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PROJETO DE ESTRADAS Fernanda Dresch Revisão técnica Shanna Trichês Lucchesi Mestre em Engenharia de Produção (UFRGS) Professora do curso de Engenharia Civil (FSG) Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147 D773p Dresch, Fernanda. Projeto de estradas / Fernanda Dresch ; [revisão técnica : Shanna Trichês Lucchesi]. – Porto Alegre : SAGAH, 2018. 204 p. : il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-303-1 1. Engenharia civil. 2. Estradas. I. Título. CDU 625.7 NOTA As Normas ABNT são protegidas pelos direitos autorais por força da legislação nacional e dos acordos, convenções e tratados em vigor, não podendo ser reproduzidas no todo ou em parte sem a autorização prévia da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. As Normas ABNT citadas nesta obra foram reproduzidas mediante autorização especial da ABNT. Obras complementares Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Identificar a importância da utilização de barreiras de segurança. � Expressar a importância da sinalização viária. � Comparar os tipos de sinalização viária. Introdução A compreensão de uma rodovia vai muito além de sua constituição, são realizados vários estudos para a consolidação do projeto de implantação, incluindo estudos preliminares que influenciam diretamente nas caracte- rísticas finais da via. Em meio a esses estudos, se estima a melhor forma minimizar condições que possam propiciar acidentes, ou seja, tornar a rodovia o mais segura possível. Porém, apesar do esforço, pode ser que ocorram trechos da rodovia que não apresentem uma boa condição de segurança viária ao usuário. Desta forma, torna-se importante conhecer os tipos de obras complementares, como é o caso das barreiras de se- gurança e os sistemas de sinalização viária do pavimento, implantados geralmente em lugares onde não seja possível uma alteração física do trecho, ajudando a melhorar a segurança viária. Neste capítulo, você entenderá sobre a importância da utilização de obras complementares do tipo barreiras de segurança e também conhecerá a importância da sinalização viária. Além disso, você aprenderá a diferenciar os tipos de sinalizações viárias de um pavimento. Barreiras de segurança Dentre os dispositivos de proteção continuam definidos no Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro – CTB (BRASIL, 1997b), os dispositivos para fluxo veicular ou dispositivos de contenção viária (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2016) são estruturas desenvolvidas e utilizadas para conter ou redirecionar um veículo desgovernado para que não atinja algum obstáculo fixo, como, por exemplo, um talude de aterro, evitando ou dificultando que ele alcance o fluxo oposto em rodovias duplicadas ou atinja locais utilizados por pedestres e ciclistas. Esses dispositivos são empregados quando não é possível uma alteração física do trecho, seja por impossibilidade construtiva ou orçamentária, ou seja, em lugares onde a implantação de dis- positivos de segurança ajude a melhorar a segurança viária (NOVAES, 2017). As barreiras de segurança são instaladas longitudinalmente ao longo da área adjacente à faixa de rolagem ou do separador central da rodovia, proje- tadas unicamente para colisões laterais. Segundo o Roadside Design Guide (AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTA- TION OFFICIALS, 2011), as barreiras de segurança são classificadas em três categorias: flexíveis, semirrígidas e rígidas, dependendo das características da deflexão resultante do impacto. As barreiras flexíveis são sistemas adaptáveis, que geralmente absorvem melhor a energia de impacto quando comparadas às demais, visto que grande parte dessa energia é dissipada pelo desvio da barreira. As barreiras semir- rígidas são sistemas semirrígidos que possuem rigidez intermediária e bom desempenho em absorver a energia de impacto, porém como desvantagem apresentam maior custo de manutenção e não são eficientes para veículos pesados. Já as barreiras rígidas são sistemas mais resistentes e duráveis que os anteriores, seu custo de manutenção é praticamente nulo, porém são menos eficientes para absorverem a energia de impacto. Muitos estudos tentam me- lhorar esse desempenho com o uso de vínculos que dão maior flexibilidade a esses sistemas, deixando-os mais eficientes (QUEIROZ, 2016). Um dos tipos de barreiras de segurança mais utilizadas são as defensas metálicas, que