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apostila Agro pdf (2)

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Seja bem-vindo, ao nosso Material Didático! Aqui vai, uma dica de como 
estudar em nossa instituição! 
O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) segue o que chamamos de 
trilha de conhecimento, ou seja, ao iniciar os estudos nas disciplinas, você deverá 
acessar todos os itens (fórum de debate, apostila, vídeo aulas, vídeo 
complementares, biblioteca virtual etc.), seguindo a sequência disponível. Na 
medida que realiza o estudo de um liberará o acesso de outro. Você só 
conseguirá acessar as avaliações se acessar os itens que antecedem elas 
primeiro. 
Ao acessar a sala da disciplina de sua escolha você precisa apenas seguir 
os critérios que constam em verde abaixo de cada sala virtual. Basta dar início a 
disciplina acessando o fórum de debate, depois apostila, daí segue para as vídeo 
aulas, então acessará sua biblioteca virtual e por fim os seus vídeos 
complementares. É bem dedutivo, basta verificar o que é exigido! Quando 
finalizar os seus vídeos complementares, você conseguirá acessar os seus 
questionários, então basta respondê-los na ordem no numeral das avaliações 
(N1, N2,N3 e assim sucessivamente!). Tem que seguir a ordem do quadradinho. 
Ao final da trilha estão as avaliações para você fazer! 
 Bons Estudos! 
 
 
Guia do Estudante 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
2 
 
Sumário 
Módulo I – Noções em Agronegócios ........................................................................................................... 3 
Disciplina: Ética e Cidadania ............................................................................................................................. 3 
Disciplina: Técnica de redação e documentos ..................................................................................................... 8 
Disciplina: Matemática Aplicada ..................................................................................................................... 15 
Disciplina: Marketing Pessoal ......................................................................................................................... 26 
Disciplina: Psicologia Organizacional ............................................................................................................. 60 
Disciplina: Organização e técnicas administrativas ...................................................................................... 86 
Disciplina: Ferramentas de Controle da Organização ................................................................................ 107 
Módulo II – Auxiliar em agronegócio ........................................................................................................ 121 
Disciplina: Segurança e Qualidade de vida no Trabalho .......................................................................... 121 
Disciplina: Relações Humanas no Trabalho ............................................................................................... 127 
Disciplina: Legislação Aplicada .................................................................................................................... 137 
Disciplina: Gestão Ambiental ........................................................................................................................ 139 
Disciplina: Gestão de Cadeia de Suprimento ............................................................................................. 143 
Módulo III - Técnica em Agronegócios ..................................................................................................... 146 
Disciplina: Mercado agrícola e agroindustrial ............................................................................................. 146 
Disciplina: Logística de Armazenagem ....................................................................................................... 158 
Disciplina: Agronegócio, comercio exterior e trading ................................................................................ 160 
Disciplina: Comercialização de Produtos .................................................................................................... 167 
Disciplina: Associativismo, cooperativismo e extensão Rural ................................................................. 174 
Referência ........................................................................................................................................................... 180 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
3 
 
Módulo I – Noções em Agronegócios 
Disciplina: Ética e Cidadania 
 
Introdução 
Há uma confusão na compreensão dos termos 
ética e moral, inclusive levando a crer que ambos têm 
o mesmo significado. Deixo claro que isto não está 
correto. Vamos compreender o conceito de ética para 
depois diferenciá-lo de moral. Quando falamos sobre 
ética, parece que as coisas estão indo mal. Parece 
que há uma crise e logo nos reportamos a escândalos 
envolvendo a administração pública. "Ora, cada um 
de nós tem sua própria ética baseada nas regras 
impostas pelo grupo do qual fazemos parte cujas 
ações se fundamentam na cultura transmitida de 
geração a geração e que nos diz o que é certo ou 
errado". “A ética, como ciência do ethos, é um saber 
elaborado segundo regras ou segundo uma lógica 
peculiar” segundo o ensinamento de Patrus-Penas e 
Castro. É a ética, conforme Srour (2011, p.21), que 
esclarece o motivo que leva os agentes sociais a 
tomarem esta ou aquela decisão, orientados por este 
ou aquele valor, condicionados por estes ou aqueles 
interesses. Portanto, ser ético, significa ser um agente 
social cujas decisões são fundamentadas na moral do 
grupo ao qual pertence e são tomadas com base em 
valores e interesses que busquem o bem comum. 
Introdução à Moral 
Colombo et. al (2011 p. 25) indica que, para 
Vásquez (2005) o comportamento moral é legislado 
pela ética. Os autores reforçam ainda que “a ética vai 
definir o que é bom e investigar princípios da 
moralidade de uma sociedade. Ela fundamenta e 
justifica certos comportamentos, mas não cria a 
moral”. 
A moral de um povo é o conjunto de normas 
vigentes consideradas como critérios que orientam o 
modo de agir dos indivíduos daquela sociedade. 
“Quando se qualifica um comportamento como 
bom ou mau, tem-se um critério que é definido no 
espaço da moralidade” e isso interessa à ética no 
sentido de procurar o fundamento dos valores que 
oferecem sustentação para este comportamento bom 
ou mau. 
Observe que a Figura 1.2 resume e diferencia 
a ética como disciplina teórica e a ética individual, a 
moral e a conduta. 
 
A origem da palavra “ética”, está no “caráter 
distintivo, os costumes, hábitos e valores de 
determinada coletividade ou pessoa”. Daí surge a 
confusão entre ética e moral, pois a palavra “costume” 
foi traduzida em latim por mos ou mores no plural, 
derivando a palavra moral, no português. Vamos nos 
reportar a Srour (2011, p. 21) para a definição de ética 
como sendo “o estudo dos fatos sociais, ou seja, 
relações entre agentes historicamente definidos. A 
Ética é o conhecimento científico dos fatos morais”. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
4 
As escolhas que estes agentes fazem 
considerando suas avaliações sobre o bem e o mal; o 
mal e o bem (quando se admite que há um mal 
necessário para que um bem maior seja 
atingido); o bem e o bem (quando só é possível 
beneficiar uma das partes como exemplificado na 
Figura 1.3); e o mal e o mal (quando se admite que 
“entre os males, o menor”) é o que diferencia fatos 
morais (estudados pela ética) de fatos sociais (do 
cotidiano). 
 
Valores e virtudes 
Valores são princípios dos quais não se abre 
mão.Eles estão na base de nossa conduta individual 
assim como são os fundamentos da tomada de 
decisão das organizações. Você conhece os valores 
declarados pela empresa onde você trabalha? 
Observe que na Figura 2.1, os valores estão na base 
do planejamento estratégico das organizações. Os 
níveis estratégico, tático e operacional executam suas 
tarefas e tomam decisões com base nas crenças da 
organização. 
Sá (2010, p. 79), recorre a Aristóteles para 
ensinar que “aos hábitos dignos de louvor chamamos 
virtudes”. Vale aqui ressaltar que os virtuosos são 
dignos de louvor ainda que o meio em que vivam ou 
trabalhem não proporcione a prática da conduta 
virtuosa. A conduta virtuosa (respeitar todos os seres, 
por exemplo) é uma qualidade fundamental no campo 
da ética e somente é possível para pessoas com 
valores (respeito, por exemplo) fortes. 
 
 Veremos mais adiante a importância dos 
códigos de ética profissionais e organizacionais, 
contudo, vale aqui observar que de nada adianta 
existirem padrões de conduta se as pessoas não se 
identificarem legitimamente com seus princípios. 
Quando os valores mudam os costumes também 
mudam, a legislação acompanha esta mudança e 
estabelece limites para o convívio harmonioso e este 
conjunto determina o comportamento ético das 
pessoas naquela sociedade. 
Por exemplo, na década de 50 não se imaginava 
que as mulheres trabalhassem fora de casa. O valor 
atribuído à presença da mulher no mundo do trabalho 
era diferente daquele que vemos atualmente, no 
século XXI. A mudança deste valor leva a uma 
mudança de costumes, pois atualmente não somente 
a mulher trabalha como já se vê uma mudança radical 
de valores em que o homem passa a se dedicar mais 
às atividades domésticas. Com esta mudança de 
valores e costumes, a legislação que prevê os direitos 
das mulheres passa a reger situações como a 
obrigatoriedade de berçário para empresas com um 
número mínimo de mulheres empregadas. 
 “Não é apenas no campo da moralidade que se 
encontram valores. Existe valoração na medida em 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
5 
que qualquer interferência do homem na realidade se 
dá para conferir um significado a esta realidade”. 
 
