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Almoxarifado

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Almoxarifado
 Funções básicas
 Recebimento
 Armazenagem 
 Distribuição
 Conceito
 Almoxarifados são locais destinados à guarda e à conservação dos itens de material em estoque de uma determinada organização.
 É essencial que a gestão dos almoxarifados seja eficiente, visando minimizar os custos de armazenamento de estoques, bem como maximizar a qualidade de atendimento aos seus clientes internos à empresa. 
Nesse sentido, o quadro a seguir sintetiza os objetivos da gestão de almoxarifados, bem como as atividades necessárias para tanto:
	OBJETIVO
	AÇÕES NECESSÁRIAS
	
Minimizar os custos de armazenamento
	- Maximizar o uso do espaço físico disponível
- Evitar perdas/roubos/furtos
- Evitar obsolescência
- Buscar a eficiência na movimentação dos materiais, diminuindo as distâncias internas percorridas
- Promover treinamento aos colaboradores envolvidos
	Maximizar a qualidade de atendimento aos consumidores
	
- Assegurar a provisão do item de material certo, na qualidade e no local corretos, no menor tempo possível, sempre que for necessário
A gestão de almoxarifados, em uma visão macro, engloba as seguintes atividades básicas, passíveis de concatenação, de modo que formem um processo:
1. Recebimento 
Atribuições básicas: 
 Controlar e coordenar as atividades de recebimento; 
 Analisar a documentação recebida; 
 Confrontar os volumes declarados na nota fiscal; 
 Proceder a conferência visual, verificando as condições da embalagem; 
 Proceder a conferência quantitativa e qualitativa; 
 Decidir pela recusa, aceite ou devolução; 
 Providenciar a regularização; e 
 Liberar o material desembaraçado ao estoque. 
 Etapas do Recebimento 
Recebimento Provisório: 
 Entrada de materiais: 
- recepção dos veículos transportadores; 
- verificação de dados básicos da entrega 
- (informações da nota fiscal, existência de autorização da entrega pela empresa etc.); 
- encaminhamento para a área de descarga. 
Nessa etapa, o “recebedor” assina no documento fiscal que acompanha o material, apenas para fins de comprovação da data de entrega.
Etapas intermediárias: 
 Conferência Quantitativa: verifica-se se a quantidade declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde àquela efetivamente entregue. 
 Conferência Qualitativa: verifica-se se as especificações técnicas do objeto entregue estão de acordo com as solicitadas pelo setor de compras (dimensões, marcas, modelos etc.). 
 A conferência por acusação, também conhecida como “contagem cega”, é aquela na qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. 
A confrontação do recebido versus faturado é efetuada a posteriori por meio do regularizador, que analisa as distorções e providencia a recontagem. 
Regularização: 
A regularização é o resultado lógico decorrente das fases anteriores. 
Pode ser originada uma das seguintes situações: 
 Entrada do material no estoque e liberação do pagamento ao fornecedor. Nesse caso, houve aceitação do material, ou o recebimento definitivo; 
 Devolução parcial ou total do material ao fornecedor. Nesse caso, a aceitação foi parcial ou, simplesmente, o material não foi aceito; 
 Reclamação junto ao fornecedor, por falta de material. 
Um sistema de recebimento integrado ao gerenciamento global apresenta algumas vantagens: 
 racionalização e operacionalização das rotinas em todos os segmentos; 
 integração aos demais sistemas; 
 critérios administrativos adequados para tratar pendências; e 
 minimização de ocorrências de erros no processamento de informações. 
Nota Fiscal / Fatura / Duplicata 
 A NF, emitida pelo fornecedor, não é instrumento de cobrança e apresenta informações tributárias a serem recolhidas. 
 A fatura é instrumento de aviso e apresenta dados complementares à NF, como dados bancários. 
 A duplicata é uma “cópia” da fatura, porém sua quitação comprova o pagamento de material ou serviço. 
Em órgãos públicos, por ocasião do recebimento, três informações alusivas às especificações dos materiais devem ser comparadas, verificando se há conformidade entre elas: 
 Informações constantes da nota de empenho; 
 Informações constantes da nota fiscal; 
 Dados da mercadoria efetivamente entregue. 
Entrada de Materiais 
Para que os materiais deem entrada no almoxarifado, é necessária a descarga dele. 
A descarga está voltada à conferência de volumes e assim poderá ser liberado o transportador. 
Normalmente há, no layout do almoxarifado, espaço destinado ao recebimento, área contemplada para descarga de materiais e acomodação do veículo nesse processo. 
Inspeção de Materiais 
A modalidade de inspeção pode ser selecionada pelo critério de desempenho do fornecedor ou pela responsabilidade do material que se adquire. 
As modalidades são: 
 Acompanhamento durante a fabricação (in loco); 
 Inspeção no fornecedor do produto acabado; 
 Inspeção por ocasião do recebimento. 
Roteiro da Inspeção 
1. Preparação documental; 
2. Seleção do tipo de inspeção; 
3. Preparação do material de inspeção; 
4. Análise visual; 
5. Análise dimensional
6. Ensaios; 
7. Testes; 
8. Consulta ao usuário, quando há divergências; 
9. Resultado final. 
Entrada no Estoque por Devolução
 