segundo a NBR 6.971 são dispositivos de contenção de pro- teção contínua, constituídas por perfis metálicos, projetados em sua forma, resistência e dimensões para conter e redirecionar os veículos desgovernados, absorvendo parte da energia cinética do veículo pela deformação do dispo- sitivo (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2012). As defensas metálicas possuem uma estrutura básica composta por lâminas dupla onda, postes, espaçadores, calço, parafusos, porcas e arruelas, conforme apresentado na Figura 1. Obras complementares186 Figura 1. Tipos de defensas metálicas. a) defensa metálica – Nível de contenção N2 (Nor- mal), b) Defensa metálica – Nível de contenção H2 (Alta) e c) Defensa metálica – Nível de contenção H4b (Muito Alta) Fonte: Novaes (2017). a b c As defensas metálicas podem ser dimensionadas para obter diferentes graus de rigidez ou capacidade de absorver energia de impacto, variando o espaçamento ou a rigidez dos postes de fixação ou, ainda, a rigidez dos ele- mentos longitudinais e seus fixadores. Atualmente, conforme NBR 15.486, os dispositivos de segurança são classificados com base no nível de contenção, índice de severidade de aceleração, espaço de trabalho e deflexão dinâmica (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2016). Esses desempenhos devem ser comprovados mediante a certificação de ensaios de impactos, de acordo com a Norma Europeia EN 1.317 e a Americana NCHRP 350. Essas normas apresentam concepções e fundamentos ligeiramente di- ferentes, mas são referências na avaliação de desempenho desses tipos de dispositivos de segurança, e suas classificações são utilizadas para se adequar da melhor maneira possível à realidade do tráfego onde se deseja aplicar um dispositivo de contenção. A NBR 15.486 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2016) trabalha com a classificação dos níveis de con- tenção, conforme EN 1.317-2 e a NCHRP 350, de acordo com os Quadros 1 e 2. 187Obras complementares Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2016). Classificação EM 1314-2 Muito alta H4a, H4b, L4a e L4b Alta H1, H2, H3, L1, L2 e L3 Normal N1 e N2 Temporária T1,T2 e T3 Quadro 1. Classificação dos níveis de contenção, conforme EN 1.317-2. Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2016). Classificação EM 1314-2 Muito alta TL5 e TL6 Alta TL4, TL5 e TL6 Normal TL3 Temporária TL1, TL2 e TL3 Quadro 2. Classificação dos níveis de contenção, conforme NCHRP 350. Sendo assim, uma defensa metálica certificada com nível de proteção N1, que foi desenvolvida para a contenção de veículos de passeio em situações de baixa gravidade de impacto, não é eficaz quando impactada por veículos maiores com velocidades elevadas e grandes ângulos de impacto. Uma defensa metálica que satisfaz o nível de contenção H4b foi desenvolvida para veículos de passeio e caminhões articulados (38 toneladas; Figura 1c). Estas variações nos graus de contenção não têm reflexo apenas na estrutura da defensa metá- lica, mas também no custo do dispositivo. Assim, a aplicação de cada tipo de defensa deve ser verificada com o devido critério, pois em rodovias de baixo tráfego e velocidades diretrizes reduzidas, defensas com alto grau de contenção podem não ser economicamente viáveis (NOVAES, 2017). Obras complementares188 Leia também a Norma do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT 109/2009 – PRO – Obras complementares – Segurança no tráfego rodoviário – Projeto de barreiras de concreto (BRASIL, 2009a). Sinalização viária Segundo o Anexo Ido Código de Trânsito Brasileiro – CTB (BRASIL, 1997a), sinalização é o conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança implantado em vias públicas que tem como objetivo garantir a fluidez no trânsito para a maior segurança dos pedestres e veículos que nelas circulam. Para o DNIT (BRASIL, 2010), a sinalização adequada de uma rodovia apresenta um papel fundamental na segurança e orientação dos usuários nas vias das quais utilizam. Dessa forma, a sinalização se torna cada vez mais es- sencial à medida que a velocidade operacional e o volume de tráfego aumentam. Além disso, conforme DNIT (BRASIL, 2010), o intuito dos sinais de trânsito, da sinalização vertical, da sinalização horizontal, dos dispositivos auxiliares, da sinalização semafórica, da sinalização de obras e da sinalização de gestos é de comunicar aos usuários das rodovias que priorizem a circulação correta e