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ARROZ IRRIGADO
O arroz começou a ser plantado no RS, no início do século passado. As médias de colheitas eram baixas e usavam bastante água durante o ciclo da cultura. Hoje o consumo de água diminuiu muito. Durante os anos 1970/80,eram necessários 4 m³ para produzir 1 kg de arroz, sendo que hoje usamos 1 m³ por 1 kg. O RS produz mais de 60% do arroz produzido no Brasil. 
Temos vários sistemas de plantio: 
-Plantio convencional 
-Plantio direto 
-Plantio semi-direto 
-Pré-germinado 
-Plantio por mudas 
A decisão sobre os diferentes sistemas depende principalmente das plantas invasoras. Hoje predomina o plantio semi-direto 
Produtividade de Arroz no RS gira em torno de 7200 kg/ha, base casca 
Consumo de água: arroz irrigado usamos em torno de 10000 a 12000 m³/ha e diminuindo.Isso é função do alto custo da irrigação, sistemas de irrigação mais eficientes. 
Soja : Quando necessário, regas em torno de 15 mm. 
Convêm salientar que mais de 90 % dos produtores não irrigam, devido ao alto custo dos equipamentos 
Agroquímicos mais usados na cultura; 
-Herbicidas 
Glifosato: 6 a 8 lts/há 
Kifix : 225 g/há 
-Fungicidas (Pode ser necessário até 3 aplicações e, dependendo da doença temos que usar outro princípio ativo ). As condições ambientais e época de plantio influenciam sobre a incidência das doenças. 
Nativo: 750 ml/ha 
-Inseticidas 
Actara: 125 g/ha 
Fertilizantes 
Calcário: 1,5 ton/ha 
Adubação de base: 300 kg/há fórmula 09/23/30 (N P K) 
Adubação Nitrogenada: 200 kg/há (Uréia)
 Complementação ao trabalho do Sr. Geraldo:
A área plantada na Bacia do Rio Tramandaí gira em torno de 8.028 ha. Dados do IRGA mostram que vem ocorrendo uma diminuição do cultivo na Bacia e na região toda devido a dificuldades relacionadas a questões ambientais, à ocupação de áreas alagáveis pela urbanização e principalmente em decorrência do alto custo de produção, preços baixos ofertados pelo mercado e consequente endividamento dos produtores.
Devido ao crescimento das áreas sistematizadas no sistema de plantio em cultivo mínimo a necessidade hídrica da cultura hoje fica entre 10.000 a 12.000 m3/ha.safra conforme o tipo de solo e manejo adotado pelos produtores, ciclo da cultivar, época de plantio e drenagem da lavoura.
Convencional: neste sistema o solo precisa ser preparado em duas etapas. O preparo primário consiste em operações mais profundas, normalmente realizadas com arado que visam, principalmente o rompimento das camadas compactadas e eliminação e/ou enterro de cobertura vegetal. No preparo secundário, as operações são mais superficiais, utilizando-se grades ou plainas para nivelar, destorroar, destruir crostas superficiais e eliminar plantas daninhas no inicio do seu desenvolvimento. Criando assim, ambientes favoráveis à germinação, emergência e desenvolvimento da cultura implantada. 
O cultivo mínimo é o sistema no qual se utiliza menor mobilização do solo, quando comparado ao sistema convencional. No caso da cultura do arroz irrigado, os trabalhos de preparo do solo tanto podem ser realizados no verão como no final do inverno e início da primavera, sendo, neste último caso, com uma antecedência mínima que permita a formação de uma cobertura vegetal. Por ocasião do preparo do solo é conveniente que se faça também o entaipamento, com taipas de base larga e de perfil baixo
Pré-Germinado: este sistema caracteriza-se pela semeadura de sementes pré-germinadas em solo previamente inundado. No preparo do solo, há necessidade de formação de lama e o nivelamento e alisamento são realizados, normalmente, com o solo inundado. A primeira fase do preparo do solo visa trabalhar a camada superficial para a formação de lama, podendo ser realizada em solo seco com posterior inundação ou em solo já inundado.
