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UNIVERSIDADE PAULISTA
ANCHIETA- PSICOLOGIA
Turma- Manhã 
Ana Clara de Sousa Messias- G249739
Eduarda Lima Ramos- G28CJJ4
Francielly Fernandes da Silva- G289978
Giovanna Duarte Argibay- G28HDC5
Lara Beatriz Chaves Almeida- G290FH8
PSICOLOGIA EDUCACIONAL 
SÃO PAULO 
2021
Ana Clara de Sousa Messias
Eduarda Lima Ramos
Francielly Fernandes da Silva
Giovanna Duarte Argibay
Lara Beatriz Chaves Almeida
PSICOLOGIA EDUCACIONAL 
Trabalho apresentado no curso de graduação de Psicologia, da Universidade Paulista como parte do requisito á obtenção do conhecimento sobre Psicologia educacional. 
Orientadora: Suzan Iaki 
Coordenadora: Renata Bernardelli
São Paulo
2021
INTRODUÇÃO 
A Psicologia Clínica é uma área de atuação do psicólogo que se utiliza de métodos e técnicas para conhecer a realidade psíquica e comportamental de um sujeito, ou grupos de pessoas, com intervenções sistematizadas para a promoção de mudanças duradouras, cuja finalidade é a promoção da saúde mental e do bem-estar individual e coletivo. 
Os demandas são absolutamente heterogêneas: há aqueles que estão passando por problemas existenciais mais focais, ou enfrentando períodos difíceis e que precisam de um suporte.
Eles podem lançar mão de testes psicológicos para análise da gravidade de certos sintomas relacionados a psicopatologias, da personalidade e do humor, outros podem promover dinâmicas para ampliar a consciência do cliente, outros investigam questões inconscientes que geram adoecimento psíquico, outros focam sua prática facilitando o desenvolvimento dos aspectos saudáveis das pessoas, há também os que facilitam o encontro de sentidos de vida.
Nome completo do entrevistado: Grazielle Carvalho Lacerda Borges
Universidade e data de graduação: Unip. Julho de 2018 
Data de início das atividades como psicólogo: Dezembro de 2018
Telefone para o professor entrar em contato caso necessário: 96729-2015
Data da entrevista: 01/04/2021
Entrevistador (a) principal:
Outros entrevistadores presentes:
A. Caracterização do campo (contexto, área) de atuação
1. Descreva sua (s) atividade (s) como psicólogo, isto é, descreva especificamente o que faz e como faz como profissional neste contexto.
R: Psicologia clínica, atendimento individuais, presenciais e on-line, como foco em psicoterapia. Além de clínica, eu também faço elaboração e análise de currículos profissionais.
2. Onde é e como é o seu local de trabalho?
R: Moinho velho, locação de sala – Parceria 
3. Em sua opinião, quais são as condições necessárias para a realização de seu trabalho? Você as tem? Você tem autonomia nas suas decisões relacionadas à sua atividade?
R: Facilidade, disponibilidade, ambiente seguro/privacidade 
4. Você, nas suas atividades, trabalha com outros profissionais? Se sim, quais?
R: Sim, parceria com outros psicólogos. Na clínica que ela atende os filhos delas tem uma nutricionista e um professor de educação física, ele é um profissional e trabalha no mesmo espaço.
5. Você se considera satisfeito com seu trabalho, atualmente? Poderia nos explicar os motivos disso?
R: Hoje sim, porém no início não. No começo é muito difícil não “saímos preparados” estamos em uma realidade que precisamos empreender, desenvolver um bom desenvolvimento, uma boa presença. 
A remuneração vem aos poucos, igual os clientes, evolução.
Ela já desenvolveu um bom desenvolvimento como psicóloga que possibilita ter uma boa referência, conquistar o seu lugar, fui reconhecida e está dando resultado. Vê a evolução do paciente é maravilhoso, impagável.
B. População atendida 
6- Como se caracteriza a Clientela atendida por você em relação á: faixa etária, gênero, classe social, escolaridade e profissão? 