segura. Logo, procurou-se a uniformização dos sinais com a finalidade de conseguir reações parecidas de usuários diferentes submetidos às mesmas situações, e ao mesmo tempo transmitir mensagens claras e compreensíveis permitindo ao observador uma interpretação rápida e concisa (BRASIL, 2010), para assim permitir que seus usuários alcancem seus destinos com segurança e ordem. Segundo o Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (BRASIL, 1999), a sinalização rodoviária “necessita chamar a atenção e a confiança do usuário, permitindo um tempo de reação adequado”, porém essa atenção provém de um grupo de fatores pertinentes ao ambiente em torno da ação, como, por exemplo, o uso da lateral da via, a velocidade máxima admitida no trajeto, a distribuição da frota e seu volume, a dificuldade do trajeto de- vido às características próprias da via. Além disso, um bom planejamento da sinalização deve ser resultado de um conjunto de fatores que consideram: 189Obras complementares � projeto: definição de projetos específicos de sinalização, padronizados com forma, cor, dimensão e localização dos dispositivos; � implantação: deve ser posicionada conforme padrões estabelecidos para cada dispositivo, levando em considerações possíveis mudanças decorrentes do local de aplicação; � operação: a sinalização deve ter seu desempenho constantemente ava- liado e se necessário, ajustado sempre que não atender os parâmetros mínimos; � manutenção: deve ser conduzida uma manutenção criteriosa e perma- nente de forma a manter a confiança do usuário; � materiais: precisam estar de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e/ou outros órgãos competen- tes, placas, estruturas de sustentação, tintas, películas e dispositivos auxiliares (taxas e elementos refletivos). Além disso, uma sinalização apresenta a intenção de lembrar de um evento subsequente que está por vir. Desse modo, o usuário não necessita tomar a decisão somente quando perceber o perigo. Além do mais, uma sinalização para ser visualizada no período noturno deve ser retrorrefletiva, condição que aumenta a quantidade de luz quando emitida pelos faróis dos veículos, retornando aos olhos dos condutores após atingir a sinalização com essa característica (MOREIRA; MENEGON, 2003). Leia mais sobre os diferentes tipos de classificação do sistema viário no Manual de Sinalização Rodoviária do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (BRASIL, 1999). Obras complementares190 Tipos de sinalização viária Sinalização viária vertical Uma sinalização viária se divide em três subsistemas: sinalização vertical, horizontal e semafórica. Segundo o DENATRAN (BRASIL, 1986), a sina- lização vertical é um subsistema da sinalização rodoviária que geralmente está posicionado ao lado ou suspenso sobre o pavimento, na posição vertical, transmitindo mensagens de caráter permanentes ou, eventualmente, variáveis, mediante símbolos e/ou legendas pré-estabelecidas e legalmente instituídas. Ainda, o Código de Trânsito Brasileiro descreve a sinalização vertical como sendo a divisão da sinalização viária que busca informar, tanto permanente- mente como variavelmente, ao usuário da via, por meio de mensagem com legendas e/ou símbolos padronizados. Além disso, chama-se de vertical pelo fato de que o meio de comunicação com o condutor encontra-se em posição perpendicular à via ou suspenso em estruturas sobre o pavimento. DNIT (BRASIL, 2010) complementa que a sinalização vertical tem como função regulamentar a utilização da via, buscando advertir situações potencialmente perigosas ou problemáticas do ponto de vista operacional, fornecer indicações, orientar e informar aos usuários, além do mais conceder mensagens educativas. Segundo CONTRAN (BRASIL, 2005), existem três grupos de sinalização vertical (Figura 2): � sinalização de regulamentação (Figura 2a): as placas de regulamentação têm a finalidade de informar aos usuários que aquilo é necessário e sua eventual desobediência constitui infração. Além disso, informam aos usuários as condições, restrições, proibições ou deveres no uso da via. Geralmente as cores utilizadas nessa sinalização são vermelha, branca e preta e sua forma é padronizada, salvo as exceções; � sinalização de advertência (Figura 2b): as placas de advertência têm por finalidade alertar aos usuários da via às condições potencialmente perigosas, informando sua natureza. Geralmente apresenta cor amarela e preta, sua forma predominantemente é quadrada, devendo uma das pontas ficar na posição vertical; � sinalização de indicação (Figura 2c): as placas de indicação têm por finalidade identificar mensagens de informação aos usuários sobre a identificação das vias, percursos, distâncias, locais de interesse e serviços auxiliares. Também exerce a função de educar o usuário. 