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GEOGRAFIA E POPULAÇÃO - Amélia Damian

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GEOGRAFIA E POPULAÇÃO - Amélia Damiani 
O conceito de população se reformula e agrega vários significados no decorrer da história, 
sendo discorrido por Damiani a concepção de população a partir do século XVII sob a visão 
malthusiana, até o século XX através da visão marxista. 
Malthus defende que a miséria seria um ponto de equilíbrio no crescimento populacional. Para 
ele, a população cresceria em ritmo geométrico e a oferta de recursos naturais em um ritmo 
aritmético, ou seja, se todos consumissem igualitariamente à burguesia, a quantidade de 
alimentos disponíveis não seriam suficientes a todos, em contrapartida entra a miséria causando 
fome, epidemia e guerras adoecendo a população, consequentemente uma taxa de mortalidade 
elevada, portanto, equilibrando o crescimento populacional. 
 
Marx define população diferentemente de Malthus, leva em consideração não mais a relação 
entre população e alimentos, mas sim, a população e oferta de trabalho. 
O avanço tecnológico exige o emprego de mais máquinas, consequentemente, menos uso de 
mão-de-obra. Fato que se deu início na Revolução Industrial e presente até os nossos dias 
atuais. 
Os trabalhadores descartados deste processo nem sempre são realocados, formando uma 
reserva disponível, pronta para ser usada a qualquer momento, conforme as necessidades 
apresentadas pelo mercado. Estratégia usada pra manter os salários baixos e sempre ter 
disponibilidade de mão-de-obra, possibilitando assim, o crescimento do mercado, sem que haja 
a preocupação com oferta de mão-de-obra. 
 
Este excedente assombra o trabalhador formal que para manter seu emprego, submete-se a 
intensas horas de trabalho comprometendo sua qualidade de vida 
Assim traça-se o perfil do trabalhador assalariado: um homem miserável assombrado pela 
possibilidade se sua expulsão através do avanço tecnológico (substituição de sua força de 
trabalho pelo uso de máquinas) e pelo excedente de mão-de-obra 
Após a segunda guerra mundial, a teoria malthusiana ressurge adaptada aos avanços 
tecnológicos, denominada agora de teoria neomalthusiana que faz um comparativo entre a 
quantidade populacional com a disponibilidade de recursos naturais, sendo, uma ideologia que 
reflete em políticas públicas eficazes. 
 
O crescimento populacional tinha aspecto positivo nos países da Europa na década de 20, e 
com o decorrer do tempo, começa surgir uma preocupação quanto ao decréscimo constante da 
taxa de natalidade. 
 
Já nos países desenvolvidos a taxa de natalidade era altíssima e somada à queda da taxa de 
mortalidade que houve em decorrência ao acesso á técnicas de higiene e tecnologias nos setores 
alimentício e médico-hospitalar, resultou na explosão demográfica e para reverter este quadro, 
foram adotadas medidas de controle de natalidade, fomentando o planejamento familiar 
atingindo vários países do “terceiro mundo”. Esta estratégia de esterilização da população foi 
fomentada pelo Banco mundial e FMI que ao oferecer empréstimos a estes países, exigiam do 
governo o emprego de políticas públicas no controle da natalidade de sua população. 
 
A superpopulação, nos países subdesenvolvidos eclodia o problema da escassez de alimentos 
e nos desenvolvidos começou a existir a concentração da população urbanizada o que 
ocasionou na supervalorização de alimentou que antes eram abundantes como água, luz, 
espaço, etc. gerando altas cobranças pelos serviços. 
 
A partir dos anos 50 acentua-se um extremo comparando países subdesenvolvidos e 
desenvolvidos, nos primeiros há uma miséria acentuada desencadeada pelo desencontro do 
crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico, e nos últimos há um intenso 
desperdício provocado pelo consumismo desenfreado. 
 
A dinâmica populacional é composta por elementos como a natalidade, mortalidade e a 
migração da população e a partir do estudo e comparação destes dados é possível traçar um 
perfil qualitativo comportamental da população, como por exemplo, a relação entre o aumento 
do nível de escolaridade e redução do número de filhos. 
 