Em algumas situações, é comum o material que saiu para distribuição retornar ao almoxarifado por recusa por parte do usuário. 
Assim, o material devolvido deve ser feito por meio de formulário próprio de devolução, indicando o motivo
 
 entrada de materiais
 conferencia quantitativa
Recebimento conferencia qualitativa
 regularização 
2. Armazenagem
 Pode-se entender como armazenagem a atividade de planejamento e organização das operações de manter e abrigar os itens de material, mantendo-os em condições de uso até sua efetiva demanda pela organização. 
Após receber o material, o almoxarife apenas faz a armazenagem e a entrega quando alguém pedir. 
A armazenagem tem como principal objetivo a minimização de custos em relação às suas atividades. 
 Objetivos da armazenagem 
 Maximizar a utilização dos espaços (inclusive, o aéreo) ou, conforme Viana, 
 utilizar o espaço nas três dimensões (profundidade, largura e altura), da maneira mais eficiente possível. 
 Prover acesso facilitado a todos os itens de material. 
Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não incorra em danos.
 Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a integridade dos itens estocados. 
 Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de obra e de equipamentos. 
A arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações registradas. 
Quando o material tiver de ser empilhado, deve-se atentar para a segurança, para a altura das pilhas, de modo a não afetar a qualidade da mercadoria pelo efeito da pressão decorrente e para o arejamento (distância de 70 cm do teto e de 50 cm das paredes). 
 Critérios de armazenagem 
A armazenagem pode ser categorizada em dois grupos, a saber: simples e complexa. 
A armazenagem simples envolve materiais que, por suas características físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais do gestor de almoxarifados. 
A armazenagem complexa é inerente a materiais que carecem de medidas especiais em sua guarda.
Considerando os aspectos físicos e químicos, será definido se a armazenagem será: 
Aspectos físicos: 
 Fragilidade
 Volume
 Peso e forma. 
Aspectos químicos: 
 Inflamabilidade ou combustibilidade 
(capacidade de entrar em combustão. Ex.: óleo diesel); 
 Explosividade (capacidade de o material tornar-se explosivo ou inflamável. Ex.: acetileno e fogos de artifício); 
 Volatilização (tendência de passar para o estado gasoso. Ex.: benzeno); 
 Oxidação (tendência de ter reação com o oxigênio; em metais, provoca a ferrugem); 
 Potencial de intoxicação; 
 Radiação;Perecibilidade (ex.: gêneros alimentícios). 
Os materiais de armazenagem complexa exigem uma infraestrutura de guarda especial: 
 equipamentos de prevenção de incêndio (sprinklers, extintores etc.); 
ambientes climatizados (câmaras frigoríficas etc.); 
ambientes com controle de temperatura e umidade (paióis de munição etc.); 
uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos funcionários que lidam diretamente com esses materiais. 
 Critérios de guarda dos materiais no almoxarifado 
Armazenagem por agrupamento (ou complementaridade). 
Armazenagem por compatibilidade. 
Armazenagem por tamanho, peso ou forma (acomodabilidade). 
Armazenagem por frequência. 
Armazenagem especial. 
Armazenagem em área externa. 
Coberturas alternativas.
Armazenagem por agrupamento ou complementaridade: 
Materiais associados são alocados próximos uns dos outros. É o caso de se armazenarem sobressalentes variados de um motor de automóvel, por exemplo, em uma mesma estante. 
Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. 
Armazenagem por compatibilidade: 
De acordo com esse critério, deve-se considerar, para fins de armazenagem, a influência que um material pode ter sobre outro, de modo que devam ser mantidos em ambientes distintos. Há materiais que, se mantidos isolados, não são perigosos, mas que, se mantidos próximos, podem oferecer riscos devido às suas propriedades químicas. 
Há, ainda, o exemplo clássico da absorção de odor do peixe pela manteiga, caso mantidos no mesmo ambiente de refrigeração.
Armazenagem por tamanho, peso ou forma (acomodabilidade): 
Materiais de características físicas semelhantes são armazenados mais próximos. 
Esse critério possibilita um maior aproveitamento do espaço físico e demanda maior necessidade de controle por parte do gestor de almoxarifado.
Armazenagem por frequência: 
Os materiais com maior frequência de entrada e saída do almoxarifado são armazenados próximos à sua entrada/saída. 
Ganha-se tempo, porém perde-se espaço.
Armazenagem especial 
É a típica armazenagem complexa, destinada a materiais inflamáveis, perecíveis, explosivos etc. Note que esse critério de armazenagem pode ser “acumulado” com um dos anteriores (por exemplo: carnes são armazenadas em câmaras frigoríficas – armazenagem especial, e pode ser empregado, em conjunto, o critério de armazenagem por frequência).
Produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO ou FEFO. 
Armazenagem em área externa 
Esse critério é aplicável a materiais que podem ser armazenados em áreas externas (por exemplo, automóveis acabados e armazenados em pátios), reduzindo custos e ampliando o espaço interno do almoxarifado para materiais que necessitam de maior proteção.
Coberturas alternativas 
Trata-se de soluções para a obtenção de uma área coberta, sem incorrer em custos de construção atinente à expansão do almoxarifado. Em geral, a cobertura é de PVC.
 Embalagens de proteção: 
Ao longo das atividades de movimentação e armazenagem de materiais, as embalagens detêm papel fundamental na conservação e proteção do produto. Em termos da função exercida por uma embalagem, há três categorias passíveis de classificação. 
Embalagem primária:
é aquela que possui contato direto com o material: 
Uma lata de Toddy que reveste o achocolatado é um exemplo de embalagem primária.
Embalagem secundária: 
atua como proteção e acondicionamento racional das embalagens primárias.
Uma caixa de papelão que contenha 12 embalagens de Toddy é uma embalagem secundária:
Embalagem terciária: 
empregada para facilitar os processos de movimentação e embalagem de materiais. 
Um palete com 10 caixas de papelão com achocolatados Toddy é um exemplo de embalagem terciária.
Principais equipamentos para armazenagem:
3. Distribuição / SUPPLY CHAIN
 Introdução 
“O sistema de distribuição de produtos de uma empresa sempre foi importante e complexo, pois o transporte é considerável elemento de custo em toda a atividade industrial e comercial.” 
Marco Aurélio P. Dias 
“Supply chain é uma expressão inglesa que significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia logística”, na tradução para o português. Consiste num conceito que abrange todo o processo logístico de determinado produto ou serviço, desde a sua matéria-prima (fabricação) até a sua entrega ao consumidor final.”
 