191Obras complementares Com caráter informativo ou educativo possui diversas formas e cores conforme sua função. Figura 2. Tipos de sinalização vertical. Fonte: Pereira et al. (2010). Parada Obrigatória Velocidade Máxima Permitida (a) Sinalização de regulamentação (b) Sinalização de advertência Curva Acentuada à Esquerda Saliência ou Lombada Sinal da pré-indicação de Direção e Sentido para Saídas Abastecimento (c) Sinalização de indicação Aprenda mais sobre a sinalização vertical de pavimentos no Manual Brasileiro de Sina- lização de Trânsito – Conselho Nacional de Trânsito, Volume I (BRASIL, 2007a). Sinalização viária horizontal Segundo DENATRAN (BRASIL, 2007b), a sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre a situação de utilização da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes permitam adotar um comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e a ordenar os fluxos de tráfego. Embora a sinalização horizontal apresente uma Obras complementares192 durabilidade comprometida, pela ação das condições climáticas e do des- gaste provocado pelo tráfego, ela apresenta como vantagem compensatória a transmissão de informações ou advertências aos usuários sem que os mesmos desviem a atenção da rodovia. Além disso, a sinalização horizontal fornece aos usuários, no tráfego noturno, a delimitação das faixas de rolamento, sem as quais torna-se difícil visualizar o próprio corpo estradal (segmentos novos de pista ou recapeamentos jamais devem ser liberados ao tráfego sem que tenha sido neles antes implementada a sinalização horizontal) (BRASIL, 1999). Segundo European Co-operation in the field of scientific and technical research (COST, 2002), a sinalização horizontal, em situações de má iluminação e condições climáticas desfavoráveis, em que muitas vezes se torna o único meio de direção do condutor, mostra-se uma essencial parte da segurança aos motoristas e pedestres no uso da via. Em algumas situações, a sinalização horizontal pode vir a atuar por si só como controladora de fluxos, podendo ser complementada com dispositivos auxiliares. Além disso, a sinalização horizontal apresenta extrema importância já que permite o melhor aproveita-mento do espaço viário, aumenta a segurança em condições adversas de clima (neblina, chuva e período noturno), contribui para a redução de acidentes e transmite mensagens aos usuários da via. Segundo DNER (BRASIL, 1999), o sistema de sinalização horizontal divide-se em: � Marcações: As marcações são constituídas por conjuntos de linhas (longitudinais, transversais ou diagonais), contínuas ou não, símbolos e legendas de diversos tipos pintados no pavimento, ou a ele aplicados por processo a quente ou a frio. Elas devem ser vistas tanto de dia quanto à noite, neste caso, por meio de refletorização. ■ Linhas longitudinais: apresentam como funções separar e ordenar os fluxos de tráfego e regulamentar a ultrapassagem conforme a cor e, ainda, regulamentar as possíveis manobras laterais, tanto para mudança de faixa como para a utilização temporária de uma faixa com sentido oposto de tráfego nas manobras de ultrapassagem. De acordo com sua função, as linhas longitudinais classificam-se em linhas demarcadoras de faixas de tráfego; linhas de proibição de ultrapassagem; linhas de proibição de mudança de faixa; linhas de borda de pista; linhas de canalização (Figura 3). 193Obras complementares Figura 3. Exemplo de linhas longitudinais. Fonte: Adaptada de Brasil (1999). Zonas de proibição de ultrapassagem Linhas de Canalização Linha de Canalização Ultrapassagem proibida Ultrapassagem proibida Distância de visibilidade Detalhe 1 - Linha de Proibição de Ultrapassagem Detalhe 2 - Linha Demarcadora de Faixa Detalhe 3 - Linha de Borda AcostamentoBorda da Pista Linha de Borda Linha de Canalização Linhas demarcadoras de faixas de tráfego Linhas de Canalização ■ Linhas transversais: têm a função de complementar os sinais de regulamentação relacionados com a redução de velocidade ou parada dos veículos. Ainda, ordenam os deslocamentos de veículos (frontais) e de pedestres. De acordo com sua função, as