensão com o ambiente social.
II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico.
III. (  ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos escritores românticos.
IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores sociais.
Nota: 0.0
	
	A
	V – F – F – V
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – V
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras porque a obra de Byron é “[...] permeada de enorme agitação e emoção, que exprime o pessimismo romântico e a tendência a se voltar contra a sociedade e seus pares [...] o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX [...]” (livro-base, p. 188); a obra de John Keats “transita entre recorrência constante à morte e um apego prazeroso à vida” (p.189); Stendhal “[...] representou as ambições e as contradições da emergente sociedade de classes,destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração calcada em um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais [...]” (p. 192). A afirmativa III é falsa, pois Schiller defendeu os valores humanistas, expressando a crença nos homens e nos bons sentimentos que deveriam uni-los (p. 190, 191).
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir
“A nossa literatura colonial manteve aqui tão viva quanto lhe era possível a tradição literária portuguesa. Submissa a esta e repetindo-lhe as manifestações, embora sem nenhuma excelência e antes inferiormente, animou-a todavia desde o princípio o nativo sentimento de apego à terra e afeto às suas coisas. Ainda sem propósito acabaria este sentimento por determinar manifestações literárias que em estilo diverso do da metrópole viessem a exprimir um gênio nacional que paulatinamente se diferenciava”.
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000116.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2017.
 
A delimitação do momento inaugural da nossa literatura foi e é um problema para os historiadores da literatura brasileira. Galho secundário da literatura universal, como disse um crítico, o primeiro passo dado por nossos escritores foi o de tentar se distinguirem de nossos colonizadores. Algo ainda insuficiente, no entanto, para estabelecer uma literatura nacional. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre os problemas que dificultam a definição do marco inicial da literatura brasileira está:
 
Nota: 0.0
	
	A
	o hábito dos autores do período escreverem textos religiosos, gramáticas, em vez de textos literários.
	
	B
	a censura de Portugal, que impedia que os temas nacionais aparecessem nos textos de autores brasileiros.
	
	C
	a ausência de um sistema literário em território brasileiro, que articulasse autor, obra e leitor, estabelecendo um sistema simbólico.
O problema de delimitar a origem de nossa literatura não está simplesmente na produção de obras em nosso território. Isso não é suficiente para estabelecer um sistema literário, como propõe Antonio Candido. A ideia de um sistema literário é de um “sistema de obras ligadas por denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase. [...] Entre eles se distinguem: a existência de um conjunto de produtores literários [...]; um conjunto de receptores [...]; um mecanismo transmissor; [...] O conjunto dos três elementos dá lugar a um tipo de comunicação inter-humana, a literatura, que aparece, sob este ângulo, como sistema simbólico” (livro-base, p. 16-17). Assim, a dificuldade não está nos gêneros escritos, nem nos temas desenvolvidos por nossos autores, mas por uma falta de vida espiritual que fizesse circular as obras e seu material simbólico (livro-base, p. 16).
	
	D
	a limitação dos temas literários, voltados para a transmissão dos acontecimentos locais por meio de crônicas.
	
	E
	a produção de textos alegóricos que impedem a manifestação dos temas locais e a diferenciação com a literatura de Portugal.
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“Kitâb el-Mayytûn, literalmente Livro dos Mortos, foi o nome árabe empregado pelos violadores das necrópoles dos faraós para todo rolo de papiro encontrado nas tumbas. Nome muito genérico evidentemente, pois os papiros tratavam dos mais variados assuntos, de receituário mágico a contrato de cessão de terras, de projeto arquitetônico a estudos médicos ou matemáticos. Este termo foi acolhido no século passado [séc. XIX] pelos pioneiros das pesquisas de egiptologia e assim convencionalmente permaneceu, limitado, contudo, à miscelânea de fórmulas, difundidas no Novo Império [egípcio], voltadas para proteger o defunto contra os perigos do reino dos mortos, além de ser um texto útil para os vivos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RACHEWILTZ, Boris de (introdução, notas e tradução). Il Libro dei Morti degli antichi egizi. 2ªed. Roma: 2001, p. 11 (trad. autor da questão).
 
Tendo como referência as informações mencionadas e a leitura de seu livro-base História da Literatura Universal, assinale a alternativa correta:
  
Nota: 10.0
	
	A
	Os egípcios passaram a comportarem-se temendo o veredito de Anúbis, o deus que apontava quem ia ou não para Aaru, o paraíso.
	
	B
	Os textos que integram o Livro dos mortos foram escritos por um único autor e são todos da mesma época histórica.
	