 
A conduta ética 
Você já observou que há situações em que se faz 
necessária a orientação quanto às roupas adequadas 
para situações especiais no cotidiano, no ambiente de 
trabalho e no culto religioso. Veja que, no nosso país, 
não há penalidades legais implícitas, mas existem 
punições sociais expressas pela rejeição do grupo. Já 
em outros países, o desrespeito às normas de 
conduta simples como o uso de vestimentas 
específicas fere os princípios religiosos e, neste caso 
existe a punição pela lei. 
 Veremos este tema mais adiante quando 
tratarmos da ética presente na interculturalidade. 
Neste sentido, vale ressaltar que a conduta humana 
deve respeitar normas implícitas no convívio ou 
explícitas em manuais, códigos ou na lei, por exemplo. 
A palavra “etiqueta” traz este conceito, pois trata-se 
do respeito à ética em situações específicas do 
convívio, como por exemplo à mesa, durante as 
refeições; numa cerimônia religiosa; num evento 
político. O cerimonial segue uma etiqueta prevista que 
por sua vez contempla os princípios éticos 
fundamentados na moral, nos costumes e valores 
daquele grupo. 
Internet com ética 
Você faz parte de redes sociais como Orkut, 
Facebook ou LinkedIn? Se a resposta for afirmativa, 
você sabe quantas mudanças ocorreram nestes 
espaços 
virtuais buscando oferecer alguma privacidade aos 
seus participantes. Então você também sabe o quanto 
esta privacidade é cada vez mais difícil de se obter. 
 Os usuários da internet consomem a 
informação quando quiserem e a utilizam da maneira 
que desejarem. Quantos processos já foram movidos 
por pessoas que se sentiram prejudicadas pelo uso 
indevido de seus nomes, comprometendo a imagem 
pessoal e profissional! Ainda que seja possível 
descobrir a fonte de observações equivocadas feitas 
na internet, somente com o apoio da Justiça pode-se 
consultar os provedores e então fazer movimentos 
para tentar restabelecer a imagem de quem se sentiu 
prejudicado. 
O fato é que não é possível haver um controle 
100% efetivo sobre o que acontece no ambiente 
virtual. Dependemos da consciência ética das 
pessoas que nele navegam para que seu uso seja 
feito para o bem comum. É isso que você vê no seu 
dia a dia? A pirataria na internet ocorre quando se 
obtém cópias não autorizadas de bens para uso 
pessoal, da mesma maneira que estas cópias são 
vendidas no mercado, nas ruas ou nas casas, sem 
autorização legal. A moral do oportunismo se instala 
e a conduta antiética é justificada pela necessidade do 
suprimento de necessidades básicas do ser humano. 
Esta conduta se justifica? Indica que “racionalização 
antiética” está na base desta conduta orientando 
práticas racionais fundamentadas no que Sá, chama 
de “ética da mentira”. As pessoas estabelecem um 
conjunto articulado de justificativas para seus atos 
imorais e ilícitos, condenados pela sociedade. 
Ética profissional 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
6 
O fator humano é o grande responsável pelo 
sucesso das organizações. Analisaremos a seguir 
algumas habilidades essenciais para qualquer 
profissional que venha atuar no mercado de trabalho 
nos dias de hoje. Além de um total comprometimento 
e dedicação dentro da empresa, a sua colaboração 
como profissional é fundamental para uma boa 
projeção no mercado. Você deve conhecer a empresa 
onde vai exercer sua profissão e saber de seus 
compromissos e atribuições. 
1. Responsabilidade: Estar consciente de suas 
atividades, deveres e atribuições. Saber o que, como 
e quando fazer. 
2. Discrição: Condicionar o comportamento, 
mostrando controle sobre as situações difíceis, ouvir 
sem replicar, deixar de dizer palavras que possam 
agravar mais uma situação etc. 
3. Organização: Atividade permanente e necessária 
em todas as situações. É necessário que saiba 
organizar-se mentalmente e priorizar sua rotina de 
trabalho com favores pessoais e para outros 
departamentos. 
 Ter sempre á mão o material necessário ao 
desenvolvimento do trabalho: agenda guia telefônico, 
lápis, caneta, bloco de recados etc. Solicitar sempre 
com antecedência a matéria que for preciso. Buscar 
sempre a eficiência, conhecer perfeitamente o 
organograma da empresa, as principais rotinas e 
atribuições como também, normas e procedimentos 
da mesma. 
4. Maturidade emocional: É a capacidade de sentir 
e atuar sobre situações anormais sem perder o 
equilíbrio. A pessoa que se exalta age com 
agressividade e perde o controle não tem maturidade 
profissional. O profissional temperamental é um 
elemento de conflito no ambiente de trabalho. Mesmo 
desempenhando bem suas funções é um fator 
negativo, pois cria dificuldades, tensões e conflitos 
dentro da empresa. 
 5. Trabalho em equipe: Assumir atitude visando 
atingir os objetivos comuns de todo o grupo de 
trabalho. 
 6. Iniciativa: Procurar encontrar a melhor forma de 
desempenhar as atribuições, buscando sempre maior 
aperfeiçoamento. 
7. Educação, cortesia e respeito: Dirigir-se sempre 
às pessoas dedicando toda a atenção, pois tal atitude 
poderá influenciar diretamente na imagem da 
empresa que você representa. 
8. Facilidade e adaptação: Esforçar-se para seguir 
as normas e rotinas da empresa. 
9. Entusiasmo: Não esperar condições favoráveis de 
realizar suas atividades para vencer os desafios do 
dia a dia com entusiasmo e motivação. ―Não é o 
sucesso que traz o entusiasmo e sim o entusiasmo 
que traz o sucesso. 
10. Pontualidade e assiduidade: Chegar com alguns 
minutos de antecedência para organizar o local de 
trabalho, pois este reflete a imagem de quem atua 
nele. A sua vida particular deve estar também 
organizada de modo que não interfirana profissional. 
Desde as questões corriqueiras como roupas, 
sapatos, remédios, que serão utilizados no dia 
seguinte quantas emoções, dissabores etc. 
 11. Segurança: Procurar transmitir segurança e 
conquistar a confiança das pessoas, certificar-se das 
informações que recebeu e o modo como as 
transmitira. 
12. Facilidade de comunicação: A comunicação 
contribui para um bom desempenho na execução de 
tarefas, para a economia de tempo, e para o 
relacionamento interpessoal. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
7 
13. Vontade e disposição: Tratar as pessoas 
cordialmente ao assessorá-las. Dedicar-se às 
atividades a que você está ligado, estando sempre 
pronto a reconsiderar e encontrar soluções. As 
empresas estão em busca do profissional que 
consegue passar a crença, o comprometimento, à 
energia e a paixão por aquilo que faz. 
A dedicação pelo trabalho, o respeito aos 
valores da empresa (que devem ser compatíveis com 
seus valores) e a capacidade de agregar valores nas 
relações interpessoais são fundamentais para que 
você consiga executar suas atividades profissionais 
com eficácia. Como já estudamos anteriormente, ética 
não se põe no currículo, mas, então, como pode um 
profissional beneficiar-se de sua ética? Em que ela 
poderá ajudá-lo nos dias de hoje? Como demonstrar 
a outras pessoas que sou ético? Questões como 
estas são levantadas a todo o momento por diversas 
pessoas, em diversos lugares e as respostas sempre 
convergirão para um mesmo ponto. 
 O profissional que acredita em seu potencial e 
leva consigo parâmetros norteadores, demonstra 
através de suas atitudes boa parte dos princípios 
éticos em que acredita. Desta forma, a ética torna-se 
um diferencial competitivo e não fica apenas no 
campo do discurso e assim não precisa ser divulgada 
aos que o cercam. Ela deve ser praticada quer seja 
em grandes ações quer seja em pequenas ações. É a 
partir de sua ética que o indivíduo demonstra seus 
valores a ser respeitado e tem sua conduta admirada 
por seus 
A política de cotas no Brasil 
Quando se pensa sobre a política de cotas em 
nosso país, é preciso levar em conta dados que se 
referem aos afrodescendentes que demonstram, 
conforme pesquisa feita por Kroth e Marchiori Neto 
(2006) a relação entre a média de anos de estudos, a 
etnia e a renda média mensal do aluno brasileiro. 
O resultado desta pesquisa indica que, no Brasil, 
a média de anos de estudo dos brasileiros brancos é 
de 8,3 anos com uma renda mensal mínimo de 3,9 
salários-mínimos enquanto os negros e pardos têm 
uma média de 6 anos de estudos com cerca de 1,9 
salários-mínimos de renda. Quando se avalia em 
termos de localização geográfica desta população, os 
autores desta pesquisa identificaram que em todo o 
país há uma média maior para os brancos tanto de 
anos de estudos quanto de renda mensal medida por 
salários-mínimos. 
O relatório do PNUD (2010:32) aponta no Brasil 
a introdução do programa “Bolsa Família” para 
exemplificar o crescimento do envolvimento do setor 
público no esforço para reduzir as desigualdades, 
alocando de recursos para pessoas cuja renda é 
menos favorecida. Além deste, outros programas 
contribuem para reduzir as desigualdades, em nosso 
país. Dentre eles estão: Luz para todos; Alfabetização 
de jovens e adultos; Agricultura familiar; e o ProUni. 
Cidadania 
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres 
exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no 
que se refere ao seu poder e grau de intervenção no 
usufruto de seus 
espaços e na sua 
posição em poder 
nele intervir e 
transformá-lo. 
Essa expressão 
vem do latim 
Civita, que quer 
dizer cidade. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
8 
Antigamente, cidadão era aquele que fazia parte da 
cidade, tendo direitos e deveres por nela habitar. 
Atualmente, esse conceito extrapola os limites 
urbanos, podendo ser compreendido no espaço rural. 
A expressão da cidadania frequentemente está 
associada ao campo do Direito, em que existe uma 
série de legislações voltadas para os direitos e 
deveres que o cidadão possui. Entre os deveres, 
destaca-se o voto eleitoral (que também é um direito), 
o zelo pelo espaço e o cumprimento das leis. Entre os 
direitos, destaca-se o de ir e vir, bem como o de ter 
acesso à saúde, moradia, alimentação e educação. 
O conceito de cidadania também está 
relacionado à nacionalidade do indivíduo, isto é, à 
legalidade de sua permanência em um determinado 
território administrado por um Estado Nacional. Fala-
se, por exemplo, de cidadania brasileira, cidadania 
portuguesa e cidadania americana. Em casos de 
descumprimento aos deveres, o indivíduo poderá ter 
parte de sua cidadania cassada, a exemplo de 
presidiários que possuem o direito de votar vetado, 
entre outras limitações impostas pela lei penal. 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Técnica de redação e documentos 
Introdução 
 