linhas transversais classificam-se em linhas de retenção; linhas de preferência e linhas de estímulo à redução de velocidade (Figura 4). Obras complementares194 Figura 4. Exemplo de linhas transversais. Fonte: Adaptada de Brasil (1999). Detalhes da linha de retenção de parada Detalhe da linha de Dê a Prefrerência ■ Linhas de travessia de pedestre: são marcações dispostas trans- versalmente ao eixo da via que tem como finalidade conduzir os pedestres por meio de um percurso mais seguro e advertir os moto- ristas para a existência de pontos estabelecidos para essa travessia em áreas escolares ou em outros locais onde eles se concentrem. Elas devem sempre ser associadas com dispositivos de redução de velocidade, com o sinal PARE, ou com semáforos. São compostas por linhas de cor branca, paralelas entre si e ao eixo da via, com largura e espaçamento entre elas de 40 centímetros e comprimento de 4 metros, distando 1,20 metros das linhas de retenção e se estendendo pelo acostamento quando este for pavimentado (Figura 5). Figura 5. Exemplo de linhas de travessia de pedestres. Fonte: Brasil (1999). 195Obras complementares ■ Áreas zebradas: também chamadas de linhas de canalização, apresentam como finalidade preencher as áreas pavimentadas não trafegáveis, decorrentes de canalizações de fluxos divergentes ou convergentes. Também são usadas para direcionar os fluxos veicu- lares em situações que provoquem alterações na trajetória natural, como nas interseções, nas mudanças de alinhamento da via e nos acessos (Figura 6). Figura 6. Exemplo de áreas zebradas ou linhas de canalização. Fonte: Brasil (1999). Detalhe B 0,20 2,40 α = 45º0,40 1,20 0,40 Detalhe A Área tipo 2 - Convergência de �uxos Área zebrada Detalhe A Linha de borda Área zebrada Detalhe B Linhas de proibição de ultrapassagemLinha da borda ■ Setas: são marcações que suplementam as mensagens dos sinais de pré-indicação. São empregadas para orientar os usuários de rodovias multifaixas, antecipando-lhes os movimentos que deverão realizar e as direções a serem seguidas. Podem ser classificadas em duas categorias distintas: setas indicativas de movimento e seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (Figura 7). Obras complementares196 Figura 7. Exemplo de aplicação de setas. Fonte: Adaptada de Brasil (1999). Setas indicativas de movimento Seta indicativa de Mudança Obrigatória de Faixa e2 e1 150 100 ■ Símbolos: são marcações no pavimento utilizadas para alertar os usuários quanto à existência de vias preferenciais ou de cruzamentos ferroviários adiante, reforçando e complementando a sinalização vertical de advertência prevista nessas situações, ou ainda para alertar quanto à ocorrência de faixas exclusivas para a circulação de um determinado tipo de veículo, principalmente em rodovias multifaixas e travessias urbanas. Podem ser classificados em três tipos distintos: símbolo de “Dê a preferência”; símbolo de “Interseção com ferrovia” (cruz de Santo André); símbolo de “Faixa Exclusiva”, elas são usadas em associação à sinalização vertical para delimitar e controlar as áreas onde o estacionamento ou a parada de veículos é proibida ou regulamentada. ■ Legendas: são marcações no pavimento, compostas de letras e alga- rismos, utilizadas complementarmente à sinalização vertical. Têm a finalidade de orientar, advertir e regulamentar condições particulares de operação adiante, como as de curvas perigosas, travessias de pedestres, cruzamentos com vias preferenciais e utilização de faixas exclusivas, sem que seja necessário que o usuário desvie sua atenção da pista de rolamento. � Dispositivos auxiliares: De acordo com o DNER (BRASIL, 1999), os dispositivos auxiliares da sinalização horizontal são constituídos por superfícies refletivas aplicadas ao pavimento, dispostas em geral sobre as linhas pintadas para delimitar a pista, as faixas de rolamento e as áreas neutras (áreas zebradas), permitindo ao condutor melhores condições de operação. Em percursos sujeitos a neblina, a grande quantidade de chuva ou em viagens realizadas à noite, os dispositivos auxiliares da 197Obras complementares sinalização horizontal são essenciais ao condutor para melhorar as condições de direção, aperfeiçoando as demarcações viárias. São de forma retangular, com dimensões padronizadas e com as superfícies visíveis refletivas. São utilizados para delimitar a pista e acoplados sobre as faixas de bordo e/ou eixo, podendo ser de dois tipos: tacha