A taxa de mortalidade seria expressa pelo número de óbitos multiplicados por mil e dividido 
pelo número da população total: 
 
Nº de óbitos x 1000 
População total 
 
 Esta taxa ilustra a expectativa de vida ao nascer, e assim, identifica o perfil socioeconômico 
de cada país, portanto, se a taxa de mortalidade é alta, resulta na redução da expectativa de 
vida, sendo uma característica de um país subdesenvolvido, mas se o país apresenta uma taxa 
baixa, pressupõe-se que é um país que oferece maior qualidade de vida para seus habitantes, 
sendo assim, uma característica de um país desenvolvido. 
 
A taxa de natalidade seria expressa pelo número de nascimentos multiplicados por mil e 
dividido pelo número da população total: 
 
Nº de nascimentos x 1000 
População total 
 
 Sua variação também identifica o perfil socioeconômico dos países estudados, ou seja, se o 
país apresenta uma taxa de natalidade alta, sabemos que estamos falando de um país 
subdesenvolvido, mas se for baixa, ilustra as características de um país desenvolvido. 
 
O desenvolvimento do capitalismo desencadeou um grande fluxo migratório, tornando a 
migração mais um componente das dinâmicas populacionais. 
 
A migração tem um caráter estratégico no desvendamento da relação entre a dinâmica 
populacional e processo de acumulação de capital, para além da concepção de crescimento 
natural. 
 
Em análise ao fluxo migratório presente nos países da Europa e América Latina, autores como 
Pierre George definem migração muito além de apenas deslocação humana, mas como 
irradiação geográfica de um sistema econômico e estrutura social. 
 
Movimentos que comprovam o processo de expropriação e exploração latifundiárias e 
trabalhistas, tendo como estímulo tanto as migrações internacionais, como as migrações 
internas (rural-urbana e rural-rural), marcaram o desenvolvimento do capitalismo em países 
como o Brasil. 
 
A migração tinha caráter secundário até os anos 60, tendo partir daí uma inversão: o 
crescimento natural aparece como subordinado da análise da migração. 
 
Portanto, segundo Damiani, abrem perspectivas de análise dos dramas humanos, nascidos das 
contradições e constrangimentos recentes de nossa sociedade, e das relações e valores, que, de 
maneira deteriorada ou não, são preservados, definindo os termos da reprodução e da vida. 
 
 A análise da demografia traz como benefício, um mapeamento quantitativo como também 
qualitativo, traçando o perfil econômico mundial. Auxiliando assim, na elaboração de 
estratégias no controle do movimento populacional, como por exemplo, o fomento à migração 
em países desenvolvidos por apresentarem população economicamente ativa baixa, ou o 
fomento ao planejamento familiar em países subdesenvolvidos, por apresentarem uma grande 
taxa de natalidade, ou no planejamento de construção e oferecimento de serviços públicos 
como escolas, hospitais, etc. 
 
O conceito de população é um método de conhecimento e controle sobre as pessoas, porém, 
não carrega consigo uma carga histórica, daí a necessidade de substituí-lo por outro conceito 
que possibilitasse a agregação da história humana. 
 
Assim, foi substituído pelo conceito de produção do homem, tendo em vista que o homem, 
como também a história, e mutável, estando em um processo de mudança constante. 
 
O homem é ser integrante da natureza, e seu desenvolvimento está voltado na relação entre si 
e a natureza como também na relação com outros semelhantes a si. 
 
Com sua racionalidade e através de instrumentos e técnicas adquiridas historicamente, 
sobrepõe-se à natureza extraindo recursos que ela lhe oferece, a fim de satisfazer seus desejos 
e necessidades. E no sentido de atender estas necessidades aprimora suas tecnologias, criando 
“objetos sociais e abstratos”, como por exemplo, o mercado ou o desenvolvimento da indústria. 
 
Nestecontexto percebemos que a atividade humana é fundamentada na relação social e na 
coletividade, ou seja, o homem não vive só, é um ser social. 
 