R: 10% crianças na faixa etária de 6 a 9 anos, 50% adolescentes/jovens na faixa etária de 11-17 anos, 30% adultos na faixa etária de 30 a 40 anos, e 10% idosos, de todas as classes sociais. 70% mulheres. 
 
7- De que maneira as pessoas chegam até você? 
R: Indicação direta. Pois ela trabalha em parceria com outra psicóloga mais experiente. 
 
8- Em sua opinião, qual a imagem que a população tem do psicólogo e da psicologia?
R: ‘’Salvadores da pátria, veem os psicólogos como pessoas que podem resolver tudo, quando na verdade não é isso, pois só depende da própria pessoa.’’ 
‘’Mas, também existem aquelas pessoas que acham que psicólogos são somente para quem tem ‘’problema’’, o que de uma certa forma é verdade, dificilmente uma pessoa que está bem vai ao psicólogo para se sentir melhor. Normalmente as pessoas procuram os psicólogos pois estão com algum problema mesmo.’’ 
‘’A psicologia tem ganhado um espaço maior na sociedade, e as pessoas tem aberto mais a visão. Ainda tem tabu? Tem! Mas a psicologia hoje já está começando a ser vista com um espaço importante. Estão enxergando o psicólogo como um profissional de ‘’saúde’’ necessário para o autocuidado.’’ 
 
9- Em sua opinião, quais são as contribuições que a profissão de psicólogo tem dado a sociedade como um todo?
R: ‘’A principal contribuição é desenvolver as pessoas psicologicamente. Desenvolver uma pessoa no sentido de evolução em todas as áreas, fazendo essas pessoas capacitadas para ter estabilidade emocional.’’
C. Formação profissional na graduação (Faculdade de Psicologia)
10. No seu ponto de vista, quais são os requisitos necessários para a formação do psicólogo para a sua área de atuação? Seu Curso de graduação atendeu a esses requisitos? 
R: Parcialmente. O meu curso atendeu parcialmente o que o curso de psicologia faz? Ele te prepara de forma genérica para ser um psicólogo, ele te prepara para ter o conhecimento técnico e teórico, ao longo da graduação iremos aprender abordagens diferentes, psicanálise, cognitivo comportamental, fenomenologia, então eles te dão o conteúdo técnico, você sai da faculdade com psicólogo formado e consciente com teoria, com conhecimento técnico. O que quê falta na graduação, ensinar a prática. Então, o que quê é necessário para um profissional da psicologia? O conhecimento técnico ou seja, as teorias, as abordagens, as formas de você entender o ser humano, a pessoa que está ali. A forma de atuação. Além da parte técnica o que precisa? A parte prática, é o que eu estou falando com vocês, é você saberem se posicionar, é você saberem estabelece parcerias com outros profissionais, é saberem estabelecer...o seu papel dentro das redes sociais, saber fazer sua divulgação. Então, o que é necessário para um profissional da psicologia? O conhecimento técnico, que a gente consegue atrases da faculdade e depois de cursos, pós e tudo mais...e a gente também precisa do empreendendorismo, isso tudo na parte profissional autônomo. A graduação foi suficiente para essa parte técnica, deveriam abordar isso no curso, como empreender, como começar, como se colocar no mercado de trabalho, e isso é algo que deveria ter e não tem.
11. Há necessidade de formação posterior à graduação para que se possa trabalhar na sua área de atuação? Como foi com você?
R: Ainda não fiz pós, os meus estudos são autônomos, então como foi para mim? Foi de forma autônoma e particular, “auto didática” então, quando eu precisei de conhecimento de conceitos extras, eu fui atrás de artigos, livros, por conta própria. Eu não sai da faculdade e fui direto para a pós e não indico, porquê, a gente precisa se conhecer ainda como um profissional, a gente sai da faculdade com teoria, a gente gosta de uma teoria como psicanálise, comportamental, mas a gente só consegue se identificar na prática. Ainda não fiz outras graduações, sim é importante, desde que você saiba o que você quer 
D. Mercado de trabalho
12. Qual a situação atual do mercado de trabalho na sua área (para recém-formados e mais experientes)?
R: O mercado de trabalho tem muitos psicólogos e pacientes, mas tem um desfalque muito grande na capacitação dos profissionais. Vivemos em um mundo tecnológico, a cada dia mais e mais inovações surgem, o profissional tem que ter a flexibilidade para divulgar seu trabalho. Já foi o tempo em que se entregavampanfletos e cartões pela cidade.
