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biomedicina estética aula 4 procedimentos injetáveis

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DESCRIÇÃO
Procedimentos injetáveis minimamente invasivos realizados por biomédicos estetas.
PROPÓSITO
Conhecer o embasamento teórico dos diversos procedimentos injetáveis que o biomédico esteta está apto a realizar, bem como suas
técnicas e aplicações, permite que o profissional tenha domínio de suas atividades na área da Estética, sendo capaz de realizá-las com
segurança.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever as noções básicas da aplicação de injetáveis e os procedimentos estéticos (carboxiterapia, microagulhamento e intradermoterapia)
MÓDULO 2
Descrever os procedimentos estéticos avançados (PEIM, toxina botulínica, preenchimento facial, bioestimuladores, fios de sustentação e
ozonioterapia)
INTRODUÇÃO
Atualmente, existe uma enorme demanda pela realização de procedimentos estéticos minimamente invasivos. Devido aos avanços nas
técnicas estéticas, além de maior qualificação dos profissionais biomédicos habilitados, os procedimentos injetáveis vêm sendo executados
com muito sucesso, fomentando uma crescente visibilidade da profissão.
Neste tema, conheceremos os procedimentos estéticos injetáveis que os biomédicos podem realizar. Abordaremos as diferentes técnicas,
suas indicações, mecanismos de ação, aplicações, bem como seus efeitos adversos e possíveis complicações.
É muito importante que o biomédico esteta compreenda e tenha domínio absoluto das técnicas injetáveis para evitar intercorrências e
trabalhar com segurança e destreza. Vamos lá?
MÓDULO 1
 Descrever as noções básicas da aplicação de injetáveis e os procedimentos estéticos (carboxiterapia, microagulhamento e
intradermoterapia)
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Antes de estudar os procedimentos injetáveis, é necessário conhecermos alguns conceitos sobre Farmacologia. Afinal, é preciso que
tenhamos conhecimento sobre as substâncias utilizadas e suas vias de administração.
 RESUMINDO
Os fármacos são substâncias químicas bem definidas, que apresentam a capacidade de alterar mecanismos
bioquímicos e a fisiologia de um organismo vivo, e podem apresentar efeito benéfico/terapêutico ou maléfico.
Para o sucesso dos procedimentos injetáveis, além dos fármacos, faz-se necessário também o conhecimento sobre as suas vias e técnicas
de administração, bem como a assepsia da área a ser tratada, além do conhecimento do produto e dosagem utilizada. Dessa forma,
garantimos a eficiência e segurança nesses procedimentos.
Para a aplicação de injetáveis, algumas regras precisam ser consideradas:
Os medicamentos devem ser estéreis e na forma líquida.
Não administrar medicamentos sem rótulo e fora da data de validade.
Não administrar substâncias preparadas por terceiros.
Se tiver qualquer dúvida sobre o medicamento, não o administrar e conhecer cada fármaco e seus efeitos adversos e/ou colaterais.
De acordo com as Resoluções Nº 197/2011 e Nº 241/2014 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), é permitido que os biomédicos
estetas executem os procedimentos estéticos utilizando injeções intradérmicas (ID), subcutâneas (SC) e intramusculares (IM).
Antes de começarmos a comentar sobre essas vias, vamos conhecer as diferentes seringas e agulhas que podemos utilizar?
A seringa é composta pelo corpo, êmbolo e bico (Figura 1).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 1. Estrutura da Seringa.
Existem diferentes tipos de seringas e graduações, e a escolha varia de acordo com a via de administração e quantidade de fármaco a ser
administrado (Figura 2).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 2. Tipos de seringa.
Conforme a Figura 3, a agulha é composta por três partes:
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 3. Estrutura da agulha.
Existem diversos tamanhos de agulhas, cujo uso também varia de acordo com a via de administração escolhida. Tamanho das agulhas de
acordo com o tamanho (mm) x calibre (mm):
Agulhas 13 mm x 0,30 mm que são utilizadas para as vias intradérmicas e subcutâneas (hipodérmica).
Agulhas 13 mm x 0,45 mm utilizadas para as vias intradérmicas e subcutâneas (hipodérmica).
Agulhas 25 mm x 0,70 mm utilizadas para a via intramuscular.
Agulhas 4 mm x 1,20 mm utilizadas para aspiração de medicamentos durante o preparo.
Agora que aprendemos sobre as agulhas e seringas, estudaremos as vias de administração, começando pela via de administração
intradérmica.
ADMINISTRAÇÃO INTRADÉRMICA (ID)
Na estética, essa via é muito utilizada para aplicações de substâncias na derme ou epiderme, e a agulha de escolha deve ser a hipodérmica.
Para este tipo de aplicação, deve-se considerar o ângulo de inclinação da agulha entre 10° e 15° em relação à superfície da pele; e a injeção
de pequenos volumes (0,1-0,5 mL, mas na prática é injetado até 0,2 mL) de medicamentos (Figura 4).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 4. Aplicação intradérmica.
Para a aplicação, a mão dominante deve segurar a seringa quase paralelamente à superfície da pele e a penetração da agulha não deve
ultrapassar de 2 mm da mesma (apenas o bisel, voltado para cima, é introduzido). Em seguida, deve-se injetar levemente a solução de
maneira a formar uma pequena pápula sob a pele. Para esta aplicação, deve-se fazer a assepsia do local (em geral, com álcool, de
preferência a 70%); pode-se ainda utilizar água e sabão.
PÁPULA
Lesão cutânea, elevada, com menos de 1cm de diâmetro.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA (SC)
Na via de administração subcutânea, o objetivo é alcançar o tecido adiposo. Na estética, essa via é muito utilizada para tratamento de
lipodistrofia. As regiões mais comuns de aplicação incluem abdômen, flancos e braços.
Para que alcancemos o tecido subcutâneo, a agulha de escolha deve ser a hipodérmica, assim como vimos na via ID, porém, com angulação
de 45° ou 90° em relação à superfície da pele (Figura 5).
LIPODISTROFIA
Distribuição irregular de gordura no corpo.
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javascript:void(0)
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 5. Aplicação subcutânea mostrando o ângulo de 45° e 90°.
A aplicação na via SC é indicada quando as substâncias não necessitam ser rapidamente absorvidas, ou seja, a absorção ocorrerá
lentamente, através de capilares sanguíneos, de forma contínua e segura. O volume injetado geralmente varia de 0,1 a 0,5 mL, e não é
recomendado passar dessa quantidade.
 RECOMENDAÇÃO
Para esta aplicação, deve-se fazer a assepsia do local (em geral, com álcool, de preferência a 70%; pode-se,
ainda, utilizar água e sabão), segurar a seringa com a mão dominante, fazer uma prega na pele da região e
introduzir a agulha com firmeza e rapidez.
Em seguida, injetar o líquido lentamente, retirar agulha rapidamente e fazer uma ligeira pressão no local com
algodão.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR (IM)
No caso da via de administração intramuscular, o objetivo é injetar substâncias no tecido muscular, cuja absorção é mais rápida e sistêmica
(atinge todo o organismo).
Para a escolha adequada do local de aplicação, torna-se necessário levar em consideração a distância em relação a nervos e vasos
sanguíneos importantes, a musculatura suficiente da região para absorção dos medicamentos, a espessura do tecido subcutâneo, a idade do
paciente e a irritabilidade dos ativos.
As regiões indicadas são o músculo deltoide e o músculo dorso-glúteo. A agulha de escolha deve ser a intramuscular, com tamanho de 25 a
30 mm de comprimento por 0,7 mm de calibre.
O ângulo de inserção deve ser perpendicular à pele, ou seja, a 90° em relação à superfície da pele.
Na estética, utiliza-se amplamente a região dorso-glútea, por ser uma região indicada para aplicação em qualquer idade, além de ser
considerada mais confortável.
 RECOMENDAÇÃO
Para a aplicação nessa região, preconiza-se que o paciente esteja em decúbito ventral, com a cabeça de
preferência voltada para o aplicador e com os braços esticados ao longo do corpo. Em seguida, divide-se o
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glúteo em 4 quadrantes e a aplicação deve ser realizada no quadrante superior externo (Figura 6), para evitar
atingiro nervo ciático, fundamental para a motricidade dos membros inferiores.
 