São indiscutíveis que a comunicação (e a 
linguagem) é fatores preponderantes para o sucesso 
profissional. Atualmente em quase todos os 
processos seletivos é preciso escrever, escrever e 
escrever. Seja para responder às perguntas abertas, 
seja para fazer uma breve biografia, ou para fazer 
uma redação sobre um determinado assunto. Além 
disso, têm as entrevistas de trabalho, reuniões na 
empresa, reunião do condomínio, reunião de pais 
(escola), e-mails que enviamos aos nossos parentes 
e amigos contando as novidades ou pedindo opinião, 
o guarda de trânsito, libras e braile, placas de trânsito, 
e outros. 
A comunicação está sempre presente, através 
da linguagem corporal, verbal e escrita e de sinais. 
Veremos nesta disciplina de Técnicas de Redação e 
Documentos como isto ocorre dentro da organização 
e como poderemos desenvolver uma redação 
eficiente, eficaz e efetiva. Uma nota importante sobre 
a comunicação na organização é que ela possui 
características sociais, culturais e técnicas e isso 
requer habilidades para perceber estas nuances e 
adaptar o discurso, com o uso apropriado da língua. 
Então não basta apenas dominar as técnicas 
de redação e saber como elaborar um documento, é 
preciso conhecer os interlocutores e a própria 
organização e isso se faz no cotidiano das ações. 
Para melhor disposição do conteúdo para fins de 
aprendizagem a apostila está disposta em 03 
capítulos (título) e seus subtítulos. Comunicação A 
palavra comunicação vem do latim (communicatione), 
e segundo Michaelis (vvv) significa: 
1 Ação, efeito ou meio de comunicar. 
2 Aviso, informação; participação; transmissão de 
uma ordem ou reclamação. 
3 Mec Transmissão. 
4 Relação, correspondência fácil; trato, amizade. 
 5 Social Processo pelo qual ideias e sentimentos se 
transmite de indivíduo para indivíduo, tornando 
possível a interação social. 
Para Testar os seus 
conhecimentos, 
dentro desta 
disciplina, realize as 
atividades no nosso 
Ava! 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
9 
 6 Mil Meios para conservar as relações entre 
diversos exércitos ou corpos de exército que operam 
conjuntamente. 
7 Lugar por onde se passa de um ponto para outro. 
8 Ret Figura que consiste em o orador tomar o 
auditório por árbitro da causa que defende, 
mostrando-se disposto a conformar-se com o que 
venha a ser decidido. 
9 Figura pela qual o advogado, objetivando provar a 
improcedência de uma imputação, mostra que, de 
acordo com os argumentos do acusador, diversas 
pessoas e até ele próprio estariam incursos nela. C. 
assíncrona, Inform: transmissão de dados entre 
dispositivos que não é sincronizada com um relógio, 
mas sim efetuada quando os dados estão prontos. 
C. de dados seriais, Inform: V transmissão de dados 
seriais. C. dos santos: participação dos méritos das 
obras dos justos e santos; comunhão dos santos. 
 Dar comunicação para: dar acesso a; 
proporcionar uma passagem para. A comunicação é 
de tamanha grandezaque se funde à nossa 
existência, à nossa própria vida. Pelo de fato não 
vivermos isolados, estamos nos comunicando a todo 
o momento, seja em forma de símbolos (placas de 
sinalização), de códigos (braile, Morse), de gestos 
(libras, guarda de trânsito, um sorriso, um aperto de 
mão), da fala e até mesmo do próprio silêncio, da 
escrita, por sons (alarme de incêndio, sirene da 
ambulância...). É um processo de troca entre as 
pessoas. 
É uma ação compartilhada – não se consegue 
se comunicar tendo apenas uma pessoa. Sempre 
temos aquele que emite a mensagem e aquele que 
recebe. Trata-se de uma prática concreta de interação 
– e não apenas um processo de transmissão de 
mensagens, mas de compreensão da mensagem e o 
resultado advindo desta comunicação. A 
comunicação é a troca de informações existente entre 
os indivíduos. E ocorre de um ou mais indivíduo para 
um indivíduo ou grupo com o intuito de motivar ou 
influenciar o comportamento, ou passar informações 
(Maximiano, 2004). Ela possibilita a vida em 
sociedade. 
Este é um modelo que reproduz o processo de 
comunicação que pode ser: - verbal, como uma 
orientação a dada sobre a forma correta de utilização 
de um novo tipo de máscara; - pode ser feita através 
de sinais (corporais, sonoros) – como os sinais 
utilizados pelos guardas de trânsito; ou aquele sinal 
sonoro emitido pelo alarme de incêndio; Emissor – o 
que emite a mensagem Receptor – o que recebe a 
mensagem. Mensagem – o conjunto de informações 
transmitidas. Código – a combinação de signos 
utilizados na transmissão de uma mensagem. A 
comunicação só se concretizará, se o receptor souber 
decodificar a mensagem. 
 
❖ Canal de Comunicação – por onde a 
mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, 
revista, cordas vocais, ar... 
❖ Contexto – a situação a que a mensagem se 
refere, também chamado de referente. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
10 
❖ Ruído – qualquer perturbação na 
comunicação. 
 
Nem sempre a comunicação ocorre de maneira 
eficaz, eficiente. Existem elementos que atrapalham a 
comunicação e a eles é dado nome de ruído. Este é 
entendido como um ―conjunto de barreiras, 
obstáculos, acréscimos, erros e distorções que 
prejudicam a compreensão da mensagem‖ (Carvalho, 
1995, p. 82). 
Vejamos: 
 
Na figura acima fica evidenciada que a 
subjetividade e o laconismo presente na mensagem, 
na maioria das vezes, o emissor tem um entendimento 
diferente do que foi compreendido pelo receptor. Mas 
afinal o que a Gerente do departamento de vendas 
que dizer? Será feriado na empresa? A empresa irá 
trabalhar normalmente? Este é o problema gerado 
quando não tem clareza e objetividade na mensagem 
emitida. Are, olhe e escute-a comunicação e a 
empatia são as portas principais de acesso ao 
mercado. 
Pessoas caladas e tímidas não têm vez no 
mundo dos negócios, pois têm dificuldade em 
estabelecer relacionamentos interpessoais com 
colegas, professores e até mesmo com o patrão. 
Ressalto: é preciso se comunicar, já não basta saber 
escrever. É preciso saber falar, expressar-se de 
maneiras diversas. Afinal, o importante é fazer-se 
entender e ter facilidade de compreender os demais 
nas mais variadas formas. Todos esses ingredientes 
fazem parte da nova receita de uma Administração de 
sucesso, onde todos saem vitoriosos. Características 
da redação um bom texto não quer dizer que ele deva 
ser, necessariamente, longo, com muitas explicações 
e pormenores desnecessários no momento. 
 Existem algumas características que tornam o texto 
mais rápido, agradável, e de fácil compreensão da 
mensagem. Um bom texto não quer dizer que ele 
deva ser, necessariamente, longo, com muitas 
explicações e pormenores desnecessários no 
momento. Existem algumas características que 
tornam o texto mais rápido, agradável, e de fácil 
compreensão da mensagem. 
 
 
 É importante que o texto contemple os 
requisitos descritos a seguir. Coerência É a 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
11 
característica que deixa o texto lógico, harmônico. A 
coerência da conexão entre os fatos, impondo nexo a 
aquilo que está sendo comunicado. 
 
Clareza 
É a característica daquela mensagem que teve 
efeito, que se fez inteligível, que conseguiu eliminar 
possíveis elementos que pudessem atrapalhar o 
entendimento da mensagem pelo receptor. Com a 
clareza a percepção da mensagem é mais rápida, em 
temos de pensamento. Então podemos afirmar que a 
clareza é uma necessidade do emissor para a correta 
compreensão da mensagem que se quer passar. 
 
Concisão 
 Confere ao texto a característica da brevidade 
com a exatidão. Ser breve e preciso naquilo que se 
pretende comunicar, evitando colocar palavras 
desnecessárias, inúteis. Isso evita o uso de repertório 
que nada acrescenta à mensagem deixando-a 
apenas extensa, sem nada a acrescentar. 
 
Unidade 
Característica que confere ao texto um todo, com 
um único objetivo. As partes interligadas conduzem 
ao mesmo fim, ou seja, ao objetivo da mensagem, 
ainda que a mensagem tenha assuntos diferentes, 
como é o caso dos relatórios, cartas de apresentação 
de produtos e outros. O exemplo de texto com está 
característica encontra-se como Anexo 01 no final 
desta disciplina. 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
12 
O texto bem redigido certamente faz o seu leitor 
pensar sobre o assunto. Portanto, clareza e 
objetividade acerca do tema escolhido são 
fundamentais. As dificuldades iniciais para escrever 
um texto podem estar justamente na delimitação do 
tema. Às vezes, o tema escolhido pode ser amplo 
demais e uma delimitação se faz necessária a fim de 
evitar divagações. 
 A delimitação da ideia central a ser desenvolvida 
se encontra geralmente logo na introdução. Para que 
se alcance a comunicação desejada na forma escrita, 
vale lembrar: 
- A comunicação escrita difere em muito em da 
comunicação falada; 
- é uma troca de informação escrita que também se 
caracteriza pela emissão e recepção da mensagem; 
- é elaborada, possui um conjunto de normas que 
devem ser seguidos, necessariamente, há o 
predomínio da linguagem culta ou lugar da coloquial, 
é formal; 
- A comunicação escrita é planejada, por isso é mais 
breve, elaborada para a devida compreensão; 
 
Técnicas de Redação 
Existe uma regra básica para composição de 
textos, onde podemos afirmas que um texto é 
composto de três partes essenciais e fundamentais: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. Estas 
partes são concatenadas entre si, conferindo ao texto 
a unidade. São associadas através da linha de 
raciocínio lógico, capaz de conduzir o leitor (receptor 
na mensagem) à compreensão do texto e 
consequentemente ao alcance do objetivo da 
mensagem emitida. 
A lógica do raciocínio elaborado na escrita do 
texto forma uma trama (tecido) concisa, coerente e 
clara. Os elementos da redação/texto são: 
1- Introdução: onde o assunto/tema é apresentado, 
primeiramente. Não deve ser muito longo-extensa. 
Ela deve ser breve, clara e objetiva. Aconselha-se que 
a introdução tenha um parágrafo. 
2- Desenvolvimento: tem a função de desenvolver 
aquilo que foi posto na introdução. 
É o ―corpo‖ da redação. A parte mais importante, 
pois nela será coloca os pormenores do assunto 
colocado na introdução. É neste momento que o 
assunto a ser passado deverá ser desenvolvido de 
forma inteligível. O emissor da mensagem escrita 
(quem faz a redação) expõe seu pensamento 
argumenta de uma forma lógica, com as ideias 
encadeadas para que o receptor acompanhe a linha 
de raciocínio do texto e, por conseguinte, que a 
mensagem atinja o seu objetivo. Recomenda-se que 
nesta parte do texto faz-se uso de no mínimo dois 
parágrafos. 
3- Conclusão: é o encerramento da mensagem. Nos 
relatórios, neste momento são defendidos o ponto de 
vista e possíveis soluções. É construída a unidade do 
pensamentodaquilo que quer se comunicar, o 
fechamento do assunto abordado. 
 
