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Dermatopatias alérgicas Podem estar relacionadas com questões ambientais (cães de cidade) A maioria é dermatite atopica. Dermatite alérgica por picada de pulga - DAAPE - Dermatite alérgica à picada de ectoparasitas. Agente: Ctenocephalides felis felis - mais comum. Ctenocephalides canis. O animal tem alergia à saliva da pulga. Resposta imunológica exacerbada aos compostos presentes na saliva da pulga (polipeptídios, aminoácidos, compostos aromáticos, enzimas proteolíticas,materiais de liberação de histamina e anticoagulantes) – irritação imediata. Na resposta tardia outras substâncias se ligam a proteínas da pele e geram a hipersensibilidade tipo IV. Estimulação da produção de IgE > inflamação. Imediata - hipersensibilidade do tipo I. Crônicos - Na resposta tardia, outras substâncias (Haptenos) se ligam a proteínas da pele e geram a reação de hipersensibilidade do IV. Sem predisposição racial ou sexual, acometendo geralmente animais mais jovens. 50% das dermatofitoses alérgicas. Manifestações clínicas: Prurido intenso, lesões por mordedura ao redor do ânus e na base da cauda (lesões em região de dorso e membro pélvico). Lesões avermelhadas, alopecia, crostas hemorrágicas, enegrecimento da pele Pode ocorrer infecção secundária devido a perda da barreira cutânea. Existem alguns fatores que podem desencadear a hipersensibilidade, quando a pulga vem no animal ela deposita saliva e uma série de compostos que vão diretamente ao sangue. Qualquer animal está predisposto a isso. Lesões em região ventral, pélvica, pescoço, próxima a cauda. A pulga geralmente fica no ambiente (controle do ambiente). Sintomas começam geralmente nos locais onde a pulga se alimenta. Diagnóstico: Baseado na história clínica. Triagem alérgica Chegou um animal com coceira > investigar > raspado de pele (descartar sarna), citologia (para saber se há envolvimento bacteriano), cultura e antibiograma (em casos de infecção secundária) > descartar possíveis diferenciais > anamnese detalhada (quando começou, tem contactantes, onde a pessoa mora, vacina, vermifugo, se o animal vai pra banho, o que o animal come, coisas do ambiente) ** Ideal é mandar mais de uma lâmina. Hemograma e bioquímicos para poder medicar. Teste de mackenzie (não é padrão ouro, mas é comum) - algodão com água oxigenada, se oxidar o algodão tem a presença de hemoglobina não digerida- coco da pulga - teste positivo irá revelar uma cor avermelhada/ marrom. Descartar doenças relacionadas (endócrinas, zoonoses…). Tratamento: Controle do ambiente (pulga gosta de frestas) - butox, uma vez na semana, intoxica se não faz diluição correta. - piso de taco é predisposto, ar condicionado - spray da bayer (fligard). Usar coleiras antipulgas - Seresto, escalibur, Simparic, advocate - lembrar de escolher a com menor odor. . DAAP coça muito!! - usar glicocorticóides (com animal clinicamente bem) Prednisona 0,5 - 1mg/ kg SID Prednisolona 1mg - 2 mg/ kg SID Lembrar de descartar outras doenças para o uso de corticóides. (endocrinopatias, nefropatias) Tratamento tópico - banho com shampoos específicos, aplicação de spray local. *** Lesões podem gerar infecções secundárias (antibiótico) - piodermite ** Controle do ambiente e controle de contactantes é essencial. Antibiótico sistêmico apenas no caso de piodermite profunda. Dermatite trofoalérgica (alergia alimentar) Prurido pode vir a qualquer momento ou até mesmo em mudanças de estação (não sazonal) Lesões crostosas, piodermites, alopecia, lamber os coxins… Podem ocorrer lesões autoinfligidas na pele > alopecia e piodermite secundária. Qualquer coisa pode dar alergia ao animal. Alimentos mais comuns a dar reações adversas são as proteínas e as glicoproteínas. (bovino, frango, cordeiro, derivados de leite e trigo (cães), bovino, frango, trigo, peixe, milho e derivados do leite (gatos). Proteínas têm peso molecular maior = mais difícil a degradação e mais comum a ocorrência de alergia. * Nas dietas hipoalergênicas usamos proteínas de menor peso molecular. Os cães também podem ter problemas gastrointestinais, o que pode acabar passando batido. Raças predispostas: dachshund, shih tzu, golden, lhasa, todos os bulls. 