Buscar

doença valvar resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

doença valvar 
O que é ? 
Processo degenerativo da valva cardíaca, 
principalmente da valva mitral. 
Patogenia 
Em um primeiro momento uma 
substancia mucoide invade a valva, é um 
gel de mucopolissacarídeos, esse gel ele é
produzido normalmente pelo 
corpo,porém na doença valvar há um 
aumento na produção desse gel. Em um 
segundo momento há uma infiltração de 
tecido conjuntivo fibroso, esse tecido 
ocasiona retração cicatricial da valva, 
oque impede de ela fechar,sendo assim 
uma consequência hemodinâmica é o 
sopro,como tem o sopro no momento de 
sístole o sangue deflui para o átrio, 
causando uma sobrecarga 
atrial,ocasionando então uma congestão 
retrógrada, essa congestão leva a uma 
hipertensão pulmonar que resulta em 
edema pulmonar. 
Mecanismos compensatórios 
A partir do momento em que o sangue 
reflui para o átrio e o coração tem queda 
no débito cardíaco, eu possuo 
mecanismos compensatórios no 
organismo, o primeiro deles é os 
barrroreceptores aórticos, eles percebem 
que a pressão abaixou e mandam um 
sinal para o sistema nervoso e esse 
sistema libera catecolaminas e essas por 
sua vez aumentam a contratilidade,porém
a lesão contínua e o rim recebe essa 
mensagem de que está faltando volume e 
ele aumenta a quantidade de renina na 
corrente sanguínea, essa renina 
transforma o angiotensinogenio em 
angiotensina 1 que é convertida pela 
ECA em angiotensina 2, que aumenta a 
vasoconstricção.( esse sistema faz com 
que se retenha líquido e volta um volume
maior de sangue levando a congestão da 
veia cava e aumento do fígado, 
posteriormente ascite)temos também a 
hipertrofia excêntrica, que é a dilatação 
cardíaca, parede mais fina e mais 
delgada, além disso há também o 
mecanismo de frank Starling que diz o 
seguinte: a fibra cardíaca mais se 
distende,mais contrái,(porém há um 
limite) e o fator natiurético que é um 
mecanismo ativado quando a fibra 
cardíaca consegue se distender. Ele 
facilita a chegada de sangue no 
glomérulo e dificulta a saída 
dele,diminuindo a reabsorção de água e 
sódio., aumentando a excreção e 
diminuindo a volemia e por fim temos a 
endotelina que é uma substancia liberada 
que promove vasodilatação. 
Quando preciso me preocupar? 
Quando os mecanismos compensatórios 
começam a falhar e eu tenho 
insuficiência cardíaca congestiva. 
Quando os pacientes chegam?
Os pacientes chegam podem chegar 
assintomáticos, podem chegar no check 
up geriátrico, ou com sintomas 
inespecíficos. 
Diagnosticando a doença valvar. 
Primeiro passo: o exame físico 
O exame físico é fundamental, pois o 
paciente ao apresentar tosse que é um 
sinal inespecífico, se for doença valvar 
esse animal terá sopro, porem se não for 
ele terá muita das vezes ausculta cardíaca
normal. 
E como auscultar? 
Ausculta cardiológica, para ouvir a valva 
mitral posicionamos o esteto no lado 
esquerdo do coração entre o quinto 
espaço intercostal. Posicionamos o 
animal e sentimos o choque de ponta. 
Já para ouvir o foco tricúspide é no lado 
direito entre o quarto espaço intercostal. 
Grau de sopros: 
Grau 1-6 
1(grau baixo que se assemelha a uma 
pessoa assoprando.)
Grau 2 ( ainda é de baixa densidade) 
Grau 3 ( já é audível o som)
Grau 4(terá repercussão dos campos 
pulmonares)
Grau 5( tremor da parede torácica) 
Grau 6(não preciso auscultar perto)
OBS: SE VC AUSCULTOU UMA VEZ 
E O SOPRO ERA DE GRAU 4 E 
PASSOU A SER UM SOPRO DE 
GRAU MENOR, PODE SER QUE O 
CORAÇÃO ESTEJA PERDENDO 
FORÇA CONTRATIL. 
Histórico e anamnese 
Anamnese a partir da queixa principal, 
suposições da queixa principal: Tosse, 
então na anamnese faremos perguntas 
relacionado ao sistema respiratório e 
faremos perguntas, relacionadas ao 
sistema cardiovascular, perguntas como: 
tem dificuldade de respiratória? Qual 
momento do dia? Tosse quanto tempo? 
Percebe dispneia? 
Já teve síncope ,quadros de desmaio? 
IMPORTANTE: ANAMNESE 
EQUIVALE A CINQUENTA POR 
CENTO DO MEU DIAGNÓSTICO 
CÍNICO 
