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1 Elizângela Aparecida Rodrigues Da Silva e Ludimila Cordeiro De Souza Santos 2 Welton Geraldo Da Silva Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (CTB0867) – Prática do Módulo I – 09/12/2020 Elizângela Aparecida Rodrigues Da Silva¹ Ludimila Cordeiro De Souza Santos¹ Welton Geraldo Da Silva² 1. INTRODUÇÃO Objetivo Geral: Identificar a importância da contabilização da folha de pagamento O estudo deste trabalho permitirá a compreensão da folha de pagamento e a contabilização dentro da empresa. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho foi cautelosamente delineada com vistas ao objeto em questão, assim atentou-se ao longo da pesquisa quanto aos tipos de pesquisa, à abordagem do problema, à natureza da pesquisa e a realização dos objetivos. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA De acordo com Crepaldi (1995, p. 22 apud Tessari, 2013, p.09), “a contabilidade é uma ciência concebida para coletar, registrar, resumir e interpretar dados e fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer entidade.” Entender e conhecer as movimentações, os eventos e as alterações que incorrem na composição da folha de pagamento, são importantes para profissionais da área contábil, pois além de realizar a contabilização desses eventos, um dos campos de atuação para os contadores, inclusive, é elaborar as movimentações da folha de pagamento e o envio das suas obrigações, pois não se trata apenas de legislação, mas do impacto e do gerenciamento dessas movimentações nas empresas (REIF e THEIS,2020). FOLHA DE PAGAMENTO E CONTABILIZAÇÃO 2 A CLT, em seu artigo 457 dispõe que o valor pago pelo empregador ao seu empregado considera-se remuneração, além do salário, como as contraprestações do serviço, as gorjetas que receber, conforme a seguir: "Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber". Para facilitar o entendimento sobre o cálculo da folha de pagamento, apresenta-se a definição, segundo Ribeiro (1997, p. 135) “folha de pagamento é um documento que relaciona os nomes dos empregados da empresa, o valor bruto dos salários, os descontos ou abatimentos e o valor líquido a receber.” Conforme Freitas e Oliveira (2009) a folha de pagamento tem função operacional, contábil e fiscal, devendo conter todas as ocorrências mensais do funcionário. Os elementos que compõem a folha de pagamento são: salário, horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, salário família, previdência, imposto de renda retido na fonte, adiantamentos, faltas, atrasos, vale transporte, entre outros. A folha de pagamento é composta por dois elementos: os proventos e descontos, ou seja, o salário do empregado com suas vantagens fornecidas pela empresa e os abatimentos necessários que devem ser deduzidos do mesmo. De acordo com Oliveira (2001, p.65), os principais proventos existentes na folha de pagamento são: “Salário, horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, salário-família, diárias para viagem e ajuda de custo; e os principais descontos são: quota de previdência, imposto de renda, contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e atrasos, vale-transporte” (OLIVEIRA, 2001, p.65). O salário pode ser pago de forma mensal, quinzenal ou diário, desde que seja cumprida a legislação vigente, não podendo ser inferior ao salário mínimo. Além disso, quando o salário for pago de forma mensal, o prazo estipulado é até o quinto dia útil do mês subsequente em relação aos serviços prestados (FREITAS; OLIVEIRA, 2009). De acordo com Vasconcelos e Volpato (2000, p. 6): Fazem parte dos salários todos os valores dos rendimentos monetários recebidos pelos trabalhadores, e, por eles direta e individualmente apropriados no período cor-rente, ou em algum momento e condições pré- determinadas de períodos futuros. Em outras palavras, há defasagens temporais que envolvem o pagamento dos valores relacionados com a reposição das condições produtivas da mão de obra no processo produtivo, vale dizer, há frações do salário que são pagas em momentos distintos do período corrente (VASCONCELOS E VOLPATO, 2000, p. 6). 