3ª doença mais comum. Pode acontecer em qualquer idade e pode ser desenvolvida depois. Fatores intrínsecos (relacionados ao animal) x fatores extrínsecos (relacionados ao ambiente). Geralmente as com envolvimento imunológico são as que se agravam mais. Grau mais leve até o grau mais severo. Manifestações clínicas Prurido intenso. Otite uni ou bilateral externa. Eritema, crosta, secreção, alopecia, escoriações, lignificação, hiperpigmentação, ulcerações, erosão. Sendo que as lesões podem ser localizadas ou generalizadas. * Se o animal responde ao corticóide, a lambedura da pata é alérgica, não ansiedade. Diagnóstico/ Tratamento: Descarte dos diagnósticos diferenciais, com posterior emprego das dietas de exclusão e provocativa, consideradas padrão ouro. Anamnese detalhada - vacina, alimentação, petisco, produtos de limpeza da casa, produtos do banho - cuidado com tutor para tutor, uma vez que alguns não vão falar tudo. Triagem alérgica: Primeiro passo da triagem alérgica - descartar os outros diferenciais que causam coceira (fazer exames conforme achar necessário ao associar com a clínica). Segundo passo - excluir pulga (antipulga por 30 dias). Terceiro passo - começar a pensar no alimento. Dieta de exclusão e provocativa: 1º Eliminar o alérgeno - dieta de alimentos inéditos por 8 semanas. 2º Incluir na dieta os alimentos originais, observando se haverá sintomatologia. Geralmente o prurido irá dar-se após 12 horas de exposição. Em literatura o ideal é que os testes sejam feitos por 60 dias por alimento, testando diferentes alimentos a cada 60 dias. Não podendo dar nada diferente da dieta prescrita por esse tempo. Teste alérgico tem que ter peso molecular da proteína baixo. Testes alérgicos não são usados para diagnóstico, porém podem ser úteis. Para o animal melhorar 100% geralmente demora no mínimo 6 meses. A ração hipoalergênica é extremamente gordurosa, não deve ser utilizada para sempre! Deve-se testar proteínas que o animal se de bem, se for o caso a proteína pode ser hidrolisada. Dieta provocativa - não se sabe quanto tempo ao certo o animal vai apresentar sintomas, depende de animal para animal. Dieta natural também é uma opção, lembrando sempre que o ideal é que o animal passe com um nutricionista ou um nutrólogo veterinário. Usar proteínas inéditas. Ideal para animais com múltiplas comorbidades. Usar proteínas inéditas e é necessário suplementação. Testes alérgicos: - Intradérmico - aplicação intradérmica. Se usa o extrato da coisa (extrato de frango, extrato de carne de porco) - a sensibilidade pode-se dar pela própria picada. Não é 100% fidedigno. O animal não pode estar usando anti-histamínico ou corticóide. - Lanceta - com uma lanceta fazer uma pequena laceração na pele e passar o extrato do alérgeno em cima. - Teste de ELISA - através do sangue, é um custo alto. Feito através do sangue. * Imunoterapia alérgeno específico: Terapia de alto custo, com efeitos a partir de 10 meses. Eficácia variável, quando apresenta efeito diminuir a dose dos fármacos. Dermatite atópica Segunda dermatopatia mais prevalente em cães. Raças predispostas: Yorkshire, West High Land, White Terrier, Golden Retriever,Boxer, Dálmata, Shar-pei, Bull Terriers, Lhasa-Apso, Shih-Tzu, Beagle e Poodle Doença cutânea inflamatória, pruriginosa. Animal já nasce assim. Caracterizada pela deficiência na barreira cutânea, deixando com que os alérgenos entrem com facilidade. Reação dehipersensibilidade aos alérgenos que entram pela barreira cutânea deficiente. = defeito imunológico + defeito da barreira cutânea. O alérgeno entra pela barreira cutânea e o animal tem tendência maior de formar IgE. Antígeno entra na pele> célula apresentadora de antígeno > linfonodo > linfócito T 0 (que é o que tem uma super reação, polarizando e liberando interleucinas) > liberação de anticorpos IgE, fazendo com que os linfócitos migrem para pele novamente > liberação de células inflamatórias (mastócitos, eusinófilos). Manifestações clínicas: Os sintomas começam como eritema e prurido cutâneo (o cão se lambe, morde, coça e esfrega), que podem ser sazonais ou não, dependendo do alérgeno ofensor. A distribuição do prurido geralmente envolve as patas, os flancos, a virilha, as axilas, a face e as orelhas. Grande parte dos pacientes apresentam traumatismo autoinduzido, o que pode fazer com que ocorram lesões secundárias. Diagnóstico: Anamnese e exame físico detalhado. Excluir outras possibilidades, (raspado de pele). Diagnóstico por exclusão (DAAP, Hipersensibilidade alimentar). Triagem alérgica e depois pensar em dermatite atópica. Tratamento: Não tem cura, apenas diminuem os sintomas e as manifestações. 