Fonte: EnsineMe.
 Figura 6. Aplicação intramuscular dorso-glútea (esquerda) e posição da agulha a 90° (direita). Fonte:
EnsineMe.
DECÚBITO
Termo que se refere à posição em que o paciente está deitado.
Para executar a técnica, deve-se realizar a assepsia do local, como já abordamos anteriormente.
Segurar a seringa com a mão dominante (com os dedos polegar e indicador).
Introduzir rapidamente a agulha com o bisel virado no sentido das fibras musculares.
Aspirar puxando o êmbolo para verificar se lesionou algum vaso (se houver retorno sanguíneo, retirar e aplicar em outro local
adjacente).
Empurrar o êmbolo introduzindo a solução vagarosamente.
Retirar a agulha rapidamente e, por fim, fazer pressão no local massageando em movimentos circulares.
 VOCÊ SABIA
Nessa via de administração, é preconizado utilizar o volume de 5-10 mL. Na região glútea, a aplicação para
fins estéticos é normalmente feita com 5 mL de cada lado.
 ATENÇÃO
Importante ressaltar que antes de injetar qualquer substância por essa via, sempre devemos aspirar para
confirmar que o conteúdo não seja introduzido em nenhum vaso, comprometendo, assim, a irrigação local.
Quando atingimos um vaso, ao aspirar, a seringa fica suja com sangue. Se o sangue atingir apenas o canhão
da agulha, esta deve ser trocada. Se ao aspirarmos, o sangue atingir o conteúdo da seringa, devemos
descartar a seringa e preparar uma nova solução.
Agora que conhecemos as vias de administração, é importante sabermos como preparar as soluções injetáveis.
Primeiro passo importante é que o material de uso seja descartável e estéril (seringas e agulhas).
Para o preparo, devemos realizar a desinfecção da tampa do frasco ou do gargalo da ampola com algodão e álcool 70%, em seguida colocar
o frasco/ampola posicionado na mão entre os dedos indicador e médio e, com a outra mão, pegar a seringa e retirar o conteúdo necessário
para aplicação (Figura 7).
Pronto! Agora basta muita responsabilidade e segurança para realizar a aplicação!
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 7. Preparo de solução para aplicação injetável.
INTRADERMOTERAPIA
Agora podemos conhecer um pouquinho sobre a intradermoterapia.
Originalmente conhecida como mesoterapia, por tratar tecidos oriundos do mesênquima embrionário, foi desenvolvida por Michel Pistor,
médico francês, em 1952.
Nos seus estudos, o médico observou uma melhora do quadro de surdez em um paciente após aplicações locais de cocaína e procaína na
região auricular.
A partir de então, o médico se motivou a tratar diversos outros pacientes nesse mesmo conceito. Assim, foram relatados benefícios dessa
técnica para o tratamento de doenças agudas, como tendinite e dor perioral.
A intradermoterapia chegou ao Brasil na década de 1990, e, por apresentar ação local dos fármacos, tornou-se bastante inovadora, e hoje é
amplamente utilizada na Estética.
DOR PERIORAL
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Qualquer dor na região da boca. Pode estar presente na dermatite perioral (uma erupção na face, ao redor da boca, formando
pequenas pápulas avermelhadas ou rosadas, com ressecamento e descamação da pele).
É uma técnica de injeção minimamente invasiva, na qual os princípios ativos são injetados diretamente no local da afecção. Por apresentar
doses baixas, não causam efeitos sistêmicos consideráveis.
A técnica é indicada para o tratamento de diversas disfunções, tais como:
Fibro edema geloide (FEG, conhecida como celulite).
Gordura localizada.
Estrias.
Flacidez tissular.
Discromias e alopecia.
A aplicação da intradermoterapia é realizada a partir da injeção de substâncias ativas na epiderme, derme ou tecido subcutâneo, de acordo
com a finalidade do tratamento. Para isso, é necessário o uso de seringas (1 mL até 10 mL) e agulhas hipodérmicas.
São feitas múltiplas aplicações ponto a ponto, com espaços de 1 a 5 cm entre elas, em ângulo variável de 15° a 90°, penetrando em uma
profundidade geralmente de 4 mm a 13 mm. O plano de aplicação será definido de acordo com a finalidade, podendo ser intradérmico (para
afecções de pele) ou subcutâneo (para gordura localizada ou FEG).
Vale ressaltar que a aplicação em plano intramuscular, para acelerar o metabolismo objetivando perda de peso de forma sistêmica, e ganho
muscular, também pode ser considerada uma forma de intradermoterapia.
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Com relação aos medicamentos que podem ser administrados, a associação deles denomina-se mescla ou melange.
Ao aspirar os ativos, temos que nos atentar às seguintes características:
Produtos devem ser estéreis, para que se minimize riscos de infecções.
Preferência que as soluções sejam hidrossolúveis, com o objetivo de serem menos dolorosas, além de evitar necrose celular.
Trabalhar com misturas máximas de 5 substâncias.
Importante que a injeção seja límpida para ser administrada.
Conhecer o pH dos produtos e possíveis incompatibilidades para que se evite a precipitação da solução.
ALOPECIA
Queda capilar em determinada região do organismo, pode ser temporária ou permanente.
 ATENÇÃO
Para a montagem das mesclas, são utilizados produtos manipulados, comercializados por laboratórios de
manipulação, e selecionados especificamente para cada disfunção estética.
Geralmente, os fármacos são apresentados na forma líquida, em frascos de 2, 5 ou 10 mL, ou na forma liofilizada.
Agora, vamos conhecer algumas substâncias principais utilizadas para o tratamento das diferentes disfunções:
FORMA LIOFILIZADA
Processo de desidratação em que o produto é congelado sob vácuo e o gelo formado, sublimado, podendo durar por muitos anos antes
de ser reconstituído.
TRATAMENTO DE GORDURA LOCALIZADA E FEG:
CAFEÍNA
Ativo lipolítico, é uma metilxantina (uma substância estimulante), que tem a capacidade de inibir a fosfodiesterase, ocasionando um aumento
da adenosina monofosfato cíclica (AMPc) no interior do adipócito, ativando a lipase, uma enzima capaz de converter os triglicerídeos em
glicerol e ácidos graxos livres. A cafeína é considerada um termogênico, pela sua capacidade de manter o metabolismo acelerado.
L-CARNITINA
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É um aminoácido, que atua realizando o transporte dos ácidos graxos para o interior da mitocôndria, onde serão oxidados, resultando na
formação de ATP (aumento de AMPc), processo chamado de oxidação lipídica que ocorre durante a prática de atividades físicas.
IOIMBINA
É um fármaco lipolítico, que tem ação antagonista dos receptores alfa-2-adrenérgicos, aumentando a excitabilidade do adipócito, e, portanto,
aumentando o consumo energético celular promovendo a diminuição de gordura localizada na região.
BENZOPIRONA
É conhecida também como cumarina, tem origem vegetal, mas pode ser obtida sinteticamente. Por ser uma substância
venotrófica (Vasodilatadora) , apresenta propriedades antiedematosa e anti-inflamatória.
PENTOXIFILINA
Substância venotrófica, mas também pode desencadear a lipólise. Muito utilizada para tratamento de FEG devido a sua capacidade
vasoativa, melhorando a nutrição em áreas de comprometimento de fluxo sanguíneo.
AMPC
AMPc (3´5´-adenosina-monofosfato-cíclico) é um nucleotídeo sintetizado no interior das células a partir do ATP, sob ação de uma
enzima ligada à membrana, a adenilciclase. É uma molécula importante na transdução de sinal em uma célula.
TRATAMENTO DE FLACIDEZ, ESTRIAS, REJUVENESCIMENTO E
DISCROMIAS:
Ácido hialurônico: é um polissacarídeo presente naturalmente na matriz extracelular do tecido conjuntivo e tem a capacidade de ligar-se a
proteínas do tecido atraindo moléculas de água, tendo assim um alto potencial de hidratação.
Ácido alfa-lipoico: é um ativo eutrófico, com atividade antioxidante, ou seja, atua no combate dos radicais livres produzidos pelo nosso
organismo e auxilia na regeneração tecidual.
D-pantenol: ao ser administrado na pele, logo converte-se em vitamina B5, sua forma bioativa. Tem efeito eutrófico no tecido conjuntivo,
acelerandoa regeneração celular e na reparação dos tecidos danificados. Promove a queratinização além da pele, também de cabelos.
DMAE (dimetilaminoetanol): é uma substância encontrada principalmente em peixes, como salmão, sardinha e anchova. Tem potencial
ação antioxidante e anti-inflamatória, além de aumentar o tônus, elasticidade e firmeza da pele.
Silício: é um ativo eutrófico, que tem a capacidade de reestruturar o tecido conjuntivo. Essa substância é fundamental para a formação de
fibras de colágeno de tecidos conjuntivos, ossos, além de manter a organização da pele e seus anexos epidérmicos. Além disso, é um
potente estimulante do sistema imunológico.
Vitamina C: é um importante antioxidante, estimula a produção de colágeno e atua também na prevenção e tratamento de discromias
epiteliais, por inibir a atividade da tirosinase (enzima que atua na síntese de melanina).
Ácido kójico: é um agente despigmentante de origem vegetal, que atua na inibição da produção de melanina, além de apresentar uma ação
antioxidante.
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ATIVO EUTRÓFICO
Estimuladores de diferenciação celular e da síntese de proteínas.
DISCROMIAS
Alterações na coloração da pele resultantes da diminuição ou do aumento da produção de melanina pelos melanócitos.
TRATAMENTO CAPILAR:
Minoxidil: fármaco que estimula a vascularização do couro cabeludo, permitindo uma melhor oxigenação da região onde encontram-se os
folículos capilares; além de atuar prolongando a fase anágena (fase de crescimento) do ciclo de crescimento capilar.
Finasterida: é uma substância inibidora da enzima 5-alfa-redutase, responsável por aumentar os níveis de DHT (di-hidrotestosterona),
hormônio que atrofia o folículo capilar.
 RECOMENDAÇÃO
É recomendado que as sessões sejam realizadas em intervalos semanais para tratamentos de FEG e
gordura localizada, e intervalos de 15-21 dias para tratamentos intradérmicos de revitalização e flacidez de
pele. Com relação à duração do tratamento, geralmente os resultados começam a surgir após a quinta
sessão, e a quantidade de sessões necessárias depende do tipo de disfunção e de cada indivíduo, mas
geralmente varia entre 10 a 15 sessões. É importante que o paciente não realize outro tratamento estético
simultaneamente sem o conhecimento do profissional esteta responsável.
As principais contraindicações absolutas da intradermoterapia são:
Alergia a algum medicamento, citado anteriormente, utilizado durante o procedimento.
Infecção na região a ser tratada.
Qualquer doença sistêmica sem controle e/crônicas.
Gestantes e lactantes.
Já as contraindicações relativas incluem o uso de medicamentos que alterem a coagulação sanguínea. Mais uma vez, é válido lembrar da
importância da realização de uma boa anamnese para a indicação do tratamento.
Os efeitos adversos mais comuns são hematomas e edema na região. Alguns pacientes também sentem um leve ardor após a aplicação,
bem como prurido. Esses efeitos são esperados e desaparecem em poucas horas ou dias, principalmente com a aplicação de gelo no local.
Entretanto, apesar de ser um tratamento minimamente invasivo, algumas complicações podem acontecer, principalmente se a técnica não for
executada de maneira correta.
Dentre elas, podemos citar:
Necrose cutânea, decorrente de aplicação de ativos em planos errados ou aplicação de substâncias muito oleosas ou alcoólicas.
Infecção por microrganismos devido à falta de assepsia no local de aplicação ou administração de substâncias não estéreis.
Reação alérgica à algum ativo administrado.
 ATENÇÃO
É importante ressaltar que a maioria dos ativos utilizados nas mesclas são aminoácidos, extratos de enzimas,