Existem muitos profissionais focados em algo que já está saturando, sendo que existem vagas de emprego em outros tipos de especializações mas nem todos querem se arriscar a sair da zona de conforto, muitos tem medo de tentar algo novo.
Durante a pandemia, o número de pacientes aumentou muito, pois alguns pacientes desenvolveram traços de ansiedade, TOC, depressão, síndrome do pânico. A procura pela terapia foi maior durante a pandemia, mas teve casos de profissionais que ficaram sem pacientes por conta do desemprego, o preço de tudo começou a subir então alguns pacientes abandonaram a terapia.
13. E no futuro, como será este mercado, em sua opinião?
R: O alcance que a psicologia tem e o poder de mudar a vida das pessoas é muito grande, algumas pessoas dizem sim e a pandemia nos mostrou isso, que os cursos da área da saúde tem um potencial muito grande, são profissões que só tendem a crescer.
14. Como foi sua entrada no mercado de trabalho? Como chegou à posição que ocupa hoje? 
R: Era vendedor de papelaria e decidiu se dedicar aos estudos e conseguiu um estágio na prefeitura. Fazia o estágio de manhã, a tarde os relatórios e a noite ia para a faculdade. Assim que formado, foi difícil conseguir um emprego então voltou para a papelaria. Para conseguir pacientes, ele sublocava na clínica de uma amiga, as vezes tinha uma boa frequência, mas as vezes não.
Até conseguir um emprego na Casa Esperança, na unidade terapêutica durante um ano. Em seguida conseguiu um emprego em uma faculdade privada como orientador de estagio, depois de 3 anos abriu o próprio consultório. Abriu mão de alguns luxo e passeios para investir naquilo que queria.
15. Em termos de remuneração, como são as condições da sua área? Você saberia citar valores médios de remuneração?
R: Quando você é recém formado os valores não são altos, pois ninguém te conhece, não conhece seu trabalho, então fica difícil sair da faculdade ganhando bem. Conforme você
vai ganhando experiência e conhecendo as pessoas, você cria um nicho de atendimento, você deve cobrar mais, mas é algo que você precisa valorizar. Conforme seus estudos e conhecimento, também tem que mostrar ao paciente o domínio do assunto e isso já justifica o valor cobrado.
A sociedade liga muito valor com capacidade, o profissional que cobra mais é melhor pois acham que você pode oferecer algo a mais. O valor tem que ser justo com o que você já investiu, desde formação, locomoção, ambiente e material. Mas é uma profissão desvalorizada pelos próprios psicólogos.
Nome completo do entrevistado: Antonio Marcos Lima Oliveira
Universidade e data de graduação: Unip 2012-2017
Data de início das atividades como psicólogo: 2018 como psicólogo e professor
Telefone para o professor entrar em contato caso necessário: (66) 99967-6842
Data da entrevista: 22/04/2021
Entrevistador (a) principal:
Outros entrevistadores presentes:
A. Caracterização do campo (contexto, área) de atuação
1. Descreva sua (s) atividade (s) como psicólogo, isto é, descreva especificamente o que faz e como faz como profissional neste contexto.
R: Psicologo infantil e adolescente, por um longo tempo. Trabalhou como generalista, era um psicólogo que trabalhava em todas as áreas mas hoje se especializou, atende criamos de 6 anos. Especialidade em abordagem
2. Onde é e como é o seu local de trabalho?
R: Consultoria, dividido por espaço de criança e adolescente 
3. Em sua opinião, quais são as condições necessárias para a realização de seu trabalho? Você as tem? Você tem autonomia nas suas decisões relacionadas à sua atividade?