Documentos Comerciais 
A literatura apresenta a importância dos 
documentos empresariais, conforme segue: 
Relações comerciais ocorrem de maneira formal; 
Expressam a realidade do momento; 
São registros legais; 
Têm caráter documental e histórico; 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
13 
Criam, mantêm ou alteram situações/ fatos 
empresariais e relações mercantis. 
Os documentos comerciais mais conhecidos são: Ata 
Que documento é este? 
É o registro pormenorizado do que se passou em 
uma reunião, assembleia ou convenção. 
Como deve ser feita? 
Utiliza-se a lógica de assuntos abordos na 
reunião, tem a sequência da pauta. Não é elaborada 
como uma redação. Não pode conter rasuras nem 
emendas, ou correção utilizando-se corretivos ou 
borrachas. Quando houver erro ou esquecimento 
escreve-se a palavra digo seguida da forma correta 
correto do texto a ser escrito; Ex: ... E ficou 
concertado, digo, consertado às 18h 
(dezoito)... Os números devem ser escritos por 
extenso e em parênteses para que não leve a dúvidas 
ou possibilite falsificações – como no exemplo acima; 
Preferencialmente deve ser lavrado (escrita) livro 
exclusivo para esta finalidade, devidamente 
identificado e numerado. Deve ser sempre escrita por 
alguém que participou da reunião. A redação da ata 
tem uma sequência e ela deve ser escrita: 
a) Dia, mês, ano, hora e local da reunião; 
b) Relação nominal das pessoas presentes, com seus 
cargos; 
c) Mencionar à forma da convocação para a reunião 
(se foi carta, edital, comunicado); 
d) Descrever a abertura dos trabalhos pelo 
presidente, que geralmente, começa pela leitura da 
ata da reunião anterior e da pauta da reunião atual. 
e) Registrar o cumprimento da pauta ou ordem do dia 
(assuntos a serem discutidos), de forma fiel, clara e 
principalmente objetiva de todas as ocorrências, 
discussão que ocorreram e as decisões mantidas pela 
maioria dos participantes; 
f) Fechamento deve seguir conforme o modelo: Ex: 
Nada mais havendo a tratar, foi lavrado a presente ata 
que vai assinada por mim, que a redigiu e lavrou, pelo 
Presidente que dirigiu os trabalhos e pelos presentes 
na qualidade de participantes da reunião. 
h) As assinaturas devem ser colocadas logo após a 
última palavra do texto, para não deixar espaço livre, 
e todas as demais folhas deverão ser rubricadas por 
todos os participantes. 
 
Carta Circular 
Que documento é este: É uma comunicação 
escrita destinada a transmitir avisos, ordens ou 
instruções que sejam de interesse coletivo, onde o 
receptor deve ter a impressão de que a carta foi 
escrita para ele. 
Como é feito este documento? 
a) deve ser feito de forma breve 
b) preferencialmente deve tem um único 
objetivo. Para objetivos diversos, é melhor 
que se façam cartas-circulares para cada um 
destes. 
c) o texto deve seguir as normas para 
construção da redação para um melhor 
entendimento por parte do receptor. 
Contrato 
Que documento é este: É um acordo entre 
duas ou mais partes que deve ser analisado pelo 
jurídico da empresa. Nestes documentos ficam 
estabelecidas as relações de direitos e 
obrigações entre as partes. 
Como é feito este documento? 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
14 
É colocado um título: Termo de Contrato. O texto 
se inicia com nomes e qualificações das partes, 
com recuo da margem esquerda, alinhada à 
margem direta do papel. 
Exemplo: Contrato de Locação de Maquinário da 
Lavanderia que entre si fazem, de um lado, como 
LOCADOR, Service Serviços de Limpeza, CNPJ 
12312312/0001-XX, localizada à Rua 31 de 
março, sem número, bairro Centro, Cuiabá-MT, 
neste ato representado por Gláucia Maria Ganne, 
brasileira, empresária, diretora administrativa, 
casada, CPF 111.222.333-XX, RG 123.456 
SSP/GO, e do outro, como LOCATÁRIO, Hotel 
Pantanal, CNPJ 321321321/0002-XX, localizado 
na Avenida das Palmeiras, em Várzea Grande-
MT, neste ato representada por Fernando Elvecio 
Rondon Filho, brasileiro, advogado, diretor geral, 
divorciado, CPF 987.654.321-XX, RG 01010101 
MEx. 
 Em seguida vem às cláusulas contratuais 
obedecendo à margem da folha. Ao final constarão as 
assinaturas das partes e das testemunhas. 
Convocação Que documento é este: É um convite por 
escrito de pronto reconhecimento. 
Como este documento deve ser feito? 
Neste deve conter de forma breve: local, data, 
hora e finalidade da reunião. Além disso, deverá estar 
especificado que são os convidados. Isso para não 
comparecer ao evento pessoas cujo tema não tem 
relação. Ex. Não ficou especificado neste convite 
quem deverá comparecer ao evento, o endereço do 
Centro de Eventos (logradouro e cidade) a origem do 
convite. 
Segue o modelo no final desta disciplina: Anexo 
02 Declaração Documento de prova escrita, 
depoimento e explicação. Manifestam conceito, 
resoluções, observações. 
Como ele é feito? Iniciado com relato do nome do 
declarante, seguido dos fins a que se destina o 
documento e o que está sendo declarado. 
Quando tratar de empresa, deve ser feito em 
papel timbrado, o que dispensa a necessidade de 
especificar o declarante. Ao final coloca-se a data e a 
assinatura do responsável. Ex. Segue no final desta 
disciplina: anexo 03 Memorando É uma comunicação 
ligeira, breve entre os departamentos da empresa, 
estando ou não no mesmo prédio ou cidade; e é 
também conhecida como C.I. (comunicação interna). 
Como é feito este documento? Como se trata de uma 
comunicação breve dispensa o uso das partes que 
contém uma redação e fica expressa a mensagem 
principal, sem muitos detalhes ou explicações. Nela 
contém a identificação imediata do emissor, local, 
data e a assinatura do emissor. 
Procuração Documento de transferência de 
direito. Como este documento deve ser feito? Tem 
incumbência legal e deve ser analisado e 
confeccionado pelo jurídico da empresa, ou sob a 
supervisão deste. Tem que conter o que deverá ser 
tratado de direito (o que será feito), prazo (validade da 
procuração), finalidade da procuração. 
Protocolo 
É um registro de entrada e saída de documentos 
e objetos. Deve ter detalhamento necessário – ser 
breve. Como este documento deve ser feito? 
Geralmente é utilizado livros de protocolos (evita 
perdas), ou formulários padrão, confeccionado para 
este fim. 
Tem conter no mínimo as seguintes informações: 
datas de entrada e saída (ambos, se for o caso), 
objeto a ser protocolado (documentos, equipamentos, 
uniformes,), assinatura de quem entregou e de quem 
retirou. Não se faz protocolos para recebimento ou 
entrega de dinheiro. Recibo Documento em que se 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
15 
declara, confessa o recebimento de algo (geralmente 
dinheiro). 
Como é feito este documento? 
Deve conter o título: Recibo. Informações de 
quem está recebendo o objeto/dinheiro, os valores 
expressos em numeral, seguidos desta quantidade 
escrita Poe extenso (em parênteses), a referência da 
importância em dinheiro, ou do objeto recebido. Ao 
final colocar cidade data e a assinatura do emissor do 
documento seguido das testemunhas. Há vários 
modelos impressos disponíveis à venda em 
papelarias. 
 
 
 
 
Disciplina: Matemática Aplicada 
 
Unidades de medida ou sistemas de medida 
para podermos comparar um valor com outro, 
utilizamos uma grandeza predefinida como referência, 
grandeza esta chamada de unidade padrão. As 
unidades de medida padrão que nós brasileiros 
utilizamos com maior frequência são o grama, o litro e 
o metrô, assim como o metro quadrado e o metrô 
cúbico. Além destas também fazemos uso de outras 
unidades de medida para realizarmos, por exemplo, a 
medição de tempo, de temperatura ou de ângulo. 
Dependendo da unidade de medida que 
estamos utilizando, a unidade em si ou é muito grande 
ou muito pequena, neste caso então utilizamosos 
seus múltiplos ou submúltiplos. O grama geralmente 
é uma unidade muito pequena para o uso cotidiano, 
por isto em geral utilizamos o quilograma, assim como 
em geral utilizamos o mililitro ao invés da própria 
unidade litro. 
Veja a tabela a seguir na qual agrupamos estas 
principais unidades de medida, seus múltiplos 
submúltiplos do Sistema Métrico Decimal, segundo o 
Sistema Internacional de Unidades – SI. 
 
