Caso Concreto 4

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Caso Concreto 4 
Caso concreto:
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente.
Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir:
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente?
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
RESPOSTA:
A) Sim, ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguinte da celebração por pessoa sem competência exigida por lei sem consonância ao dispositivo do artigo 1554 do CC. O artigo 1579 do CC é nítido que se expressa sobre a impossibilidade da autoridade competente, que a celebração poderá prosseguir mesmo assim, por qualquer dos seus substitutos legais
B) Eles podem ser considerados casados uma vez que fora declarada a aceitação dos Nubentes, de forma pública perante testemunhas e de autoridade competente, em concretizar o matrimônio. Nos termos do artigo 1514 do CC. Ainda assim, para fins de explicação se faz necessário relembrar que mesmo que na disposição referida exija-se a declaração do juiz, é pacífico na jurisprudência pátria que o casamento se efetiva quando há clara aceitação dos nubentes, respeitados os requisitos formais e públicos que a cerimônia requer. Sendo assim, o matrimônio se tornou efetivo no momento da aceitação em formar união conjugal sólida defronte aos olhos da autoridade competente.