 A logística de material considera: 
- ciclos logísticos de maior duração; 
- custos logísticos elevados; e 
- nível de serviço ao cliente aquém do desejado. 
A ideia é fazer um ciclo rápido, para que o cliente não cancele a compra, reduzir os custos e fazer o serviço necessário. 
 Custos associados a estoques: 
- custo de pedir (custo do pedido); 
- custo de manter estoque (custo de armazenagem); 
- custo total (pedido + armazenagem); e 
- custo da falta de estoque (estoque mínimo). 
 Objetivos do estoque: 
- Objetivos de custo: balancear os custos de manter e de pedir estoque; e 
- Objetivos de nível de serviço: ajustar a disponibilidade conforme a demanda. 
 Gestão de estoque: 
- Plano de negócios; 
- Plano de produção; 
- Plano das necessidades de recursos; 
- Plano financeiro; e 
- Gerenciamento da demanda. 
No Sistema Tradicional de Abastecimento, o que importa é a produção de itens de material em cada etapa do processo produtivo, “empurrando-os” para a próxima etapa (= sistema de produção empurrada). O foco, nesse caso, é a previsão da demanda.
Já no Just in Time/Kanban, o foco é a demanda efetiva, a qual “puxa a produção” (= sistema de produção puxada). Dependendo da velocidade da produção, os estoques são repostos com maior ou menor rapidez. 
Se o trabalho funciona com base na logística, o fornecedor não pode atrasar a mercadoria. Caso atrase, haverá ruptura de estoque, maiores custos e os produtos não serão entregues. 
 Logística 
A função primordial da logística é otimizar os três fatores de influência: custo, prazo e qualidade. Além desses, há a quantidade.
 Em função do tipo de transporte, há a necessidade de se avaliarem alguns riscos: 
- carga e descarga do material; 
- no percurso da estrada, a qualidade da estrada; 
- no ferroviário, o número de transbordo; 
- no marítimo, os movimentos verticais, transversais, longitudinais etc. 
 Tipos de transportes: 
- Modal (1 documento e 1 transporte): normalmente, trata-se de uma compra local. 
- Multimodal (1 documento e + de 1 transporte): compra nacional. 
- Intermodal (+ de 1 documento e + de 1 transporte): compra internacional. 
 Modalidades de transportes: 
- rodoviário; 
- aquaviário; 
- ferroviário; 
- aéreo; e 
- dutoviário. 
 Modalidades de transportes: rodoviário
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Capacidade de tráfego por qualquer rodovia (flexibilidade)
	Limite do tamanho da carga/veículo
	Usado em qualquer tipo de carga
	Alto custo de operação
	Agilidade no transporte
	Alto risco de roubo/acidentes
	Não necessita de entrepostos especializados
	Vias com gargalos gerando gastos extras e maior tempo na entrega
	Amplamente disponível
	Mais poluidor
	Elimina manuseio entre origem e destino
	Alto valor do transporte
	Tem-se adaptado a outros modais
	