Exemplos: Para convertermos 2,5 metros em 
centímetros, devemos multiplicar (porque na tabela 
metro está à esquerda de centímetro) 2,5 por 10 duas 
vezes, pois para passarmos de metros para 
centímetros saltamos dois níveis à direita. Primeiro 
passamos de metros para decímetros e depois de 
decímetros para centímetros: Isto equivale a passar a 
vírgula duas casas para a direita. 
Portanto: 2,5 m é igual a 250 cm. Equivalência entre 
medidas de volume e medidas de capacidade um 
cubo com aresta de 10 cm terá um volume de 1.000 
cm3, medida está equivalente a 1 l. Como 1.000 cm3 
equivalem a 1 dm3 , temos que 1 dm3 equivale a 1 l. 
Como um litro equivale a 1.000 ml, podemos afirmar 
que 1 cm3 equivale a 1 ml. 1.000 dm3 equivalem a 1 
m3 , portanto 1 m3 é equivalente a 1.000 l, que 
equivalem a 1 kl. Grandezas Fisicamente falando, 
grandeza tem um conceito mais amplo, mas 
matematicamente que é o que nosso foco, podemos 
defini-la como tudo aquilo que pode ser medido. O 
 
Para melhor aprendizagem, 
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Virtual de Aprendizagem. 
Bons estudos! 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
16 
número de pessoas em um elevador, o seu peso e a 
sua altura são exemplos de grandezas. Grandezas 
Diretamente Proporcionais Botando-se embaixo de 
uma torneira completamente aberta, um balde para 
encher, quanto mais tempo a torneira permanecer 
aberta, quanto mais água o balde irá conter, pelo 
menos até que esteja cheio. 
As grandezas tempo de vazão da água e 
volume de água no balde são grandezas diretamente 
proporcionais, pois quanto maior o tempo de vazão da 
água, maior o volume de água no balde. Duas 
grandezas são diretamente proporcionais quando ao 
aumentarmos o valor de uma delas um certo número 
de vezes, o respectivo valor da outra grandeza 
igualmente aumenta o mesmo número de vezes. 
Quando diminuímos o valor de uma delas, 
proporcionalmente o respectivo valor da outra 
também diminui. Vamos analisar a tabela abaixo que 
representa os primeiros dez segundos do balde sob a 
torneira. 
 
Conceitualmente a razão de dois valores 
quaisquer da primeira coluna é igual a razão dos 
respectivos valores da segunda coluna, assim temos: 
 
Cada uma das igualdades acima são exemplos 
de uma proporção. Estas proporções são formadas 
pela igualdade de duas razões. A primeira é a razão 
de dois valores da primeira grandeza e a segunda é a 
razão dos respectivos valores da segunda grandeza. 
Exemplo: Se o balde da situação acima tiver uma 
capacidade de 7,98 litros, estando o mesmo vazio, 
quanto segundo serões necessários para enchê-lo 
completamente? 
Podemos escolher qualquer uma das linhas da 
tabela acima, para juntamente com o 7,98 
corresponde à capacidade do balde, montarmos uma 
proporção. Vamos chamar de t os tempos que 
estamos procurando e por comodidade nos cálculos, 
vão escolher a primeira linha da tabela para 
montarmos a proporção abaixo: 
 
Observe que esta proporção segue os mesmos 
padrões das quatro proporções citadas mais acima. 
A primeira razão é formada por dois valores da 
primeira coluna e a segunda razão, pelos dois 
respectivos valores da segunda coluna, só que neste 
caso a linha do consequente (denominador) não têm 
os seus dados visíveis na tabela, pois paramos a 
tabela na décima linha. Vamos encontrar o valor de t 
recorrendo à propriedade da quarta proporcional que 
estudamos no tópico proporção: 
 
 Serão necessários 57 segundos para se encher o 
balde completamente. 
Grandezas Inversamente Proporcionais 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
17 
 Na situação de estudo que tivemos acima, vimos 
que o referido balde leva 57 segundos para ser 
completamente cheio, quando ele está totalmente 
vazio e a torneira completamente aberta, mas o que 
aconteceria se tivéssemos diversas torneiras com 
vazão idêntica? Vejamos mais esta outra tabela: 
 
 Você deve ter percebido o óbvio. Quanto mais 
torneiras se têm, mais rapidamente se enche o balde. 
Duas grandezas são inversamente proporcionais 
quando ao aumentarmos o valor de uma delas certo 
número de vezes, o respectivo valor da outra 
grandeza diminui o mesmo número de vezes. Quando 
diminuímos o valor de uma delas, proporcionalmente 
o respectivo valor da outra aumenta. Vejamos as 
seguintes proporções obtidas a partir da tabela acima: 
 
Cada uma destas proporções é formada pela 
igualdade da razão de dois valores da primeira 
grandeza com o inverso da razão dos respectivos 
valores da segunda grandeza. Repare que os termos 
da segunda razão estão invertidos em relação aos 
termos da primeira. Exemplo: Estando o balde vazio, 
em quantos segundos conseguiremos enchê-lo 
completamente utilizando-nos de 6 torneiras? 
Como no exemplo anterior, podemos escolher 
qualquer uma das linhas da tabela acima e para variar 
vamos escolher a terceira linha juntamente com o 6, 
das seis torneiras, para montarmos a proporção. 
Novamente iremos chamar de t o tempo que estamos 
procurando. A proporção será então: 
 
Note que temos t /19 no segundo membro, que 
é o inverso da razão 19/t. Novamente recorrendo à 
propriedade da quarta proporcional vamos encontrar 
o valor de t: 
 
Serão necessários 9,5 segundos para se 
enchê-lo completamente. Razão e Proporção - 
Porcentagem - Regra de três. Razão é uma forma de 
se realizar a comparação de duas grandezas, no 
entanto, para isto é necessário que as duas estejam 
na mesma unidade de medida. A razão entre dois 
números a e b é obtida dividindo-se a por b. 
 Obviamente b deve ser diferente de zero. 32: 
16 é um exemplo de razão cujo valor é 2, isto é, a 
razão de 32 para 16 é igual a 2. Você só poderá obter 
a razão entre o comprimento de duas avenidas, se as 
duas medidas estiverem, por exemplo, em 
quilômetros, mas não poderá obtê-la caso uma das 
medidas esteja em metros e a outra em quilômetros 
ou qualquer outra unidade de medida que não seja o 
metro. 
Neste caso seria necessário que fosse eleita 
uma unidade de medida e se convertesse para ela, a 
grandeza que estivesse em desacordo. Na razão, o 
número a é chamado de antecedente e o b tem o 
nome de consequente. Porcentagem ou razão 
centesimal são as razões cujo termo consequente é 
igual a 100. Representamos a porcentagem através 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
18 
do símbolo "%". 10% é o mesmo que 0,10 (10 
centésimos). Proporção nada mais é que a igualdade 
entre razões. Digamos que em determinada escola, 
na sala A temos três meninos para cada quatro 
meninas, ou seja, temos a razão de 3 para 4, cuja 
divisão de 3 por 4 é igual 0,75. 
Suponhamos que na sala B, tenhamos seis 
meninos para cada oito meninas, então a razão é 6 
para 8, que também é igual 0,75. Neste caso a 
igualdade entre estas duas razões vêm a ser o que 
chamamos de proporção, já que ambas as razões são 
iguais a 0,75. Regra de três é um método de resolução 
de problemas que envolvem grandezas proporcionais. 
"Um automóvel viajando a 80 km faz determinado 
percurso em 2 horas. Se a viagem fosse realizada à 
velocidade de 120 km, qual seria o tempo gasto?". 
Este é um exemplo de problema que pode ser 
resolvido via regra de três, no caso uma regra de três 
simples inversas. A solução dos problemas de regra 
de três tem como base a utilização da "propriedade 
fundamental das proporções" e a "quarta 
proporcional". 
Escalas Quando se constrói uma escala, deve-
se considerar o tamanho real do que você quer 
representare também o tamanho da figura que o 
representará. Estes tamanhos devem estar na mesma 
unidade de medida. Por exemplo, uma casa que 
possui um comprimento de 20 metros deve ser 
representada em um desenho de no máximo 20 cm. 
Vemos que as unidades de medida não são as 
mesmas, portanto, vamos transformar o metro em cm, 
pois é nesta unidade que representaremos o 
desenho, 20 metros = 2000 centímetros. A escala é 
simplesmente a razão entre o tamanho do desenho e 
o tamanho real, assim, para o nosso exemplo: 
 
Ela significa que cada centímetro no desenho 
representa 100 centímetros no real. Alinhamento de 
três pontos O alinhamento de três pontos pode ser 
determinado aplicando o cálculo do determinante de 
uma matriz de ordem 3x3. Ao calcular o determinante 
da matriz construída utilizando as coordenadas dos 
pontos em questão e encontrando valor igual à zero, 
podemos afirmar que existe colinearidade dos três 
pontos. 
Observe os pontos no plano cartesiano a 
seguir: 
 
Três pontos não alinhados em um plano 
cartesiano formam um triângulo de vértices A(xA, yA), 
B(xB, yB) e C(xC, yC). A sua área poderá ser 
calculada da seguinte forma: A = 1/2. |D|, ou seja, |D| 
/ 2. 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
19 
Para que exista a área do triângulo esse 
determinante deverá ser diferente de zero. Caso seja 
igual a zero os três pontos, que eram os vértices do 
triângulo, só poderão estar alinhados. Portanto, 
podemos concluir que três pontos distintos A(xA, yA), 
B(xB, yB) e C(xC, yC). Estarão alinhados se o 
determinante correspondente a eles for igual a zero. 
 
Exemplo: Verifique se os pontos A(0,5), B(1,3) 
e C(2,1) são ou não colineares (são alinhados). 
 
 
O triângulo retângulo e sua trigonometria 
O triângulo é a figura mais simples e uma das 
mais importantes da Geometria, ele é objeto de 
estudos desde os povos antigos. O triângulo possui 
propriedades e definições de acordo com o tamanho 
de seus lados e medida dos ângulos internos. Quanto 
aos lados, o triângulo pode ser classificado da 
seguinte forma: 
Equilátero: possui os lados com medidas iguais. 
Isósceles: possui dois lados com medidas iguais. 
Escaleno: possui todos os lados com medidas 
diferentes. 
 