e tachões, conforme Figura 8. Figura 8. Exemplo de dimensões básicas das tachas e tachões. Fonte: Brasil (1999). DETALHE DA TACHA 10 80 10 19 100 160 250 50 250 Elemento re etivo Elemento re etivo DIMENSÕES EM mm DETALHE DO TACHÃO Leia mais sobre a sinalização horizontal de pavimentos na Norma do DNIT 100/2009- ES – Obras complementares – Segurança no tráfego rodoviário – Sinalização horizontal – Especificação de Serviço (BRASIL, 2009b). Obras complementares198 Sinalizações transversais e sonorizadores (ondulações) Segundo a norma DER/PR ES-OC 16/05, as ondulações transversais são dispositivos físicos alocados sob o pavimento com a finalidade de reduzir a velocidade dos veículos que passam pelo local, a um nível satisfatório, aumen- tando a segurança de veículos e pedestres em trânsito (PARANÁ, 2005). Além disso, a implantação desses dispositivos depende da autorização de autoridade de trânsito e devem ser utilizados de forma imperativa, principalmente onde há grande movimentação de pedestres. Já, os sonorizadores, ou também conhecidos como bandas rugosas, con- forme a norma DER/PR ES-OC 16/05, são dispositivos de controle de tráfego constituídos por pavimentos com superfície irregular, cuja função é induzir os condutores a reduzirem a velocidade e alertar, por meio de efeito sonoro- -vibratório, sobre a existência de algum perigo ou obstáculo à frente (PARANÁ, 2005). Além disso, os sonorizadores só podem ser instalados em vias urbanas, sem edificações lindeiras e em rodovias, em caráter temporário,quando houver obras na pista. Ainda, esses dispositivos só poderão ser implantados se, junto a eles, for executada a sinalização recomendada pela Resolução nº 39 do CONTRAN, não sendo permitida sua execução sem a implantação prévia da sinalização da obra e em dias de chuva. Aprenda mais sobre sinalizações transversais e sonorizadores de pavimentos lendo a Norma do DER/PR ES-OC 16/05 – Obras complementares: Ondulações transversais e sonorizadores, do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/ PR (PARANÁ, 2005). 199Obras complementares 1. Sobre as barreiras de segurança marque a alternativa correta: a) são estruturas desenvolvidas e utilizadas para conter ou redirecionar um veículo desgovernado para que não atinja algum obstáculo fixo, talude de aterro, evitar ou dificultar que ele alcance o fluxo oposto em rodovias duplicadas ou atinja locais utilizados por pedestres e ciclistas. b) as barreiras flexíveis são sistemas flexíveis, geralmente, que não absorvem a energia de impacto quando comparado aos demais, visto que grande parte dessa energia é dissipada pelo desvio da barreira. c) as barreiras de segurança são classificadas em: flexíveis e rígidas, dependendo das características da deflexão resultante do impacto. d) As barreiras semirrígidas são sistemas semirrígidos que possuem rigidez intermediária e mal desempenho em absorver a energia de impacto, porém como desvantagem apresenta maior custo de manutenção e são eficientes para veículos pesados. e) as barreiras rígidas são sistemas menos resistentes porém duráveis , seu custo de manutenção é praticamente o dobro, e são menos eficientes para absorverem a energia de impacto. 2. Um dos tipos de barreiras de segurança mais utilizadas são as defensas metálica, logo, com relação as defensas, marque a alternativa correta: a) são dispositivos de contenção de proteção provisória, constituída por perfis metálicos, projetados em sua forma, resistência e dimensões, para conter e redirecionar os veículos desgovernados. b) as defensas metálicas possuem uma estrutura básica composta por lâminas dupla onda, postes, espaçadores, calço, parafusos, porcas e arruelas. c) uma defensa metálica certificada com nível de proteção N1, que foi desenvolvida para a contenção de veículos de passeio em situações de baixa gravidade de impacto, é eficaz quando impactada por veículos maiores com velocidades elevadas e grandes ângulos de impacto. d) uma defensa metálica que satisfaz o nível de contenção H4b, nível de contenção normal, foi desenvolvida para veículos de passeio e caminhões articulados. e) estas variações nos graus de contenção têm reflexo apenas na estrutura da defensa metálica. Assim a aplicação de cada tipo de defensa deve ser verificada com o devido critério, pois em rodovias de baixo tráfego e velocidades diretrizes reduzidas, defensas com alto grau de contenção podem ser economicamente viáveis. 