	Fácil contratação e gerenciamento
	
 Quando usar o modal rodoviário?
 
- mercadorias perecíveis ou de alto valor agregado; 
- distâncias pequenas (até 400 Km); 
- trajetos exclusivos, onde não há vias para outros modais; e 
- quando o tempo de trânsito for valor agregado. 
 Modalidades de transportes: aquaviário 
É o que se dá através da água, podendo ser por mar, rios e lagos. 
-Mar: marítimo; 
- Rio: fluvial; 
- Lagos: lacustre; 
- Cabotagem: transporte dentro do país, entre portos locais; 
- Longo curso: transportes entre diferentes países e/ou continentes. 
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	transporte de grandes distâncias
	depende de vias apropriadas
	transporte de grandes volumes
	é de gerenciamento complexo, exigindo muitos documentos
	mercadoria de baixo valor agregado
	depende de terminais especializados
	transporte oceânico
	tempo de trânsito longofrete de custo relativamente baixo
	
 Quando usar o transporte aquaviário?
- Grandes volumes de carga; 
- grandes distâncias a transportar; 
- trajetos exclusivos (não há vias para outros modais); 
- tempo de trânsito não é importante; e 
- encontra-se uma redução de custo de frete. 
 Tipos de navios: 
- Navios para cargas gerais ou convencionais: 
- Navios dotados de porões (holds) e pisos (decks), utilizados para carga seca ou refrigerada, embaladas ou não. 
- Navios especializados: 
- Graneleiros (bulk vessels): carga a granel (líquido, gasoso e sólido), sem decks. 
- Ro-ro (roll-on roll-off): cargas rolantes, os veículos entram por rampa e há vários decks de diversas alturas. 
- Navios multipropósito: Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo tempo. 
- Granel sólido + líquido
- Minério + óleo 
- Ro-ro + container 
- Navios porta-container:
-Transportam exclusivamente cargas em container. 
- Sólido, líquido e gasoso. 
Desde que seja em container. 
Tem apenas 01 (um) deck (o principal). 
Modalidades de transportes: ferroviário
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Alta eficiência energética
	Tráfego limitado aos trilhos
	Grandes quantidades transportadas
	Sitemas de bitolas inconsistentes
	Inexistência de pedágios
	Malha ferroviária insuficiente
	Baixíssimo nível de acidentes
	Malha ferroviária sucateada
	Melhores condições de segurança de carga
	Necessita de entrepostos especializados
	Menor poluição do meio ambiente
	Nem sempre chega no destino final dependendo de outros modais
	
	Pouca flexibilidade de equipamentos
 Quando usar o modal ferroviário? 
- Grandes volumes de cargas; 
- grandes distâncias a transportar (800 Km); e 
- trajetos exclusivos (não há vias para outros modais). 
 Veículos ferroviários:
- Locomotivas e vagões (tanques, roadtrailer e flat car).
ATENÇÃO 
A decisão operacional que estabelece parcerias para que parte dos produtos e dos serviços utilizados em uma empresa seja fornecida por outra empresa externa, de forma colaborativa e independente, é chamada de outsourcing.
Modalidades de transportes: aéreo 
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	Transporte de grandes distâncias
	Limite de volume
	Tempo de trânsito muito curto
	Frete elevado
	Seguro de transporte é muito baixo
	Depende de terminais de acesso
	Está próximo de terminais de acesso
	
Quando usar o transporte aéreo? 
- pequenos volumes de cargas; 
- mercadorias com curto prazo de validade e/ou frágeis; 
- grandes distâncias a transportar; 
- trajetos exclusivos (não há via para outros modais); e 
- o tempo de trânsito é muito importante.
Modalidades de transportes: dutoviário
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	transporte de grandes distâncias
	acidentes ambientais de grandes proporções
	transporte de volumes de graneis elevados
	investimento inicial elevado
	simplificação de e descarga
	custo fixo elevado
	menor possibilidade de perda e roubo
	requer + licenças ambientais
	baixo consumo de energia
	alta confiabilidade
	baixos custos operacionais
	