Quanto aos ângulos, os triângulos podem ser 
denominados: 
Acutângulo: possui os ângulos internos com 
medidas menores que 90º 
Obtusângulo: possui um dos ângulos com medida 
maior que 90º. 
Retângulo: possui um ângulo com medida de 90º, 
chamado ângulo reto. 
No triângulo retângulo existem algumas 
importantes relações, uma delas é o Teorema de 
Pitágoras, que diz o seguinte: “A soma dos quadrados 
dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”. Essa 
relação é muito importante na geometria, atende 
inúmeras situações envolvendo medidas. As relações 
trigonométricas existentes no triângulo retângulo 
admitem três casos: seno, cosseno e tangente. 
 
senoB = b/a 
cossenoB = c/a 
tangenteB = b/c 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
20 
senoC = c/a 
cossenoC = b/a 
tangenteC = c/b 
Os problemas envolvendo trigonometria são 
resolvidos através da comparação com triângulos 
retângulos. Mas no cotidiano geralmente não 
encontramos tamanha facilidade, algumas situações 
envolvem triângulos acutângulos ou triângulos 
obtusângulos. Nesses casos. 
Necessitamos do auxílio da lei dos senos ou 
dos cossenos. Lei dos senos A lei dos senos 
estabelece relações entre as medidas dos lados com 
os senos dos ângulos opostos aos lados. Observe: 
 
Exemplo 3 
 
 
Lei dos cossenos 
 Nos casos em que não podemos aplicar a lei dos 
senos, temos o recurso da lei dos cossenos. Ela nos 
permite trabalhar com a medida de dois segmentos e 
a medida de um ângulo. Dessa forma, se dado um 
triângulo ABC de lados medindo a, b e c, temos: 
 a² = b² + c² - 2 * b * c * cos A b² = a² + c² - 2 * a * c * 
cos B c² = a² + b² - 2 * a * b * cos C 
Exemplo 2 Determine o valor do lado oposto ao 
ângulo de 60º. Observe figura a seguir: 
 
Em um triângulo, os lados de medidas 6√3 cm 
e 8 cm formam um ângulo de 30º. Determine a medida 
do terceiro lado. 
De acordo com a situação, o lado a ser 
determinado é oposto ao ângulo de 30º. Dessa forma, 
aplicamos a fórmula da lei dos cossenos da seguinte 
maneira: 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
21 
x² = (6√3)² + 8² - 2 * 6√3 * 8 * cos 30º x² = 36 * 
3 + 64 – 2 * 6√3 * 8 * √3/2 x² = 108 + 64 – 96 * √3 * 
√3/2 x² = 172 – 48 * 3 x² = 172 – 144 x² = 28 x = 2√7 
cm 
 
 A partir do estudo de ângulos e medidas, 
podemos avançar e entendermos os conceitos de 
cálculo de área. Imagine a seguinte situação: 
Aproveitando uma promoção de uma loja de materiais 
para construção, uma família resolve trocar o piso da 
sala de sua residência. Sabem que a sala mede 4 
metros de largura e possui um comprimento de 5,5 
metros. Sabem também que o ladrilho desejado é 
quadrado, com 25 cm de lado. Quantos ladrilhos 
serão necessários para ladrilhar o piso da sala inteira? 
Problemas como este serão constantes na área e 
trabalho, então precisamos avaliar alguns conceitos: 
Cálculo da Área do Triângulo. 
 
Denominamos de triângulo a um polígono de 
três lados. Observe a figura acima. A letra h 
representa a medida da altura do triângulo, assim 
como letra b representa a medida da sua base. A área 
do triângulo será metade do produto do valor da 
medida da base, pelo valor da medida da altura, tal 
como na fórmula abaixo: 
x² = (6√3)² + 8² - 2 * 6√3 * 8 * cos 30º 
 
 
 
Exemplos: 
 A medida da base de um triângulo é de 7 cm, 
visto que a medida da sua altura é de 3,5 cm, qual é 
a área deste triângulo? Do enunciado temos: 
 
 
 
Cálculo da Área do Paralelogramo 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
22 
 
Um quadrilátero cujos lados opostos são iguais e 
paralelos é denominado paralelogramo. Com h 
representando a medida da sua altura e com b 
representando a medida da sua base, a área do 
paralelogramo pode ser obtida multiplicando-se b por 
h, tal como na fórmula abaixo: 
 
 
Se você dispuser do valor das medidas h e b, você 
poderá utilizar a fórmula do paralelogramo para obter 
a área do losango. Outra característica do losango é 
que as suas diagonais são perpendiculares. 
 
Observe na figura acima, que a partir das 
diagonais podemos dividir o losango em quatro 
triângulos iguais. Consideremos a base b como a 
metade da diagonal d1 e a altura h como a metade da 
diagonal d2, para calcularmos a área de um destes 
quatro triângulos. Bastará então que a multipliquemos 
por 4, para obtermos a área do losango. Vejamos: 
 
Cálculo da Área do Quadrado Todo quadrado é 
também um losango, mas nem todo losango vem a 
ser um quadrado, do mesmo modo que todo quadrado 
é um retângulo, mas nem todo retângulo é um 
quadrado. O quadrado é um losango, que além de 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
23 
possuir quatro lados iguais, com diagonais 
perpendiculares, ainda possui todos os seus ângulos 
internos iguais a 90°. Observe ainda que além de 
perpendiculares, as diagonais também são iguais. Por 
ser o quadrado um losango e por ser o losango um 
paralelogramo, podemos utilizar para o cálculo da 
área do quadrado, as mesmas fórmulas utilizadas 
para o cálculo da área tanto do losango, quanto do 
paralelogramo. 
 
Como ambas as diagonais são idênticas, 
podemos substituí-las por d, simplificando a fórmula 
para: 
 
Exemplos A lateral da tampa quadrada de uma 
caixa mede 17 cm. Qual a superfície desta tampa? Do 
enunciado temos que a variável l é igual a 17: 
 
Por definição o retângulo é um quadrilátero 
equiângulo (todo os seus ângulos internos são iguais), 
cujos lados opostos são iguais. Se todos os seus 
quatro lados forem iguais, teremos um tipo especial 
de retângulo, chamado de quadrado. Por ser o 
retângulo um paralelogramo, o cálculo da sua área é 
realizado da mesma forma. Se denominarmosas 
medidas dos lados de um retângulo como na figura ao 
lado, teremos a seguinte fórmula: 
 
Exemplos Um terreno mede 5 metros de 
largura por 25 metros de comprimento. Qual é a área 
deste terreno? 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
24 
A divisão do perímetro de uma circunferência, 
pelo seu diâmetro resultará sempre no mesmo valor, 
qualquer que seja circunferência. Este valor irracional 
constante é representado pela letra grega minúscula 
pi, grafada como: Por ser um número irracional, o 
número pi possui infinitas casas decimais. 
Para cálculos corriqueiros, podemos utilizar o 
valor 3,14159265. Para cálculos com menos precisão, 
podemos utilizar 3,1416, ou até mesmo 3,14. O 
perímetro de uma circunferência é obtido através da 
fórmula: 
 
Exemplos: 
 A lente de uma lupa tem 10 cm de diâmetro. 
Qual é a área da lente desta lupa? Como informado 
no enunciado, o diâmetro da circunferência da lupa é 
igual a 10 cm, o que nos leva a concluir que o seu raio 
é igual a 5 cm, que corresponde à metade deste valor: 
 
Podemos também encontrar o volume de todos 
os sólidos geométricos. 
 O volume corresponde à “capacidade” desse 
sólido. Tente imaginar alguns sólidos geométricos, é 
possível preenchê-lo com algum material, como a 
água? Se existe essa possibilidade, podemos realizar 
o cálculo do volume para cada objeto pensado. Se por 
acaso é impossível preencher a figura que você 
imaginou, é porque, provavelmente, ela é uma figura 
plana bidimensional, como um quadrado, um triângulo 
ou um círculo. Vejamos então algumas fórmulas para 
o cálculo de volume de sólidos: 1. Volume de um 
prisma qualquer 
 
Um prisma é um poliedro que possui uma base 
inferior e uma base superior. 
Essas bases são paralelas e congruentes, isto 
é, possuem as mesmas formas e dimensões, e não 
se interceptam. Para determinarmos o volume de um 
prisma qualquer, nós calculamos a área de sua base 
para, em seguida, multiplicá-la pela sua altura. Sendo 
assim: 
 
2.Volume de um cilindro 
 
 
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25 
Assim como ocorre com os prismas, para 
calcular o volume do cilindro, multiplicamos a área da 
base pela altura. Podemos definir novamente: 
 
Volume de uma pirâmide 
 
A pirâmide assemelha-se ao cone em relação ao 
cálculo do volume. Para calcular o volume da 
pirâmide, multiplicamos a área da base por um terço 
da sua altura. Definimos novamente: 
 V = (área da base) . 1/3 altura 
Para a pirâmide da figura acima, podemos 
calcular seu volume como: 
 
Resolução de sistemas de equações um sistema 
de equações é um conjunto finito de equações nas 
mesmas variáveis. Os sistemas de equações são 
ferramentas bastante comuns na resolução de 
problemas nas diversas áreas do conhecimento 
(Matemática, Física, Química, Engenharia etc.). 
De maneira geral, a resolução de um sistema é 
bem simples. Tal fato, muitas vezes leva o aluno a se 
atrapalhar para encontrar a solução deste, 
principalmente no que se refere à escolha do método 
de resolução e à solução final da questão. Antes de 
mais nada é necessário entender o que significa 
resolver um sistema de equações. Por exemplo, 
considere o sistema descrito a seguir. 
 
simultaneamente, ambas as equações. Na 
maioria das vezes, podemos resolver um sistema 
utilizando qualquer um dos métodos existentes. 
Contudo, é sempre muito bom saber fazer a escolha 
pelo método mais rápido e seguro. Tendo isso em 
mente, apresento a seguir, três métodos de resolução 
de sistemas. Resolução de sistemas de equações. 
Um sistema de equações é um conjunto finito de 
equações nas mesmas variáveis. Os sistemas de 
equações são ferramentas bastante comuns na 
resolução de problemas nas diversas áreas do 
conhecimento (Matemática, Física, Química, 
Engenharia etc.). De maneira geral, a resolução de 
um sistema é bem simples. Tal fato, muitas vezes leva 
o aluno a se atrapalhar para encontrar a solução 
deste, principalmente no que se refere à escolha do 
método de resolução e à solução final da questão. 
Antes de mais nada é necessário entender o que 
significa resolver um sistema de equações. Por 
exemplo, considere o sistema descrito a seguir. 
 
Resolver este sistema de equações é o mesmo 
que obter os valores de x e de y que satisfazem, 
simultaneamente, ambas as equações. Na maioria 
das vezes, podemos resolver um sistema utilizando 
qualquer um dos métodos existentes. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
26 
Contudo, é sempre muito bom saber fazer a 
escolha pelo método mais rápido e seguro. Tendo isso 
em mente, apresento a seguir, três métodos de 
resolução de sistemas. Passo 1: Multiplique a 
segunda linha por -2, para obter outra equação 
equivalente, na qual a incógnita x apareça com o 
coeficiente -2, de maneira a ser possível (na adição) 
cancelar os termos que contém x. 
 
