Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA Disciplina: Química Geral e Ciência dos Materiais 2021/1 Nomes | Matrícula: Gustavo Ferraz | 202020770 Juliano Portal Serafim | 2021113934 Leonardo Brollo | 202012468 Lucas Giacomini Brondani | 202110605 1. OBJETIVO GERAL: Observar as reações de oxirredução por meio de uma pilha de Daniel com diferentes eletrodos. 1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Identificar as reações de oxidação e redução; • Descrever o funcionamento de uma pilha galvânica; • Diferenciar cátodo e ânodo; • Caracterizar as reações espontâneas de oxidação e redução. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS ● Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): ○ Jaleco; ○ Luvas. ● Béquer de capacidade volumétrica de 50 mL; ● Placa de Petri; ● Papel filtro; ● Lixa; ● Placas de cobre, ferro e zinco; ● Solução de Sulfato de cobre II a 0,3 mol.L-1 ● Solução de Sulfato de zinco a 0,3 mol.L-1 ● Solução de Sulfato de ferro II a 0,3 mol.L-1 ● Solução saturada de cloreto de sódio; ● Multímetro. 2.2 MÉTODOS 2.2.1 - Pilha de Daniell com Cobre e Zinco Individualmente cada aluno equipou-se com os Epi´s necessários para o experimento, além disso dispomos de todos os itens necessários na bancada. Iniciando o experimento: Transferimos 40 mL de sulfato de zinco para béquer 1 e 40 mL de solução de Sulfato de cobre II a 0,3 mol.L-1 para o béquer 2. Lixamos os eletrodos de zinco e cobre localizados em suas respectivas placas para evitar qualquer tipo de impureza presentes no eletrodo da pilha. Adicionamos as placas de zinco e cobre nos béqueres que continham as soluções de Sulfato de Zinco e Sulfato de Cobre, respectivamente. Preparamos a ponte salina com a solução NaCl que adicionamos aos béqueres contendo as placas e as soluções. A ponte foi essencial para que ocorresse a migração dos Íons entre as soluções do eletrodo, mantendo assim cátions e ânions em equilíbrio. Feito isso, fizemos a medição da tensão com um voltímetro, colocando a “garra” positiva na placa de cobre e a “garra” negativa na placa de zinco. Foi possível observar uma tensão de ~ +1,12v. Isto ocorre pois temos a interação entre os eletrodos da pilha e suas soluções, onde o eletrodo negativo (ânodo, placa de zinco) cede elétrons para para o eletrodo positivo (cátodo, placa de cobre). 2.2.2 - Pilha de Daniell com Cobre e Ferro Individualmente cada aluno equipou-se com os Epi´s necessários para o experimento, além disso dispomos de todos os itens necessários na bancada. Iniciando o experimento: Transferimos 40 mL de sulfato de Ferro para béquer 1 e 40 mL de solução de Sulfato de cobre II a 0,3 mol.L-1 para o béquer 2. Lixamos os eletrodos de ferro e cobre localizados em suas respectivas placas para evitar qualquer tipo de impureza presentes no eletrodo da pilha. Adicionamos as placas de ferro e cobre nos béqueres que continham as soluções de Sulfato de Ferro e Sulfato de Cobre, respectivamente. Preparamos a ponte salina com a solução NaCl que adicionamos aos béqueres contendo as placas e as soluções. A ponte foi essencial para que ocorresse a migração dos Íons entre as soluções do eletrodo, mantendo assim cátions e ânions em equilíbrio. Feito isso, fizemos a medição da tensão com um voltímetro, colocando a “garra” positiva na placa de cobre e a “garra” negativa na placa de ferro. Foi possível observar uma tensão de ~ +0,72v. Isto ocorre pois temos a interação entre os eletrodos da pilha e suas soluções, onde o eletrodo negativo (ânodo, placa de ferro) cede elétrons para para o eletrodo positivo (cátodo, placa de cobre). 3. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 3.1. Por que é necessário lixar as placas antes de irem para os béqueres? A fim de se remover impurezas e óxidos das lâminas, que dificultam as reações. 