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Cartilha de Minima Intervencao

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Sandra Kalil Bussadori
Daniela Prócida Raggio
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ODONTOLOGIA DE MÍNIMA INTERVENÇÃO
UM NOVO OLHAR SOBRE A ODONTOLOGIA
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Autores:
Sandra Kalil Bussadori
Professora Pós-Doutora do curso de Mestrado em 
Ciências da Reabilitação da Universidade Nove de 
Julho/SP, Professora do programa de Mestrado e 
Doutorado da Universidade Nove de Julho/SP, Pro-
fessora do Curso de Especialização em Odontope-
diatria da APCD/Central-SP, Professora da graduação 
em Odontologia da Universidade Nove de Julho/SP e 
da Universidade Metropolitana de Santos /Santos-SP.
Daniela Prócida Raggio
Professora Associada da Disciplina de Odontope-
diatria da FOUSP. Professora do Programa de pós-
-graduação em Ciências Odontológicas, Área de 
Concentração Odontopediatria.
José Carlos P. Imparato
Professor Livre Docente da Disciplina de Odontope-
diatria - FOUSP/SP, Professor do Programa de Pós-
-graduação em Odontopediatria - São Leopoldo Mandic 
- Campinas/SP, Reitor – Unicastelo, Coordenador Téc-
nico-científi co do Banco de Dentes Humanos – FOUSP, 
Pesquisador Bolsista Produtividade CNPq – nível 2
Márcia Cançado Figueiredo
Professora Associada Doutora da Disciplina Infanto-Ju-
venil da Faculdade de Odontologia da UFRGS e Re-
gente das Disciplinas: Atendimento Odontológico para 
Pacientes com Necessidades Especiais e Bebê Clínica 
da Faculdade de Odontologia da UFRGS.
Colaboradores:
Introdução: Daniel Demétrio Faustino da Silva
Capítulo 1: Tathiane Larissa Lenzi
Capítulo 2: Gabriel Tilli Politano
Capítulo 3: Carolina Cardoso Guedes
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Introdução........................................................................................07
Capítulo 1:.Cimentos de Ionômero de Vidro ................................... 11
Capítulo 2: Tratamento Restaurador Atraumático (ART) .................19
Capítulo 3: Remoção Química e Mecânica do Tecido Cariado ...... 29
Referências Bibliográfi cas ...............................................................37
Sumário
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INTRODUÇÃO
Mínima Intervenção (MI) é uma fi losofi a de cuidado profi ssio-
nal, baseada na detecção precoce da doença cárie e a possibilidade 
de tratamento em níveis micromoleculares, com a possibilidade de 
reparo da sequela da doença de forma menos invasiva possível. O 
signifi cado de MI está no respeito sistemático pelo tecido original do 
dente e, com isto objetiva delegar ao paciente (através da educação: 
informação, treinamento e motivação) a responsabilidade sobre sua 
própria saúde bucal, para que este requeira o mínimo de intervenção 
do cirurgião-dentista (Ericson, 2007).
Baseada no conceito de MI, a cárie é considerada uma do-
ença bacteriana, resultando em lesões dos tecidos duros dentários, 
decorrente dos ácidos provenientes do metabolismo bacteriano. A do-
ença começa com um distúrbio do balanço mineral (remineralização/
desmineralização) na superfície dentária. Estas mudanças ocorrem 
em níveis microscópicos inicialmente. A causa é decorrente do au-
mento no metabolismo bacteriano e subsequente produção de ácido, 
bem como aumento no número de bactérias. Outros fatores como 
aumento no consumo de carboidratos fermentáveis (frequência e 
quantidade), ausência de fl úor e redução na capacidade protetora da 
saliva também contribuem para a instalação e progressão da doença 
(Anusavice,1999).
Desta forma, princípio da MI esta embasada na fi losofi a con-
servadora, de primeiro paralisar a doença e depois restaurar a es-
trutura e a função perdidas. Para que se possa paralisar o processo 
carioso, a história de cárie passada e presente deve ser avaliada. A 
experiência de cárie passada pode ser avaliada pelo número de den-
tes restaurados; extraídos por cárie e o número de lesões cariosas 
Introdução
INTRODUÇÃO
Introdução
INTRODUÇÃO
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crônicas. Já a experiência presente de cárie ou atividade de cárie 
pode ser estabelecida pelo número de lesões ativas, cavitadas ou 
não. A detecção precoce das lesões cariosas, tradicionalmente re-
alizada com o espelho e a sonda exploradora não pontiaguda, bem 
como com radiografi as interproximais é hoje auxiliada pelo uso de ín-
dices. Uma nova classifi cação de cárie (ICDAS – International Caries 
Detection and Assessment System) que considera os sítios e o tama-
nho das lesões, mostra-se mais precisa e facilita o monitoramento 
das mesmas (Ismail et al., 2007).