1) Hidratação Recuperar a barreira cutânea, preenchendo a deficiência da barreira tentando impedir com que os alérgenos entrem. Banhos com frequência e com shampoos específicos dependendo do resultado da citologia cutânea. 2) Controle do ambiente Remover fatores alérgenos Ácaros ambientais, pólen, bactérias, leveduras e fungos. Limpeza do ambiente com maior frequência, ajuste de produtos. Umidificado no ambiente. 3) Controle da imunidade do animal Controlar infecções secundárias, inflamação e prurido. Fase aguda x fase crônica Fase aguda - animal em crise, animal coçando a meses, anos - tratamento mais potente Fase crônica - animal mais controlado, o tratamento muda Tratamento 2: Maneira tópica e maneira sistêmica (avaliar caso a caso, vendo as outras condições do paciente). Caso o animal não apresente infecção secundária, ajustar hidratação com produtos emolientes e umectantes. *cuidado com as otites, uma vez que a atopica é em todo o órgão pele. - otite média (cultura e antibiograma). Pensando em animais com doenças secundárias tratar conforme o resultado da citologia (shampoo contra bactérias, fungos). Manipulados muitas vezes não tem tecnologias completas. Umectante - óleo - evitar para yorkshire Exemplos: Alermyl, hidrapet, douxos, cloresten, sebolytic. Tratamento sistêmico Antibióticos (piodermite) - cefalexina, cefovecina, enrofloxacina, amoxicilina, azitromicina. Antifúngicos (malasseziose) - itraconazol, cetoconazol Uso diário ou pulso terapia (controle da crise 2x na semana). Terapias adjuvantes (complementa na desinflamação da pele) - cuidado com palatabilizantes pois pode ser que possua alérgenos. Ograx derme, gatos Queranon Refos derme *cuidado com pasta de dentes também, algumas tem “sabor frango”, o que pode atacar a alergia em pacientes alérgicos. Tratamento sistêmicos com ação anti inflamatória Controle de prurido - corticosteróides Prednisona 0,5 – 1,0 mg/kg SID (cães) Prednisolona 1,0 – 2,0 mg/kg (gatos) 10 dias de corticoide diário depois dia sim dia não ir diminuindo para ver o que o animal aguenta. Tem animais que não repilam com o uso de antibiótico, porém é necessário pensar o que vale mais a pena. ● Se o animal não tem infecção secundária não é necessária a entrada de antifúngicos e antibacterianos = hidratar a pele é primordial, alguns hidratantes tem formação de camada de gordura. ● animais com infecção secundária = necessário citologia - usar shampoos com base no resultado da citologia. ● Pensando em fungo é visto tratamento tópico muito eficaz, muitas vezes não tem necessidade de tratamento sistêmico. Ciclosporina - demora um pouco pra começar e causa alguns efeitos colaterais. Até 25 dias associar outros. Associações para aumentar o efeito, porém muitas vezes aumentam os efeitos colaterais. Oclacitinib (apoquel) - inibe diversas interleucinas, inflamação, prurido e estímulo neural. Efeitos colaterais não são comuns ou habituais. 2 meses contínuos estabilizou, tentar migrar pro citopoint Inicial : 0,4 a 0,6mg/kg 12/12h até 14 dias Manutenção : 0,4-0,6mg/kg 24/24h Lembrando que cada animal tem uma reação a cada medicação, deve-se ser avaliado caso a caso. Citopoint - imunoterapia, seguro, sem muitos efeitos colaterais. Animais já tinham hipersensibilidade a vacinação geralmente tem reação ao citopoint. O ideal é aplicar de 2 meses e meio a 3. Iniide a interleucina 31, então é geralmente para a fase crônica já. Não existe cura!!! apenas tratamento *** cuidado para a apresentação do medicamento = cápsulas não podem ser abertas! Dermatopatias fúngicas Superficiais (dermatofitoses