vitaminas ou substâncias já produzidas pelo nosso organismo, logo, raramente processos alérgicos são
suscitados. Contudo, durante a anamnese do paciente, é importante investigar se ele tem alergia a algum
componente da mescla, por exemplo, naqueles que relatam alergia à frutos do mar não devemos aplicar a
substância DMAE. Na dúvida, é possível realizar um teste prévio antes do início das aplicações.
Caso o paciente apresente alguma reação alérgica local, recomenda-se aplicação de compressas de gelo e condução a um hospital para
tratamento médico.
INTRADERMOTERAPIA
CARBOXITERAPIA
A carboxiterapia consiste em um método injetável de gás carbônico medicinal (CO2 puro) nos planos cutâneos e subcutâneos (Figura 8) e
tem como finalidade promover efeitos fisiológicos benéficos no tratamento de diversas disfunções estéticas, tais como flacidez tissular,
estrias, FEG, gordura localizada e alopecia (perda de cabelo em parte da cabeça ou do corpo).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 8. Aplicação de CO2 em estrias.
O CO2 por ser um gás não embólico, não tóxico, não inflamável, e principalmente, por estar presente no organismo como um intermediário
metabólico, é considerado seguro para a utilização.
Além disso, sua aplicação é fácil, apresenta uma ótima eficácia, além de baixo custo operacional. Por ser um gás apolar, é de fácil difusão
entre os meios hidrofóbicos, ou seja, atravessa facilmente as membranas celulares.
Existem vários efeitos fisiológicos, são eles:
ESTÍMULO CIRCULATÓRIO SANGUÍNEO
A partir de um evento de agressão física causado pela infusão do gás no tecido, uma resposta inflamatória imediata será estimulada para o
combate do agente agressor.
Essa resposta irá desencadear respostas teciduais para a recuperação da região, como a angiogênese; e proliferação de fibroblastos,
células responsáveis pela produção das fibras do tecido conjuntivo e os elementos da matriz extracelular.
EFEITO BOHR
A administração do CO2 promove uma vasodilatação persistente e um aumento considerável da concentração de oxigênio (O2), e por
consequência, um aumento da pressão parcial de O2. Na presença de CO2, há uma diminuição da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio,
tornando-o disponível para as células e, assim, favorecendo a nutrição e o metabolismo dos tecidos tratados.
AÇÃO NO TECIDO CONJUNTIVO
A penetração do CO2, bem como o trauma gerado pela entrada da agulha no tecido, impulsiona um processo de cicatrização local, e por
consequência, estímulo de recuperação do tecido a ser tratado.
Nesse processo, na primeira fase, chamada fase inflamatória, ocorre a adesão plaquetária, degranulação e liberação de substâncias
vasodilatadoras e quimiotáticas. Uma rede de fibrina é formada, a partir da conversão de protrombina em trombina, que irá converter
fibrinogênio em fibrina. Essa rede provocará a migração de células como macrófagos e fibroblastos para o local para iniciar o de
reparação tecidual. Essa fase inflamatória dura de 24 a 36 horas.
Em seguida, acontece a segunda fase, com a epitelização a partir de 48 a 72 horas pós-procedimento, em que se observa um
espessamento da epiderme por proliferação da camada basal.
A terceira fase, chamada de fibroplasia, ocorre por volta do segundo ou terceiro dia, com intensa proliferação de fibroblastos,
constituindo o principal tipo celular presente no local. Dessa maneira, a produção de colágeno atinge seu pico.
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A quarta fase, e última, é conhecida como fase de remodelação, e dura pelo menos 20 a 30 dias, para que o tecido formado na fase
anterior seja remodelado, realinhando suas fibras e aumentando a resistência.
Dessa forma, o processo de cicatrização se dá de maneira excelente devido ao aumento do fluxo sanguíneo e alta concentração de oxigênio
no tecido.
O resultado da técnica é uma melhora significativa da flacidez cutânea, diminuição das linhas ou rugas e melhora da qualidade da pele como
um todo.
É importante salientar que a técnica não deve ser realizada com intervalos curtos, deve-se aguardar pelo menos 25 dias para que se aguarde
acontecer a completa produção de colágeno.
CARBOLIPÓLISE
A carbolipólise é o nome do tratamento da gordura localizada com CO2, sendo um tipo de carboxiterapia.
A infusão de CO2 tem a capacidade de ativar adenilciclase, que aumenta os níveis de AMPcíclico (AMPc), e, no metabolismo do tecido
adiposo, irá ativar a enzima lipase hormônio-sensível na hidrólise do triacilglicerol, para então liberar ácidos graxos livres e glicerol do
adipócito e caírem na circulação capilar.
HIPEREMIA
Aumento do fluxo sanguíneo em um determinado local.
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ADENILCICLASE
Catalisa a transformação intracelular de ATP em AMP cíclico.
ANGIOGÊNESE
Proliferação de vasos sanguíneos e aumento do fluxo sanguíneo.
Para a realização da carboxiterapia, utiliza-se um aparelho unido a um cilindro de ferro (que abriga o CO2), e, por meio de um regulador de
pressão do gás, o CO2 é injetado na pele a partir de um equipo (ou sonda) com uma agulha (hipodérmica), conforme a Figura 9.
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 9: Infusão de gás carbônico através da técnica de carboxiterapia.
Dependendo da disfunção, o plano de aplicação pode ser intradérmico (tratamento de flacidez e estrias, por exemplo) ou subcutâneo
(tratamento de FEG e gordura localizada).
Geralmente, o fluxo de gás infundido permanece entre 20 e 150 mL/min, e o volume total varia entre 600 mL e 1000 mL.
A carboxiterapia apresenta boa segurança, portanto, complicações não são comuns. Os efeitos adversos esperados restringem-se à dor,
hiperemia, ardor, pequenos hematomas, edema e sensação de peso na região de aplicação.
Apesar de sabermos que é um procedimento considerado seguro, devemos nos atentar para algumas contraindicações, como:
Insuficiências cardíacas, respiratória, hepática ou renal; gravidez e lactação; anemia e distúrbio de coagulação.
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Em pacientes com alguma dessas condições de saúde, não podemos realizar a técnica!
MICROAGULHAMENTO
O microagulhamento é um procedimento minimamente invasivo que promove microperfurações na pele por meio de um equipamento
conhecido como roller.
Esse aparelho é formado por um rolo de polietileno composto por 192 até 540 agulhas finas, estéreis, e de aço inoxidável ou de titânio
(Figura 10).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 10. Roller de microagulhamento.
 ATENÇÃO
Essas agulhas podem ser de diversos tamanhos, podendo variar de 0,2 mm até 3 mm de comprimento.
Porém, é importante ressaltar que nós, biomédicos estetas, só podemos utilizar agulhas de até 2 mm.
Após o uso, é necessário o descarte em lixo específico para perfurocortantes, por ser um
equipamento descartável.
Além do roller tradicional, um dispositivo amplamente utilizado é a caneta elétrica de microagulhamento, que é posicionada a 90° em relação
à pele e não é necessário exercer pressão manual durante o procedimento, conforme mostra a figura 11.
A caneta funciona por meio de refis de agulhas descartáveis (de 12 a 36 agulhas), que são encaixadas na sua extremidade.
A partir da regulagem manual na própria caneta, é possível controlar o tamanho da agulha para uso, entre 0,2 mm e 2,5 mm.
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 11. Caneta elétrica de microagulhamento.
Como podemos observar, esse dispositivo é uma evolução do roller convencional, e apresenta algumas vantagens, tais como:
A aplicação é pontual, facilitando o acesso a pequenas áreas como ao redor de lábios, olhos e nariz; é possível alterar a profundidade
da agulha durante o procedimento e é mais econômico.
Agora que conhecemos o dispositivo, vamos entender sua finalidade.
A partir desse procedimento, é possível tratarmos algumas disfunções estéticas, como: cicatrizes (principalmente atróficas), flacidez tissular,
estrias, rejuvenescimento, linhas de expressão (ou rugas), alopecia, discromias e melasma.
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De acordo com a agulha utilizada, é possível lesionar a epiderme, camada mais superficial da pele; ou até mesmo a derme, localizada mais
profundamente.
Quando o objetivo é ativar a produção de colágeno e elastina, substâncias que conferem firmeza e elasticidade da pele, é necessário que
seja provocada uma inflamação controlada na região para promover o estímulo às células produtoras dessas substâncias, que são os
fibroblastos. Então, a perda da integridade do tecido provocada pelo trauma da entrada das agulhas desencadeia uma nova produção de
fibras colágenas, no sentido de reparar as fibras danificadas.
Esse processo acontece pela vasodilatação dos vasos sanguíneos, a liberação de citocinas pelas células e fagócitos residentes, e migração
de leucócitos do sangue para o local da injúria para combater o processo inflamatório.
Assim, com a resolução dessa inflamação, há a chegada dos queratinócitos na região para o reestabelecimento do tecido lesionado.
Dessa maneira, conseguimos entender como esse procedimento pode ser eficaz para o tratamento de lesões de pele onde há perda de
sustentação do tecido conjuntivo, como flacidez, cicatrizes e estrias.
As microperfurações também promovem a permeação de ativos no tecido por passagem transdérmica, potencializando os resultados. Os
ativos mais utilizados durante o microagulhamento são a vitamina C e o ácido hialurônico. No entanto, podemos utilizar a maioria dos ativos
que são aplicados na intradermoterapia.
PASSAGEM TRANSDÉRMICA
As substâncias são capazes de atravessar a barreira epidérmica atingindo a circulação sistêmica.
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CICATRIZ ATRÓFICA
Depressão na pele causada por perda de tecido cicatricial associada geralmente à acne.
MELASMA
Produção de melanina em excesso pelos melanócitos, fazendo com que apareçam manchas marrons acastanhadas na pele.
A técnica consiste no seguinte passo a passo:
Analgesia tópica (geralmente lidocaína 20%) por 30-40 minutos antes da aplicação.
Higienização da área com sabonete antisséptico e álcool 70%.
Microagulhamento (deve-se dividir a região em quadrantes e deslizar o dispositivo nas direções horizontais, verticais e diagonais, por até 15
passadas em cada direção, e trocar a direção sem arrastar o aparelho na pele).
Aplicação de ativos, independente da utilização do roller ou da caneta automática.
Diante do que vimos, a técnica parece ser muito simples, mas requer bastante conhecimento, principalmente de Biossegurança, Fisiologia e
Anatomia; além da importância de ser ter o domínio do manuseio do instrumento, visando a evitar lesões e infecções.
Sobre as contraindicações do microagulhamento, não se deve realizar o procedimento em gestantes e lactantes; pacientes neoplásicos;
pacientes em uso de anticoagulantes; diabéticos; presença de infecção cutânea, herpes, rosácea, acne aguda, verrugas e pele bronzeada.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. VIMOS QUE A INTRADERMOTERAPIA CONSISTE EM INJEÇÕES INTRADÉRMICAS OU SUBCUTÂNEAS DE
UM FÁRMACO OU DE UMA MISTURA DE VÁRIOS PRODUTOS, CHAMADA MESCLA. PARA A MONTAGEM
DELAS, ALGUMAS CARACTERÍSTICAS PRECISAM SER CONSIDERADAS, EXCETO:
A) Os produtos devem ser estéreis.
B) A solução deve ser límpida.
C) A quantidade máxima de substâncias deve ser 5.
D) As soluções devem ser lipossolúveis.
E) Importante conhecer o pH dos produtos.
2. SOBRE A TÉCNICA DE MICROAGULHAMENTO, JULGUE AS AFIRMATIVAS ABAIXO: 
 