R: Costuma dizer desejo, boa formação, condições, empatia, precisamos entender que somos do nosso jeito. A psicoterapia cria vínculo c o paciente 
4. Você, nas suas atividades, trabalha com outros profissionais? Se sim, quais?
R: Endócrino, psiquiatra, neuropsiquiatria, professores, terapeutas, nutricionistas...
5. Você se considera satisfeito com seu trabalho, atualmente? Poderia nos explicar os motivos disso?
R: No começo é difícil, mas depôs vem os resultados. Muito em primeiro lugar pq ele fez essa escolha e segunda pq ele ama pessoas, é muito importante ajudar e te oportunidade de ser empatia c o paciente, ser realmente quem você é. Fantástico
B. População atendida 
6- Como se caracteriza a Clientela atendida por você em relação á: faixa etária, gênero, classe social, escolaridade e profissão? 
R: Ele não chegou do nada, ele precisou entender o público dele entre 6 – 25 anos, escolher um público para se deslocar. Ele descobriu por uma amiga. O público dele é o A/B, poder aquisitivo, mas precisamos estudar o nosso público.
7- De que maneira as pessoas chegam até você? 
R: Neuropediatria, alunos, iniciativa própria. Neuropsicólogo. Pediatra. Profissional infantil. Psiquiatra infantil.
8- Em sua opinião, qual a imagem que a população tem do psicólogo e da psicologia?
R: Uma imagem distorcida, apenas para avaliar (inaudível) Então a psicologia nasceu mais como avaliação psicológica. Eai na minha visão isso tem que ser distorcido. 
9- Em sua opinião, quais são as contribuições que a profissão de psicólogo tem dado a sociedade como um todo?
R: Ela tem trazido essa desconstrução, de que psicólogo é só para quem tem transtorno, só para quem tem problema, só faz diagnostico.
C. Formação profissional na graduação (Faculdade de Psicologia)
10. No seu ponto de vista, quais são os requisitos necessários para a formação do psicólogo para a sua área de atuação? Seu Curso de graduação atendeu a esses requisitos? 
R: Atendeu. Então hoje eu acredito que a formação de um psicólogo, ela precisa tá muito alinhada com a prática, de nada adianta eu ter um curso de psicologia onde tem muita teoria e pouca prática. Então o que que eu digo que o meu atendeu, a minha graduação e a minha faculdade. Hoje eu sei que existe uma nova (inaudível) administrando essa faculdade, mas ainda segue o mesmo modelo, então nós começamos a estudar a teoria desde o primeiro semestre, mas nós fomos para a prática desde o quarto, então eu fui para a prática no quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo semestre. Eu fiz oito semestres de prática, desde observações né, teve um semestre específico que eu fui só observar, teve semestres específicos que eu fui fazer intervenções em grupos, teve semestres que eu fui fazer estágios no PSF, hospital, escola, na penitenciária, eu tive estágios specifics dentro do consultório, tive estágio dentro das organizações... Então eu tive um amplo e vasto leque de prática dentro da minha graduação, mas isso é uma das condições que eu acredito ser bem alinhado. Uma segunda condição, é ter um professores capacitados e que tenham prática, porque hoje, quando eu vou dar minha aula por exemplo, eu dou a teoria, mas eu digo “gente na prática é assim que faz, na prática vocês vão ver desta forma”. Então por exemplo, quando eu digo lá sobre as teorias no desenvolvimento humano e a aluna me pergunta “a mas eu tenho um filho de dois anos e ela não está nessa faixa etária”, eu tenho experiência o suficiente pra dizer “olha, tenho observado dentro do consultório algumas crianças com essa faixa etária, ela também não está tendo esse nível de desenvolvimento”. Nem toda criança alcança esse nível de desenvolvimento, algumas crianças desenvolvimento mais rápido, outras menos. Quando eu vou também dar aula de grupo, “professor como é que facilita um grupo?”, eu vou dizer da minha experiência, eu dou a teoria, muito bem dado mas eu também trago a experiência. Às vezes, por exemplo uma (falou muito rápido e não consegui entender direito) ainda não é uma teoria prática, uma matéria prática, mas faço questão de tirar no mínimo duas aulas, três aulas pra gente fazer prática entre os próprios alunos, para que eles possam experienciar. Existe um autor da psicologia que se chama (algumas coisa Rogers) que vai dizer assim “A experiência é o poder supremo” algo do tipo, ele vai dizer que assim “Só a experiência nos da...” eu acredito que professores capacitados (áudiocortado) que a gente levou um ou dois semestres para que eles pudesse alinhar junto com o corpo pedagógico para nos levarmos a prática, então eu acho que essa é a base, não só a teoria mas também prática, professores capacitados, uma coordenação e instituição que não olha para o aluno só como um número, isso é muito importante. 