Nota: Aqui você poderia ter escolhido multiplicar a 
primeira linha por (-1/2), mas o processo de resolução 
seria mais complicado. Passo 2: Some as equações e 
isole y na equação obtida. 
 
Passo 3: Substitua o valor de y = -1 encontrado, em 
qualquer uma das equações do sistema, para 
encontrar o valor de x. 
 
Passo 4: Escrever a solução do sistema. 
S = {(4,-1)} 
Método da Substituição 
 Este método consiste em isolar uma incógnita 
numa equação e substituí-la na outra equação do 
sistema dado, recaindo-se numa equação com uma 
única incógnita. Procure sempre escolher a equação 
mais simples (desde que ela exista) para isolar uma 
das incógnitas. Exemplo: Resolva o sistema 
 
Passo 1: Isole o x na segunda equação (equação mais 
simples). Escolhemos essa equação e a variável x 
para isolar, pois nela o coeficiente de x é igual a 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Marketing Pessoal 
Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho 
A interação em qualquer ambiente que seja 
nasce da aceitação, desprendimento e acolhimento, e 
no mundo atribulado em que vivemos às vezes não 
Para completar a 
leitura, acesse o 
Ava, para assistir 
as vídeo aulas 
gravadas! 
 
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27 
nos damos conta disto. Relacionar-se é dar e receber 
ao mesmo tempo, é abrir-se para o novo. Passamos 
mais tempo em nosso ambiente de trabalho do que 
em nosso lar, e ainda assim não nos damos conta de 
como é importante estar em um ambiente saudável, e 
o quanto isto depende de cada um. Durante algumas 
horas refletiremos qual o nosso papel e importância 
na qualidade do ambiente em que trabalhamos. A 
aceitação começa pela capacidade de escutar o 
outro, colocar-se no lugar dele e estar preparado para 
aceitar ao outro e a nós mesmos. 
Objetivos do treinamento: 
• Potencializar mecanismos, ferramentas e 
habilidades que irão aumentar ainda mais a 
flexibilidade nas relações intra e interpessoais. 
• Melhorar o potencial de autocrítica e a habilidade de 
negociação. 
• Desenvolver critérios e habilidades para o 
estabelecimento de um canal mais efetivo de 
comunicação. Reciclar valores pessoais 
demonstrando sua inter-relação com a função de 
liderança. 
 
Temas Abordados: 
Tempo 
❖ Qualidade do seu tempo 
❖ Tempo para tudo 
 
O ambiente e as pessoas – Encaixando-as no 
contexto 
❖ Relações hierárquicas 
❖ Formalidade 
❖ Respeito 
 
Qualidade de Vida 
❖ Estado Interno 
❖ Escolhas 
Ouvir além das palavras Saber conversar 
❖ Clareza 
❖ Honestidade 
❖ Ética 
 
Delegando tarefas a si mesmo 
❖ Suas tarefas essenciais 
❖ Relacionando-se 
 
 Falar é bom agir é melhor 
❖ Ações práticas 
Enxergar o todo e não a parte 
❖ Enxergando o conjunto das coisas 
❖ Preconceitos 
❖ Aceitação 
 
Verdades e Mentiras A primeira impressão é a 
que fica 
❖ Apresentação 
❖ Comunicação 
❖ Linguagem corporal 
 
Enxergando-se 
❖ Como os outros o enxergam 
 
Escutando-se 
❖ Escutando a si mesmo Voz e corpo 
Ler nas entrelinhasInstituição de Ensino Charles Babbage 
28 
A Difícil arte de decifrar o outro 
❖ Qual o seu ponto de vista 
Dar e receber feedback 
❖ Positivo e Negativo 
Eu sei, eu não sei você sabe você não sabe. 
 