Na prática da produção, o homem se depara com uma relação dicotômica simultânea. Produção 
compreende a domínio, porém, compreende também à alienação. O primeiro está ligado à 
natureza e o segundo a sua própria produção. 
 
Como em todas as relações humanas, na produção não seria diferente. Em analise aos fatos 
históricos de seu desenvolvimento, o homem sempre produziu e produzirá em detrimento de 
algo, como por exemplo, a exploração do trabalhador assalariado, pontuando também que esta 
condição de menoscabo, não se aplica apenas aos menos favorecidos, a situação que também 
exemplifica é a alienação ao consumismo das classes com mais poder aquisitivo, inculca-se a 
ideologia de quanto mais o homem produz, mais precisa consumir, sempre sem levar em conta 
sua posição humanizada, mas sim sua posição puramente consumista, ou seja, o consumismo 
irá impactar as relações humanas. 
 
Deste modo, fortalecem-se os contrastes dessa produção, criando de maneira regionalizada, 
carências que vão sendo superadas e substituídas por outras mais complexas, 
concomitantemente à evolução humana. 
 
No Brasil, vivenciamos carências que condizem a um período de equivalência ultrapassada 
comparando sua atualidade com a dos países desenvolvidos, todavia, vivenciamos uma 
evolução tecnológica semelhante aos mesmos. 
 
Com a urbanização da produção e para atender as necessidades de mercado, ocorre uma 
“castração” da classe trabalhadora, ou seja, fatores como a integração da mulher no mercado 
de trabalho e o fomento do Estado à ideologia neomalthusiana, ocorreu um grande acesso aos 
métodos anticoncepcionais, o que causou redução da família ao poder de consumismo 
instituído pelo capitalismo. 
 
A urbanização aflorou outra transformação nas relações humanas, o início da segregação social 
e econômica, o homem se organiza agora em “ilhas”, como bairros destinados a comércio e 
residência, como também subdivisões como bairros de classe baixa, média e alta. 
 
 Diante do contexto discorrido anteriormente, Estado e estudiosos passam a centralizar seu 
objeto de estudo no crescimento populacional e recursos naturais disponíveis. Marx afirma que 
apesar do crescimento da população não atender às necessidades de produção capitalista é 
desproporcional para sua absorção completa, ou seja, o mercado necessitava de mais mão de 
obra para atender o crescimento da demanda de produção, porém não havia recursos 
disponíveis para suprir as necessidades dessa população. 
 
Fato que preocupa principalmente quando voltamos os olhos para a questão dos países 
subdesenvolvidos, seu crescimento descontrolado contradiz com os recursos disponíveis e seu 
desenvolvimento socioeconômico não acompanha a explosão demográfica crescente. 
 
Nos países desenvolvidos a preocupação se volta com a formatação que se é dada ao trabalho. 
Allen Scott, da Universidade da Califórnia, em uma conferência realizada n Brasil em 1990, 
expõe a forma que estes países estão lidando com o fator migração. Expos sobre a exploração 
e clandestinação trabalhista que ocorrera neste período, tirando proveito da situação ilegal 
desses trabalhadores no país, empresas impunham postos de trabalho burlando seus direitos e 
pagando salários relativamente muito baixos a esta população, o que afetou indiretamente sua 
economia, já que contribuiu para uma nova forma de pobreza que surgira em um território sem 
perfil para tal. 
 
Considerando a necessidade de traçar um perfil do crescimento demográfico, propôs-se o 
estudo quantitativo da população, assim, o Estado foi aprimorando gradativamente suas 
técnicas e tecnologia para esta avaliação, com o intuito de conhecer melhor sua população e 
empregar políticas públicas como a construção de escolas, hospitais. A partir deste 
conhecimento seria possível também, projetar previsões da média de crescimento da população 
e assim, definir aumento, ou não, de taxas de impostos. 
 