Controle de bens patrimoniais
 CONCEITOS 
O controle patrimonial envolve a fiscalização do material permanente, dos bens imóveis e das instalações a eles agregadas. 
 Recurso material – sentido amplo: designação genérica de móveis, equipamentos, componentes sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral, matérias-primas e outros bens utilizados ou passíveis de utilização nas atividades de determinado órgão. 
 Ativo intangível: bens não materiais (abstratos ou incorpóreos), destinados à manutenção das atividades da organização. 
 Ativo imobilizado: bens de natureza permanente, destinados à manutenção das atividades da organização. 
 Bens móveis: bens que podem movimentar-se por força alheia ou que possuem movimento próprio, análogo a material permanente (cadeira, computador etc.). 
 Bens imóveis: bens que não se movimentam sem que sua estrutura seja alterada (terreno, casa etc.).
 Material permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade. 
 CLASSIFICAÇÕES
Para fazer o tombamento, é necessário classificar o material: 
 regular: quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e aproveitamento pela unidade detentora da carga; 
ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado; 
 recuperável: quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinquenta por cento de seu valor de mercado; 
 irrecuperável: quando for economicamente inconveniente sua recuperação ou não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina; 
 antieconômico: quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, não justificando sua utilização. 
 Instalações: materiais ou equipamentos que se agregam ao bem imóvel, isoladamente ou em conjunto, passando a integrá-lo funcionalmente. 
 Carga patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do titular de uma unidade administrativa. 
 Transferência: movimentação de material entre unidades administrativas, com consequente troca de responsabilidade. 
 Registro patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual se atribui um código numérico (também pode ser alfabético ou alfanumérico) sequencial, contendo as informações necessárias à sua identificação, localização e carga patrimonial. 
Fluxo de bens patrimoniais:
 1. Tombamento 
Procedimento de identificação de um bem patrimonial (registro), efetuado na incorporação do bem ao patrimônio de uma organização. Por ocasião do tombamento, cadastram-se, em um banco de dados, informações essenciais do bem (características físicas, valor de aquisição etc.). 
O bem recebe um número patrimonial, pelo qual é identificado, e uma plaqueta (ou etiqueta, ou gravação), contendo esse número de registro, que é afixada no bem (quando possível). 
É o ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a concomitante afixação do respectivo código numérico mediante plaqueta, gravação, etiqueta ou qualquer outro método adequado às suas características.
 