11. Há necessidade de formação posterior à graduação para que se possa trabalhar na sua área de atuação? Como foi com você?
R: Quando eu estava no último ano da faculdade, eu fui trabalhar com crianças autistas, eu fui contratado pela prefeitura para ser um monitor, a criança autista estava inserida na nossa (inaudível) regular e eu era uma pessoa que ficava ali ao lado dela para auxiliar, não era para ensinar, mas era para auxiliar e acompanhá-la. Quando eu finalizei a faculdade, o meu desejo era trabalhar com crianças com um tipo de deficiência, com algum tipo de transtorno. Eu fui buscar uma faculdade, a minha primeira pós graduação foi Diversidade e Educação Inclusiva, sempre tive vontade de trabalhar com inclusão e também de dar aula, então foi uma grande oportunidade que eu vi de me especializar nisso. Então eu sou especialista hoje em Diversidade e Educação Inclusiva, eu trabalho com surdos, mudas, autistas, com algum tipo de espectro de algum transtorno. Quando eu terminei a graduação, eu tive muito desejo de trabalhar com atenção psicossocial, foi quando eu entrei na comunidade terapêutica, que eu trabalhava com (inaudível) que faziam o uso nocivo de alguma substância psicoativa e aí eu fui buscar uma instituição aqui em (inaudível) para oferecer essa pós graduação. Então nada foi muito simples para mim, eu não tinha o dinheiro para fazer essa pós. Lá em Campo Grande, eu e meu amigo achamos uma instituição muito boa, nós convidamos eles para vim dar esse curso para a gente, essa especialização e em troca nos ganharemos uma bolsa se nós fechássemos a turma. Nós fechamos a turma, cada um ganhou a bolsa de 100% e eu fui fazer uma pós graduação especialização voltada para aquilo que eu estava atendendo naquele momento que era a atenção psicossocial, então isso me capacitou muito. Quando eu comecei a perceber que eu queria atender crianças dentro do consultório, eu fui fazer uma especialização de psicologia infantil. Eu fiz a pós e não me senti capacitado e aí eu fui fazer uma formação de atendimento infantil, onde tem teoria mas tem muita prática e isso é fantástico, e aí eu fiz essa pós infantil e por fim eu sempre quis sentir o desejo de ser especialista em psicologia clínica, na abordagem centrada na pessoa, abordagem com otimismo. Essa pós graduação não existia, no Brasil existia três, quando eu entrei para ser professor na faculdade, eu escrevia projeto pedagógico dessa pós graduação, levei nove meses para ser aprovado e por fim foi a última pós graduação que eu fiz, também ganhei uma bolsa de 100% porque foi eu que criei e aí essa foi a escolha. A pergunta é “Preciso fazer uma formação especialização?” deve, nada deve se achar auto suficiente. “Ah eu sei atender muito bem criança” então faça sua especialização, não quer fazer uma especialização de dois anos? Faça uma boa 
formação, porque isso nos capacita e nos levar a lugar onde a gente ainda mais imaginou, então hoje eu vejo como fundamental essas pós graduações que eu fiz. “Antônio, parece que algumas pós suas não estão no mesmo eixo, uma é psicossocial, duas mais voltadas para criança e adolescente, outro para clínica” mas naquele momento foi ideal para mim, naquele momento elas (inaudível) e hoje eu digo que cada pós graduação dessa ajudou a desenvolver e criar meu jeito de ser... então hoje com a minha família me traz por exemplo, eu fiz uma pós em atenção e psicossocial, saúde mental e psicossocial, (inaudível) uma adolescente de 16 anos que está fazendo o uso nocivo de alguma droga, de alguma substância, eu sei como lidar, não só na prática clínica, mas também eu entendo muito bem, porque lá atrás eu fiz uma pós graduação sobre isso. Então uma coisa vai se encaixar na outra, mas eu sou a favor de que a formação continuada precise estar presente na vida tanto do estudante quanto a do profissional de psicologia. “Ah se o suficiente, vou parar de estudar?” nunca pare, ok.
