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Acessibilidade em MuseusAcessibilidade em Museus Sumário Apresentação ..........................................................................................................3 Acessibilidade Universal ..........................................................................................4 Roteiro de visita/circulação acessível ......................................................................9 Experiência espacial inclusiva ...............................................................................11 Acessibilidade atitudinal ........................................................................................12 Encerramento ........................................................................................................13 Módulo 2 – Acessibilidade Universal 3 Apresentação Olá! Neste módulo, vamos estudar a Acessibilidade Universal aplicada ao ambiente dos museus e espaços culturais. Veremos o histórico da evolução deste processo desde a década de 1960. Na se- quência, vamos detalhar: § Roteiro de visita/circulação acessível; § Experiência espacial inclusiva; e § Acessibilidade atitudinal. Vamos prosseguir? Módulo 2 – Acessibilidade Universal 4 Acessibilidade Universal A Acessibilidade Universal aplicada ao ambiente dos museus e espaços culturais pressupõe que sejam realizadas adequações físicas – eliminação de barreiras arqui- tetônicas, instalação de elementos físicos, mobiliário etc. –, adequações de comuni- cação – eliminação de barreiras de fruição, de acesso à informação e aos conteúdos etc.– e a eliminação de barreiras atitudinais, por meio da sensibilização e do convívio com as diferenças. Um museu que consegue trabalhar visando à eliminação de todas essas barreiras, possibilitando a plena participação das pessoas com deficiência em suas ofertas e programas, pode ser considerado um espaço cultural inclusivo. Uma das bases fundadoras da Acessibilidade Universal é o “Desenho Universal” – um conceito da arquitetura e do design baseado na diversidade humana. A ideia sur- giu após a Revolução Industrial, em questionamento à massificação dos processos produtivos, principalmente nas edificações. O desafio proposto era a criação de am- bientes que levassem em consideração as necessidades reais dos usuários. Vamos agora conhecer um pouco do histórico da adoção de medidas que visam à acessibilidade. Na década de 1960, representantes dessa vertente de pensamento de países como Japão, EUA e nações europeias uniram-se para questionar o modelo de produção para o “homem-padrão”, refletido nas concepções clássicas de ser humano (jovem, forte, alto). Das discussões a respeito do padrão de ser humano utilizado pela arquitetura, foi criada a comissão “Barrier-Free Design”, com o objetivo de estudar projetos de construções e design adequados às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Na década de 1970, o movimento incorporou toda a diversidade humana em seu escopo, as gestantes, os idosos, as pessoas com limitações temporárias, os obesos e os anões, e apresentou a denominação “Universal Design” (Desenho Universal). Essa tendência chegou ao Brasil na década de 1980, com as ações do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, comemorado em 1981, e influenciou diretamente a criação da Norma Brasileira de Acessibilidade NBR-9050 no ano de 1984. Módulo 2 – Acessibilidade Universal 5 Nas décadas de 1980 e 1990, o arquiteto americano Ron Mace, que utilizava cadeira de rodas e um respirador artificial, reuniu um grupo de colegas defensores da causa e criou os sete princípios do Desenho Universal, que têm sido amplamente divulgados por institutos e organizações em todo mundo. São eles: 1. IGUALITÁRIO Uso equiparável: espaços, objetos e produtos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando os ambientes iguais para todos. 2. ADAPTÁVEL Uso flexível: design de produtos ou espaços que atendam pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis para qualquer uso. Módulo 2 – Acessibilidade Universal 6 3. ÓBVIO Uso simples e intuitivo: fácil entendimento para que uma pessoa possa compreender, independentemente de sua experiência, conhecimento, habilidades de linguagem ou nível de concentração. 4. CONHECIDO Informação de fácil percepção: quando a informação necessária é transmitida de for- ma a atender às necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldades de visão ou audição. Módulo 2 – Acessibilidade Universal 7 5. SEGURO Tolerante ao erro: previsto para minimizar os riscos e as possíveis consequências de ações acidentais ou não intencionais. 6. SEM ESFORÇO Baixo esforço físico: para ser usado eficientemente, com conforto e com o mínimo de fadiga. Módulo 2 – Acessibilidade Universal 8 7. ABRANGENTE Dimensão e espaço para aproximação e uso: estabelece dimensões e espaços apro- priados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso, independentemente do ta- manho do corpo (obesos, pessoas de baixa estatura etc.), da postura ou mobilidade do usuário (pessoas em cadeiras de rodas, com carrinhos de bebê, bengalas etc.). Ao considerar os princípios do Desenho Universal integrados aos projetos de exposi- ções e ambientes abertos dos museus, é necessário levar em conta que serão neces- sárias algumas adequações para que os visitantes com deficiência possam usufruir o espaço, a programação cultural, os conteúdos e, as ações educativas e os eventos oferecidos para os visitantes em geral. Módulo 2 – Acessibilidade Universal 9 Roteiro de visita/circulação acessível Vamos conferir um roteiro de visita/circulação acessível. Passagens, corredores e áreas de circulação com, no mínimo, 1,2 metro de largura e sinalizados com piso podotátil direcional e áreas de interação com alerta. Oferta de recursos de comunicação acessíveis e sinalização impressa com contraste e Braille. Centro de Memória Dorina Nowill – São Paulo/Brasil Exposição temporária Ocupação Conceição Evaristo – Instituto Itaú Cultural – São Paulo/Brasil Módulo 2 – Acessibilidade Universal 10 Expografia acessível – Exposição Esculturas Táteis – Museu Lasar Segall – São Paulo/Brasil Módulo 2 – Acessibilidade Universal 11 Experiência espacial inclusiva Agora vamos ver uma experiência espacial inclusiva. Espaço e recursos de comunicação acessíveis para pessoas em cadeira de rodas, usuários de equipamentos de mobilidade, de diferentes estaturas, com limitação sen- sorial e com diferentes níveis de conhecimento. MARQ – Museu Arqueológico de Alicante – Alicante, Espanha Casa Museo La Barbera des Aragones – Vila Joiosa, Espanha Mesa de leitura com textos impressos, em dupla leitura: Braille e letras ampliadas e em áudio – Ocupação Conceição Evaristo – Instituto Itaú Cultural – São Paulo/Brasil Módulo 2 – Acessibilidade Universal 12 Acessibilidade atitudinal Vamos ver informações sobre a Acessibilidade atitudinal. Conhecimento e reconhecimento de direitos e leis que amparam o direito de ir e vir, de escolha, de equiparação de oportunidades e de uso de recursos e equipamentos de tecnologia assistiva, locomoção, cães-guia e de companhia. Recepção e acolhimento de visitantes com deficiência sem atitudes discriminatórias e estigmatizadas, respeito à sua autonomia e direito de escolha. Evitar atitudes segregacionistas, limitantes e capacitistas, uso de termos ultrapassa- dos, comentários e olhares preconceituosos. Visitantes com e sem deficiência visual em visita autônoma – Museu Lasar Segall – São Paulo/Brasil Módulo 2 – Acessibilidade Universal 13 Treinamento eliminação de barreiras atitudinais – Fundação Dorina Nowill para Cegos – São Paulo/Brasil Encerramento Encerramos mais um módulo do curso de Acessibilidade em Museus. Esperamos você no Módulo 3, que irá tratar da (In)acessibilidade em Museus. Até mais! _GoBack Apresentação Acessibilidade Universal Roteiro de visita/circulação acessível Experiência espacial inclusiva Acessibilidadeatitudinal Encerramento
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