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RESENHA CRÍTICA
DOCUMENTÁRIO “A ORIGEM DA FARMÁCIA CLÍNICA NO BRASIL”
Baseada no documentário “A Origem da Farmácia Clínica no Brasil”. Produção conjunta entre a SBFC (Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica), UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e o CFF (Conselho Federal de Farmácia). Ano 2017. Duração 64 minutos.
O documentário “A Origem da Farmácia Clínica no Brasil”, lançado em 2017, resgata a história do primeiro serviço de Farmácia Clínica e do primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) brasileiro, implantado no antigo Hospital das Clínicas da UFRN, atual Hospital Universitário Onofre Lopes, pelo farmacêutico e professor Tarciso José Palhano em 15 de janeiro de 1979. 
Diversos depoimentos de profissionais ligados ao processo histórico da farmácia clínica preenchem de forma cronológica todo o documentário se iniciando pelo professor Tarciso Palhano, atualmente, presidente da SBFC e fundador do serviço, que menciona que a proposta partiu de professores do curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) à época, e constituindo hoje como sendo a primeira ação da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC), recentemente criada, de cuja diretoria fazem parte os três professores pioneiros da farmácia clínica no Brasil. 
Após a implantação da farmácia clínica, no Hospital das Clínicas da UFRN, o que se procedeu foi à formação de uma equipe que iria aceitar o desafio de se especializar na área, essa função de reunir os profissionais ficou ao encargo da Professora Inês Ruiz. O que se teve de problemática dentro dessa missão foi a formação atual dos farmacêuticos naquela época tinha caráter industrial, pois a própria industria farmacêutica estava em seu advento o que distanciava muito de suas atividades que exigiam um conhecimento mais apurados sobre medicamentos e não sobre quadros clínicos, mesmo assim muitos se interessaram e fizeram um grande sacrifício de ir em busca dessa especialização no Chile.
Após toda a equipe estar montada iniciou-se os trabalhos que envolvia diretamente uma movimentação dentro do hospital na intenção de se entender o que acontecia diariamente na unidade e, além disso, discutir diversos casos clínicos que apareciam contribuindo para o acompanhamento e avaliação de diagnósticos de pacientes. Dessa forma, o que se entende é que nascia uma vertente farmacêutica que se destacava pelo valor e importância para o próprio Sistema de Saúde, tendo em vista tratar-se de uma prática profissional que se efetiva, essencialmente, em benefício do paciente, tendo o farmacêutico como membro ativo da equipe de saúde. A farmácia clínica surgia com uma oportunidade de o farmacêutico se reintegrar à equipe, tendo em vista que havia se estabelecido, especialmente, com o advento da indústria farmacêutica.
Com o passar do tempo a Farmácia Clínica se mostrou necessária para aqueles que estavam vivendo diariamente com as atividades ligadas a ela e esse convencimento movia os profissionais a trabalhar incessantemente, de maneira verdadeiramente obstinada, não apenas pela consolidação da farmácia clínica como prática assistencial, mas também a divulgá-la pelo Brasil afora, a desenvolver atividades acadêmicas e a estimular outros farmacêuticos a aderirem por essa nova área, pois se tratava de uma atividade com possibilidades de realização profissional, capaz de promover mudanças significativas no contexto da Farmácia, no Brasil.
Se levarmos em consideração o processo histórico de desenvolvimento da farmácia clínica, ela se tornou uma postura ético-profissional do farmacêutico moderno, o que significa dizer que para desenvolver ações e/ou para realizar atividades clínicas, ele não é obrigado a ter um rótulo de farmacêutico clínico. O que precisa, sim, é ter conhecimentos e desenvolver habilidades que o qualifiquem a prestar os serviços que a sociedade exige de um profissional verdadeiramente de saúde.

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