Outro passo importante seria informações sobre hábitos die-
téticos e uso de fl úor. Nesse sentido, uma boa anamnese, numa at-
mosfera relaxada, seria útil para a captação de informações sobre os 
fatores modifi cadores da doença (condições médicas, estilo de vida, 
fatores sócio-econômicos e hábitos de higiene oral), bem como o in-
teresse do paciente no que se refere a futuras intervenções. Todas 
estas informações contribuem para o estabelecimento de diagnós-
tico mais abrangente da doença, possibilitando tomada de decisões 
adequadas. Nesta abordagem o paciente pode ser efetivamente mo-
tivado para colaborar dentro de um plano de tratamento totalmente 
individualizado (Tyas et al., 2005).
Resumindo, segundo Frencken e Leal a mínima intervenção 
odontológica é baseada em três aspectos: 1) o melhor entendimento 
da etiologia da doença e o prognóstico (detecção e tratamento preco-
ce da doença); 2) prevenção pelo paciente por meio de avaliação do 
signifi cado de permitir que ele tome responsabilidade do cuidado da 
sua própria higiene bucal e pelo dentista através da aplicação de me-
didas preventivas e 3) tratamentos preservando a estrutura dentaria 
para lesões cavitadas através da utilização de mínimas intervenções 
operatórias invasivas (Frencken,Leal,2010).
Finalizando, esta fi losofi a baseia-se numa grande variedade 
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de inovações tecnológicas e de métodos de tratamento que se incor-
poram à uma cultura humanista, que hoje nos acena para um novo 
estilo de vida no mundo do trabalho, no âmbito das instituições forma-
doras e na vida pessoal de cada cidadão. 
Deste modo, nos deparamos com a prevenção, o tratamento 
e o controle das doenças bucais mais prevalentes, atuando no Modelo 
de Promoção de Saúde que propõem práticas odontológicas inovado-
ras com fundamentos básicos centrados na compreensão do fenômeno 
saúde - doença como elemento dinâmico, onde interações de natureza 
biológica e social são determinantes neste processo.
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1CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO
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CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO INDICADOS PARA O 
TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART)
O cimento de ionômero de vidro surgiu da necessidade em 
agregar propriedades físicas e biológicas favoráveis que até então, 
não eram obtidas com outros materiais restauradores. Assim, em 
1972, Wilson & Kent, desenvolveram um materialhíbrido, resultante 
da fusão das características do cimento de silicato (liberação de fl úor) 
e do policarboxilato de zinco (adesão química à estrutura dentária).
Os cimentos de ionômero de vidro são os materiais de eleição 
para o Tratamento Restaurador Atraumático (ART), devido às pro-
priedades físicas inerentes a estes, tais como adesividade química 
à estrutura dental, compatibilidade biológica, liberação de íons fl úor 
e presa química (Frencken, Holmgren, 1999). 
No início dos anos 80, nos primeiros trabalhos em campo, os 
CIVs convencionais foram utilizados, porém a resistência ao des-
gaste era desfavorável, e o tempo de presa inicial, muito elevado. 
Os fabricantes desenvolveram então o CIV de alta viscosidade, 
conhecido como CIV condensável, para ser usado no ART. Deste 
modo, as características físicas dos materiais foram melhoradas e o 
tempo de presa foi reduzido para sua utilização em locais onde não 
houvesse infra-estrutura tradicional (Bonifácio et al., 2009). 
Os materiais desenvolvidos com a fi nalidade de serem utiliza-
dos no ART apresentam mudanças em relação ao tempo de presa 
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CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO
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(Bussadori et al., 2000) e desgaste superfi cial (Guggenberger et al., 
1998). Com o aumento da proporção pó-líquido, os materiais apresen-
tam menor desgaste superfi cial em comparação com os materiais mo-
difi cados por resina (Peutzfeldt et al., 1997) e podem ser aplicados em 
locais com carga mastigatória. 
Porém, os CIV desenvolvidos para o ART liberam quantidades 
menores de fl uoreto ao longo do tempo (Yip et al., 1999; Uematsu 
et al., 1999; Raggio, 2001), pois essa liberação é dada às expensas 
da solubilidade do cimento (Rothwell et al., 1998; Bertacchini et al. 