Decifrando 
❖ Decifrar o outro 
❖ Crenças e valores 
A arte da comunicação interpessoal Saber ouvir 
é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade 
de se colocar no lugar do outro Além das palavras, 
existe um mundo infinito de nuances e prismas 
diferentes que geram energias ou estímulos que são 
percebidos e recebidos pelo outro, através dos quais 
a comunicação se processa. Um olhar, um tom de voz 
um pouco diferente, um franzir de cenho, um se 
levantar de sobrancelhas, podem comunicar muito 
mais do que está contido em uma mensagem 
manifestada através das palavras. Os problemas são 
simples uma dessas constatações de pessoas que se 
dizem com grandes problemas de comunicação é 
que, de fato, os problemas são relativamente simples 
e de fácil solução. 
O que ocorre é que esse problema, por menor 
que seja, compromete todo o sistema de 
comunicação. Por exemplo, uma pessoa pode ter boa 
cultura, ser extrovertida e desinibida, saber usar bem 
as mãos, possuir um rico vocabulário e dominar uma 
boa fluência verbal. Pode possuir tudo isso, mas se 
falar de forma linear, com voz monótona irá provocar 
desinteresse e sonolência aos ouvintes e, 
consequentemente, a comunicação ficou limitada. O 
somatório desses pequenos problemas impede que 
uma pessoa se comunique com fluidez e naturalidade. 
É o mesmo princípio de que: "A união faz a força", ou 
seja, o conjunto dessas dificuldades neutraliza o efeito 
que a comunicação poderia provocar, impedindo-a de 
mostrar o seu potencial e a sua competência, gerando 
frustrações na vida pessoal e profissional. 
Timidez 
Há pessoas que possuem muito conhecimento 
e muito talento, mas na hora de falar em público, em 
uma reunião ou quando convidadas para proferir uma 
palestra, ficam totalmente apavoradas e preferem 
fugir a enfrentar. Se observarmos bem, uma pessoa 
não é valorizada por aquilo que sabe ou conhece, mas 
por aquilo que faz com aquilo que sabe. Por isso, a 
timidez tem impedido muitas pessoas de conseguirem 
galgar melhores possibilidades de sucesso na vida. 
Basicamente, os problemas de timidez manifestamse 
por medos, tais como de não ser bem-sucedido, de 
errar, de ter o famoso "branco". Outra evidência é a 
baixa autoestima, ou a sensação de incapacidade 
para se expressar diante de situações desafiadoras. 
Além disso, há o excesso de manifestações no próprio 
corpo, tais como tremedeira, gagueira, sudorese, 
taquicardia, chegando, em alguns casos até 
desmaios. 
Saber ouvir 
Saber ouvir é muito mais do que escutar e 
darmos a nossa interpretação conforme desejarmos 
ou baseada nas nossas próprias limitações. Saber 
ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a 
habilidade de se colocar no lugar do outro e prestar 
muita atenção no significado das palavras, na maneira 
em que a pessoa está transmitindo, no seu estado 
emocional, seus limites e conhecimentos; é olhar para 
os seus olhos, é perguntar se houver dúvidas, é evitar 
interpretar ou "alucinar" a partir do que foi dito. O 
mesmo princípio da empatia se processa para quem 
deseja se comunicar. Para conseguir um ótimo 
resultado, basta colocar-se no lugar do outro e gerar 
estímulos adequados conforme o jeito do outro 
funcionar, de processar informações, de entender 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
29 
conforme o seu nível cultural ou limitações de 
vocabulário, conceitos e experiências pessoais. A 
pergunta ideal para termos a evidência se, de fato, o 
outro entendeu o que dissemos é "O que você 
entendeu do que eu disse?". O mundo seria, 
certamente, bem melhor e as pessoas conseguiriam 
relacionar-se melhor se pudessem fazer e responder 
a essa pergunta. 
Voz 
Outra grande dificuldade para muitos (e o 
problema é que desses, poucos sabem) é sobre a 
utilização adequada da voz. Há pessoas que falam 
muito devagar, outras ainda que tenha dicção ruim ou 
falam de forma linear ou ainda com volume muito 
baixo. 
A questão é simples: como posso esperar, de 
fato, que alguém me compreenda ou preste atenção 
no que digo se nem sequer consigo entender o que 
estou dizendo? 
Corpo 
Curiosamente, a expressão corporal assume 
até mais importância do que a voz e, em alguns casos, 
do que o próprio conteúdo. Medo de olhar nos olhos, 
expressão facial incongruente com o conteúdo, 
aparência mal-cuidada, ausência de gestos ou 
excessiva gesticulação, bem como posturas 
inadequadas são suficientes para tirarem o brilho de 
um processo de comunicação. 
Vícios 
Quantas vezes ouvimos, ou melhor, tentamos 
ouvir pessoas, acompanhar seu raciocínio, mas fica 
difícil pois ouvimos alguns ruídos, tais como "aaaa...", 
"éééé....", "tá", "né", "certo", "percebe" repetidos 
inúmeras vezes. Deixamos de prestar atenção no 
conteúdo e ficamos incomodados com esses sons 
que dificultam a compreensão. 
Prolixidade 
Por acaso, você conhece pessoas que dão 
várias voltas, entram em paralelas ou transversais, 
fazem retornos, dão marcha ré engata novamente a 
primeira marcha... Já deu para perceber que estamos 
falando de pessoas prolixas, ou seja: ninguém 
aguenta por muito tempo ouvir aquelas pessoas que 
falam demais e desnecessariamente, principalmente 
sobre assuntos sem interesse. 
Controle Emocional 
Você já ficou magoado e ficou chateado um dia 
inteiro por um simples fato ocorrido no trânsito ou um 
tom de voz mais elevado em um momento de 
discussão ou um "bom dia" que não lhe disseram? 
Você já imaginou o poder que você mesmo dá, assim, 
de presente a uma pessoa que você nem conhece, 
talvez nunca mais a veja na vida, ou mesmo que seja 
alguém conhecido, que é a capacidade de tirar o seu 
bom humor, seu otimismo, ou a sua motivação? 
Esteja atento para essas armadilhas da comunicação 
e previna-se. Conheço uma frase de um filme de 
treinamento chamado "O Homem Milagre", que diz o 
seguinte: "SNIOP", ou seja: 
"Salve-se das Nefastas Influências de Outras 
Pessoas". De qualquer modo é importante que você 
mesmo mantenha o devido controle emocional e 
saiba proteger-se dessas negatividades. 
Foco de Mudanças 
Você não pode mudar as atitudes e 
comportamentos de outras pessoas. Assuma! Você é 
o responsável apenas por aquilo que está ao seu 
alcance e pelas mudanças que pode proporcionar a 
você mesmo. 
Conceito de Motivação 
Compreender a motivação humana tem sido 
um desafio para muitos administradores e psicólogos. 
Várias pesquisas têm sido elaboradas e diversas 
teorias têm tentado explicar o funcionamento desta 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
30 
força que leva as pessoas a agirem em prol do 
alcance de objetivos. Os fatores que levam uma 
pessoa a caminhar em determinada direção podem-
lhe ser intrínsecos ou extrínsecos. Quando são 
intrínsecos, há motivação; quando são extrínsecos, 
há apenas movimento. É fato que muitas 
vezes, uma pessoa sente-se levada a fazer 
algo para evitar uma punição ou para conquistar uma 
recompensa. Entretanto, em ambos os casos, a 
iniciativa para a realização da tarefa não partiu da 
própria pessoa, mas de um terceiro, que a estimulou 
de alguma forma para que ela se movimentasse em 
direção ao objetivo pretendido. 
 A pessoa não teria caminhado em direção ao 
objetivo caso não houvesse a punição ou a 
recompensa. As pessoas podem, também, agirem 
levadas por um impulso interno, por uma necessidade 
interior. Neste caso, existe vontade própria para 
alcançar o objetivo, existe motivação, que pode ser 
transformada em movimento permanente por meio da 
doutrinação. Aliás, é isso que as organizações 
produtivas buscam. 
Porém, na maioria das vezes, o que se vê é a 
aplicação de técnicas de estímulo ao movimento 
imediatista. O movimento é uma situaçãopassageira. 
Só dura enquanto persistirem os estímulos que o 
geraram. Além disso, a eliminação dos estímulos 
normalmente provoca insatisfação e um 
comportamento indesejável. Conclui-se que 
motivação, nada mais é do que a predisposição do 
indivíduo ou do grupo para efetuar certas ações, 
buscando alcançar objetivo. Os motivos 
(necessidades ou desejos) são as forças que impelem 
o comportamento do indivíduo. 
Tipos de Motivação: 
 De um modo geral, as pessoas são levadas à 
ação pelos seguintes fatores: 
Fatores externos: Um pai diz ao filho que ele precisa 
tirar boas notas na escola, um garoto faz algo que sua 
mãe mandou um funcionário ―obedece ao chefe. 
Pressão social: Noventa por cento das pessoas 
trabalha porque a sociedade espera que ela trabalhe. 
Muitas pessoas desejam casar porque a sociedade 
espera isso delas. um funcionário procura progredir 
na empresa porque é isso que se espera dele. 
Fatores internos: Ocasionalmente encontramos 
pessoas que agem por conta própria. São pessoas 
automotivadas que agem em função do que julgam 
bom para elas e para o bem comum. Motivação, ou 
melhor, automotivação, é a vivência diária do seu 
envolvimento em um determinado ambiente ou 
situação. Esperar da empresa o reconhecimento do 
que se faz é realmente lógico, mas vem em segundo 
lugar. 
 Ter grau máximo de satisfação e orgulho do 
que se faz, buscar a realização do ―sempre pode se 
fazer mais, nunca se acomodar com o que está 
realizado, e acima de tudo transmitir esse sentimento, 
essa sensação, a toda a sua equipe, vai lhe garantir 
motivação incondicional. 
Esperar sempre de você, na busca da auto 
superação, em qualquer tarefa, isso sim, garante 
motivação constante, independente das condições 
externas. Não se esqueça de que tudo começa de 
dentro para fora, incluindo o otimismo, a alegria, a 
satisfação e a motivação. 
São pessoas que agem, não por terem sido 
mandadas, ar, nem por terem sido pressionadas pelas 
expectativas das pessoas que a rodeiam, mas por 
consciência da conveniência de atingir objetivos 
fixados por elas próprias e pelo desejo de desfrutar 
dos frutos de suas realizações. 
Como motivar as pessoas e criar condições 
para isso. Sabemos que cada pessoa é um ser e que 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
31 
reage diferente ao mundo, porém as formas mais 
tradicionais de motivar as pessoas são: 
 Reconhecimento; 
 Ser tratado como pessoa; 
 Ser tratado de modo justo; 
 Ser ouvido; 
 Desafios; 
 Novas oportunidades; 
 Orgulho do próprio trabalho; 
 Condições de trabalho adequadas: 
 Sensação de ser útil; 
 Ser aceito como é. 
Para criar condições para motivação, devemos 
identificar as necessidades e anseios das pessoas, 
buscar o trabalho que mais atrai a pessoa, reconhecer 
o bom desempenho, facilitar o desenvolvimento da 
pessoa, projetar o trabalho de modo a torná-lo 
atraente, adotar um sistema de recompensas ligado 
ao desempenho, garantir meios para o feedback 
positivo, aperfeiçoar continuamente as práticas 
gerenciais. 
Teorias da Motivação 
A Teoria Comportamental marca a mais 
profunda influência das ciências do comportamento 
na administração. Para muitos, representa a 
aplicação da Psicologia Organizacional à 
Administração. Surgiu em 1947 nos Estados Unidos, 
dentro de uma fundamentação amplamente 
democrática. Esta teoria se assenta em novas 
proposições acerca da motivação humana, 
notadamente as contribuições de McGregor, Maslow 
e Herzberg. O administrador precisa conhecer os 
mecanismos motivacionais para poder dirigir 
adequadamente as pessoas. 
Douglas McGregor (1906-1964) Foi um dos 
pensadores mais influentes na área das relações 
humanas. Douglas McGregor nasceu em Detroit e 
licenciou-se no City College. Doutorou-se em 
Harvard, onde lecionou Psicologia Social, e foi 
professor de Psicologia no MIT. Em 1948 era 
presidente do Antioch College, em Yellow Springs, e 
em 1962 lecionava a disciplina de Gestão Industrial na 
Sloan Fellows. McGregor é mais conhecido pelas 
teorias de motivação X e Y. A primeira assume que as 
pessoas são preguiçosas e que necessitam de 
motivação, pois encaram o trabalho como um mal 
necessário para ganhar dinheiro. A segunda baseia-
se no pressuposto de que as pessoas querem e 
necessitam de trabalhar. 
 Um argumento contra as teorias X e Y é o fato 
de elas serem mutuamente exclusivas. Para o 
contrapor, antes da sua morte, McGregor estava 
desenvolvendo a teoria Z, que sintetizava as teorias X 
e Y nos seguintes princípios: emprego para a vida, 
preocupação com os empregados, controle informal, 
decisões tomadas por consenso, boa transmissão de 
informações do topo para os níveis mais baixos da 
hierarquia, entre outros. 
 Frederick Herzberg foi o autor da "Teoria dos 
Dois Fatores" que aborda a situação de motivação e 
satisfação das pessoas. Nesta teoria Herzberg 
afirmava que: A satisfação no cargo é função do 
conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes 
do cargo, são os chamados "fatores motivadores"; A 
satisfação no cargo é função do ambiente, da 
supervisão, dos colegas e do contexto geral do cargo, 
enriquecimento do cargo (ampliar as 
responsabilidades) são os chamados "fatores 
higiênicos". Herzberg verificou e evidenciou através 
de muitos estudos práticos a presença de que dois 
fatores distintos devem ser considerados na 
satisfação do cargo; são eles: os Fatores Higiênicos e 
os Motivacionais. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage 
32 
 Fatores Higiênicos: Estes fatores são aqueles 
que se referem às condições que rodeiam o 
funcionário enquanto trabalha, englobando as 
condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, 
os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo 
de supervisão recebido, o clima de relações entre a 
direção e os funcionários, os regulamentos internos, 
as oportunidades existentes etc. Correspondem à 
perspectiva ambiental. Constituem os fatores 
tradicionalmente utilizados pelas organizações para 
se obter motivação dos funcionários. 
Herzberg, contudo, consideram esses fatores 
higiênicos muitos limitados na sua capacidade de 
influenciar poderosamente o comportamento dos 
empregados. Este, escolheu a expressão "higiene" 
exatamente para refletir o seu caráter preventivo e 
profilático e para mostrar que se destinam 
simplesmente a evitar fontes de insatisfação do meio 
ambiente ou ameaças potenciais ao seu equilíbrio. 
Quando esses fatores são ótimos, simplesmente 
evitam a insatisfação, uma vez que sua influência 
sobre o comportamento, não consegue elevar 
substancial e duradouramente a satisfação. Porém, 
quando são precários, provocam insatisfação. Fatores 
Motivacionais Estes fatores são aqueles que se 
referem ao conteúdo do cargo, às tarefas e aos 
deveres relacionados com o cargo em si. São os 
fatores motivacionais que produzem algum efeito 
duradouro de satisfação e de aumento de 
produtividade em níveis de excelência, isto é, acima 
dos níveis normais. 
O termo motivação, para Herzberg, envolve 
sentimentos de realização, de crescimento e de 
reconhecimento profissional, manifestados por meio 
do exercício das tarefas e atividades que oferecem um 
suficiente desafio e significado para o trabalhador. 
Quando os fatores motivacionais são ótimos, elevam 
substancialmente a satisfação; quando são precários, 
provocam ausência de satisfação. Em suma, a teoria 
dos dois fatores sobre a satisfação no cargo afirma 
que: 
A satisfação no cargo é a função do conteúdo 
ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo: 
são os chamados Fatores Motivacionais; A satisfação 
no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos 
colegas e do contexto geral do cargo: são os 
chamados Fatores Higiênicos. Maslow apresentou a 
teoria da motivação, segundo a qual as necessidades 
humanas estão organizadas e dispostas em níveis, 
numa hierarquia de importância

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