D. Mercado de trabalho
12. Qual a situação atual do mercado de trabalho na sua área (para recém-formados e mais experientes)?
R: O mercado de trabalho tem muitos psicólogos e pacientes, mas tem um desfalque muito grande na capacitação dos profissionais. Vivemos em um mundo tecnológico, a cada dia mais e mais inovações surgem, o profissional tem que ter a flexibilidade para divulgar seu trabalho. Já foi o tempo em que se entregavam panfletos e cartões pela cidade.
Existem muitos profissionais focados em algo que já está saturando, sendo que existem vagas de emprego em outros tipos de especializações mas nem todos querem se arriscar a sair da zona de conforto, muitos tem medo de tentar algo novo.
Durante a pandemia, o número de pacientes aumentou muito, pois alguns pacientes desenvolveram traços de ansiedade, TOC, depressão, síndrome do pânico. A procura pela terapia foi maior durante a pandemia, mas teve casos de profissionais que ficaram sem pacientes por conta do desemprego, o preço de tudo começou a subir então alguns pacientes abandonaram a terapia.
13. E no futuro, como será este mercado, em sua opinião?
R: O alcance que a psicologia tem e o poder de mudar a vida das pessoas é muito grande, algumas pessoas dizem sim e a pandemia nos mostrou isso, que os cursos da área da saúde tem um potencial muito grande, são profissões que só tendem a crescer.
14. Como foi sua entrada no mercado de trabalho? Como chegou à posição que ocupa hoje? 
R: Era vendedor de papelaria e decidiu se dedicar aos estudos e conseguiu um estágio na prefeitura. Fazia o estágio de manhã, a tarde os relatórios e a noite ia para a faculdade. Assim que formado, foi difícil conseguir um emprego então voltou para a papelaria. Para conseguir pacientes, ele sublocava na clínica de uma amiga, as vezes tinha uma boa frequência, mas as vezes não.
Até conseguir um emprego na Casa Esperança, na unidade terapêutica durante um ano. Em seguida conseguiu um emprego em uma faculdade privada como orientador de estagio, depois de 3 anos abriu o próprio consultório. Abriu mão de alguns luxo e passeios para investir naquilo que queria.
15. Em termos de remuneração, como são as condições da sua área? Você saberia citar valores médios de remuneração?
R: Quando você é recém formado os valores não são altos, pois ninguém te conhece, não conhece seu trabalho, então fica difícil sair da faculdade ganhando bem. Conforme você
vai ganhando experiência e conhecendo as pessoas, você cria um nicho de atendimento, você deve cobrar mais, mas é algo que você precisa valorizar. Conforme seus estudos e conhecimento, também tem que mostrar ao paciente o domínio do assunto e isso já justifica o valor cobrado.
A sociedade liga muito valor com capacidade, o profissional que cobra mais é melhor pois acham que você pode oferecer algo a mais. O valor tem que ser justo com o que você já investiu, desde formação, locomoção, ambiente e material. Mas é uma profissão desvalorizada pelos próprios psicólogos,
Psicóloga Marta Almeida dos Santos
CRP 
Graduada pela UNIME-Itabuna no ano de 2014
Início das Atividades- 06/2014 (Psicóloga Clínica)
Contato: (73) 98127-1018
A. Caracterização do campo (contexto, área) de atuação
1. Descreva sua (s) atividade (s) como psicólogo, isto é, descreva especificamente o que faz e como faz como profissional neste contexto.