3 As despesas referentes aos salários e ordenados a serem pagos aos empregados até o 5º dia útil do mês seguinte, ao qual foram incorridos, devem ser provisionados no Passivo Circulante com base na folha de salários no mês a que se refere. Dependendo da estrutura e da composição da folha de pagamento de uma empresa, uma parte da remuneração mensal bruta (salários, hora extras, comissões, gorjetas, etc.) poderá estar contabilizada como custos de produção (mão-de- obra), enquanto outra, como despesas operacionais (despesas de vendas e administrativas). A contrapartida desses lançamentos deverá contar no Passivo Circulante (Salários e Ordenados a Pagar) (PEREIRA, 2011). Os custos com a mão de obra não são embasados somente na remuneração devida aos funcionários, sua composição reflete também o descanso semanal remunerado, férias, décimo terceiro salário, Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) Patronal, risco ambiental do trabalho (RAT), salário educação, Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (DIAS et al, 2018). Quando tratamos de tributos sobre folha de pagamento, consideramos que além do próprio salário a ser pago aos empregados pela prestação de serviços ao empregador, todos os benefícios aos quais eles têm direito devem constar na folha de pagamento, tais como: adicionais, comissões, gorjetas, gratificações, prêmios, etc. Do total da remuneração, deverão ainda ser descontados todos os valores legalmente permitidos, como por exemplo: contribuições previdenciárias, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), adiantamentos salariais, contribuição sindical, vale-transporte e outros valores previstos em instrumentos de negociação coletiva (PEREIRA, 2011). Analisando os tributos sobre folha de pagamento, Oliveira (2003, p. 149) afirma que: Em adição aos salários propriamente ditos, há inúmeros outros gastos que oneram a folha de pagamento, representados pelos encargos com as contribuições sociais, como o 13º salário, férias remuneradas, contribuição para o Fundo de Garantia para Tempo de Serviço (FGTS), aviso prévio indenizado, repouso semanal remunerado, indenização compensatória de 40% sobre o saldo do FGTS, vale-transporte, vale-refeição, acréscimo do salário nas horas extras, etc (OLIVEIRA, 2003, p.149). Conforme Pereira (2011), a contribuição previdenciária descontada do empregado, se não for recolhida pela empresa ao INSS nos prazos legais, configurará crime de apropriação indébita previdenciária, previsto no Código Penal (Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940). Portanto, o valor do encargo do empregado (contribuinte de fato) não faz parte do custo ou despesa e é apenas representado no passivo como obrigação da empresa, que é depositária desse desconto e 4 responsável pelo recolhimento, no prazo, ao INSS. A partir de 01/03/2020, através do Art. 28 da Emenda Constitucional n° 103, de 12 de novembro de 2019, alteram-se as alíquotas de contribuição devidas pelos trabalhadores de empresas privadas bem como a forma de cálculo do INSS, conforme o quadro 01. QUADRO 01 – INSS A PARTIR DE 01/03/2020 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS Até 1.045,00 7,5% De R$ 1.045,01 a R$ 2.089,609% De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 12% De R$ 3.134,41 até 6.101,06 14% FONTE: Brasil (2019, s.p.) Assim, a aplicação das alíquotas é progressiva sobre o salário de contribuição do empregado, sendo que sobre cada faixa deve ser aplicada a alíquota correspondente até atingir o limite desta faixa. Vamos apresentar um exemplo (lembrando que para a contribuição do INSS existe um teto máximo de contribuição, conforme pode ser observado na fórmula a seguir): Teto Máximo de Contribuição R$ 713,08 Portanto, enquanto vigorar, o desconto previdenciário tem, como base, o limite de R$ 713,08. Mesmo que o salário seja mais alto, o valor descontado do funcionário nunca poderá ser superior ao teto máximo de contribuição (GONÇALVES, 2009). O estudo de Santos e Pochmann (1998) evidencia que as propostas de extinção dos encargos sociais, representaria uma redução relevante no salário real dos trabalhadores. Além disso, as sugestões de eliminação dos encargos sociais sem imediata substituição por outra fonte de financiamento, possivelmente prejudicaria as políticas públicas. De acordo com Abrahão (2011, p. 18): “A elisão fiscal é realizada pelos administradores da empresa antes da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, não ocorrendo assim à incidência tributária e, portanto, não existindo a necessidade do pagamento do tributo”. As mudanças na legislação trabalhista trouxeram mudanças para as obrigações acessórias atreladas às movimentações da folha de pagamento, mas os eventos que compõem a folha não sofreram modificações. Assim, as alterações na legislação influenciam mais sobre “regras” e não sobre direitos e deveres e sua fórmula de cálculo (REIF e THEIS, 2020). 