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RESENHA CÓDIGO DE ÉTICA

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RESUMO DO CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICO BASEADO NA RESOLUÇÃO 596/14 DO CFF
O CFF (Conselho Federal de Farmácia), pessoa jurídica de direito público e classificado como autarquia especial criada por lei, é uma entidade fiscalizadora do exercício profissional e da ética farmacêutica no país. Este órgão é o responsável pela execução do Código de Ética da Profissão Farmacêutica que se trata do pacto explícito entre os componentes da nossa categoria profissional, cuja finalidade é declarar para a sociedade como o farmacêutico determina, através de seus direitos e deveres, sua identidade e conduta política e social de acordo com os princípios universais da ética.
O Código de Ética Farmacêutica contém as normas que devem ser observadas pelos farmacêuticos e os demais inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia no exercício do âmbito profissional respectivo, inclusive nas atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à administração de serviços de saúde, bem como quaisquer outras atividades em que se utilize o conhecimento advindo do estudo da Farmácia, em prol do zelo pela saúde.
O profissional da saúde por sua formação acadêmica, por sua atitude profissional e em todos os seus campos de atuação, está eticamente compromissado com a defesa da saúde, da segurança e do bem-estar da coletividade, agindo de forma crítica e efetiva em prol de uma política de saúde plena. 
 De acordo com o que é proposto no Código de Ética Farmacêutica, o farmacêutico é um profissional da saúde, de acordo com o artigo 11 do mesmo, cumprindo-lhe executar todas as atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde pública e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à comunidade na promoção da saúde. Cabe a este profissional executar as ações de educação dirigidas à comunidade na promoção saúde Campanhas voltadas para o esclarecimento da população a respeito dos cuidados com a sua saúde, com a saúde de seus familiares e com a saúde da sua comunidade. 
“o farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve:... Dispor seus serviços profissionais às autoridades constituídas, se solicitado, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia, independentemente de haver ou não remuneração ou vantagem pessoal”
É possível entender que o profissional farmacêutico zela pela saúde pública mediante o uso de um domínio genérico de práticas e conhecimentos organizados institucionalmente em uma dada sociedade dirigidos a um ideal de bem-estar das populações - em termos de ações e medidas que evitem, reduzam e/ ou minimizem agravos à saúde, assegurando condições para a manutenção e sustentação da vida humana. Para tal é necessário que existam boas condições de trabalho que são aquelas que oferecem os recursos necessários para o adequado exercício das atividades do profissional farmacêutico. Incluem-se nesses recursos os ambientes de trabalho, as instalações, os insumos, as utilidades, as máquinas, os equipamentos, os utensílios, os acessórios de higiene e de segurança individual e coletiva e os sistemas computadorizados, quando se aplicarem. 
No Código de Ética Farmacêutica é estabelecida a questão da justa remuneração que serve de referência mínima a que é aceita pelo Sindicato dos Farmacêuticos no ano de vigência. 
O profissional deve também manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e científicos, cuidando do seu desenvolvimento técnico-profissional através da leitura de revistas especializadas, revistas técnicas e do estudo de literatura científica especializada, bem como através da participação em cursos de extensão, de especialização, pós-graduação e em eventos e encontros de Câmaras Técnicas, seminários, congressos e programas de educação continuada. 
Esse conteúdo é baseado no conteúdos normativos de cinco resoluções: nº 160/82, nº 231/91, nº 417/04, nº 418/04 e nº 461/07, que agora estão revogadas pela nova resolução 596/14 que se trata de uma inovação e adequação das normativas ao momento atual. No código atualizado disciplina, por exemplo, a conduta do farmacêutico nos mais diferentes meios de comunicação, incluindo as redes sociais. Atitudes que ferem as normas éticas, mesmo no mundo virtual, agora são passíveis de punição. Além disso, para tornar a normativa mais justa e objetiva, além de, como foi citado, fora estabelecido uma forma de favorecer uma maior padronização nos julgamentos, as infrações foram vinculadas às penalidades, definindo-se uma penas a ser aplicada para cada conduta. Portanto, dois profissionais que cometem a mesma infração ética, terão idêntica punição ainda que pertençam a CRFs diferentes.
A maior vantagem do novo código é que ele foi elaborado de forma democrática e participativa. A proposta de resolução foi colocada em consulta pública por duas vezes e todos os Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs) puderam dar sua contribuição. O novo Código de Ética Farmacêutica respeita todos os dispositivos legais vigentes, como a Constituição Federal e a Lei nº 6838/80, que dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a processo disciplinar.

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