Obs. Técnicas adequadas de cultivo e manejo como: sistematização de áreas, antecipação suspensão da irrigação, manutenção lâmina da água no sistema pré-germinado e o manejo integrado de pragas e doenças visando a minimizar os impactos gerados vem sendo divulgadas e trabalhadas pelos extensionistas do IRGA e da EMATER de modo a diminuir os impactos negativos no meio ambiente e propiciar a redução dos custos de produção sem perda de produtividade.
Em anexo encaminhamos custos de produção para Custeio do Arroz com os principais insumos utilizados.
SOJA 
Cultura que está crescendo muito a nível Brasil e no RS. Importante ferramenta usada pelos arrozeiros, para controlar plantas invasoras de difícil controle. 
Produtividade da soja em torno de 3.300 kg/ha 
Consumo de água: Soja - Quando necessário, regas em torno de 15 mm. Convêm salientar que mais de 90 % dos produtores não irrigam, devido ao alto custo dos equipamentos. 
Herbicidas 
-Glifosato: 9lts /ha 
Fungicidas 
-Fox : 400 ml/há (pode ser duas aplicações) 
-Orquestra: 300 ml/ha 
Inseticidas 
-Certero : Inseticida fisiológico 50 ml/ha 
-Nomolt : Inset. Fisiológico 150 ml/ha 
-Connect: 750 ml/há 
Fertilizantes 
Calcário: Quantidade necessária para corrigir o PH próximo a 6 
Adubação de base: Map 200 kg/há( Fósforo) 
: KCL 200 kg/há( Cloreto de Potássio)
Complementação ao trabalho do Sr. Geraldo:
A necessidade de água na soja vai aumentando com o desenvolvimento da planta, atingindo o máximo durante a floração-enchimento de grãos (7 a 8 mm/dia), decrescendo após essa fase. Para a obtenção de rendimentos satisfatórios, a soja necessita entre 550 a 800 mm de água durante seu ciclo, em função das condições edafoclimáticas, do manejo da cultura e do ciclo da cultivar.
A área cultivada na bacia do rio Tramandaí ainda é inexpressiva, a soja tem se expandido mais em rotação com o arroz no litoral médio (de Osório/Passinhos à Mostardas).
Em anexo encaminhamos custos de produção para Custeio da Soja com os principais insumos utilizados.
MILHO 
O milho na região é cultivado em um sistema de produção com baixo uso de insumos e tecnologia. A produção é, na grande maioria dos casos, para autoconsumo da propriedade e para alimentação animal. A demanda hídrica do milho fica em torno de 500 a 800 mm de água e varia conforme a fase de desenvolvimento: Na região não há milho irrigado, por isso, a produtividade/produção esta intimamente dependente das condições climáticas.
- Sub- período de semeadura e emergência: Depende do tipo de solo, do sistema de cultivo e da época de semeadura, mas varia de 1,5 a 3 mm/m² /dia, o que é uma quantidade relativamente baixa.
- Sub-período vegetativo - Nessa fase o consumo de água ainda não é tão alto, variando de 2,5 a 4,5mm/m²/dia, dependendo da época de plantio e região de cultivo.
- Sub-período reprodutivo - Durante essa fase ocorre um significativo aumento da estatura da planta e da área foliar ocorrendo um aumento na evapotranspiração, porém a evaporação do solo tende a diminuir devido ao sombreamento da planta. Os valores diários necessários no período variaram de 4,5 a 7 mm/m²/dia.
- Sub-período do florecimento - Nesse período a planta demonstra a maior área foliar, maior atividade fotossintética e maior transpiração, sendo assim, também é o período que a planta exige mais água, a quantidade varia entre 7 a 8 mm/m²/dia, assim como em outros períodos isso depende da época da semeadura e da região.
- Sub-período de enchimento de grãos - Nesse período a exigência por água começa a diminuir, ficando a demanda por água em torno dos 3,5 a 5 mm/m²/dia.
Em anexo encaminho custos de produção para Custeio do Milho com os principais insumos utilizados por produtores que acessam crédito rural que no caso do milho são poucos.
Eng Agr Adolfo Guilherme Martins Costa
ATR EMATER-RS ASCAR ESREG POA
51-996944956

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