 Registro patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual se atribui um código numérico sequencial, contendo as informações necessárias à sua identificação, localização e carga patrimonial. 
 Modalidades de tombamento: 
 Aquisição: modalidade de tombamento realizada quando o bem é adquirido através de recursos próprios. 
 Comodato e cessão: são denominações dadas ao empréstimo gratuito de um bem permanente, que deve ser restituído após determinado prazo. 
 Doação: significa a transferência da propriedade de bens permanentes para a entidade. 
 Fabricação: indica o tombamento por fabricação, ocorre quando o bem tiver sido fabricado internamente. 
 Incorporação: ocorre quando não é possível identificar a origem dos recursos de um bem que se encontrem pelo menos a dois exercícios (anos) no acervo da unidade ou órgão (referência didática, retirada do manual de MG). 
 Fixação de plaqueta: 
Para efeito de identificação e inventário, os equipamentos e materiais permanentes receberão números sequenciais de registro patrimonial. 
O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser aposto mediante carimbo.
O responsável pelo controle patrimonial da Unidade de Controle deverá avaliar a necessidade da fixação da plaqueta no bem, considerando o exposto acima. 
Para auxiliar na identificação, estão relacionadas abaixo algumas condicionantes que podem ser avaliadas na classificação do bem: 
- pela dimensão: bens de pequeno porte que não comportam a fixação da plaqueta. 
*Exemplo: alguns tipos de câmera fotográfica digital. 
- pela funcionalidade: bem cuja função é conter ou transportar produtos líquidos ou gasosos, em que a reposição pressupõe a substituição do bem. 
*Exemplos: extintor de incêndio e botijão de gás. 
- pela mobilidade:bens cuja utilização exija constante movimentação e assim torne o controle por plaqueta muito oneroso. 
*Exemplos: carteira de estudante e cadeiras fixas sem braço. 
- pelo valor artístico ou histórico: bens de valor artístico ou histórico imensurável que possam ser danificados pela pura afixação da plaqueta.
* Exemplos: quadros ou objetos de arte.
- pela dificuldade de acesso: bens cuja localização (instalação) torne impraticável seu controle através de plaqueta de patrimônio. 
*Exemplos: antena parabólica e aquecedor solar. 
OBSERVAÇÕES:
 Material de pequeno valor 
-não precisa ser tombado -basta o controle simplificado.
2. Depreciação
 INTRODUÇÃO 
 Recursos patrimoniais são instalações utilizadas nas operações do dia a dia da empresa, mas são adquiridos esporadicamente, como prédios, equipamentos e veículos. 
 Equipamentos: veículos, computadores, móveis, prédios, terrenos, jazidas etc. 
 Corpóreos, tangíveis: possuem matéria física.
 Incorpóreos, imateriais, intangíveis: não possuem matéria física, como uma marca, projetos etc. 
 Móveis, imóveis: movimentam-se ou não, como: computador, terreno, animais domésticos etc. 
 Divisíveis, indivisíveis: dividem-se ou não, como: terreno, automóvel etc.
 Fungíveis, infungíveis: podem ser substituídos ou não.
 Semoventes e dominicais: animais domésticos ou bens de domínio público, como bovinos e praças públicas. 
 Bens de capital e bens de consumo (duráveis e não duráveis). 
O patrimônio da empresa é constituído pela diferença entre o seu ativo e passivo. 
 CODIFICAÇÃO 
A gestão do ativo imobilizado normalmente é realizada por uma unidade da organização. Sua função é registrar, controlar e codificar os bens permanentes, é quando ocorre o tombamento. 
XX.XX.XX.XXX 
Item do plano de contas; 
Grupo do bem; Subgrupo do bem; 
Número sequencial. 
 DEPRECIAÇÃO 
É a perda de seu valor decorrente do uso, deterioração ou obsolescência tecnológica. 
A forma de realizar a depreciação é definida na Instrução Normativa da Receita Federal. 
Instrução Normativa SRF n. 162, de 31 de dezembro de 1998 – Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona. 
Exemplo: 
Valor de compra de um veículo: R$ 50.000,00 
Valor de depreciação: R$ 40.000,00 
Vida útil: 5 anos 
40.000 = 8.000 
5 
1º ano: 50.000 – 8.000 = 42.000 
2º ano: 42.000 – 8.000 = 34.000 
3º ano: 34.000 – 8.000 = 26.000 
4º ano: 26.000 – 8.000 = 18.000 
5º ano: 18.000 – 8.000 = 10.000 
Valor residual: R$ 10.000,00 
Assim, a cada ano, o valor do veículo cai R$ 8.000,00. 
 DEPRECIAÇÃO LINEAR 
O método de depreciação linear é o método mais simples e mais utilizado. Consiste apenas em dividir o total a depreciar pelo número de anos de vida útil do bem. 
DL = PV – R n
Utilizando o exemplo do carro, a fórmula seria: 
50.000 – 10.000 
5 
Exemplo: (KUHNEN, 2001) Calcular o valor da depreciação de uma máquina de R$ 400.000,00, sabendo que a vida útil é de 5 anos e o valor residual de R$ 50.000,00. 
DL = R$70.000,00 DL = PV – R n DL = DL = 400.000,00 – 50.000,00 350.000,00
 DEFINIÇÕES DO MATERIAL PERMANENTE
 
a) Regular: quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e aproveitamento pela unidade detentora da carga; 
b) Ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado; 
c) Recuperável: quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinquenta por cento de seu valor de mercado (valor residual); 
d) Antieconômico: quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento for precário, não justificando sua utilização; 
e) Irrecuperável: quando economicamente inconveniente sua recuperação ou não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina.
 DESINCORPORAÇÃO DO PATRIMÔNIO 
 Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei n. 8.666/1993); 
 Comodato (empréstimo de bem); 
 Destruição; 
 Exclusão de bens do cadastro; 
 Extravio/roubo/sinistro; 
 Cessão (transferência gratuita de posse).
CICLO DO PATRIMÔNIO
3. INVENTÁRIO
 Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade, que permitirá, dentre outros: 
a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o físico real nas instalações de armazenagem; 
b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento físico; 
c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques; 
d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; 
e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.
 