	C
	Apesar da existência do Livro dos Mortos, os egípcios davam pouca importância para o destino de suas almas.
	
	D
	Depois de ser embalsamado por Anúbis, que entoava cantos para sua ressuscitação, Osíris se tornou senhor dos mortos.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa está correta porque “durante o processo de embalsamento, Anúbis entoava encantos que ressuscitaram Osíris e tornaram-no o senhor dos mortos, incumbido do julgamento das almas e da permissão ou proibição de entrada dos espíritos no Aaru, o paraíso” (livro-base, p. 38).
	
	E
	Curiosamente, os escritos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não fazem nenhuma referência ao deus Osíris.
 
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Não assustava ao sertanejo a imobilidade da moça; durante a corrida, apesar do estrépito do incêndio e do esforço que empregava para arrancá-la às chamas, não cessara um instante de ouvir sobre o peito a palpitação do coração de D. Flor, a princípio violenta, mas que foi moderando-se gradualmente.
Conheceu que não passava isso de um simples desmaio causado pelo vapor do incêndio. Com o repouso e a inspiração do ar mais vivo e fresco, a donzela não tardaria a voltar a si. Mas se não receava já pela vida preciosa que salvara, todavia não se desvaneceu completamente a inquietação do mancebo pelas consequências que podia ter aquele susto para a saúde e tranquilidade de D. Flor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALENCAR, José de. O sertanejo. Domínio Público, p. 7. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000140.pdf> Acesso em 10 de ago. 2017.
O trecho acima foi destacado do romance O sertanejo de José de Alencar. Figura central do romance do século XIX brasileiro, o escritor cearense consolida o romance brasileiro como principal gênero literário do Oitocentos. A tradição crítica classificou as obras de Alencar em quatro frentes: romance histórico, urbano, regionalista e indianista. A partir do fragmento acima e do livro-base Literatura Brasileira, relacione as obras de José de Alencar abaixo aos seus respectivos estilos:                   
1) Romance urbano
2) Romance regionalista
3) Romance histórico
4) Romance indianista
(   ) Iracema
(   ) O sertanejo
(   ) Lucíola
(   ) Minas de prata 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	4, 2, 1, 3
Você acertou!
4) Romance indianista - Iracema
1) Romance urbano - Lucíola
3) Romance histórico – Minas de prata
2) Romance regionalista – O sertanejo
As obras e seus respectivos estilos foram trabalhados no capítulo dois e corresponde à página 101 do livro-base.
	
	B
	1, 3, 2, 4
	
	C
	2, 3, 1, 4
	
	D
	3, 2, 4, 1
	
	E
	1, 2, 3, 4
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir
“Certos traços que sempre foram censurados no Classicismo tornam-se fatores positivos, como a ‘artificialidade’ das suas tendências, isto é, o caráter convencional do seu discurso. [...] o que havia de negativamente artificial na moda clássica foi compensado por esta circunstância, graças a certos escritores [...] parecem menos provincianos, mais abertos para os grandes problemas do homem que muitos românticos do século XIX. [...] Masmesmo aceitando a argumentação tradicional, podemos ver que o estilo clássico se prestava bem para exprimir um mundo novo, enorme e desconhecido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Literatura de dois gumes. In: CANDIDO, A. Educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, p. 177-178.
O Arcadismo foi um período também conhecido como Neoclassicismo, iniciou-se em 1768, com a publicação de livro de Cláudio Manuel da Costa. Nesse mesmo ano houve a fundação da Arcádia Ultramarina. Em 1836 foi publicado Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, pondo fim ao Arcadismo. Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, relacione as obras do Arcadismo, listadas abaixo, aos seus respectivos autores: 
1) Tomás Antônio Gonzaga
2) Cláudio Manuel da Costa
3) Santa Rita Durão
4) Basílio da Gama
(   ) Marília de Dirceu
(   ) O Uraguai
(   ) Caramuru
(   ) Obras
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2
Tomás Antônio Gonzaga é o autor de Marília de Dirceu; Cláudio Manuel da Costa escreveu Obras, livro que marca o início do movimento arcadista no Brasil; Santa Rita Durão escreveu Caramuru e Basílio da Gama, O Uraguai. As obras e seus respectivos autores foram trabalhados capítulo dois e, especificamente, no item 2.1 denominado Arcadismo e corresponde às páginas 51 a 60 do livro-base.
	
	B
	1 – 3 – 2 – 4
	
	C
	3 – 4 – 1 – 2
	
	D
	3 – 2 – 4 – 1
	
	E
	1 – 3 – 4 – 2

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