 
I. O MICROAGULHAMENTO PODE SER REALIZADO ATRAVÉS DE DOIS DISPOSITIVOS, O ROLLER E A
CANETA AUTOMÁTICA. 
 
II. O ROLLER UTILIZADO NO PROCEDIMENTO DE MICROAGULHAMENTO PODE SER REUTILIZADO, MAS
SEGUINDO AS NORMAS DA ANVISA E SENDO NECESSÁRIA A AUTOCLAVAGEM. 
 
III. A REALIZAÇÃO DE MICROAGULHAMENTO EM GESTANTES É CONTRAINDICADA. 
 
IV. É NECESSÁRIO O USO DE ANESTESIA TÓPICA À BASE DE LIDOCAÍNA PARA A REALIZAÇÃO DO
MICROAGULHAMENTO. 
 
V. O ROLLER DEVE SER DESLIZADO NA ÁREA TRATADA POR ATÉ 15 VEZES EM CADA DIREÇÃO. 
 
 
ESTÃO CORRETAS AS AFIRMATIVAS:
A) I, II, III e IV
B) I, II, IV e V
C) I, III, IV e V
D) II, III, IV e V
E) III, IV e V
GABARITO
1. Vimos que a Intradermoterapia consiste em injeções intradérmicas ou subcutâneas de um fármaco ou de uma mistura de vários
produtos, chamada mescla. Para a montagem delas, algumas características precisam ser consideradas, exceto:
A alternativa "D " está correta.
 
Na montagem das mesclas de Intradermoterapia, a soluçãodeve ser hidrossolúvel, e não lipossolúvel, com o objetivo de ser menos dolorosa,
além de evitar necrose celular.
2. Sobre a técnica de microagulhamento, julgue as afirmativas abaixo: 
 
 
I. O microagulhamento pode ser realizado através de dois dispositivos, o roller e a caneta automática. 
 
II. O roller utilizado no procedimento de microagulhamento pode ser reutilizado, mas seguindo as normas da ANVISA e sendo
necessária a autoclavagem. 
 
III. A realização de microagulhamento em gestantes é contraindicada. 
 
IV. É necessário o uso de anestesia tópica à base de lidocaína para a realização do microagulhamento. 
 
V. O roller deve ser deslizado na área tratada por até 15 vezes em cada direção. 
 
 
Estão corretas as afirmativas:
A alternativa "C " está correta.
 