É possível identificar que o material está ocioso, obsoleto, recuperável ou irrecuperável. Com essas características, pode-se definir o melhor destino a se atribuir ao material. Com isso, o tombamento e o desfazimento podem ser indicados e recomendados por meio do inventário.
 Os tipos de Inventários Físicos são: 
 anual – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. 
Atenção! 
Normalmente, as bancas tentam misturar, em questões, a parte relativa a inventários com a parte contábil, justamente em razão da data (31 de dezembro), relacionando-o ao balanço patrimonial. O inventário poderá auxiliar o balanço patrimonial, contudo o inventário é a verificação física do bem. Assim, a finalidade de se fazer um inventário é verificar os bens existentes. 
 eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador. 
 inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade; 
 extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora; 
 transferência de responsabilidade – realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora (toda vez que há troca de dirigente, faz-se a transferência patrimonial para o novo responsável); 
 No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão: 
- descrição padronizada; 
- número de registro; 
- valor (preço de aquisição, custo de produção, 
- valor arbitrado ou preço de avaliação); 
- estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável); 
- outros elementos julgados necessários.
O bem móvel pode ser: 
 controlado – material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservação; 
 relacionado – material dispensado de tombamento, porém sujeito a controle simplificado, por ser de pequeno valor econômico. 
Itens de baixo valor não passam por inventário porque o valor desse procedimento é superior a seu valor. 
O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle evidentemente superior ao risco da perda poderá ser controlado através do simples relacionamento de material (relação carga). 
O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado. 
Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o Departamento de Administração ou unidade equivalente poderá utilizar como instrumento gerencial o Inventário Rotativo.
 Inventário Rotativo. que consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação, de forma que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício. 
Atenção! 
Inventário Rotativo é um tema que constantemente cai em prova. 
 O Inventário Rotativo é pontual, contínuo e seletivo (seleciona um estágio paraser avaliado). 
Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande porte. 
 Inventário por Amostragens essa modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e em inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe.
Nesse tipo de inventário, há tanto para se avaliar que não é possível observar tudo. 
 Inventário de Patrimônio com Etiquetas Rádio Frequência RFID
Inventario de Patrimônio com Etiquetas RFIDO, serviço de Inventário de Patrimônio com Etiquetas RFID, conta com todas as etapas do Inventário Patrimonial, mas com a facilidade da utilização da tecnologia das etiquetas inteligentes de RFID, permitindo vantagens, como: 
1. controle das movimentações dos ativos: transferências de bens podem ser controladas e rastreadas em tempo real e atualizadas de forma automática com a eliminação de procedimentos burocráticos. 
2. rastreamento dos ativos: toda movimentação do ativo pode ser registrada no sistema de forma automática sem a intervenção humana. 
Etiquetas de Patrimônio RFID (RF Tag ou Etiqueta RFID) 
Tags RFID ou “transponders” são “chips” que podem ser encapsulados em diversos formatos e materiais, como plástico, tecido, madeira, couro, vidro, epóxi etc, de forma a assegurar a total proteção ao chip, ao mesmo tempo que garante a integridade da aplicação para a qual foi projetado. 
As etiquetas RFID suportam desde ambientes limpos até ambientes hostis: altas temperaturas, ambientes úmidos, produtos corrosivos etc.
Vantagens 
 Eliminação das rotinas operacionais: as rotinas relacionadas ao controle das movimentações patrimoniais passam a ser realizadas de forma automática em tempo real, livrando a empresa dos esforços e da perda de tempo na realização dessas atividades em prol da prioridade da sua atividade principal. 
 Redução de custos: diminuição dos custos com funcionários para a realização do inventário de patrimônio (levantamento físico dos bens). 
 Auditoria do Imobilizado em Tempo Real: o processo de inventário de patrimônio do imobilizado mais rápido com informações atualizadas em tempo real.
Leitor de código de barras: 
O inventário utilizando o leitor de código de barras resume-se em: 
1º) identificar o local; 
2º) coletar os patrimônios do local; 
3º) transferir e importar os dados ao sistema. 
A máquina que faz a leitura dos códigos de barra dos patrimônios possui uma interface bem simples. 
As máquinas para o inventário são previamente programadas pelo setor de Tecnologia da Informação e foram concebidas com uma interatividade e interface muito simples. 
Antes de começar a fazer o inventário físico, é necessário cadastrar a comissão no Sistema de Patrimônio, incluindo todas as lotações que serão inventariadas. Depois de cadastradas, todas as comissões e lotações iniciarão as buscas dos materiais. 
A opção de inserção manual, usando o teclado numérico, só é recomendada quando o código de barras da ficha patrimonial estiver danificado, ausente ou de difícil acesso.
Nesse caso (fichas), não é necessário informar zeros à esquerda, e não existe dígito verificador, bastando informar, simplesmente, o número da ficha associada àquele patrimônio (depende do tipo de equipamento). 
Conservação e recuperação 
É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para a guarda ou uso, zelar pela sua boa conservação e diligenciar no sentido da recuperação daquele que se avariar. 