1999; Khouw-Liu et al., 1999; Yip et al., 1999). Acredita-se que essa 
propriedade esteja relacionada à maior proporção entre pó e líquido 
ou, ainda, a mudanças na composição desses materiais. Outras ca-
racterísticas importantes do CIV são seu recarregamento e posterior 
liberação para o meio bucal por meio dos produtos fl uoretados que 
o paciente faz uso no cotidiano, tais como dentifrícios, bochechos, 
aplicações tópicas, entre outros, sendo que os ionômeros para o ART 
também apresentam essa capacidade (Rothwell et al., 1998; Uematsu 
et al., 1999; Raggio, 2001).
Apesar dessa diminuição na liberação de fl uoreto em relação aos 
materiais convencionais, os CIV indicados para o ART inibiram a forma-
ção de novas lesões de cárie (Smales; Gao, 2000; Takeuti et al., 2007; 
Mickenautsch & Yengopal, 2011). 
Conforme mencionado, todos esses cimentos têm como princi-
pais características: adesão química ao esmalte e à dentina, liberação 
e incorporação de fl uoretos, coefi ciente de expansão térmico linear 
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semelhante à estrutura dentária e biocompatibilidade. O cimento de 
ionômero de vidro é o único material com capacidade de “auto-adesão” 
à estrutura dentária (Yoshida et al., 2000). Seu mecanismo de ação 
está baseado em dois princípios. O primeiro baseia-se na interdifu-
são de componentes ionoméricos entre as fi bras colágenas expos-
tas pelo ácido poliacrílico, estabelecendo retenção micromecânica de 
acordo com o princípio da hibridização (Van Meerbeek et al., 1992). 
O segundo princípio fundamenta-se na interação iônica entre os 
grupos carboxílicos do ácido poliacrílico com os íons cálcio fos-
fato da hidroxiapatita que permanece ligada às fibras colágenas 
(Yoshida et al., 2000). O quanto essa interação química contribui 
para a efetividade da união não está completamente esclarecido, 
mas estima-se que seja favorável na longevidade da união, já que 
proporciona uma íntima adaptação entre o material e o substrato 
(Van Meerbeek et al., 2003).
Além disso, a manipulação do material deve ser criteriosa. Os fa-
bricantes, em geral, recomendam o uso de espátula plástica, pois o vidro 
presente nos cimentos ionoméricos pode abrasionar o metal e alterar a 
cor do material, além da utilização de um bloco de papel impermeável 
para a aglutinação do material.
É imprescindível seguir rigorosamente as recomendações dos fa-
bricantes no que diz respeito à dosagem. Deve-se agitar suavemente o 
frasco do pó antes de usá-lo para que o pó fi que homogêneo. Encher a 
colher de pó, tendo o cuidado de raspar a borda com uma espátula reta 
de modo que a superfície do pó fi que plana. Deve-se dispensar o líqui-
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CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO
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do com o seu frasco na posição perpendicular ao bloco, sem qualquer 
inclinação. A primeira gota deve ser desprezada porque normalmente 
contém ar no seu interior, mas pode ser usada para o condicionamento 
da superfície. Embora esse tipo de material possua adesão química ao 
esmalte e à dentina, o que ocorre, em princípio, sem nenhum tratamen-
to superfi cial, sabe-se que o pré-tratamento com ácido poliacrílico fraco 
melhora signifi cativamente a adesão (Pereira et al., 2000).
Para aumentar a propriedade de molhabilidade, o ideal é redu-
zir o ângulo de contato entre o líquido e o bloco de manipulação com 
uma simples manobra de “aplainar” a gota. Com isso, a incorporação do 
pó ao líquido é facilitada. O pó é aglutinado ao líquido em duas partes; 
primeira em contato com o líquido por cerca de 15 segundos, seguida da 
aglutinação da outra porção durante 30 segundos. Não há necessidade 
de espatular vigorosamente o cimento, somente leve aglutinação dos 
componentes. Ao fi nal, a mistura deverá se apresentar brilhante e lisa. 
O brilho do material indica que há ácido poliacrílico disponível para rea-
lizar a adesão ao substrato dentário. Sendo assim, o material deve ser 
inserido na cavidade ainda apresentando brilho. Após a perda do brilho, 
deve-se realizar a proteção superfi cial, fato a ser abordado a seguir. (Ro-
cha et al., 2003). 
