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1 1 Marceli Bernardon TXIX Medicina FAG Programa Nacional de Imunização Insumos estratégicos • medicamentos para enfrentamento de doenças endêmicas e epidêmicas (vacinas) além de imunobiológicos (soros e imunoglobulina) • fazem parte da política nacional de imunização • é de competência legal do Governo Federal • para municípios e estados comprarem precisam de legislação vigente de abrangência nacional Brasil e vacinação • Estabeleceu programa nacional público de imunização – antes de criar o SUS • É referência internacional pelo seu calendário e o que é garantido • Garante igualdade, pois ricos e pobres podem tomar – se justifica a não autorização de imunobiológicos por empresas privadas, pois quebraria a equidade do sistema, pois revenderiam para quem pudesse pagar e não para grupos prioritários • O governo controla a aquisição, a distribuição e a forma de administração • Covid – há matéria prima para a produção da vacina mas poucas empresas podem fabricar • A vacinação no país, tem histórico no país no século 20, com OSWALDO CRUZ Programa Nacional de Imunização (PNI) • Coordena as ações de vacinação • Faz parte da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde • Vigilância imunológica – setor de doenças imunopreveniveis • Objetivo: erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreviníveis • (como varíola (erradicada no BR), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela), entre outras Imunobiológicos • Substâncias preparadas a partir de bioagentes para estimular o sistema imune. 2 exemplos: • Vacina: ação é o estímulo do sistema imune • Soro: já possui anticorpos e atua como barreira • As vacinas são compostas de microorganismos mortos, ou atenuados, com o objetivo de não causar lesões maiores nos indivíduos → diminui a virulência • Vírus vivos ou atenuados: por exemplo a vacinação da gripe causar alguma febre ou reação, o vírus não teve capacidade de gerar a doença, mas ele trouxe alguns efeitos. Imunidade Passiva • Administração de anticorpos prontos, contra microrganismos ou toxinas • não induz memoria imunológica mas memória temporária • Exemplo soro antitetânico • Imunidade passiva natural: mãe passa anticorpos para o bebe • Imunidade passiva artificial: soro Imunidade Ativa • Administração de vacinas contra microorganismos ou toxinas • Induzem resposta imune humoral/celular e imunológica – imunidade duradoura – dura anos ou a vida toda • Imunidade ativa natural: adquirida após contato com um agente infeccioso • Imunidade ativa artificial: adquirida após o contato com um agente infeccioso morto ou atenuado (vacina) Conservação dos Imunobiológicos • a temperatura é essencial para a efetividade • conservado em 2 C • algumas Vacinas podem ser submetidas a temperatura negativa • geladeiras especificas ou domesticas com capacidade mínima de 280L • oscilação entre +2ºC e +8ºC quando esporadicamente, não compromete a qualidade • Evitar a exposição direta da luz solar e ter ambiente arejado • quantidade de geladeiras necessária deve estar de acordo com os quantitativos de imunobiológicos necessá- rios para a população de referência, sua rotatividade, e necessidade de reserva estratégica Rede de Frio • processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do PNI • parâmetros de temperatura para transportar a vacina e seu armazenamento – vigilância de saúde analisa • objetivo: permanência das características iniciais dos imunobiológicos, pois são termolábeis 2 2 Marceli Bernardon TXIX Medicina FAG • o controle de temperatura é mapeado diariamente e no fim do mês para a coordenação do programa Calendário Nacional de Vacinação • É definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde • Definido pelo Governo Federal + ministério da saúde + representantes dos municípios e estados + a União • Discute sobre a implantação das vacinas • O Ministério da Saúde coordena os laboratórios e parceiros e faz a aquisição centralizada e distribui para os estados que transferem para os municípios • Ao nascer: a equipe leva em todas maternidades – dose única ─ BCG ─ ID e hepatite B • Aos 2 meses – 7 vacinas e 1 oral ─ Pentavalente – conjuga a triplice bacteriana – difteria, tétano, coqueluche e hepatite B, meningite e infecções por haemofilos influenza vírus – injetável ─ Poliomielite inativada injetável – previne paralisia infantil ─ Pneumocócica injetável ─ Oral contra rotavírus humano – previne diarreia por rotavírus • Aos 3 meses ─ Meningocócica C que previne meningite e meningococcemia – previne infecção generalizada • Aos 4 meses ─ Faz a 2° dose das vacinas tomadas aos 2 meses • Aos 5 meses ─ Faz 2° dose da vacina tomada aos 3 meses • Aos 6 meses ─ Faz 3° dose da Pentavalente e Poliomielite inativada • Aos 12 meses ─ 1° dose da tríplice viral – sarampo, cachumba e rubéola ─ Faz reforço da Meningocócica C ─ Faz reforço da pneumocócita • Aos 15 meses ─ Faz reforço triplice bacteriana – difteria, tétano, coqueluche ─ Faz poliomielite oral (não mais injetavel) ─ Faz dose única da hepatite A ─ Faz dose única da tetraviral – é a tríplice viral + varicela • Aos 4 anos ─ Faz reforço da tríplice bacteriana ─ Faz reforço da oliomelite oral ─ Faz 2° dose da Varicela • Aos 9 anos ─ HPV 2 doses com 6 meses de intervalo • Independente da situação vacinal sempre que houver campanha da poliomielite oral a criança pode tomar • Todos os anos tem campanha da influenza • Uso exclusivo do PNI na sala de vacinação • Tem horários definidos para ser aberta – para retirar as doses do dia ou repor (nas modernas pode abrir mais) • As doses do dia ficam na caixa térmica • Na parte 2 tem mais risco de congelamento • No cento coloca termômetro digital • Técnico avalia 3 temperaturas a cada 6h: temp má- xima, mínima e do momento alcançada • Se falta luz ou ocorre alguma alteração na temperatura as vacinas entram em quarentena e são descartadas 3 3 Marceli Bernardon TXIX Medicina FAG Outras considerações • Se a dose precisar ser diluída ela tem um tempo de validade, como horas – não se deve mandar o paciente embora por não querer diluir só para ele, se perde dose mas não se perde paciente • Identificação e descarte adequado • Cuidar a diluição, o volume certo, para cada tipo de vacina e para cada laboratório Técnicas de Administração • Material estéril e com controle de validade • Antissepsia da borrachinha da vacina com álcool 70 • Lavagem das mãos depende das características do paciente e do material disponível • Descarte de perfurocortante • Complicações de Técnica, podem ocorrer por infecção de solução ou da agulha Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) • É qualquer ocorrência clinica indesejável em indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico – orientar que a pessoa retorne a unidade de saúde • Podem estar relacionados a composição e com a técnica de administração da vacina ou coincidência a outros agravos • Nem sempre tem relação causal com a vacina administrada • Ficha de notificação: 3 pg, preenchida pelo enfermeiro e médico Centro de Referencia para Imunobiológicos especiais • Todo estado tem um • Tem vacinas especializadas e específicas que podem ser demandadas em algum momento do protocolo • O médico faz a solicitação de um formulário especifico que é encaminhado do município para esse centro que vai liberar essa dose
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