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30 MAIO A 09 JUNHO - COMPETÊNCIA INTERNACIONAL E CONFLITO DE LEIS E CONTRATOS INTERNACIONAIS E NACIONALIDADE


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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDI DI BIASEINSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 
VALOR: 3,0
TAREFA 
NOTA 2 
AV 2
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO: DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
PROFESSOR (A): TÂNIA CRISTINA PRADO
TAREFA COM NOTA - ENTREGA SOMENTE
 PELO NEAD C/PRAZO DE ENTREGA
	
	3º PERÍODO NOTURNO CAMPUS BARRA DO PIRAÍ
	RUBRICA DO COORDENADOR
	PRAZO DE ENVIO: 31/MAIO A 09/JUNHO
	Aluno (a):
	Matr.:
Obs. Justifique sua resposta se a o enunciado pedir (conforme material de apoio: conteúdo de aulas remotas e texto base e legislação), mencionando o dispositivo legal.
1ª QUESTÃO:
Um brasileiro e um canadense firmam um contrato no Canadá, um contrato internacional de compra e venda de imóvel situado no Brasil. Posteriormente, dada a inadimplência do americano, o brasileiro pretendeu ajuizar ação judicial. Quanto à lei material aplicável, é correto afirmar que será utilizada:
a)	(___) somente a lei brasileira.
b)	(___) somente a lei americana.
c)	(___) somente a lei canadense.
d)	(___) a lei canadense e, quanto à forma essencial do ato, a lei brasileira.
Justifique sua resposta: 
2ª QUESTÃO:
O nacional brasileiro João, casado com nacional sueca Marriah, encontram-se domiciliados no Brasil. Durante a viagem de lua de mel na França, Marriah, após o jantar veio a falecer, em razão de uma intoxicação alimentar. Marriah, quando ainda era noiva de José, havia realizado testamento em Londres, dispondo sobre seus bens, entre eles dois imóveis situados no Rio de Janeiro. À luz das regras do DIPRI, assinale a alternativa correta.
a)	(__) se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Marriah encontrava-se domiciliada no Brasil.
b)	(__) se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação inglesa, local em que foi realizado o ato de disposição de última vontade de Marriah.
c)	(__) A autoridade judiciária brasileira não é competente para proceder ao inventário e à partilha de bens, porquanto Marriah faleceu na França e não no Brasil.
d)	(__) Se houver discussão acerca do regime sucessório, deverá ser aplicada a legislação sueca, em razão da nacionalidade do de cujus.
Justifique sua resposta:
3ª QUESTÃO:
Provas: CESPE – 2018 – Analista Ministerial – Área Processual – Disciplina: Direito Internacional Privado – QUESTÃO ADAPTADA PELA PROFESSORA 
Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cassino que funcione no exterior poderá cobrar, no Brasil, por dívida de jogo contraída por brasileiro no exterior.
a) (___) Sim, cassino que funcione no exterior poderá cobrar dívida de jogo contraída por brasileiro.
b) (___) Não, considerando que nosso ordenamento jurídico veda de forma expressa a cobrança contraída por dívida de jogo. 
c) (___) Sim, desde que o cassino tenha funcionamento legal, poderá cobrar a dívida contraída naquele local onde a obrigação foi então constituída, na forma do artigo 9º da LINDB
d) (___) Não, por total ofensa à ordem pública brasileira, na forma do artigo 17 da LINDB.
Justifique sua resposta:
4ª QUESTÃO:
Pelas regras de direito internacional privado brasileiras, um contrato entre duas empresas brasileiras, assinado em Nova York, com previsão de cumprimento no Brasil e cláusula de foro indicando São Paulo como foro exclusivo do contrato, é regido pela lei
a) (___) brasileira, por ser o local de cumprimento da obrigação principal.
b) (___) brasileira, por ser o foro exclusivo do contrato.
c) (___) brasileira, por ser a nacionalidade comum das empresas contratantes.
d) (___) norte-americana, por ser o local de assinatura do contrato.
e) (___) norte-americana, apenas com relação à forma e às formalidades.
Justifique sua resposta:
5ª QUESTÃO:
Em outubro do ano de 2020, uma construtora assina, na cidade do Cabo, África do Sul, contrato de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de um trecho da rodovia que liga a Cidade do Cabo à capital do país, Pretória. 
As contratantes elegem o foro da Comarca de São Paulo para dirimir eventuais dúvidas. 
Um ano depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos da medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira decide, então ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o objetivo de colocar termo ao contrato. 
Com relação ao caso hipotético, é correto afirmar que:
a) (__) o Poder Judiciário Brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local onde o contrato é assinado.
b) (__) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras.
c) (__) o juiz poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação sul-africana, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura.
d) (__) o juiz poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, pois em litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros aplica-se a fex fori.
Justifique sua resposta:
6ª QUESTÃO:
Um nacional brasileiro cujo domicílio é no Brasil decide se casar com uma nacional indiana, cujo domicílio é na índia. Contudo, em face do sonho de conhecer a “Cidade Luz” decidem se casar na França. Ao chegar ao Consulado brasileiro, o cônsul se recusa a celebrar o matrimônio. 
Responda de forma justificada e fundamentada (e com base na legislação), se o cônsul agiu de forma equivocada ou correta.