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FARMÁCIA INRODUÇÃO À PRÁTICA FARMACÊUTICA (IPF) POSTAGEM 2 ATIVIDADE 1 – PROJETO DE PESQUISA SIMONE CRISTINA PENICHE R.A.: 2094556 BRUNA SOARES MUNIS DA SILVA R.A.: 0554726 ELÍCIA SILVA CARDOSO R.A.: 2092899 MARCIA ARAÚJO DE LIMA DA SILVA R.A.: 0570156 POLO: MACEDO 2020 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 2. OBJETIVO ..................................................................................................... 7 3. METODOLOGIA ............................................................................................ 7 4. RESULTADOS ............................................................................................... 7 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 8 6. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 9 ANEXO I........................................................................................................... 10 1.INTRODUÇÃO Farmácia Comunitária: Atividades do farmacêutico na farmácia comunitária – Manual III Nos últimos anos, houve um crescimento no setor de farmácias comunitárias no Brasil. Por conta desse crescimento, os profissionais e proprietários precisaram inovar em seus atendimentos e adquirir mais qualificações, não se trata apenas de dispensação de medicamentos e sim prestar o melhor e completo atendimento ao paciente. (BRASIL, 2009) O processo de dispensação é composto pelas etapas de abordagem ao paciente, análise da prescrição, exame físico do medicamento e orientação ao paciente. O farmacêutico deve ser profissional ao abordar o paciente e é nessa etapa que ele coleta alguns dados pessoais vírgula estado de saúde e outros que estejam pertinentes ao atendimento pois a abordagem adequada pode controlar contribuir muito para o tratamento proposto e passa confiança ao paciente. Na análise da prescrição deve-se atentar sobre quem fará uso dos medicamentos prescritos pois caso seja para outra pessoa deve certificar-se que quem comprou entendeu todas as informações para repassar ao usuário. São observados os aspectos farmacodinâmicos e farmacocinéticos legais da prescrição. Mas antes de passar as informações, o farmacêutico precisa coletar mais dados como peso outras doenças alergias e idade e a partir daí fazer análise de aplicabilidade e a posologia. (BRASIL,2009) Segundo a resolução 357/01 do CFF, os principais elementos de uma receita médica são: Estar escrita em português em letra de forma clara e legível, nomenclatura oficial dos medicamentos, com o sistema de pesos e medidas do Brasil, pode ser impressa por computador ou datilografada, deve conter nome e endereço residencial do paciente, método de administração, duração do tratamento, data e assinatura do médico, endereço do consultório, o número de inscrição do respectivo concelho regional, assinatura acompanhada do carimbo permitindo identificar o profissional caso necessário e não pode conter rasuras ou emendas. (BRASIL, 2001) Deve ser feito um exame físico do medicamento antes da entrega ao paciente, observa-se validade (se é compatível com o tempo da terapia) e se é o medicamento solicitado. Por último é feito uma orientação, onde informa-se o modo de uso, o motivo do uso, reações adversas e cuidados durante o uso e a conservação dos medicamentos. (BRASIL, 2009) A farmácia comunitária ocupa um lugar de destaque no cenário da saúde pública do Brasil, como local de dispensação de medicamentos e promoção do consumo de medicamentos para a população. No entanto, o sentido atual do funcionamento desses estabelecimentos têm se tornado o de comercializar medicamentos, principalmente com estratégias da indústria farmacêutica com o intuito exclusivamente de aumentar o volume de vendas sem que haja comprometimento de dar ao usuário que vai à farmácia de receber informações de utilização raciona dos medicamentos. Atualmente é considerado um desafio estabelecer uma prática profissional, onde o farmacêutico utilize seus conhecimentos e de forma a melhorar o estado de saúde do usuário dos serviços de uma farmácia comunitária. De um lado, as grandes redes de drogarias, com uma estrutura organizacional maior e mais complexa, frequentemente se diferenciam pela presença do farmacêutico, no entanto acabam subutilizando a mão de obra especializada de um profissional farmacêutico, como um técnico administrativo ou então como gerenciador dos produtos comerciais da empresa. De outro, há o desinteresse do próprio profissional farmacêutico. A ampliação das atividades dos farmacêuticos se torna evidente