e malassezioses) Profundas (esporotricose e criptococose) Não são doenças tão comuns, mas tem lugares que são endêmicos (esporotricose no RJ). Dermatofitose Mais superficial. Doença fúngica menos frequente É uma ZOONOSE. . Não é um fungo natural da pele, esse fungo se alimenta da camada superficial da pele. ● Microsporum canis: zoofilico: gatos ● Microsporum gypseum: geofílico (terra) ● Trichophyton mentagrophytes Esses fungos naturalmente vivem no solo e na natureza de forma geral eles vivem em harmonia. Quando passam para o animal eles mudam de forma. Transmissão direta (animal x animal) ou indireta (fômites). Tem alguns animais que são assintomáticos (cuidado com a transmissão). Nem tudo que parece fungo é fungo! As vezes uma doença bacteriana pode ser confundida com uma doença fúngica. Animais mais jovens são os mais acometidos. Manifestações clínicas: Lesões alopécicas, circulares, crostas, eritema (em quadros agudos). Região cefálica, membros, tórax e cervical. Focais, multifocais ou generalizadas Pseudomicetoma (lesões granulomatosas). Querion (dermatofitose nodular) Mais comum encontrarmos em animais de pelo longo. Yorkshire é uma raça muito predisposta. Microsporum canis (zoofílico: gatos) Microsporum gypseum (geofílico: terra) Ambos se alimentam de pele e pelo. Diagnóstico: Boa anamnese. A depender da história clínica. Citologia (mostra que existe fungo, porém não mostra qual). Cultura fúngica. (Padrão ouro) Exame físico: lesões de aspecto circular, descamativas e crostosas. Alguns animais tem a parte eritematosa. Exames: - Luz de wood: Fluorescência verde- amarelada na base do pelo, indicativo de triptofano (substância produzida pelo fungo Microsporum canis). Pode ajudar a identificar fungos que produzem pigmentos fluorescentes sob a luz ultravioleta. Pode servir de guia para fazer a cultura. Não é uma técnica de diagnóstico definitiva. Falsos positivos (queratina, sabões e derivados do petróleo, pseudomonas aeruginosa, corynebacterium minitissimun). - Exame direto (KOH) Avulsão dos pelos (ideal é retirar da periferia, os mais quebradiços e menores, de diversas regiões). Exame microscópico direto que utiliza hidróxido de potássio, é indicado para visualização de esporos fúngicos parasitando o pelo do animal. Os pelos devem ser removidos da periferia das lesões alopécicas - Cultura fúngica: Coletar o material e semear em meios específicos para o isolamento e identificação do fungo causador da patologia. Padrão ouro: (avulsão de pelos) - animal não deve ter tomado banho, usado pomada, usado remédios - sempre lembrar de perguntar - limpeza do ambiente também é necessária. Tratamento: 1) Tópico Remoção dos esporos Tosa (gatos não pode tosar rosto, cauda ou patas - auto mutilação) Loções, pomadas, cremes, derivados imidazólicosou terbanafina spray. Xampus: clorexidine, miconazol, cetoconazol. * Corticoides são contra indicados para pacientes com doenças fúngicas, somente usar quando estiver associado com inflamação. * Aloe Vera ou Hidroviton > quando o tutor não tem condições de comprar um hidratante. 2) Sistêmica Mínimo de 6 semanas. Tratar sintomáticos e assintomáticos. Acompanhar enzimas hepáticas, monitorização pré e pós terapia. Griseofulvina (lipofílica, anorexia hepatotóxica, efeito anti- inflamatório): 5 a 10 mg/kg a cada 24h. Itraconazol (lipofílica, menos efeitos colaterais, pode causar hepatotoxicidade): 5 a 10 mg/kg a cada 24h. 3) Limpeza do ambiente Amônia quaternária 0,3% Hipoclorito de sódio, fazer diluição. Limpeza com calor, água quente. Limpar caminhas e cobertores com água em alta temperatura. Malasseziose Fungo que já vive na pele. A doença se dá pela superpopulação, sempre sendo secundária. Prurido intenso. Odor forte e desagradável. Secreção oleosa, hiperpigmentação, hipotricose, liguinificação. Raças pré dispostas: devon rex, persa, sphynx. WHWT, basset hound, bulldog, shih tzu. Dobras cutâneas. Dermatoses alérgicas, dermatite facial (persa, himalaia) Endocrinopatia ou fatores de imunossupressão. Diagnóstico: Diagnóstico é por citologia (swab na lesão, lâmina e carimbar na lesão ou fita de acetato). Cultura fúngica: swab, meio