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Anestesiologia - Estagios e planos anestésicos - Medicina Veterinária

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Estágios e planos anestésicos 
 
 
Introdução 
 
> Descritos por Guedel com o éter, são 
úteis como parâmetro para classificar 
o grau de depressão do SNC do 
paciente 
> Baseia-se em parâmetros fornecidos 
por avaliação do paciente 
> São estritamente teóricos, 
devendo-se observar outros dados em 
conjunto 
> A associação de diversos fármacos 
em anestesia gera diferentes respostas 
paramétricas 
> Não levam em consideração 
estímulos dolorosos e se alteram 
quando se utiliza narcose 
 
Principais reflexos avaliados  
 
● Reflexos oculopalpebrais 
(Palpebral, Corneal, Pupilar) 
● Reflexo interdigital 
● Reflexo laringotraqueal 
● Reflexo cardíaco 
● Reflexo respiratório 
 
Outros sinais avaliados: 
Posicionamento do globo ocular; 
Padrão respiratório; Tônus muscular 
 
Anestesia  
 
Hipnose, Relaxamento muscular, 
analgesia, controle reflexos 
anatômicos 
 
 
 
Considerações gerais  
 
● Espécie animal 
● Fármacos 
● Suscetibilidade do paciente ao 
fármaco 
● Estado do paciente 
● Tipo de intervenção cirúrgica 
● Influência da concentração 
alveolar mínima % 
 
Estágios anestésicos 
 
Estágio I:​ analgesia e perda da 
consciência. 
 
Estágio II:​ excitação, delírio, euforia 
 
Estágio III:​ anestesia cirúrgica 
● Plano 1 
● Plano 2: plano cirúrgico 
● Plano 3 
● Plano 4: depressão bulbar 
 
Estágio IV:​ choque bulbar e morte 
 
Estágio I 
 
Vai desde o início da aplicação do 
fármaco até a perda da consciência 
 
Início da analgesia, porém, com 
resposta a estímulos dolorosos leves a 
moderados 
 
Reação diferente de animal para 
animal, dependendo da espécie, 
aplicação de MPA e agente indutor 
utilizado 
 
Liberação de epinefrina, com 
taquicardia e midríase reflexas - 
Desorientação 
 
Excitação frente ao meio ambiente 
 
Animal pode defecar ou urinar 
 
Tônus postural varia conforme raça, 
espécie e indivíduo 
 
Respiração irregular, caso não se 
tenha 
aplicado MPA 
 
Demais parâmetros e reflexos normais 
e preservados. 
 
Estágio II 
 
Conhecido pela excitação e delírio 
 
Perda da consciência, incoordenação 
de movimentos e hiper-reflexia 
 
Retirar o paciente deste estágio o mais 
rápido possível 
 
Caracterizado por: incoordenação 
motora; hiperalgesia; tosse e vômito; 
defecação por hiper-reflexia (e não por 
estresse); dilatação pupilar e 
lacrimejamento. 
 
Taquipnéia com hiperventilação e 
respiração arrítmica 
 
Reação exacerbada a estímulos 
externos (sonoros, luminosos e táteis) 
 
Pode ser evitado pela aplicação de 
MPA 
 
MPA reduz inclusive as bruscas 
alterações paramétricas 
 
Estágio III 
 
Perda da consciência e depressão 
progressiva do SNC, chegando até a 
parada respiratória 
Divide-se em quatro planos cirúrgicos, 
em decorrência da depressão 
progressiva 
 
 
Plano 1: 
● Respiração normalizada, rítmica, 
costoabdominal, menor 
frequência e maior amplitude 
● Resposta pupilar preservada 
(miose ao estímulo luminoso) - 
Início da projeção dá terceira 
pálpebra em cães 
● Presença de reflexo interdigital 
● Reflexo laringotraqueal discreto 
● Reflexos oculares presentes 
● Tônus muscular presente, 
porém reduzido 
 
Plano 2: 
● Globo ocular centralizado 
● Miose pupilar 
● Respiração abdomino costal 
profunda e rítmica 
● Redução da pressão arterial e 
dos batimentos cardíacos 
dose-dependente (maioria dos 
fármacos) 
● Estímulo doloroso cirúrgico 
causa discreta liberação de 
catecolaminas, elevando FR e FC 
● Ausência de reflexo interdigital 
e, as vezes, do reflexo palpebral 
(cão) - Início de midríase 
● Redução gradativa no tônus 
muscular e ausência de 
secreções 
 
Plano 3: 
● Respiração superficial 
abdominal costal - Inspiração 
curta 
● Redução no volume corrente e 
FR 
● Silêncio abdominal 
● Redução no reflexo pupilar 
● Reflexo palpebral ausente, 
corneal discretamente presente 
(exceto felinos) 
 
 
 
Plano 4: 
● Respiração diafragmática, 
taquipnéia e superficial - 
Redução no volume corrente 
● Midríase sem resposta a 
estímulo 
● Córnea seca e sem brilho 
● Início de apnéia (depressão 
resp.) 
● Perda do reflexo laringotraqueal 
em felinos 
 
Estágio IV: 
 
PERIGO!!! ESTÁGIO MAIS CRÍTICO 
 
Abolição da maioria dos reflexos 
 
Parada respiratória 
 
Pode ocorrer parada cardíaca caso 
não se tome medidas de 
superficialização e reanimação 
 
Midríase irresponsiva 
 
Hipotermia 
 
Respiração agônica (laringotraqueal)- 
ineficiente - Queda importante da 
pressão arterial e da FC 
 
Início de choque bulbar 
 
PCR eminente 
 
“Quando o anestesista se perde no 
plano anestésico, o primeiro passo a 
ser tomado é a superficialização do 
paciente, zerando o fornecimento do 
anestésico, inalatório ou injetável, e 
aguardando sinais de 
superficialização”

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