3. Com relação a sinalização viária Obras complementares200 marque a alternativa correta. a) Sinalização é o conjunto de sinais de trânsito implantado em vias públicas que tem como objetivo garantir maior segurança dos pedestres. b) O intuito dos sinais de trânsito, sinalização vertical, sinalização horizontal, dispositivos auxiliares, sinalização semafórica, sinalização de obras e sinalização de gestos, é de comunicar, aos usuários das rodovias que visem à circulação correta e segura. c) A sinalização rodoviária não necessita chamar a atenção e a confiança do usuário, porém essa atenção provém de um grupo de fatores pertinentes ao ambiente em torno da ação, como por exemplo: o uso da lateral da via, a velocidade máxima admitida no trajeto, a distribuição da frota e seu volume, a dificuldade do trajeto devido as características próprias da via. d) Uma sinalização apresenta o papel de lembrar um evento subsequente, que está por vir, desse modo, o usuário deve tomar a decisão somente quando vir o perigo. e) Uma sinalização para poder ser visualizada no período noturno, não necessita ser retrorrefletiva. 4. Existem três principais grupos de sinalização vertical: ( ) sinalização de regulamentação; ( ) sinalização de advertência; e, ( ) sinalização de indicação. Com relação a esses três tipos de sinalizações, marque a alternativa correta: a) sinalização de advertência: As placas de indicação têm por finalidade identificar mensagens de informação aos usuários sobre a identificação das vias, percursos, distâncias, locais de interesse e serviços auxiliares. b) sinalização de indicação: As placas de advertência têm por finalidade alertar aos usuários da via às condições potencialmente perigosas, informando sua natureza. c) sinalização de regulamentação: Geralmente apresenta cor amarela e preta sua forma predominantemente é quadrada, devendo uma das pontas ficar na posição vertical. d) sinalização de advertência: Geralmente as cores utilizadas nessa sinalização são vermelha, branca e preta e a forma padronizada, salvo as exceções. 5. O sistema de sinalização horizontal divide-se em; marcações que são constituídas por conjuntos de linhas (longitudinais, transversais ou diagonais), contínuas ou não, símbolos e legendas de diversos tipos pintados no pavimento, ou a ele aplicados por processo a quente ou a frio. Com relação a divisão da sinalização horizontal marque a alternativa correta. a) Setas: são marcações dispostas transversalmente ao eixo da via que tem como finalidade de conduzir os pedestres através de um percurso mais seguro, e de advertir os motoristas para a existência de pontos estabelecidos para essa travessia, em áreas escolares ou em outros locais onde eles se concentrem. 201Obras complementares b) Linhas transversais: Também chamados linhas de canalização e apresentam como finalidade preencher área pavimentadas não trafegáveis decorrentes de canalizações de fluxos divergentes ou convergentes, ainda são usadas para direcionar os fluxos veiculares em situações que provoquem alterações na trajetória natural. c) Linhas longitudinais: apresentam como função separar e ordenar os fluxos de tráfego e regulamentar a ultrapassagem. d) Símbolos: são marcações no pavimento, compostas de letras e algarismos, utilizadas complementarmente à sinalização vertical, com a finalidade de orientar, advertir e regulamentar condições particulares de operação adiante, como as de curvas perigosas, travessias de pedestres, cruzamentos com vias preferenciais e utilização de Faixas Exclusivas, sem que seja necessário, para isso, que o usuário desvie sua atenção da pista de rolamento. e) Legendas: são marcações no pavimento utilizadas para alertar os usuários quanto à existência de vias preferenciais ou de cruzamentos ferroviários adiante, reforçando e complementando a sinalização vertical de advertência prevista nessas situações, ou ainda para alertar quanto à ocorrência de faixas exclusivas para a circulação de um determinado tipo de veículo, principalmente em rodovias multifaixas e travessias urbanas. 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Para ver as respostas de todos os exercícios deste livro, acesse o link abaixo ou utilize o código QR ao lado. https://goo.gl/BBofak Gabaritos Obras complementares204 http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-06072016- https://goo.gl/BBofak Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
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