A sensibilidade do material à sinérese (desidratação) e embebi-
ção (superhidratação) nas primeiras 24 horas após a inserção do ci-
mento ionômero de vidro convencional resulta em decréscimo das suas 
propriedades mecânicas. Para evitar esses fenômenos é imperativo 
realizar a proteção superfi cial do material, geralmente realizada com 
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vaselina sólida. Também pode ser realizada com adesivos ou glaze-
adores, verniz cavitário copal, e até esmalte cosmético transparente 
(esmalte de unha) (Brito et al., 2010). Quanto mais tempo esse mate-
rial protetor estiver em contato com a restauração, menor a chance de 
perda das propriedades mecânicas. As primeiras 24 horas são consi-
deradas como período crítico, uma vez que a matriz ainda está sendo 
formada. Passada essa fase, não há mais necessidade de proteção. 
Devido à sinérese e embebição, não é recomendado o acabamento 
da restauração com pontas diamantadas ou discos de papel abrasivo 
logo após a realização da mesma. O Ideal é remover os excessos com 
instrumentos manuais e, depois de 24 horas, realizar um acabamento 
e polimento mais adequado. 
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222TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART)
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Existe uma grande preocupação da comunidade odontológica em 
realizar restaurações que exijam a menor destruição do elemento dentá-
rio. Com esta fi losofi a, aliado à facilidade de realização e de custo reduzi-
do, surgiu o Tratamento Restaurador Atraumático (ART). Este tratamento 
envolve procedimentos educativos e preventivos, assim como a parte res-
tauradora. 
Em abril de 1994, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou 
a aceitação do ART no nível mundial. Inicialmente acreditou-sena técnica 
pelo fato de ser pouco onerosa, o que facilitaria o tratamento da doença 
cárie em populações menos benefi ciadas economicamente e regiões de 
difícil acesso. Com poucos instrumentos necessários, os profi ssionais 
teriam condições de realizar este tratamento em qualquer lugar. Esse tra-
tamento atualmente faz parte do “Basic Package of Oral Care”, também 
desenvolvido em parceria com a OMS, que inclui, além do ART, tratamento 
de urgência (oral urgent treatment - OUT) e uso de dentifrício fl uoretado 
(affordable fl uoride toothpaste – AFT), enfatizando a promoção de saúde 
bucal (oral health promotion – OHP) (Frencken et al., 2002).
A ideia inicial do ART foi levar saúde bucal para pessoas que esta-
vam em campos de refugiados ou comunidades rurais, e que não teriam 
a possibilidade de receber atendimento odontológico convencional. Deste 
modo, Frencken et al. (1996) introduziram o conceito de remoção de tecido 
cariado infectado com colheres de dentina (curetas) e posterior aplicação 
de material restaurador adesivo, que apresentasse presa química, sendo 
o material de escolha o Cimento de Ionômero de Vidro de alta viscosidade. 
O termo atraumático signifi ca que o tratamento é praticamente in-
dolor para o paciente, pois somente remove-se o tecido cariado irreversi-
velmente atingido, e normalmente, não há necessidade de aplicação de 
anestesia local. Todos os procedimentos são realizados sob isolamento 
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TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART)
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relativo. O ART tem sido bem recebido pelos pacientes, pela tranquilida-
de demonstrada por esses durante o tratamento (Rahimtoola et al., 2000; 
Schirks, Van Amerongen, 2003; Carvalho et al., 2009; de Menezes Abreu 
et al., 2011), assim como pela aceitação em se realizar o tratamento em 
nova sessão, se necessário (Frencken et al., 1996). 
Atualmente, pela fi losofi a de mínima intervenção e máxima preser-
vação, o ART conseguiu ter abrangência maior, aumentando sua indica-
ção. O ART pode ser aplicado em várias situações, seja em campo, saúde 
pública ou em consultório particular, tais como: odontopediatria, odontoge-
riatria, pacientes fóbicos, pacientes especiais, entre outros (Pilot, 1999). 
Sem prejuízo à orientação original, voltada ao atendimento em 
condições precárias a comunidades carentes, no decorrer dos últimos 
anos novas possibilidades trouxeram à tona uma nova nomenclatura: 
ART modifi cado, pois alguns pontos puderam ser alterados e melhora-
dos em relação á técnica original pelo acesso, em alguns casos, a instru-
mentais e equipamentos nos consultórios odontológicos. Como exemplo 
pode-se citar a utilização de motores de alta-rotação com o intuito de 
se obter melhor acesso à lesão cariosa, seringa tríplice para lavagem 
das cavidades, sugador, iluminação do refl etor e até equipamento de 
tomadas radiográfi cas, principalmente em cavidades mais profundas, 
quando se suspeita de envolvimento pulpar. Apesar de se manter a linha 
de trabalho do ART, consegue-se, por meio destes equipamentos, maior 
qualidade e conforto no trabalho.