3.2. Qual o papel da ponte salina e por que é necessário molhar a ponte salina? Ponte salina é uma ligação que existe entre o eletrodo positivo e o eletrodo negativo de uma pilha. Ela pode ser constituída de um tubo de vidro em formato de U, preenchido com uma solução aquosa concentrada de um sal bastante solúvel; A ponte salina permite a migração dos íons entre as soluções dos eletrodos 3.3 Com base nos seus conhecimentos, a pilha funcionaria sem a ponte salina? Na animação da migração dos íons da ponte salina, há um erro, você consegue identificar qual é o explicar o porquê? Não. A ponte salina existe para manter as duas semicolas eletricamente neutras. Os ânions (íons negativos) migram para o ânodo e os cátions (íons positivos) migram para o cátodo, assim, a quantidade de cátions e de ânions na solução de cada eletrodo permanece em equilíbrio, prolongando o funcionamento da pilha 3.4. Identifique, na pilha, qual o eletrodo que corresponde ao cátodo e ânodo da pilha. Pilha de Daniell é formada por um eletrodo positivo (cátodo) constituído de uma placa de cobre mergulhada em uma solução que contém íons cobre (Cu2+) e por um eletrodo negativo (ânodo) formado de zinco mergulhado em uma solução com íon s zinco (Zn2+). 3.5. O que aconteceria com a tensão, caso as ponteiras do multímetro fossem trocadas e colocasse nos eletrodos errados? Caso seja necessário, realize o teste para embasar as respostas, logo após retorne ao arranjo original. Com o passar do tempo, o zinco oxida-se, doando elétrons, e sua placa é corroída, formando mais íons Zn2+ em solução: Zn( s) ↔ Zn2+ (aq) + 2 e-. Por outro lado, os íons Cu2+ da outra solução recebem os elétrons doados pelo zinco e são reduzidos, formando cobre metálico que se deposita sobre a placa: Cu2+(aq) + 2 e- ↔ Cu( s). Visto que os cátions Cu2+ fornecem a cor azul da solução de sulfato de cobre e a concentração deles vai diminuindo na solução, a cor azul vai ficando menos intensa, indo para o incolor. 3.6. Utilizando as semirreações de oxidação e redução da pilha de Daniell, encontre a equação global da pilha e calcule a diferença de potencial de cada pilha e Zn0(s)/Zn+2(aq) // Cu+2(aq)/Cu0(s) e da pilha de Fe0(s)/Fe+2(aq) // Cu+2(aq)/Cu0(s): Pilha - Zn0(s)/Zn+2(aq) // Cu+2(aq)/Cu0(s) Ânodo/semi-reação de oxidação: Zn (s) → Zn2+ (aq) + 2 e- Cátodo/semi-reação de redução: Cu2+ (aq) + 2 e- → Cu (s) Reação global: Zn (s) + Cu2+ (aq) → Zn2+ (aq) + Cu (s) ΔE = Emaior - Emenor ΔE = 0,34 - (-0,76) ΔE = 0,34 + 0,44 ΔE = 1,11 V. Pilha - Fe0(s)/Fe+2(aq) // Cu+2(aq)/Cu0(s) Ânodo/semi-reação de oxidação: Fe (s) → Fe2+ (aq) + 2 e- Cátodo/semi-reação de redução: Cu2+ (aq) + 2 e- → Cu (s) Reação global: Fe (s) + Cu2+ (aq) → Fe2+ (aq) + Cu (s) ΔE = Emaior - Emenor ΔE = 0,34 - (-0,44) ΔE = 0,34 + 0,44 ΔE = 0,78 V. 3.7. Qual a tensão gerada em cada pilha observada no voltímetro? Compare com o resultado teórico encontrado no ítem anterior. Pilha de Daniell com Cobre e Zinco medido = ~ +1,12v calculado = +1,1v Pilha de Daniell com Cobre e Ferro medido = ~ +0,72v calculado = +0,78v 3.8 Qual o efeito notado após 24 horas nas placas - cátodo e ânodo? Após 24hrs tivemos um aumento de massa na placa de cobre, pois tivemos uma reação de redução neste eletrodo, já na placa de zinco notamos uma diminuição de massa, evidenciando uma reação de oxidação. O mesmo efeito foi observado na outra pilha construída com Cobre e Ferro. 4. CONCLUSÃO Por fim, o experimento utilizando os dois tipos de solução fez com que houvesse uma perfeita compreensão sobre a Pilha de Daniell e do seu mecanismo, o qual gera eletricidade neste tipo de pilha.
Compartilhar