Se de um lado a urbanização trouxe benefícios como aumento da qualidade de vida e redução 
do crescimento natural da população, promoveu uma verdadeira pressão demográfica, 
deixando alguns espaços demasiadamente saturados em detrimento de outros denominados 
“vazios demográficos”. O que levou a homogeneização, ao invés de medidas regionalizadas 
fundamentadas na formação sociocultural e racial da população, porém, apesar dessas 
particularidades apresentaram resistência, foram de certa forma, incorporadas a este espaço 
homogeneizante. 
 
 
A população organiza-se então em espaços homogeneizados conforme fomento do mercado 
mundial, mas mantendo suas tradições e a configuração desses espaços que influirão na forma 
de exploração, integração e reprodução da sociedade. 
 
A persistência destas particularidades acentuam as desigualdades sociais e raciais e, por sua 
vez, o poder político, segundo Claude Raffestin, utiliza e manipula estas diferenças como 
estratégias de exploração, fato evidenciado na discriminação espacial, constituída de 
segregação e ilustrada na forma de Guetos, favelas, reservas, etc, ou na discriminação 
educacional, que no ingresso à instituições de ensino disponibilizam cotas diferenciadas 
conforme a formação étnico-racial. 
 
Em suma, soma-se à homogeneização, um processo hierarquizado, onde as segregações 
ocorrem a partir de diferenças sejam culturais, raciais ou econômicas, estas diferenças criam 
contradições evoluindo para lutas que contribuem de forma lenta e gradativa para a 
transformação da sociedade em uma organização que seja capaz de conviver e respeitar as 
diferenças e os direitos do próximo. 
 
Mobilidade espacial da população: conceitos, tipologia, contextos. 
 
• Perspectivas teórico-metodológicas sobre os deslocamentos populacionais: 
-Consideravam a mobilidade como decisão individual, tentando identificar os “fatores de atração e 
repulsão”. 
-Em muitos estudos a mobilidade era considerada como fator de equilíbrio, principalmente sobre a 
dinâmica economia. 
-“condados de atração” eram representados por áreas industriais e comerciais, o que possibilitou a 
identificação de “condados de repulsão”, possivelmente representados por áreas agrícolas, com 
significativa perda populacional. 
- desenvolvimento do sistema capitalista que favorece o movimento de pessoas. 
-A perspectiva estruturalista relaciona a migração, sobretudo por fatores de ordem econômica, 
avaliando a migração como um processo determinado pelo capitalismo, aplicando o enfoque dialético 
numa análise histórico-estrutural, considerando a migração como um processo determinado por 
fatores pretéritos, que produzem estruturas sociais condicionadas à mobilidade. 
-a incorporação do sistema capitalista aos modos de produção agrícola, considerado pelo autor como 
“fatores de mudança”, expropriando o pequeno produtor, dedicado à agricultura de subsistência. 
• As migrações e deslocamentos espaciais da população: algumas características 
-Os deslocamentos populacionais são, de maneira genérica, movimentos realizados por um indivíduo 
ou um grupo de indivíduos no espaço e num período pontual no tempo. 
-O espaço é representado pelas categorias de lugar de origem e destino, ou seja, o deslocamento é 
definido pelo movimento que pode ser realizado entre duas ou mais localidades. O tempo é 
explicitado na forma do tempo cronológico em dias, meses ou anos. 
- A causa do deslocamento pode ter gênese variada como: trabalho, viagens, compras, guerra, fome, 
desastres naturais e ambientais, entre outras causas que provocam o movimento de pessoas. 
- A ideia de deslocamento espacial de populações pode ser tipificada de diversas formas, porém a 
mobilidade e a migração representam os tipos mais gerais de deslocamento. 
• Migração ou Mobilidade: similaridades e diferenças conceituais 
-caracterizama mobilidade pendular como um "deslocamento entre o município de residência e 
outros municípios, com finalidade específica", não somente para o trabalho, como também para 
compras e lazer. 
-A mobilidade sazonal é, por conseguinte, um deslocamento entre origem e destino em função de um 
período de tempo pré-determinado. (mudar de residência por um mês para colher café). 
 