R: Iniciei minhas atividades como psicóloga na área clínica, em estabelecimento particular, seguindo a abordagem a qual mais me identifiquei na graduação “TCC- Terapia Cognitivo comportamental”, a qual busca identificar os sentimentos e os padrões de pensamentos que estão por trás de cada comportamento que por sua vez traz sofrimentos ao indivíduo. Assim, nossa atuação é buscar identificar junto ao paciente, esses pensamentos distorcidos a fim dealiviar os sintomas.
2. Onde é e como é o seu local de trabalho?
R: Na cidade de Ubaitaba-Ba, Clínica Médica com Equipe Multidisciplinar (Médicos de várias especialidades, Psicólogo, Fisioterapeuta, Odontólogo, Nutricionista).
3. Em sua opinião, quais são as condições necessárias para a realização de seu trabalho? Você as tem? Você tem autonomia nas suas decisões relacionadas à sua atividade?
R: Para tal atuação é necessário a conclusão do curso superior em Psicologia, e estar devidamente registrado no Conselho Regional de Psicologia (CRP). 
E em se tratando do dia a dia com o trabalho clinico, o que precisamos é desenvolver algumas habilidades, e uma dessas competências é a capacidade de se comunicar com as pessoas, de modo a passar confiança para o seu paciente e permitir que ele fale abertamente sobre os seus problemas ou dificuldades emocionais.
Espera-se que o psicoterapeuta tenha empatia, comunicação autêntica e calorosa; e concepção positiva da pessoa humana.
Sim. Estou regularizada com o Conselho, trabalho diariamente essas habilidades, e temos total autonomia na condução de nossos atendimentos.
4. Você, nas suas atividades, trabalha com outros profissionais? Se sim, quais?
R: Trabalhamos com uma equipe diversa de profissionais. Sendo necessário, temos sim o cuidado de dar os devidos encaminhamentos a profissionais de nossa confiança, a fim de compartilhar atendimento, dando-se as devidas devolutivas, e buscando melhor resolutividade para cada demanda.
5. Você se considera satisfeito com seu trabalho, atualmente? Poderia nos explicar os motivos disso?
R: Sim, estou satisfeita. O trabalho do Psicólogo vem sendo bastante valorizado nos últimos anos. Posso aqui afirmar que o processo de Pandemia pelo novo Corona vírus, o qual estamos enfrentando mundialmente, tem grande parcela de contribuição nisso.
Estamos enfim compreendendo que investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções mentais é essencial para um convívio social mais saudável.
B. População atendida 
6- Como se caracteriza a Clientela atendida por você em relação á: faixa etária, gênero, classe social, escolaridade e profissão? 
R: Trabalho com crianças, adolescentes e adultos de qualquer gênero, escolaridade ou profissão. No entanto, observamos que assim como em qualquer outro serviço de saúde, temos maior procura do público feminino.
 
7- De que maneira as pessoas chegam até você? 
R: Hoje o cenário é um pouco diferente, anteriormente grande parte das demandas eram por encaminhamentos de outros profissionais, hoje, observa-se que a maioria dos clientes que chegam a unidade são por demanda espontânea.
8- Em sua opinião, qual a imagem que a população tem do psicólogo e da psicologia?
R: Também era um pensamento bastante distorcido, no qual a sociedade julgava as pessoas que procuravam o trabalho do psicólogo. 
Existia uma construção de pensamento errôneo, que só iria a psicoterapia aqueles que eram acometidos por algum transtorno psicológico ou psiquiátrico. 
Hoje, já percebe-se que há entendimento da importância desse profissional e de tal profissão. Uma vez que as diferentes situações que podem afetar emocional de uma pessoa, seja por traumas, problemas cotidianos, ou a vontade de melhorar a vida, faz com que o psicólogo seja importante na vida das pessoas que o buscam.
 
9- Em sua opinião, quais são as contribuições que a profissão de psicólogo tem dado a sociedade como um todo?
R: A Psicologia busca a compreensão acerca de como o ser humano cria a sua história, assim o trabalho do psicólogo é utilizar desse entendimento para conduzir a pessoa à autodescoberta, à compreensão sobre as suas dificuldades e a forma com que se relaciona com seu mundo interior e exterior.