É importante salientar, que além de realizar as restaurações com 
CIV, o uso de selantes de CIV faz parte do ART, como estratégia preventiva, 
com bons resultados clínicos em termos de prevenção de lesões de cárie 
(Beiruti et al., 2006; De Amorim et al., 2011).
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2
Longevidade das restaurações
O ART tem demonstrado índices de sucesso de durabilidade clíni-
ca comparáveis com restaurações de amálgama, quando realizadas em 
condições semelhantes (Kalf-Scholte et al., 2003; Mandari et al., 2003). 
Em cavidades oclusais, o ART pode apresentar maior índice de sucesso, 
em dentes decíduos e permanentes (Frencken et al., 2004; van´t Hof et 
al., 2006; De Amorim et al., 2011). 
Nas cavidades ocluso-proximais, entretanto, o índice de sucesso é 
menor (Yu et al., 2004), sendo que a média de longevidade em dentes de-
cíduos varia de 50 a 75% em um ano (Smales, Yip, 2002). Após dois e três 
anos de avaliação, esse índice pode ser ainda menor (Kemoli et al., 2011; Da 
França et al., 2011). Essa menor taxa de sucesso poderia estar relacionada 
à falta de remoção de tecido cariado na parede cervical, inserção incorreta, 
contaminação do campo durante a restauração e má colocação da cunha de 
madeira e matriz (Frencken, Holmgren, 1999). Relativo à contaminação do 
campo operatório, um estudo foi realizado para avaliar se a utilização de iso-
lamento absoluto poderia infl uenciar na longevidade, uma vez que afastaria a 
contaminação quase que por completo, fato que não foi observado (Carvalho 
et al., 2010), ou seja, a utilização de isolamento absoluto não aumentou a 
longevidade das restaurações de ART. Outro ponto a ser considerado com 
a baixa taxa de sucesso pode ser o consumo de alimentos com consistência 
mais dura, logo após a realização da restauração (Kemoli et al., 2011).
Algumas das razões de insucesso em alguns casos estão relacio-
nadas ao chamado “efeito operador”, devido a erros na dosagem, ma-
nipulação e inserção do material nas cavidades. Foi relatado que cirur-
giões-dentistas com treinamento adequado realizam restaurações mais 
duradouras que os inexperientes ou técnicos em higiene bucal (Frencken 
et al., 1998; Kemoli et al., 2009). 
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TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART)
24
Técnica Restauradora
A técnica restauradora está escrita no Quadro 1 e também nas 
fi guras de 1 a 10.
Quadro 1 – Técnica Restauradora
Procedimento Realização em campo
Realização em consultório 
convencional
Limpeza da superfície Escovação profi ssional; 
fricção de penso de 
algodão
Profi laxia com escova de Robin-
son, Pedra-pomes e água
Acesso à lesão de cárie, 
caso haja esmalte sem 
suporte
Machados, enxada ou 
recortador de margem 
gengival 
Pode associar uso de alta ro-
tação com ponta diamantada, 
somente em esmalte.
Remoção dentina cariada Uso de curetas afi a-
das, iniciando pelas 
margens da cavidade, 
mantendo a dentina 
que sai em lascas ou 
escamas na porção 
mais próxima à polpa 
(dentina afetada)
Uso de curetas afi adas, inician-
do pelas margens da cavidade, 
mantendo a dentina que sai em 
lascas ou escamas na porção 
mais próxima à polpa (dentina 
afetada)
Limpeza da cavidade Uso do líquido do 
material restaurador, 
com penso de algodão 
previamente úmido, por 
15 segundos na super-
fície, para remover a 
lama dentinária.
Uso do líquido do material res-
taurador, com penso de algodão 
previamente úmido, por 15 
segundos na superfície, para 
remover a lama dentinária.
Lavagem Pensos de algodão 
úmidos (mínimo 3)
Seringa tríplice, uso de sugador
Secagem Pensos de algodão 
secos
Pensos de algodão secos
Dosagem e manipulação 
do material restaurador
Criteriosa e de acordo 
com a recomendação 
do fabricante. Não 
deve ultrapassar 30 
segundos no total.