O roller utilizado no procedimento de microagulhamento jamais poderá ser reutilizado, pois é um equipamento composto por agulhas estéreis,
e deve ser de uso individual e único. Deve ser descartado na caixa de descarte de materiais perfurocortantes.
MÓDULO 2
 Descrever os procedimentos estéticos avançados (PEIM, toxina botulínica, preenchimento facial, bioestimuladores, fios de
sustentação e ozonioterapia)
PROCEDIMENTO ESTÉTICO INJETÁVEL PARA MICROVASOS
(PEIM)
É um procedimento que consiste na injeção de um produto esclerosante na luz dos microvasos. Esses microvasos são de pequenos
capilares localizados na derme, finos, ramificados e de coloração avermelhada, tornando-se um incômodo no ponto de vista estético (Figura
12).
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Fonte: Shutterstock.com
 Figura 12. Microvasos.
PRODUTO ESCLEROSANTE
Provoca um processo inflamatório no endotélio vascular que ao cicatrizar origina a oclusão do vaso.
Existem vários tipos de varizes, porém, os biomédicos estetas podem tratar apenas as microvarizes (ou telangiectasias), que apresentam
menos de 1 a 3 mm de calibre, resultantes da dilatação de uma vênula, capilar ou arteríola. Existem vários fatores que levam ao
aparecimento dos microvasos, dentre eles o uso de hormônios femininos como o estrógeno, pessoas que ficam muito tempo em uma mesma
posição ou em pé e gravidez.
O Procedimento Estético Injetável para Microvasos (PEIM) é um tratamento que consegue eliminar esses vasos de pequenos calibres e vem
sendo cada vez mais procurado, principalmente pelas mulheres. O tratamento consiste na aplicação de uma substância esclerosante na luz
do vaso, que provocará a indução de um processo inflamatório com intuito de obter a fibrose do microvaso, e deste modo, seu
desaparecimento do caminho da circulação (Figura 13).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 13. Procedimento Estético Injetável para Microvasos.
 ATENÇÃO
A solução esclerosante permitida para uso por biomédicos estetas é a glicose a 50% ou 75%, por ser
segura, eficaz, não apresentar reações alérgicas, ser de fácil obtenção e baixo custo.
Vale ressaltar que além dessas vantagens, a glicose apresenta uma elevada viscosidade, dificultando o
refluxo venocapilar, que causa úlcera isquêmica.
Para a realização da técnica:
1. O paciente deve estar em decúbito dorsal ou ventral, de acordo com a localização da punção a ser lesionada.

2. As seringas mais indicadas são as de 1 mL e 3 mL, e a agulha deve ser a hipodérmica, superfina, com angulação entre 15° e 30° em
relação à superfície da pele.

3. A injeção do produto deve ser feita de forma lenta, com o mínimo de pressão na luz do vaso e não se deve exceder 0,3 mL por punção e
10 mL de volume total por sessão.
RECOMENDAÇÃO
O tratamento é realizado em sessões quinzenais, para respeitar o tempo de ação da substância. É
importante salientar que o paciente deve evitar exercícios físicos durante o período de 10 dias após a
aplicação e evitar exposição solar por no mínimo 7 dias.
Com relação aos efeitos adversos, podem ocorrer reações de dor e ardência no local. O principal é a hiperpigmentação, que pode
acontecer em decorrência do acúmulo de hemossiderina, produto da degradação das hemácias que extravasaram do espaço intravascular.
Na maioria dos casos, essa hiperpigmentação pós-escleroterapia desaparece rapidamente, mas em casos de persistência, ativos clareadores
podem ser aplicados na região para a despigmentação. Para a aplicação do PEIM, são contraindicados pacientes portadores de varizes de
maior calibre, devido à alta incidência de recidivas, pacientes com processos infecciosos no local, diabéticos insulinodependentes, pacientes
com doenças sistêmicas e gestantes.
TOXINA BOTULÍNICA
Agora, vamos conhecer o procedimento mais comentado na Biomedicina Estética, a aplicação de toxina botulínica, que com seu uso
cosmético e terapêutico, representa um avanço científico nas pesquisas com microrganismos.
O “Botox” tornou-se sinônimo de glamour, beleza e bem-estar, o que comprova a evolução e o longo caminho percorrido ao longo dos anos
de estudos e pesquisas publicadas sobre a toxina botulínica (Figura 14).
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Fonte: Shutterstock.com
 Figura 14. Toxina botulínica.
BOTOX
Nome comercial do ativo produzido pela Allergan.
Para começar, precisamos entender o que é essa substância.
A toxina botulínica é um complexo proteico hidrofílico de origem biológica, produzido pela bactéria Clostridium botulinum. Essas bactérias são
Gram-positivas, anaeróbias, formam esporos e são causadoras do botulismo, uma forma de intoxicação alimentar que causa dificuldade de
engolir, fraqueza visual, dentre outros sintomas.
Em condições anaeróbicas e em temperaturas específicas, essas bactérias secretam a toxina botulínica, que é então purificada para uso
como agente terapêutico.
Desde a descrição do botulismo como doença, há mais de um século, à obtenção da toxina e a descoberta de que esta bloqueava a
liberação de acetilcolina das terminações nervosas motoras, inúmeros estudos foram realizados.
Somente a partir de 1978 o uso terapêutico da toxina foi liberado e na década de 1990 ocorreu a liberação do uso estético.
A Clostridium botulinum produz sete sorotipos distintos de neurotoxinas designados por A, B, C, D, E, F e G.
Os sorotipos A e B são comercialmente disponíveis, sendo toxina botulínica do tipo A (TBA) a utilizada para fins estéticos (Figura 15).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 15. Estrutura polipeptídica da neurotoxina.
A TBA é composta por uma cadeia polipeptídica simples, com uma cadeia pesada que se relaciona com a internalização da toxina e
transporte, e uma cadeia leve, ativa, que bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por enviar mensagens elétricas
do cérebro ao músculo e realizar a contração muscular) (Figura 16).
Com relação ao seu mecanismo de ação, quando aplicada em pequenas doses, a TBA é internalizada na terminação nervosa por
endocitose e tem a capacidade de inibir a liberação exocitótica da acetilcolina nos terminais nervosos motores, provocando a diminuição da
contração muscular.
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Fonte: Shutterstock.com
 Figura 16. Ação da toxina botulínica no neurotransmissor acetilcolina.
ENDOCITOSE
Absorção de substâncias por meio de vesículas formadas a partir da membrana plasmática.
Assim, ocorre a paralisação temporária na musculatura aplicada, suavizando as linhas de expressão e provocando o rejuvenescimento
desejado pelo paciente. O efeito da aplicação é regional ao local de aplicação, irreversível, porém recuperável. A partir de dois meses após
aplicação de TBA, o terminal nervoso inicia a sua expansão, por meio de brotamentos, que formam uma conexão sináptica física com a
junção neuromuscular, restabelecendo a função do músculo (Figura 17).
 
Fonte: Shutterstock.com
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 17. Correção das rugas após aplicação do Botox.
A aplicação de TBA é indicada para suavizar as rugas dinâmicas da face (aquelas que aparecem quando fazemos a mímica facial) (Figura
18) e rugas estáticas (que já estão estabelecidas independente da mímica facial), tais como rugas frontais, mentonianas (regiãodo queixo),
periorbitais (“pés de galinha”), da glabela (entre as sobrancelhas, músculos prócero e corrugadores do supercílio), rugas platismais, dentre
outras regiões da face.
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 18. Mímica facial.
RUGAS PLATISMAIS
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Rugas no músculo platisma, considerado o maior músculo da mímica facial. Está localizado na face inferior da mandíbula até a altura
da segunda costela.
É importante ressaltar a importância de se considerar o uso preventivo da TBA com a finalidade de evitar o estabelecimento da ruga estática
(Figura 19).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 19. Rugas estáticas.
A TBA possui propriedades imunológicas, ou seja, podem estimular a formação de anticorpos neutralizantes, do tipo IgG antitoxina.

Isso pode ocorrer quando o tratamento é realizado em curtos intervalos de tempo e em doses muitos superiores ao recomendado.