de stuart. Histopatológico: biópsia cutânea. Tratamento: Tópico: Xampus: clorexidine, miconazol, cetoconazol, sulfeto de selênio. Desengordurantes: peróxido de benzoíla. Sistêmico (pulso terapia). Itracozanol, cetoconazol, griseofulvina. Esporotricose Causada pelo complexo Sporothrix. Já foi descoberta em humanos e em várias espécies que incluem gatos, ratos, tatus, cavalos, caprino, etc. Vive no ambiente. Sporothriz schenckii é a principal espécie associada à doença, é um fungo dimórfico, geofílico e sapróbio, distribuido amplamente na natureza, em solo rico em matéria orgânica em decomposição, em folhas secas, madeira, espinhos de plantas (principalmente roseiras) e musgos. Transmissão clássica x transmissão zoonótica Diagnóstico: 1) Citologia – levedura pleomórfica arredondada, ovalada ou em forma de charuto, no interior de macrófagos ou extracelularmente. 2) Cultura fúngica – fragmento ou secreção. 10 – 14 dias de cultivo. 3) Histopatológico – Incisional ou excisional. Reação inflamatória purulenta e granulomatosa, epiderme acontótica e ulcerada, microabscessos, linfócitos encapsulados. Tratamento Período é animal dependente, cada paciente tem um período de tratamento. Tendo remissão dos sintomas tratar por mais dois meses. Medidas higiênico-sanitárias - Controle populacional (esterilização). - campanhas de castração aos felinos - Conscientização da posse responsável. - Isolamento dos animais acometidos pela doença. - Descontaminação do ambiente. - Eutanásia e necrópsia - inceneração da carcaça. - Políticas gerais de saúde. - Notificação aos órgãos de saúde pública (notificação obrigatória). Tratamento: de eleição = itraconazol 5 – 10 mg/kg 50mg/ gatos até 4kg 100 mg/ gatos > 4kg. SID/VO mínimo 2 meses. Iodeto de potásssio (iodismo em gatos - intoxicação) intralesional: anfotericina associada a itraconazol. Antibióticos (não usual, depende do caso) Criptococose Micose sistêmica - Cryptoccoccus neoformans Pode apresentar manifestações neurológicas, de linfonodos, oftalmológicas e nasais. Fonte de infecção: fezes, principalmente secas onde o fungo sobrevive por mais tempo Transmissão: diretamente do solo, comer morcego ou ave contaminada. Animais susceptíveis: felinos, caninos, bovinos e equinos. Forma de infecção: inalar o fungo Em gatos: secreção nasal unilateral, granuloma em nariz (nariz de palhaço). Em felinos atingem, preferencialmente sistema respiratório superior (infecção pulmonar), podendo disseminar para SNC. Manifestações clínicas: espirro, descarga nasal serosa ou anguinolenta, deformidade, oclusão nasal, rinite e sinusite. Em 40% dos casos pode ocorrer envolvimento cutâneo (pústulas, nódulos, úlceras e abcessos). Diferenciar das enfermidades na sigla MALECN (micobacteriose, algose, leishmaniose, esporotricose, criptococose,nocardiose/neoplasias. Diagnóstico: Citologia PCR Prova sorológica: pesquisa Cultura fúngica Histopatológico. Tratamento: Cetoconazol: Imidazólico, fungistático Dose: 5 a 3 mg/kg SID ou BID (10mg/kg) Efeitos adversos: Cães: anorexia, prurido, alopecia, supressão cortisal basal e hepatoxiicidade. Gatos: anorexia, depressão, emese, diarreia, teratogênica. Itraconazol: Triazólico- Concentração elevada tec. Lipofílicos: fígado, rins e pele 2 a 20> que no plasma Dose: 5 a 10 mg/kg V.O. BID ou SID Efeitos adversos: anorexia, emese, aumento de ALT, necessário Monitorar. Fluconazol: Melhor biodisponibilidade e menos efeitos tóxicos. Hidrossolúvel e eliminação renal Dose: 5 a 15 mg/kg SID-V. O ou IV. Efeitos adversos: anorexia em gatos, aumento de enzimas hepáticas com doses maiores que 20 mg/kg, teratogênica. PREÇO!! Flucitosina: Piramidina Fluorada Associada a outros antifúngicos- Resistência SNC- 60-80% LCR, excreção renal Dose: 25 a 75 mg/kg V.O. TID Efeitos adversos: Supressão M.O, hepatotoxicidade. Anfotericina B: Fungicida Via- I.V. “Bolus”5% dextrose Dose: 0,25-0,5 mg/kg cães 0,15 mg/kg gatos Efeitos colaterais: Nefrotoxicidade, anemia, flebites. Anfotericina B lipossomal: Res. bons em blastomicose e criptococose Dose: 1 mg/kg I.V. (2-3x/sem.) Associação com flucitocina
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