As tendências da população mundial: rumo ao crescimento zero 
- uma explosão demográfica traria graves problemas para a humanidade, a escassez de recursos 
naturais não renováveis e, em particular, sobre a oferta de alimentos. 
-entre 1950 e 1980 a população mundial teve um incremento de mais de 2 bilhões de pessoas, mas a 
partir dos anos 1970, as taxas de crescimento da população mundial apresentavam-se declinantes, 
com comportamento praticamente linear. 
-A partir de 1980 a população mundial começa crescer consideravelmente, acontece um “boom” 
demográfico. 
-Pesquisadores acreditavam que se continuasse a crescer naquele ritmo, em 2050 a população 
mundial seria de 18,2 bilhões de pessoas. 
-Houve um declínio na TFT, que reduziu a progressão de crescimento. 
-O crescimento populacional nos países em desenvolvimento é maior que nos desenvolvidos, mas em 
2050 elas serão continuas. 
-A Ásia e a África são e serão os continentes mais populosos, com taxas positivas em 2050, mas em 
declínio a partir daí, conseguirão manter seu crescimento populacional igual. 
-A Europa tinha uma taxa de crescimento mais baixa por causa da industrialização e o uso inicial de 
métodos contraceptivos e uma redução significativa nas taxas de fecundidade. 
-Europa é a primeira região que o número de idosos superou a de jovens. 
-Depois da industrialização, o aumento populacional diminui pela queda na taxa de natalidade. 
A redistribuição espacial da população brasileira durante a década de 80. 
-Década de 80 apresentou transformações notáveis na área populacional. 
-queda da fecundidade/ manutenção da queda ter se processado a um dos ritmos acelerados já vistos 
entre países de dimensões continentais. 
-Destacava-se a concentração acelerada da população total em cidades metropolitanas e áreas 
conurbadas. 
-Houve uma moderação da metropolização em benefício de cidades medias ou pequenas. 
1980 - redistribuição espacial da população em grandes espaços. 
1980-91 – todas as grandes regiões apresentaram uma redução importante no seu ritmo de 
crescimento em relação as décadas anteriores. 
-A redução generalizada no ritmo de crescimento populacional observada na década de 80 reflete a 
forte queda de fecundidade. 
Taxa de fecundidade 1940/2010: Após a década de 70, a redução na taxa de fecundidade é gradual, a 
urbanização das pessoas tem um forte impacto sobre essa queda. 
Depois da década de 80, a região sudeste sofreu um declínio no número de migrantes que tinha como 
destino essa região. 
A Região Norte: 
“crescimento global mais elevado do país” 
-crescimento rural elevado, derivado da migração acelerada em direção à fronteira agrícola. 
-altas taxas de fecundidade que ainda prevaleciam contribui para esse crescimento. 
-aumento da população urbana foi mais rápida que a rural. 
-vários projetos que incentivaram a vinda de migrantes. 
A Região Nordeste: 
-nenhum estado da região nordeste teve um ritmo de crescimento elevado durante a década de 80. 
-aumento das áreas urbanas, êxodo da área rural para área urbana. 
-as razões desta mudança está ligada principalmente à queda da fecundidade e a crise econômica. 
-os nordestinos pararam de migrar para grandes centros no sul e sudeste e começaram a migrar para 
grandes centros no nordeste. 
A Região Sudeste: 
-teve um incremento de quase 11 milhões de pessoas no período. 
-todo o crescimento da região sudeste se deu em grande parte na área urbana. 
-industrialização, mais empregos, melhor qualidade de vida... 
A Região Sul: 
-maior taxa negativa de crescimento do país (êxodo rural do PR). 
-redução absoluta de 1,3 milhões de pessoas durante a década de 70. 
A Região Centro-Oeste: 
-crescimento relativamente acelerado nos anos 80 
-o nível elevado de crescimento da região se deve principalmente à rápida expansão das áreas 
urbanas. 
................................................................................................................................................................. 
-concentração maciça da população brasileira em cidades, e cidades cada vez maiores. 
-maior adensamento da população na região sudeste. 
-a RM (região metropolitana) de SP representa, de longe, a maior aglomeração do país. 
	Mobilidade espacial da população: conceitos, tipologia, contextos.