Dessa forma, tratamentos realizados com pequenas doses realizados com intervalos de, no mínimo 4 meses, diminuem drasticamente o
efeito refratário à TBA.
Antes da aplicação, é muito importante verificar se o paciente possui alergia a algum dos componentes da TBA (algumas toxinas têm como
excipiente a albumina, outras, a lactose) e se ele faz uso de alguma medicação que possa interferir no resultado. Por exemplo, o uso de
alguns antibióticos pode comprometer os efeitos da toxina, bem como bloqueadores de canais de cálcio, e alguns repositores hormonais.
Durante o pré-procedimento, é indicado que o profissional tire fotos do paciente realizando as mímicas faciais espontâneas e forçadas para a
posterior avaliação dos resultados. Além disso, para a aplicação, é necessário avaliar a musculatura facial do paciente inicialmente em
repouso, para constatarmos o tônus muscular, assimetrias, linhas de expressão e depois em contração muscular para verificarmos as
expressões e a função motora muscular.
Existem várias marcas comerciais de TBA (Botox®, Dysport, Xeomin, Botulift, dentre outras) disponíveis, porém, todas se apresentam
liofilizadas. Dessa forma, é necessário realizar a reconstituição do produto. Geralmente, a diluição é feita com solução fisiológica a 0,9%, de
acordo com as instruções do fabricante. Após, recomenda-se deixar a solução em repouso de 3 a 5 minutos refrigerada para garantir a
homogeneização do produto. Assim, a toxina está pronta para uso e, então, o profissional retira do frasco a quantidade que julgará
necessária para utilização, de acordo com a necessidade do paciente, respeitando sempre os padrões estéticos individuais.
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EXCIPIENTE
É uma sustância inócua (farmacologicamente inativa) incorporada como veículo para o princípio ativo, ajudando na sua preparação ou
estabilidade.
 RECOMENDAÇÃO
Vale lembrar que após reconstituída, a TBA deve ser armazenada, preferencialmente, em geladeira (2°C a
8°C) por um período de até 72h. Contudo, na prática clínica é armazenada por dias e até semanas, mas
pode ocorrer uma diminuição da eficácia ao longo do tempo.
O protocolo de aplicação é intramuscular, porém, pelo fato de a face apresentar o tecido muscular bem próximo à derme, pequenas
quantidades (até 0,02 mL) são injetadas no músculo, com agulha de calibre fino (30 G ou 32 G), com angulação de 45° ou 90° em relação à
superfície da pele. A seringa comumente utilizada é a de 1 mL. A aplicação deve ser de maneira lenta e cuidadosa, e pode-se aplicar uma
pomada anestésica na região para minimizar a dor (Figura 20).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 20. Aplicação de toxina botulínica.
Após a aplicação, não passar álcool, não massagear, apenas utilizar gaze seca no local, para o caso de sangramento. Alguns cuidados são
necessários após a aplicação, como permanecer na posição vertical para evitar a migração da toxina, não massagear a área por 4h pós-
procedimento, não realizar atividade física por 12h e não fazer uso de anti-inflamatório.
O resultado desse procedimento começa a surgir em torno do terceiro dia após a aplicação, tendo sua ação máxima no 15º dia. A partir de
então, recomenda-se que o paciente retorne para a revisão. Caso seja necessário, mais produto poderá ser aplicado. O resultado perdura
entre 3 a 6 meses, a depender da resposta individual, e nesse momento recomenda-se nova sessão.
 ATENÇÃO
Pacientes com distúrbios neuromusculares como a esclerose lateral amiotrófica, miastenia gravis, esclerose
múltipla, além de gestantes, lactantes são contraindicados ao uso de TBA. Aqueles que apresentam
hipersensibilidade ou alergia à toxina ou seus incipientes, além dos pacientes em uso de alguns
medicamentos, que já relatamos anteriormente, também estão excluídos do uso da TBA.
Os efeitos adversos dessa técnica incluem edema, eritema, dor, cefaleia e hematomas, decorrentes do trauma da agulha. Todos esses
efeitos são considerados comuns e desaparecem em poucas horas ou dias. O caso de complicação se dá quando ocorre a difusão da TBA
aplicada na região da glabela para o septo orbitário, causando a ptose palpebral, que se caracteriza pela queda da pálpebra em 1 a 2 mm.
O produto pode migrar, e, por se tratar de uma toxina paralisante, o músculo responsável pela abertura da pálpebra pode relaxar, dificultando,
assim, a abertura da pálpebra. Essa intercorrência pode acontecer quando a aplicação é mal localizada, doses excessivas são injetadas ou
quando o paciente não respeita a recomendação de não abaixar a cabeça nas primeiras horas após a aplicação.
SEPTO ORBITÁRIO
É uma membrana fina de tecido conectivo fibroso, que se origina no periósteo da órbita e se insere nas superfícies anteriores das
placas tarsais das pálpebras, formando o limite anterior do compartimento orbitário.
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PREENCHIMENTO DÉRMICO E BIOESTIMULADORES DE
COLÁGENO
Após estudarmos a TBA, conheceremos agora os preenchedores dérmicos e bioestimuladores de colágeno, procedimentos que fazem parte
da famosa harmonização facial. Aliás, você sabe o seu conceito?
Ao contrário do que muitos pensam, a harmonização não consiste apenas em preencher a face, é um conjunto de técnicas empregadas para
a melhora da harmonia da face. Dessa forma, todos os procedimentos que recuperam tecidos atingidos pelo processo de envelhecimento e
restauram o contorno da face estão contidos na harmonização facial (Figura 21).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 21. Harmonização da face.
O processo de envelhecimento humano é dinâmico e muitas alterações ocorrem na pele, dentre elas:
Reabsorção óssea.
Perda dos compartimentos de tecido subcutâneo da face e fragmentação do colágeno.
Essas mudanças são influenciadas por sinais de envelhecimento:
Intrínseco ou biológico: influência genética, onde observamos uma camada córnea mais espessa, derme mais fina, perda de tecido
subcutânea e diminuição da produção de fibras elásticas e colágenas.
Extrínseco ou ambiental: exposição solar, expressão facial, consumo de álcool e tabaco.
Os efeitos do processo de envelhecimento na pele são o aumento de flacidez, aspereza e elasticidade, levando ao aparecimento de rugas e
sulcos profundos e reposicionamento de tecidos.
As opções mais procuradas para o tratamento dessas disfunções estéticas são o preenchimento dérmico e a bioestimulação de colágeno.
Vamos a eles?
Preenchimento dérmico facial
O preenchimento dérmico facial é uma técnica que consiste na injeção de uma substância abaixo da pele com o objetivo de eliminar ou
suavizar linhas de expressão, sulcos ou depressões do rosto (Figura 22).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 22. Preenchimento facial.
São exemplos:
Sulcos faciais: nasogeniano ou nasolabial (“bigode chinês”); nasojugal (olheiras); labiomentual (“rugas de marionete”).
Rugas periorais: localizadas ao redor da boca, as famosas “rugas em código de barras”.
Rugas das regiões: nasal, frontal, temporal, malar, zigomática.
Correção de cicatrizes atróficas.
Preenchimento labial (Figura 23).
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 23. Preenchimento labial.Bioestimuladores
Os bioestimuladores são substâncias que estimulam os fibroblastos a formarem colágeno, mas não têm função de preencher as regiões,
seu resultado é em longo prazo a partir da reestruturação da derme (Figura 24).
 
Fonte: Shutterstock.com
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 24. Reestruturação da pele após bioestimulação de colágeno.
Com relação aos tipos de preenchedores e/ou bioestimuladores, atualmente existem duas categorias disponíveis:
BIODEGRADÁVEIS
Biodegradáveis (de origem animal, biológica ou sintética), que são absorvidos pelo organismo. Exemplos: ácido hialurônico (AH), ácido
polilático, hidroxiapatita de cálcio.
NÃO BIODEGRADÁVEIS
Não biodegradáveis ou permanentes (origem sintética) que não são absorvidos pelo organismo. Exemplos: dextrano (dimetilpolissiloxano),
hidrogel, polimetacrilato (PMMA).
Os produtos biodegradáveis, ou absorvíveis, são os liberados para uso pelos biomédicos estetas, vamos nos ater a eles.
O ácido hialurônico, um polissacarídeo formado por um dissacarídeo de glucoronato-D de sódio e N-acetil-D-glucosamina com uma ligação
β-glicosídica 1,3, é o principal preenchedor utilizado. O AH está presente em todos os organismos vivos e é idêntico em todas as espécies e
tecidos. Por ser altamente viscoso e hidrofílico, tem a capacidade de dar volume à pele, preenchendo a matriz de tecidos conectivos.
Sua ação na derme, então, é corrigir rugas estáticas e sulcos profundos, tratando o contorno facial. As estruturas alvo são:
Derme