Criteriosa e de acordo com a 
recomendação do fabricante. 
Não deve ultrapassar 30 segun-
dos no total.
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2
Inserção na cavidade Com material apre-
sentando brilho, com 
espatula de inserção, 
preferencialmente em 
incrementos. Opcional-
mente, utilizar seringas 
injetoras. Deixar com 
ligeiro excesso.
Com material apresentando bri-
lho, com espatula de inserção, 
preferencialmente em incremen-
tos. Opcionalmente, utilizar serin-
gas injetoras. Deixar com ligeiro 
excesso.
Pressão Digital Com dedo e vasilina, 
pressionar a superfície 
da restauração e man-
ter em posição por 10 a 
30 segundos.
Com dedo e vasilina, pressionar 
a superfície da restauração e 
manter em posição por 10 a 30 
segundos.
Remoção dos excessos Utilizar Hollemback ou 
cureta afi ada.
Utilizar Hollemback ou cureta 
afi ada.
Proteção superfi cial Vaselina sólida, esmal-
te de unha transparente 
ou verniz cavitário.
Pode-se fazer uso de materiais 
Fotopolimerizáveis. (adesivos 
dentinários e selantes de super-
fície sem carga), verniz para pro-
teçãode amálgama
Checagem da Oclusão Utilizar papel carbo-
no para checagem da 
oclusão.
Utilizar papel carbono para che-
cagem da oclusão.
Remoção de contatos pre-
maturos
Com Hollemback ou 
cureta afi ada.
Pode-se adicionalmente utilizar 
alta rotação, SEM REFRIGERA-
ÇÃO
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TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART)
26
 Fig. 1: Caso clínico inicial Fig. 2: Remoção parcial do 
tecido cariado. Remover ape-
nas tecido infectado, amole-
cido, mantendo as lascas ou 
escamas na cavidade.
Fig. 3 e 4: Após remoção do tecido 
infectado, aplica-se o líquido do mate-
rial durante 15 segundos (tempo que 
pode variar conforme o fabricante), 
lava-se com água da seringa tríplice 
ou com três pensos de algodão em-
bebidos em água sequencialmente e 
seca-se levemente a cavidade com 
penso de algodão. 
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2
Fig. 5, 6 e 7: Inserção do Cimento de Ionômero 
de Vidro na cavidade e na superfície oclusal, 
com o intuito de promover o selamento da su-
perfície oclusal. O material deve apresentar-se 
brilhante neste momento.
Fig. 8, 9 e 10: Com o dedo levemente vase-
linado, realiza-se pressão digital sobre a su-
perfície oclusal com o intuito de acomodar o 
material nas fóssulas e fi ssuras. Observa-se 
o excesso escoado que deve ser removido. 
Após o procedimento realizar a proteção 
superfi cial do material.
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3REMOÇÃO QUÍMICA E MECÂNICA DO TECIDO CARIADO
31
A remoção química e mecânica do tecido cariado é uma técnica de 
Mínima Intervenção (MI), na qual se utilizam instrumentos não cortantes 
associados a agentes que amolecem quimicamente a dentina cariada, 
facilitando sua remoção e assegurando ao paciente um maior conforto 
quando comparado ao método convencional (uso de instrumentos rota-
tórios). Como não há estímulos cortantes, não há a necessidade do uso 
de anestesia.
A remoção química e mecânica do tecido cariado foi introduzida em 
1972, quando surgiu um produto denominado GK 101, o primeiro sistema 
para remoção química e mecânica do tecido cariado. O GK101 promovia 
uma remoção do tecido cariado lentamente, de modo que para melhorar 
a velocidade da reação foi desenvolvido o GK101E ou Caridex, como o 
mesmo foi denominado em 1984 pela FDA. O Caridex era composto por 
ácido aminobutírico-N-monocloro-DL-2 (NMAB) e, além de não remover 
efetivamente o tecido cariado, apresentava outros inconvenientes, como a 
necessidade de aquecimento, grande quantidade de solução para a remo-
ção do tecido cariado, aparatologia complexa e alto custo. 
A necessidade de se promover melhorias na técnica, criando um 
produto mais simples e de fácil utilização, acabou por culminar no de-
senvolvimento de um gel constituído por um fl uido de alta viscosidade, 
que contém além de três aminoácidos (leucina, lisina e ácido glutâmico), 
cloreto de sódio, eritrosina, carboxi-metil-celulose (CMC), água destilada 
e hidróxido de sódio e por uma solução de hipoclorito de sódio de baixa 
concentração (0,5%).