Com o objetivo de minimizar os custos com a reposição de bens móveis do acervo, compete ao Departamento de Administração, ou unidade equivalente, organizar, planejar e operacionalizar um plano integrado de manutenção e recuperação para todos os equipamentos e materiais permanentes em uso no órgão ou entidade, objetivando o melhor desempenho possível e uma maior longevidade desses. 
A manutenção periódica deve obedecer às exigências dos manuais técnicos de cada equipamento ou material permanente, de forma mais racional e econômica possível para o órgão ou entidade. 
A recuperação somente será considerada viável se a despesa envolvida com o bem móvel orçar no máximo a 50% (cinquenta por cento) do seu valor estimado no mercado; se considerado antieconômico ou irrecuperável, o material será alienado, de conformidade com o disposto na legislação vigente. 
“Observa-se que, embora um bem tenha sido adquirido como permanente, o seu controle patrimonial deverá ser feito baseado na relação custo/benefício desse controle. Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o Princípio da Economicidade (artigo 70), que se traduz na relação custo-benefício; assim, os controles devem ser suprimidos quando se apresentam como meramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco. 
Desse modo, se um material for adquirido como permanente e ficar comprovado que possui custo de controle superior ao seu benefício, deve ser controlado de forma simplificada, por meio de relação carga (...), não havendo necessidade de controle por meio de número patrimonial. No entanto, esses bens deverão estar registrados contabilmente no patrimônio da entidade.” 
Item de pequeno valor → relação. 
Item de grande valor → tombamento e inventário.
4. Desfazimento
 Em geral, o desfazimento de bens é abordado na parte de patrimônios, apesar de ser possível sugerir o desfazimento dos bens a partir do inventário. 
Desfazer dos bens é o processo inverso da aquisição de bens. 
 Desincorporação do patrimônio 
“A expressão alienação é utilizada numa acepção ampla. Compreende tanto a alienação no sentido próprio e técnico como também outros institutos que possibilitam a outro sujeito o uso e a fruição parcial ou temporária de bens e de direitos de titularidade da Administração Pública.” 
 Alienação (venda, permuta ou doação)
 Comodato (empréstimo de bem) 
 Destruição 
 Exclusão de bens do cadastro 
 Extravio / roubo / sinistro
 Cessão (transferência gratuita de posse) 
Cessão ≠ Doação
Cessão: transferência gratuita de posse p/ outro órgão da Adm. Direta federal. (da união p/ união)
Doação: transferência p/ entidade privada sem fins lucrativos
Ou p/ Adm. indireta
Encontrar um material de consumo registrado como material permanente, ao se fazer um inventário, é razão para se dar baixa no tombamento do item. 
Exemplo disso é identificar um pen drive classificado como material permanente; pois, quando foi classificado, seu valor comercial era alto, diferentemente da realidade atual. 
Nesse caso, é necessário dar baixa em seu tombamento, ou seja, dar a baixa patrimonial do pen drive. 
Por vezes, em razão da mudança da legislação, é necessário dar baixa patrimonial, que é retirar o bem do tombamento e se desfazer dele de alguma maneira. 
 Desincorporação do patrimônio 
(IN 205/1988) 
 A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com transferência de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um órgão para outro, dentro do âmbito da Administração Federal Direta (transferência para outro órgão também da Administração Direta não é doação, pois esta vai para um terceiro, diferentemente da cessão). 
 A alienação consiste na operação que transfere o direito de propriedade do material mediante venda (contrapartida financeira), permuta (contrapartida material) ou doação (para entidades sem fim lucrativos, quando se tratar do setor privado, para a administração pública indireta ou para Estados, Distrito Federal ou Municípios, caso a ação parta da União). 
Compete ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente, sem prejuízo de outras orientações que possam advir do órgão central do Sistema de Serviços Gerais – SISG: 
-Colocar à disposição, para cessão, o material identificado como inativo nos almoxarifados e os outros bens móveis distribuídos, considerados ociosos. 
- Providenciar a alienação do material considerado antieconômico e irrecuperável (venda, permuta ou doação).
 Lei n. 8.666/1993: 
Art. 17. A alienaçãode bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: 
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada essa nos seguintes casos: 
a) dação em pagamento; 
Desde que não seja administração pública Direta, com quem só ocorrerá cessão. 
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; 
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; 
d) investidura;
II – quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada essa nos seguintes casos: 
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; 
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; 
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica; 
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente; 
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades; 
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 
Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação. 
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: 
I – avaliação dos bens alienáveis; 
II – comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; 
III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
 Decreto n. 99.658/199
Art. 16. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio. 
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a administração pública federal.
 Motivos para a inutilização: 
 Contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação por assepsia; 
 Infestação por insetos nocivos, com risco para outro material; 
 Natureza tóxica ou venenosa; 
 Contaminação por radioatividade; 
 Perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros. 
Esse tipo de material, se for abandonado, gerará risco à sociedade.

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