Tecido subcutâneo

Supraperiostal
As partículas de AH são fabricadas de diferentes tamanhos, mas com a mesma concentração, de 20 mg/mL, e quanto menor a partícula,
mais superficial deve ser a aplicação. Para promover o volume desejado no tecido aplicado, o preenchedor precisa de um suporte da matriz
do tecido circunvizinho, ou seja, a densidade do AH deve estar de acordo com a densidade do tecido para dar um suporte.
 EXEMPLO
Para fazer um preenchimento de olheira, utilizamos um produto menos denso, pois a matriz extracelular do
tecido conjuntivo dessa região é mais fina. Agora, em tecidos mais profundos, como acontece no sulco
nasogeniano (“bigode chinês”), a derme é mais espessa, então o produto deve ser mais reticulado, ou seja,
denso!
Dessa forma, quanto maior a profundidade da região a ser preenchida, maior será a densidade da matriz dérmica, e maior deve ser a
partícula de AH a ser aplicada. Com relação à durabilidade, depende do local preenchido e do material utilizado e pode variar de 8 a 12
meses.
Já o ácido polilático é um bioestimulador de colágeno, pertencente à classe dos poliésteres alifáticos, polímeros de síntese. O Sculptra é o
mais conhecido e amplamente utilizado.
Geralmente, os resultados dependem mais da repetição das aplicações do que do volume injetado, então, preconiza-se protocolo de no
mínimo 3 sessões, com intervalos de pelo menos 30 dias. Após a sua atividade de estímulo no tecido, o produto é totalmente metabolizado
pelo organismo. A reabsorção total dessa substância no organismo é de até 3 anos, e a vida média realizando a função de estimular a
formação de colágeno é de até 18 meses.
A hidroxiapatita de cálcio também é um bioestimulador de colágeno subcutâneo estéril, isento de látex, não pirogênico, semissólido e
coesivo. É uma substância que, por ser o principal constituinte dos ossos e dentes, é utilizada há muitos anos na Ortopedia e Odontologia.
Apesar do estímulo da produção de colágeno ser seu principal objetivo, essa substância também tem algum efeito preenchedor, pois sua
natureza semissólida, constituída por água e glicerina, tem a capacidade de preencher depressões, e promover um efeito de simulação
óssea.
O produto mais conhecido e empregado comercialmente é o Radiesse, e sua durabilidade é de 18-24 meses.
 ATENÇÃO
Para a aplicação, é importante considerar os dispositivos de aplicação, as técnicas de injeção e estrutura alvo
da pele. A aplicação de preenchedores pode ser realizada com agulha hipodérmica ou com cânula, de
acordo com a escolha do profissional.
Vamos conhecer as diferenças entre elas!
Geralmente, para aplicações mais finas e precisas de AH, como em plano periosteal e contorno labial, recomenda-se o uso de agulhas.
Porém, o risco de sangramento e formação de hematomas é maior.
Já as cânulas são dispositivos semelhantes às agulhas, estão disponíveis também em diversos tamanhos e calibres, e são consideradas
mais seguras devido a sua ponta romba, ou seja, não é cortante, e o produto passa através de uma abertura lateral próxima à ponta da
cânula. Vale ressaltar que, dependendo do calibre, as cânulas podem também perfurar a luz dos vasos causando intercorrências. São
utilizadas para aplicações de AH, ácido polilático e hidroxiapatita de cálcio.
As técnicas de aplicação mais utilizadas são:
Linear retrógrada (ou retroinjeção; injeção contínua de produto enquanto se retira a agulha ao longo da depressão).
Ponto-a-ponto (são depositadas estaticamente pequenas quantidades por ponto).
Cruzada (o produto é injetado em ângulos retos às primeiras aplicações).
Em leque (a direção é modificada continuamente sem retirar a agulha ou cânula do local).
O manuseio de preenchedores requer muito estudo anatômico para que possíveis complicações sejam evitadas.
Os eventos principais que podem ocorrer são os seguintes:
HEMATOMA
Quando ocorre perfuração de vasos presentes no local da aplicação. É recomendado que se faça compressão imediata.
EDEMA E ERITEMA
Na maioria dos casos são reações imediatas e ocorrem em resposta à agressão provocada pela agulha ou cânula, mas também pela
propriedade hidrofílica do produto aplicado. É recomendado fazer compressa de gelo na região por 20 minutos, com intervalos de 5 a 10
minutos. Geralmente regridem em poucas horas ou no máximo um ou dois dias.
INJEÇÃO SUPERFICIAL DO PRODUTO
Pode ocasionar o efeito Tyndall, que acontece quando o preenchedor é inserido muito superficialmente à pele. Devido à transparência da
pele fina e pela dispersão de luz no produto, um tom azulado é observado na região. Também pode ocorrer formação de nódulos e grânulos.
É recomendado massagem no local, drenagem e em casos exacerbados, a aplicação de hialuronidase (enzima que degrada ácido
hialurônico).
ALERGIA
Reações alérgicas são raras pelo fato de trabalharmos com produtos absorvíveis, porém, caso aconteça um processo alérgico grave
imediato, é necessário o transporte imediato a um serviço de emergência.
ISQUEMIA/NECROSE
A isquemia ocorre quando há excesso de produto no local, podendo levar à compressão de algum vaso, ou injeção de produto na luz do
vaso, ocluindo o mesmo. Caso ocorra comprometimento vascular, ocorre um branqueamento imediato na região, e é necessário realizar
massagem com força, aplicar hialuronidase e indicar compressa quente na região, para induzir vasodilatação. A isquemia exige diagnóstico
rápido e intervenção imediata. Caso não seja detectada imediatamente, pode ocorrer evolução para necrose tecidual, onde o paciente
apresentará dor, alteração de cor na região, formação de bolhas, e, posteriormente, necrose tecidual. Nesses casos, recomenda-se o uso de
anti-inflamatórios e corticoides tópicos. O acompanhamento do paciente deve ser diário para assegurar os cuidados adequados das feridas e
prevenção de infecções secundárias.
Com relação às contraindicações, deve-se evitar a aplicação em pacientes com histórico prévio de cicatrizes hipertróficas, inflamação na
região, doenças sistêmicas, grávidas e lactantes.
INTERCORRÊNCIAS DE PREENCHEDORES DÉRMICOS
FIOS DE SUSTENTAÇÃO
Uma excelente opção para o tratamento de flacidez de pele e para contribuir no reposicionamento de tecidos é a aplicação de fios de
sustentação.
A normativa Nº 04/2015, do Conselho Federal de Biomedicina, dispõe sobre o uso de fios de sustentação tecidual para fins estéticos por
biomédicos estetas. De acordo com essa normativa, os fios devem ser obrigatoriamente absorvíveis, biocompatíveis, hipoalergênicos,de uso
único e individual, além de aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A aplicação de fios na face e pescoço promovem um efeito “lifting” natural imediato e restauração progressiva do colágeno degradado com
o processo de envelhecimento. Podem ser implantados em planos dérmicos, subcutâneos e supraperiostal.
EFEITO LIFTING
Qualquer técnica que promova um levantamento do rosto, amenizando consideravelmente as rugas, e aprimorando o contorno facial.
Existem dois tipos muito utilizados na prática biomédica:
FIO SILHOUETTE
É um fio ligado a alguns cones que promovem o tracionamento da pele. É formado de ácido polilático, e ao longo do tempo vai sendo
absorvido, formando uma reserva de colágeno natural e, portanto, estimula um rejuvenescimento prolongado.
FIOS DE POLIDIOXANONA (PDO)
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Substância sintética e biodegradável, amplamente empregada em forma de fios de sutura por médicos cirurgiões, e atualmente utilizada
como fios de sustentação facial absorvíveis. Existem os fios de PDO lisos e os de tração (ou espiculados) (Figura 25). Os lisos estimulam a
produção de colágenos e os de tração, além desse feito, também promovem um “lifting” facial.
 
Fonte: Shutterstock.com
 Figura 25. Fios lisos e espiculados.
Com a inserção do fio, um trauma é causado na região devido à entrada e percurso da agulha que contém o fio em seu interior (Figura 26).
Esse procedimento irá desencadear um processo inflamatório, que pode durar por até nove meses, sendo o estímulo de fibras colágenas por
até 18 meses. Nosso organismo repara a presença de um “corpo estranho”, que até ser completamente absorvido, um tecido cicatricial será
formado no local, estimulando a produção de fibrina, elastina e colágeno.
 
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 Figura 26. Inserção dos fios de sustentação facial.
Para um melhor resultado, e um estímulo notável de neocolagênese (síntese de novas fibras de colágeno), é recomendado que os fios sejam
inseridos em grupos e apoiados entre si, formando uma malha na região. Para obter melhor distribuição do tecido e neocolagênese
desejável, os fios espiculados devem ser inseridos em grupos de dois ou mais fios e/ou com apoio de fios lisos em malha. O fio liso pode ser
inserido por cima do fio espiculado ou farpado no mesmo procedimento (Figura 27).
 
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 Figura 27. Malha de aplicação de fios lisos espiculados.
Após a aplicação, ocorrem efeitos esperados como eritema, edema, hematoma e sensação de pele “repuxando”. Para a aplicação, devemos
conhecer bastante a anatomia da região para evitar a inserção em plano errado, lesão de nervos sensoriais ou motores e lesão na glândula
parótida.
São considerados efeitos adversos: perda de sensibilidade, granuloma (quando ocorre a inserção muito superficial do fio), infecção, dor ao
palpar, assimetria, pele ondulada e extrusão do fio.
Para o procedimento, são contraindicados principalmente pacientes com hipotonicidade cutânea, esclerodermia, doenças/infecções
agudas ou crônicas na pele, doenças autoimunes, gestantes e lactantes.
HIPOTONICIDADE
Diminuição do tônus muscular.
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ESCLERODERMIA
Doença caracterizada por fibrose (endurecimento) da pele.
OZONIOTERAPIA
A Resolução Nº 321, de 16 de junho de 2020 conferiu a prática de ozonioterapia para biomédicos como prática integrativa complementar de
sua atividade profissional.
É uma técnica de baixo custo, segura, e baseia-se na aplicação de uma mistura de gases oxigênio (95%) e ozônio (5%), por diversas vias de
administração, com finalidade terapêutica. A técnica já é amplamente utilizada há décadas por mais de 50 países, como a Alemanha,
Espanha, Portugal e Itália.
A molécula de ozônio está presente na natureza e é produzida pelo nosso organismo. O ozônio medicinal, quando aplicado em baixas
concentrações, pode exercer funções importantes nos tratamentos estéticos, tais como:
Estimula a liberação de fatores de crescimento celular.
Possui propriedades antioxidantes celulares.
Estimula o sistema imunológico.
Possui propriedades de inativação de fungos, bactérias e vírus.
Estimula a vasodilatação por meio da liberação de óxido nítrico.
Apresenta efeito lipolítico.
Regula as funções de alguns órgãos como fígado, rins e tireoide.
A partir dessa funcionalidade, o ozônio pode ser empregado para rejuvenescimento (flacidez), tratamento de discromias, controle da acne,
estímulo do crescimento capilar, auxilia na diminuição de FEG, estrias e gordura localizada.
A administração do ozônio tem como principal vantagem o baixo custo do aparelho gerador do gás utilizado para o procedimento, tanto para
investimento quanto para manutenção, e apresenta fácil aplicação. A técnica consiste em injeções, com agulha hipodérmica, do gás no local
a ser tratado (Figura 28).
 