Com o intuito de globalizar a utilização dos sistemas de remoção 
química e mecânica do tecido cariado, promovendo o emprego desta 
técnica principalmente no âmbito de saúde pública em 2000, Bussadori 
e Miziara desenvolveram um gel à base de papaína, cloramina e azul de 
toluidina para remoção química e mecânica do tecido cariado.
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REMOÇÃO QUÍMICA E MECÂNICA DO TECIDO CARIADO
Esse gel não tem contra-indicações e pode ser utilizado tanto em den-
tes decíduos como permanentes, é indicado para qualquer tipo de lesão de 
cárie, principalmente em pacientes com necessidades especiais, crianças, 
adolescentes e adultos fóbicos. Tem como principais vantagens o fato de ser 
uma técnica atraumática, efetiva, com baixo custo, fácil aplicabilidade e que 
não necessita aparatos tecnológicos para ser realizada (Bussadori et al. 2006; 
Abdelnur et al.2008). A literatura (Banerjee et al.,2000; Ammari & Moliterno, 
2005) afi rma, que como não há estímulos cortantes, não há necessidade do 
uso de anestesia. É biocompativel com os tecidos bucais e não é tóxico in vitro 
e in vivo (Araújo et al., 2008).
Ao ser comparado com o método convencional, a remoção quí-
mica e mecânica do tecido cariado é signifi cantemente menos dolorosa, 
reduz o risco de exposição pulpar e não causa danos aos tecidos sadios 
sendo, portanto, um excelente aliado para remoção da cárie (Bussadori 
et al., 2005; Silva et al.,2005). 
Para a remoção de tecido cariado, até os dias de hoje, as brocas 
de aço acopladas à baixa rotação são os instrumentos mais utilizados 
(Benerjee et al., 2000). Esta técnica proporciona remoção do tecido ca-
riado com maior velocidade, mas por não ser seletivo, resulta na remo-
ção de estruturas sadias (Banerjee et al. 2000).
O sistema de tratamento da doença cárie que utiliza um agente 
químico, para remoção de dentina cariada seguida de restauração da es-
trutura dental com cimento de ionômero de vidro e somada à educação 
e controle preventivo preenche os requisitos para um programa efetivo 
de promoção de saúde, que são a preservação de estrutura sadia; o 
não cansaço manual do operador; a ausência de dor ou desconforto; a 
ausência de injúria pulpar, o não uso de anestesia e eletricidade, o baixo 
custo e ser uma técnica de simples execução (Carneiro et al. 2004; Silva 
et al., 2004).
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33
A dentina cariada tratada química e mecanicamente torna-se fri-
ável e é facilmente removida por meio da curetagem com instrumentos 
manuais sem corte.
A técnica restauradora está escrita no Quadro 2 e também nas 
fi guras de 11 a 15.
Quadro 2: Protocolo de utilização do gel Papacárie® .
Procedimento
Radiografi a Inicial Periapical e/ou interproximal
Profi laxia Com pedra–pomes e água ou com pasta pro-
fi lática
Isolamento Relativo (afastador de lábios, rolete de algo-
dão e sugador de saliva)
Aplicação do gel na cavidade Colocar o gel em pote Dappen e aplicar na 
cavidade por meio da própria cureta
Tempo para ação do gel 30 a 40 segundos para lesões de cárie ativa 
40 a 60 segundos para lesões de cárie inativa
Raspagem da dentina cariada Realizada por movimentos pendulares de 
raspagem, com curetas sem corte
Reaplicação do gel Sempre que houver necessidade, até remo-
ção do tecido cariado (presença de “lascas” 
de dentina)
Avaliação clínica Inspeção visual da dentina remanescente e 
com instrumental sem corte
Lavagem da cavidade Por meio de jatos de água ou bolinha de al-
godão com água. Pode-se limpar a cavidade 
com bolinha de algodão e digluconato de clo-
rexidina 1 ou 2%.
Restauração Pode ser feita com qualquer material restau-
rador, seguindo-se as normas do fabricante.
Proservação Acompanhamento clínico e radiográfi co do 
dente/restauração
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REMOÇÃO QUÍMICA E MECÂNICA DO TECIDO CARIADO
Fig. 11: Aspecto clínico 
da lesão de cárie.
Fig 12: Aplicação do 
gel para a remoção 
química do tecido 
cariado na cavidade.