quando, no ano de 2001, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) publica a Resolução nº 357, que estabelece a abrangência de atuação do farmacêutico que trabalha em farmácias e drogarias. O objetivo desta discussão nos leva a entender que as farmácias e drogarias possuem ações definidas em dispensação de medicamento, há urgência na transformação do ambiente que realize atividades racionais e com segurança. Os farmacêuticos em seu ambiente de trabalho definem o uso de medicamentos com base em seu conhecimento técnico e científico. Deve-se elevar em conta que tais estabelecimentos deveriam ser redefinidos e privilegiados a conhecimento profissional de cada farmacêutico. Toda farmácia deve ser considerada um ponto de fácil acesso a população mantendo a disciplina sem distinção e preconceito. A atenção ao farmacêutico inclui a diferença no atendimento bem como as suas práticas orientando a saúde na dispensação dos medicamentos. 2. OBJETIVO Este trabalho de pesquisa, tem como objetivo principal, fazer uma reflexão sobre o perfil do profissional farmacêutico que atua na área de farmácia comunitária (farmácias e drogarias), uma base sobre sua formação principal, o contexto de onde atua, modos de atualização e nível de satisfação profissional dos entrevistados, com o propósito de obtenção de informações relevantes sobre as atividades desenvolvidas por este profissional. 3. METODOLOGIA A metodologia para a execução deste trabalho baseia-se na aplicação de questionário de entrevista com farmacêuticos atuantes na área escolhida pelos integrantes do grupo de estudo. O trabalho foi realizado em farmácias comunitárias (farmácias e drogarias) do estado de São Paulo. Cada integrante aplicou o questionário para 4 farmacêuticos. 4. RESULTADOS Baseando-se na pesquisa realizada onde procuramos abranger as principais situações de atuação e de processos em uma farmácia Comunitária, podemos interpretar em suas respostas um perfil abrangente. Foram aplicados 16 formulários, onde 43,45% dos entrevistados eram do sexo masculino e 56,25 do sexo feminino. Entre eles, 50% tinham idade entre 20-30 anos, 31% entre 31- 40 anos, 13% entre 41-50 e 6% entre 51-60 anos e 93,8% se formaram em instituições privadas. O tempo de formação de 56,3% é de até 5 anos, onde 79,9% são pós-graduados e costumam realizar mais de um curso de atualização por ano. Trabalhar em farmácia comunitária, não foi a primeira opção de trabalho de 68,8 % dos entrevistados. Em suas rotinas de trabalho, costumam utilizar, química, biologia, genética, anatomia, bioestatística e matemática. Foi perguntado aos farmacêuticos se eles acham importante que tenham consultórios farmacêuticos nas drogarias, e 50% achou importante ter e 50% acharam que não há necessidade. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em maioria, os farmacêuticos são do sexo feminino entre 20 e 30 anos, sua formação foi dada por uma entidade privada e sem o desenvolvimentode pesquisas científicas, possuem formação de até 5 anos e não exerceram estágios extra curriculares e acreditam em sua graduação. Os profissionais que possuem pós graduação e treinamentos de atualização, em suas rotinas de trabalho utilizam a disciplina de Matemática. A atuação em Farmácia comunitária não foi a primeira de sua escolha, atuam a mais de 5 anos na profissão em um estabelecimento com vinculo a uma Rede, defendem a RDC 44 e efetuam atendimentos a usuários e transmitem seus conhecimentos aos balconistas e confiança aos usuários. A maioria defende a necessidade de um consultório farmacêutico para utilizarem, sentem falta de treinamentos com mais frequência, sua base de aprimoração profissional está voltada principalmente em sites especializados e artigos científicos. Em geral o farmacêutico se mostra satisfeito com sua profissão e, demostra sempre a necessidade de aprimoramento para poder atender cada vez melhor a população. 6. REFERÊNCIAS ANGONESI, D.; SEVALHO, G. Atenção farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, p. 3603-3614, 2010. Suplemento 3. ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 ago. 2009. Seção 1, p. 78-81. BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n.357, de 20 de abril de 2001. Aprova o regulamento técnico das Boas práticas de farmácia. BRASIL. Constituição (2009). Farmácia Comunitária: Atividades do farmacêutico na farmácia comunitária. Brasília, Disponível em: https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/en OLIVEIRA, A. B. et al. Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 41, n. 4, p. 409- 413, 2005. OPAS - ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: proposta. Brasília, DF, 2002. SANTOS, A. M. Desafios e oportunidades do farmacêutico na promoção da saúde. Infarma, Brasília, DF, v. 17, n. 5/6, p. 73-78, 2005. SILVA, L. R.; VIEIRA, E. M. Conhecimento dos farmacêuticos sobre legislação sanitária e regulamentação da profissão. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 429-437, 2004. ANEXO I Questionário aplicado aos farmacêuticos QUESTIONÁRIO Nome Idade........ Sexo M ( ) F ( ) 1 Formação (graduação) Instituição Pública ( ) Instituição Privada ( ) 2 Tempo de formado(a): ( ) 5 anos ou menos ( ) 6 a 10 anos ( ) 11 a 15 anos ( ) mais de 15 anos 3 Cursos complementares realizados: ( ) Extensão (cursos de curta duração) ( ) Pós Graduação ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) Outros........................................ 4 Frequência de realização de cursos de atualização: ( ) Mais de um curso por ano ( ) Um curso por ano ( ) Um curso a cada dois anos ( ) Nenhum curso realizado após a graduação 5 O(a) Sr.(a) acredita que a graduação o(a) preparou para ingressar no mercado de trabalho? ( ) Sim ( ) Não 6 Das disciplinas estudadas na graduação, quais delas fazem parte de sua rotina de trabalho na farmácia/drogaria? ( ) Química ( ) Biologia ( ) Genética ( ) Anatomia ( ) Bioestatística ( ) Matemática 7 Durante a graduação desenvolveu pesquisa de iniciação científica? ( ) Sim ( ) Não 8 Fez algum estágio extra curricular? ( ) Sim ( ) Não 9 Trabalhar em farmácia comunitária foi sua primeira opção? ( ) Sim ( ) Não 10 Tempo de atuação como farmacêutico em farmácias/drogarias: ( ) 5 anos ou menos ( ) 6 a 10 anos ( ) 11 a 15 anos ( ) Mais de 15 anos 11 Como se caracteriza o estabelecimento em que atua no momento? ( ) Pertence a uma rede ( ) Independente 12 Seu vínculo com o estabelecimento é: ( ) Proprietário ( ) Farmacêutico – funcionário ( ) Farmacêutico – Responsável técnico 13 O(a) Sr.(a) acredita que a RDC 44: ( ) Valorizou a atuação do farmacêutico ( ) Não trouxe nenhum benefício para o farmacêutico ( ) Prejudicou o trabalho do farmacêutico, pelo aumento de responsabilidades 14 Quais serviços farmacêuticos o(a) sr.(a) realiza em seu estabelecimento? ( ) Verificação da temperatura corporal ( ) Verificação da pressão arterial ( ) Medição da glicemia capilar ( ) Perfuração do lóbulo da orelha (colocação de brincos) ( ) Administração de medicamentos injetáveis ( ) Atenção farmacêutica ( ) Atenção farmacêutica domiciliar ( ) Nenhum dos serviços acima 15 O(a) sr.(a) é chamado pelos funcionários ou gerentes para orientar o usuário, quando não se encontra no balcão no momento? ( ) Sempre sou chamado ( ) Às vezes sou chamado ( ) Nunca sou chamado 16 O(a) sr.(a) percebe por parte dos usuários do medicamento confiança em relação às orientações feitas? ( ) Não percebo essa confiança ( ) Raramente a confiança é demonstrada ( ) Frequentemente percebo demonstrações de confiança ( ) Sempre percebo confiança nas orientações 17 Na sua visão, tem havido maior reconhecimento do profissional farmacêutico por parte da população? ( ) Não tem havido tal reconhecimento ( ) Raramente o farmacêutico é reconhecido ( ) O farmacêutico tem sido reconhecido com frequência crescente ( ) O farmacêutico sempre é reconhecido pela população 18 Acha importante que haja um consultório farmacêutico para atendimento nas farmácias/drogarias? ( ) Sim, é importante ( ) Não, não há necessidade 19 Acredita ser devidamente reconhecido profissionalmente pelos companheiros de trabalho (balconistas, gerentes, proprietários)? ( ) Sim ( ) Não 20 Quantos farmacêuticos possui o estabelecimento em que atua? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Mais de 3 22 Como classifica o número de farmacêuticos em sua empresa? ( ) Insuficiente ( ) Suficiente 23 Recebe treinamentos relacionados ao trabalho com que frequência? ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca 24 Que tipos de treinamento já participou? ( ) Assistência/atenção farmacêutica ( ) Farmacologia ( ) Gestão/Marketing ( ) Programa Farmácia Popular ( ) Farmacovigilância 25 Que tipos de fontes de informação utiliza para consulta e atualização profissional? ( ) Sites da área ( ) Manuais ( ) Material de indústria farmacêutica ( ) Artigos científicos ( ) DEF/bulas 26 Como o sr.(a) avalia seu nível de satisfação com relação ao seu trabalho em farmácia comunitária? ( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Pouco satisfeito ( ) Insatisfeito
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