Exame físico parte 2
Além do sopro teremos:
-cianose de mucosas 
- tempo de preenchimento capilar acima 
de 2 min.
- ausculta pulmonar com ruídos(o normal
da ausculta pulmonar é quase não ouvir, 
mas quando ouço, tem ``coisa ae``)
- Dispneia expiratória 
-intolerância ao exercício. (baixa 
perfusão muscular)
OBS: ESTUDAR EMERGENCIAS 
CARDIO-RESPIRÁTORIAS!
 - hepatoesplenomegalia( a congestão da 
veia cava leva a aumento de volume 
- pulso jugular(conforme o sangue reflui 
a jugular preenche) 
- dispneia mista( icdireita o retorno 
venoso fica comprometido) 
- efusão pleural 
Diagnóstico definitivo:
O diagnóstico definitivo fazemos com 
ecodopler, raio-x e para ver se tem 
arritimia ou não eletro. 
Os exames laboratoriais poderão me 
indicar se tem alteração em outros órgãos
OBS: VER VIDEO DE ALTERAÇÕES 
NO HEMOGRAMA QUE DOENÇAS 
CARDIACAS PODEM CAUSAR 
Classificação do paciente com 
doença valvar. 
Estágio A: raça predispostas, como 
poodle, cavalier king spaniel. 
ESTAGIO B: 
B1: assintomático sem remodelamento 
cardíaco ou com remodelamento discreto.
B2: critérios da EPIC
ESTAGIO C
Sinais clínicos de icc(animal responsivo a
tratamento)
ESTAGIO D( terminal, refratário a 
doença) 
CURIOSIDADES IMPORTANTES:
O epic, diz que o estágio b2 é 
interessante tratar,isso foi alterado em 
2016, antes disso era questionável. 
Classificações to continue. 
B1( para ser classificado tem que ter 
espessamento valvar e ter sopro sistólico 
em foco mitral,tem que ter insuficiência 
valvar.) 
Para ser diagnosticada como b1, pode ter 
remodelamento discreto ou não ter, com 
remodelamento discreto utilizaremos 
inibidor da ECA, para diminuir a 
quantidade em excesso. E dieta sênior 
gradativa. 
B2: São aqueles animais que possuem 
tosse, relação átrio esquerdo aorta 1,6
Raio-x Vhs menor que 10,5. 
ESTÁGIO B2 (tratamento) 
Inibidor da eca para equilibrar e 
pimobendan que é um inotrópico 
positivo. 
Antitussigeno e broncodilatador 
CODEÍNA 
AMINOFILINA 
Ração terapêutica com restrição 
moderada de sódio. 
Suplementar com ômega 3 
Reparo cirúrgico no Japão. 
Estagio c 
É aquele animal que tem todos os 
sintomas citados anteriormente,porém ele
tem sinal de insuficiência cardíaca e 
portanto irá apresentar 
Edema(pois acontece congestão )
Pode apresentar hipertensão pulmonar, 
devido a congestão de forma crônica, no 
pulmão quando temos inflamação temos 
uma área que não recebe ar direito, então 
ocorre vasoconstricção em toda árvore 
brônquica, temos também cianose de 
mucosas, hiperemia de mucosas, 
respiração acelerada(que pode ser por dor
ou edema, se for por edema teremos 
crepitação no pulmão)
O paciente pode ter arritimia,.
O animal que tem edema,pode chegar em
angústia respiratória,precisamos sedar o 
animal, pode ter líquido na pleura então 
removemos o líquido, admomencentese 
ou toracocentese. 
Para sedação utilizamos butorfanol ou 
propofol. Se o paciente chega em 
angustia respiratória temos que injetar 
diurético ( o mais comum é o 
furosemida), quando aplicamos 
furosemida de alta dose, temos que fazer 
fluido de manutenção. 
Se o paciente for virgem de medicação 
administramos pimobendam e se se não 
for damos uma dose extra. Se 12 horas 
depois o paciente não respondeu 
administramos butotamina e 
vasodilatador, depois que o paciente 
estiver respondendo melhor ele volta para
casa com furosemida prescrito. Mas 
observamos a função renal desse 
paciente, se ele for virgem prescrevemos 
inibidor da eca, pode ainda adm 
espironolactona mas cuidando com 
aqueles pacientes que tem 
hipoadrenocorticismo, antitussígeno, 
antiarritimicos 
ESTAGIO D
No estagio d o paciente é refratário, 
fazemos o mesmo protocolo que o 
estagio c , sendo que no d é indicado 
torasemida injetável , pimobendan dose 
extra,inibidor da eca, 
sidenafil,vasodilatação 
adicional( associar hidralazina ou 
alodipino)
Para casa 
Diurético
Inibidor eca 
Pimobendan
Sidenafil 
Hidralazina 
Dietas terapêuticas 
Se o paciente não estiver respondendo 
pode comer de tudo.

Continue navegando