5 3. METODOLOGIA Este tópico demonstra a metodologia e tipos de pesquisas que será utilizado para o desenvolvimento do presente trabalho. O estudo será realizado através de pesquisa descritiva, pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Segundo Selltiz et al. (1965),a pesquisa descritiva busca descrever um fenômeno ou situação em detalhe, especialmente o que está ocorrendo, permitindo abranger, com exatidão, as características de um indivíduo, uma situação, ou um grupo, bem como desvendar a relação entre os eventos. A pesquisa bibliográfica abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, teses, etc. até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto. (MARCONI; LASKATOS, 2007). Constituem fontes da pesquisa documental, documentos de primeira mão (que não foram manipulados ou modificados por ninguém) que não receberam nenhum tratamento analítico e não foram publicados. Geralmente são encontrados em arquivos de instituições publicas ou particulares, tais como talonários de vias fixas de notas fiscais, cartas recebidas, propostas recebidas e emitidas, fotografias, memorandos, atas diversas, mapas etc. (GIL, 2010). A pesquisa documental é a fonte de coleta de dados que está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois (LAKATOS E MARCONI, 2003) A natureza da pesquisa será Básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais (GIL, 1999). Assim, o pesquisador busca satisfazer uma necessidade intelectual pelo conhecimento, e sua meta é o saber (CERVO; BERVIAN, 2007). A abordagem do problema será qualitativa e quantitativa. � Qualitativa: não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados, e o pesquisador é o instrumento chave GIL, 1999). Há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. � Quantitativa: é focada na mensuração de fenômenos, envolvendo a coleta e análise de dados numéricos e aplicação de testes estatísticos. 6 Quanto à realização dos objetivos será Descritiva: metodologia indicada para orientar a forma de coleta de dados quando se pretende descrever determinados acontecimentos (GIL, 1996; DENCKER, 2000, p. 125). É direcionada a pesquisadores que têm conhecimento aprofundado a respeito dos fenômenos e problemas estudados. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Constatou-se pela pesquisa que a folha de pagamento é de extrema importância, além de ser essencial para o controle financeiro da empresa, traz informações relevantes a respeito ao valor pago pelo serviço prestado do empregado.Tanto a contabilização da folha de pagamento como a entrega dos recibos de pagamento são obrigatórias em qualquer tipo de empresa. Não existe um modelo oficial de Folha de pagamento, mas o documento deve ser feito de maneira que nenhuma legalidade seja prejudicada, incluindo os registros financeiros de cada funcionário. Com relação ao objetivo geral: Identificar a importância da contabilização da folha de pagamento conseguiu compreender a relevância da contabilização da folha de pagamento na empresa, sendo de grande competência do empregador em informar todos os proventos e descontos necessários conforme a lei contribuindo para o desenvolvimento empresarial e governamental. O trabalho foi imprescindível para o conhecimento, conclui-se para a contabilização da folha de pagamento é necessário informar dados com fiel precisão. É necessário que todas as áreas se mantenham integradas e trabalhem para a prosperidade do negócio. Uma folha de pagamento feita corretamente é indispensável para o sucesso do departamento de pessoal. 7 REFERÊNCIAS ABRAHÃO, Marcelo Alcântara. A elisão fiscal como ferramenta para o planejamento tributário, 2011. Disponível em:<http://tcc.bu.ufsc.br/Contabeis295994> Acesso em: 02 de junho de 2018. BRASIL. Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009. Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15937. Acesso em: 10 ago. 2019. 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