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A relação e influências da Psicologia com o Direito.

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A relação e influências da Psicologia com o Direito.
 Rio Branco – AC 26 de março de 2021.
 Quando falamos da relação entre psicologia e direito, levamos em consideração vários fatores sociais e históricos que essas ciências carregam, e mesmo elas sendo matérias autônomas, por razões de necessidades, encontram-se interligadas, gerando conhecimento para um novo entendimento de mundo e relações dentro delas.
A estreita relação entre Direito e Psicologia não é recente, no século XIX, na França, médicos já eram designados para elucidar mistérios que certos crimes apresentavam. Eram aqueles crimes que não se tinha de forma aparente uma justificativa, ou seja, sem razão aparente, ou ações que não se encaixavam nos quadros de loucura da época. (CARRARA, 1998, p.70). 
A psicologia pode influenciar e beneficiar o Direito em muitas áreas, pois estuda a personalidade do indivíduo na tentativa de explicar seus atos e assim poderá ser usada no Direito para a explicação e julgamento de criminosos, como por exemplo, assassinos. Dentre várias áreas incorporadas à Psicologia, uma que mais vai ser utilizada pelo Direito é a psicologia jurídica.
Esta área do conhecimento que estuda o comportamento humano vem, através de seus aparatos, buscar compreender os aspectos e elementos emocionais de certo indivíduo, que pode ser, por exemplo, um assassino, um estuprador e através desse estudo encontrar uma saída que atenda as necessidades que diz respeito a esse criminoso. Nesse mesmo momento o Direito pode usar essas informações para julgar esse indivíduo, agora fazendo uso das suas ferramentas jurídicas. 
Conforme Jesus (2001) a relação da Psicologia e do Direito se mostra como uma forma de complementar o compromisso social e comunitário, assim, a Psicologia compreende e explica o comportamento humano e o Direito procura estar atento a formação de normas para o convívio comum dos indivíduos conforme as regras e normas de conduta.
É cediço que a Psicologia Forense ou a Psicologia Jurídica atuando em conjunto com o Direito, buscam esclarecer e identificar os fatos e delitos, bem como, realizar uma avaliação do perfil psicológico e da personalidade do agente que comete o crime. A avaliação psicológica é um instrumento fundamental que pode embasar o Juiz nas questões que envolvem o contexto vivencial do agressor e da vítima.
Segundo Pontes de Miranda (MIRANDA, 2005, p. 102-105), as leis que são formadas, de alguma forma são influenciadas por fatos da sociedade, tendências que a sociedade segue e fenômenos sociais. Estes costumes passam da psicologia, para a sociologia e então para o Direito, formando os costumes jurídicos.
Contudo, com a difusão do papel do psicólogo jurídico no ambiente legal, logo surgiu a necessidade de expansão de sua atuação, bem como do trabalho realizado em conjunto por este profissional e aqueles cujo o ramo de atuação é o Direito. Sendo assim, os psicólogos passaram a implementar formas de atuação mais amplas, a fim de comtemplar temas como cidadania, direitos humanos e saúde dos indivíduos que, por algum motivo, estavam envolvidos com questões relacionadas á justiça. (BRAGA, Ana Lícia ,2012)
 
REFERÊNCIAS 
CARRARA, Sérgio. Crime e Loucura: o aparecimento do manicômio judiciário na passagem do século. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998. Disponível em: <http://www.eduerj.uerj.br/download/crime_loucura.pdf>.
JESUS, Fernando de. Psicologia aplicada à Justiça. Goiânia: AB, 2001.
MIRANDA, de Pontes; À Margem do Direito. 3a edição. Campinas: Bookseller, 2005.
BRAGA, Ana Lícia . A interdisciplinariedade aplicada á psicologia Jurídica e ao Direito . 2012.
LAGO, Vivian de Medeiros; AMATO, Paloma; TEIXEIRA, Patrícia Alves; ROVINSKI, Sonia Liane Reichert; BANDEIRA, Denise Ruschel. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus campos de atuação. Estud. Psicol., Campinas, v. 26, n. 4, nov./dez., 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v26n4/09.pdf>.

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