Cabe ao psicólogo na sociedade o papel de desmistificador, pois se ele busca a mudança do indivíduo, não pode deixar de fora toda a situação que o conduziu até ali. Sua função na sociedade é dar voz e vez para o sujeito em sofrimento.
 
C. Formação profissional na graduação (Faculdade de Psicologia)
10. No seu ponto de vista, quais são os requisitos necessários para a formação do psicólogo para a sua área de atuação? Seu Curso de graduação atendeu a esses requisitos? 
R: Nesse sentido da preparação clínica, esperávamos mais do curso. Uma vez que a prática nessa abordagem só é inserida no último ano da graduação, sendo ela a área da psicologia mais exercida profissionalmente, e com vasto campo de atuação.
11. Há necessidade de formação posterior à graduação para que se possa trabalhar na sua área de atuação? Como foi com você?
R: Um profissional que visa ser bom na atividade que desenvolve, deve sim buscar continuadamente capacitação posterior a graduação, uma vez que o universo da psicologia não cabe em cinco anos de formação.
Ao término da minha graduação busquei especialização na área clínica, com ênfase na abordagem escolhida para atuação “Terapia Cognitiva Comportamental”, e logo após também sentir a necessidade de capacitar em avalição psicológica, a qual tem ajudado muito na condução das técnicas dirigidas a cada demanda.
D. Mercado de trabalho
12. Qual a situação atual do mercado de trabalho na sua área (para recém-formados e mais experientes)?
R: Como relatei anteriormente, estamos felizes com a valorização a que tem se dado ao trabalho do psicólogo na atualidade. Assim, possui campo vasto de trabalho pra todos com certeza.
13. E no futuro, como será este mercado, em sua opinião?
R: Para o futuro, sejamos ainda mais positivos, queremos alcançar diminuição da carga horária de trabalho que ainda não é essencial ao bem estar do profissional, e o aumento do piso salarial que também é precário comparando a nossa necessidade na sociedade, e as nossas condições de trabalho.
14. Como foi sua entrada no mercado de trabalho? Como chegou à posição que ocupa hoje? 
R: Minha entrada no mercado de trabalho não foi tão dificultosa, uma vez que na época ainda não existia muitos profissionais da área formados. Porém também não existia muita procura. Aos poucos foi-se desmistificando a atuação profissional e hoje já temos vasto número de profissionais e grande demanda de procura.
15. Em termos de remuneração, como são as condições da sua área? Você saberia citar valores médios de remuneração?
R: O valor do serviço de Psicologia é baseado pela tabela do Conselho Federal de Psicologia, que inclui sessões em Psicoterapia entre R$100,00 e R$150,00 em média. Consideramos a demanda do paciente, estabelecendo juntos até a terceira sessão, o levantamento das necessidades e prioridades em relação ao acompanhamento.
CONCLUSÃO 
O psicólogo clinico é aquele que nos ajuda com problemas e distúrbios, nos distúrbios, nos orienta em relação a muitas arias das nossas vidas, quando estamos precisando de ajuda, ele nos auxilia a cuidar do nosso eu, da nossa mente, do nosso corpo, ele faz as pessoas se conhecer melhor, na clinica que podemos encontrar essa ajuda e orientações e se preocuparmos antes de estarmos com algum problema, encontramos ensinamentos que nos ajudarão com prevenção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://blog.psicologiaviva.com.br/psicologia-clinica/
https://www.passeidireto.com/arquivo/1683055/psicologia-clinica
ANEXO DAS ENTREVISTAS 
C:\Users\Usuáro\Desktop\Nova pasta\entrevistas\Psicóloga Grazielle Carvalho.mp4
C:\Users\Usuáro\Desktop\Nova pasta\entrevistas\Psicóloga Marta Almeida.docx
C:\Users\Usuáro\Desktop\Nova pasta\entrevistas\Psicólogo Antonio Oliveira.mp4
TCLE
https://linksharing.samsungcloud.com/sSpgGEyq8Iuf

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