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 Figura 28. Aplicação de ozonioterapia.
 ATENÇÃO
A técnica é contraindicada para pacientes com diabetes descompensada, hipertensão arterial, anemia grave,
e pacientes com deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), pois existe o risco de
hemólise (destruição das hemácias).
DEFICIÊNCIA DA ENZIMA GLICOSE-6-FOSFATO DESIDROGENASE
A enzima G6PD é uma enzima citoplasmática que impede as hemácias de sofrerem danos oxidativos e reduzir a suscetibilidade de
hemólise. Pessoas com deficiência nessa enzima tornam-se mais vulneráveis a danos oxidativos, que levam ao sequestro e destruição
dessas células no baço em menos de 120 dias (tempo normal para a renovação dessas células.)
Os efeitos colaterais da ozonioterapia são mínimos:
Dor pela picada da agulha.
Sensação de queimação transitória (fato que ocorre quando a inflamação está muito aguda ou quando o aplicador faz uma pressão
maior na hora da ingestão do gás).
Flatulência em caso de insuflação retal.
Hipotensão ortostática.
Hipoglicemia transitória, motivo pelo qual recomenda-se que o paciente não esteja em jejum.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. AGORA QUE APRENDEMOS SOBRE O PROCEDIMENTO INJETÁVEL EM MICROVASOS (PEIM), AVALIE AS
ALTERNATIVAS ABAIXO E ASSINALE A INCORRETA:
A) É um procedimento que consiste na injeção de um produto esclerosante na luz dos microvasos.
B) Biomédicos estetas podem tratar as microvarizes que apresentam mais de 3 mm de calibre.
C) A solução esclerosante permitida para uso por biomédicos estetas é a glicose a 50% ou 75%, por ser segura e eficaz.
D) Obesidade, uso de estrógenos e gravidez são fatores que estimulam o aparecimento dos microvasos.
E) Para o PEIM, são contraindicados pacientes com diabetes insulinodependentes e gestantes.
2. O PREENCHIMENTO FACIAL CONSISTE EM UMA TÉCNICA INJETÁVEL DE UMA SUBSTÂNCIA ABAIXO DA
PELE COM O OBJETIVO DE ELIMINAR OU SUAVIZAR LINHAS DE EXPRESSÃO, SULCOS OU DEPRESSÕES
DA FACE. SOBRE O PREENCHIMENTO COM ÁCIDO HIALURÔNICO, AVALIE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR: 
 
 
I. A HIALURONIDASE É UMA ENZIMA QUE DEGRADA O ÁCIDO HIALURÔNICO, E PODE SER UTILIZADA EM
CASOS DE EFEITO ESTÉTICO NÃO ESPERADO OU EM REAÇÕES COMO EDEMA. 
 
II. O ÁCIDO HIALURÔNICO É UM PREENCHEDOR NÃO ABSORVÍVEL E DEVEMOS TER MUITA CAUTELA AO
UTILIZARMOS. 
 
III. O ÁCIDO HIALURÔNICO É UM PREENCHEDOR ABSORVÍVEL, QUE NÃO SÓ ESTÁ PRESENTE EM TODOS
OS ORGANISMOS VIVOS, COMO TAMBÉM É IDÊNTICO EM TODAS AS ESPÉCIES E TIPOS DE TECIDOS. 
 
 
É CORRETO O QUE SE AFIRMA EM:
A) I, apenas
B) I e II, apenas
C) I, II e III
D) I e III, apenas
E) II, apenas
GABARITO
1. Agora que aprendemos sobre o procedimento injetável em microvasos (PEIM), avalie as alternativas abaixo e assinale a
incorreta:
A alternativa "B " está correta.
 
O PEIM é um procedimento que consiste na injeção de um produto esclerosante na luz dos microvasos. Biomédicos estetas podem tratar as
microvarizes que apresentam entre 1 mm e 3 mm de calibre, acima disso não é permitido.
2. O preenchimento facial consiste em uma técnica injetável de uma substância abaixo da pele com o objetivo de eliminar ou
suavizarlinhas de expressão, sulcos ou depressões da face. Sobre o preenchimento com ácido hialurônico, avalie as afirmações a
seguir: 
 
 
I. A hialuronidase é uma enzima que degrada o ácido hialurônico, e pode ser utilizada em casos de efeito estético não esperado ou
em reações como edema. 
 
II. O ácido hialurônico é um preenchedor não absorvível e devemos ter muita cautela ao utilizarmos. 
 
III. O ácido hialurônico é um preenchedor absorvível, que não só está presente em todos os organismos vivos, como também é
idêntico em todas as espécies e tipos de tecidos. 
 
 
É correto o que se afirma em:
A alternativa "D " está correta.
 
O ácido hialurônico é um preenchedor absorvível, pois o ácido hialurônico está presente naturalmente na nossa derme. Quando durante o
procedimento tivermos um efeito estético não esperado ou em reações como edema, podemos utilizar a hialuronidase, uma enzima capaz de
quebrar o ácido hialurônico.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo deste tema, conhecemos os diversos procedimentos injetáveis que os biomédicos estetas estão aptos a realizar, bem como seus
conceitos, aplicações, mecanismos de ação e possíveis complicações.
Como vimos, os procedimentos injetáveis, apesar de considerados minimamente invasivos, necessitam de cautela para a sua execução, e
muito conhecimento anatômico e fisiológico do organismo, principalmente.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
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CFBM. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 241, de 29 de maio de 2014. Consultado em meio eletrônico em: 10 dez.
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CFBM. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Normativa CFBM n°004/2015, de 05 de novembro de 2015. Consultado em meio
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CFBM. CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 321, de 16 junho de 2020. Consultado em meio eletrônico em: 10 dez.
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MACELLARO, M. et al. Sutura com cones absorvíveis para rejuvenescimento facial: Descrição da técnica e análise de 21 pacientes. In:
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MONTEIRO, E. O. Uso avançado da toxina botulínica do tipo A na face/Facial advanced botulinum toxin techniques. In: RBM Rev.
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OLIVEIRA, R. R. et al. Terapia alternativa para microvarizes e telangiectasias com uso de agulha. In: J. Vasc. Bras., 2007;6(1):17-24.
REICHEMBACH, M. T. et al. Administração de medicamentos por via subcutânea: Convenção ou controvérsia para a enfermagem? In:
Rev. bras. enferm., v. 58, n. 5, Brasília, sept./oct. 2005.
SCORZA, F. A.; BORGES, F. S. Carboxiterapia: Uma revisão. In: Revista Fisioterapia Ser, ano 3, n. 4, out./nov./dez., 2008.
TAVARES, J. P. et al. Rejuvenescimento facial com fios de sustentação. In: Braz. j. otorhinolaryngol., v. 83, no. 6, São Paulo, 2017.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
O artigo científico Hidrolipoclasia – Revisão de literatura, de SIQUEIRA, A.C; FURTADO, R.S; SILVA, T.B¹. PINTO, L.P; BACELAR, I.A,
publicado na Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 Ano: 2018.
O artigo científico Procedimentos estéticos: Percepção do cliente quanto ao esclarecimento para a tomada de decisão, de Ana Maria
AuricchioI e Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo.
Os artigos científicos Anatomia da face aplicada aos preenchedores e à toxina botulínica – Parte I e Anatomia da face aplicada aos
preenchedores e à toxina botulínica – Parte II, de Bhertha Tamura.
Assista:
Ao vídeo A Hipótese do Mecanismo de Ação de BOTOX, YouTube.
Ao vídeo Sculptra - Mecanismo de Ação, YouTube.
CONTEUDISTA
Thaysse Cristina Neiva Ferreira Leite
 CURRÍCULO LATTES
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