Fig. 13: Remoção 
do tecido cariado 
por meio de 
raspagem com 
cureta sem corte.
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3
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Fig. 14: Aspecto da 
cavidade após a 
remoção do tecido 
cariado.
Fig. 15: Restauração 
com cimento de ionô-
mero de vidro.
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LINHA DE PRODUTOS NOVA DFL
Clareadores
Total Blanc Home (H6 - H7,5 - C10 - C16)
Total Blanc Offi ce (H35)
Anestésicos & Agulhas
Articaine (Articaína 4% com Epinefrina 1:100.000 / 1:200.000 - Cloridrato de Articaína + Epinefrina)
Alphacaine (Lidocaína 2% com Epinefrina 1:100.000 - Cloridrato de Lidocaína + Epinefrina)
Mepinor (Mepivacaína 2% com Nor-epinefrina 1:100.000 - Cloridrato de Mepivacaína + Hemitartarato de Nor-epinefrina)
Mepisv (Mepivacaína 3% - Cloridrato de Mepivacaína - Sem vasoconstritor)
Mepi-Levo (Mepivacaína 2% com Levonordefrina 1:20.000 - Cloridrato de Mepivacaína + Corbadrina)
Mepiadre (Mepivacaína 2% com Epinefrina 1:100.000 - Cloridrato de Mepivacaína + Epinefrina)
Prilonest (Cloridrato de Prilocaína 3% + Felipressina 0,03UI)
Benzotop (Gel Anestésico Tópico. Benzocaína a 20%)
Unoject (Agulhas Gengivais Descartáveis)
Resinas e Acessórios
Natural Look® (Resina Restauradora Microhíbrida Fotoativada)
Natural Ortho® (Resina Ortodôntica Fotoativada)
Natural Flow® (Compósito Híbrido Fotoativado de Baixa Viscosidade)
Alpha Plast (Compósito Quimicamente Ativado)
Alpha Plast Ortodôntico (Compósito Adesivo Ortodôntico Quimicamente Ativado)
Alpha Bond e Alpha Bond Light (Agente de União para Resina Composta)
Natural Glaze (Glazeador/Selante de Superfície Fotoativado)
Natural Bond DE + ATV (Adesivo Dentinário Fotoativado com Ativador para Cura Dual)
Acqua Bond (Adesivo Monocomponente Fotoativado à Base de Água)
Alpha Acid e Alpha Etch (Condicionadores Dentais à Base de Ácido Fosfórico a 37%)
Polidores DFL (Pontas de Silicone para Polimento)
Moldagem
Futura AD (Silicone de Adição com precisão microscópica)
Clonage (Silicone de Condensação com Qualidade Diferenciada)
Prevenção
Alpha Seal Light (Selante de Sulcos e Cicatrículas Fotoativado)
Vitro Seal Alpha (Selante de Sulcos e Cicatrículas, Fotoativado, com Carga de Ionômero de Vidro)
Flugel (Flúor Gel Neutro)
Flúor Tópico Gel DFL (Flúor Gel Acidulado)
Ionômeros
Vitro Fil LC (Cimento Ionômero de Vidro Restaurador Fotoativado)
Vitro Liner (Cimento Ionômero de Vidro para Forramento)
Vitro Cem (Cimento Ionômero de Vidro para Cimentação)
Vitro Fil (Cimento Ionômero de Vidro Restaurador)
Vitro Molar (Cimento Ionômero de Vidro Condensável)
Vitro Condicionador (Ácido Poliacrílico 11,5%)
Controle de Infecção
Endozime (Detergente Multienzimático)
Surgistain (Revitalizador de Instrumentos)
Sugclean (Desinfetante e Solvente de Resíduos no Sistema de Evacuação do Equipamento)
Filmes para Raio-X Intraoral
Contrast Speed E e F (Filmes para Raio-X Intraoral)
Diversos
XTemp LC (Restaurador Provisório Fotoativado)
XTemp (Restaurador Provisório)
Grampos KSK (Grampos para Dique de Borracha em Aço Inoxidável)
Sug Plast (Sugadores Plásticos Descartáveis)
DFL Alloy (Liga de Amálgama de Alto Teor de Cobre)
Centrix (Sistema para injeção de quaisquer materiais dentários viscosos)
Placabase DFL (Placabase para Preparação de Impressões)
Benda Brush (Pincéis Descartáveis para Aplicação de Líquidos e Géis Odontológicos)
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