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1. Taxionomia UResposta: B UComentário:U O sistema de classificação desenvolvido por Lineu organiza os seres vivos em táxons, ou seja, categorias taxionômicas hierarquizadas. Da mais ampla para a mais específica, as sete categorias taxionômicas principais são: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie. Atualmente as relações evolutivas, inferidas por comparações morfológicas, fisiológicas e, principalmente, genéticas, são o principal critério de classificação. Os animais citados no texto (mosca, mosquito, besouro, barata, borboleta e grilo) são todos pertencentes ao Filo dos Artrópodes, ao contrário de nós humanos, pertencentes ao Filo dos Cordados. Entretanto, pela ocorrência de características comuns como a presença de células eucarióticas, pluricelularidade e heterotrofia e a ausência de parede celular, pode-se afirmar que ambos os filos estão incluídos num mesmo Reino, que é o Reino Animal. 2. UResposta: A UComentário:U Analisando cada item: UItem A: verdadeiro.U Espécie é um grupo de indivíduo semelhantes, potencialmente intercruzantes entre si, na natureza, gerando descendentes férteis. Dentro de uma espécie, a população troca genes livremente entre seus integrantes, sendo que, uma vez dividida em duas (normalmente por isolamento geográfico), mutações e seleção natural diferenciais podem gerar duas novas espécies através de um processo denominados cladogênese, base para a diversidade de táxons na natureza. UItem B: falso.U A determinação de linhagens evolutivas com ancestralidade comum é conseguida pela comparação de características homólogas, ou seja, características comuns entre dois grupos e derivadas a partir de um ancestral comum, mas não de características homoplásicas, ou seja, características comuns entre dois grupos e não derivadas a partir de um ancestral comum (como características análogas geradas por convergência evolutiva e reversões evolutivas). UItem C: falso.U O cladograma é um esquema que representa a história evolutiva (filogenética) de um certo grupo de organismos. UItem D: falso.U Os táxons, ou Unidades Taxonômicas Operacionais, são posicionados em um cladograma de acordo com o tempo de separação a partir de um ancestral comum, sempre com o tempo mais antigo na raiz do cladograma e o tempo mais recente na extremidade dos ramos do cladogramas. 3. UResposta: A UComentário:U Analisando cada item: U1º item: falso.U Bactérias são seres procariontes, não possuindo carioteca. U2º item: verdadeiro.U Bactérias autotróficas podem produzir seu próprio alimento por meio de quimiossíntese (utilizando energia de oxirredução de substancias inorgânicas) ou fotossíntese (utilizando energia luminosa). U3º item: falso.U Protistas podem ser unicelulares ou pluricelulares sem organização tecidual, sendo, obrigatoriamente, eucariontes, isto é, com núcleo delimitado por carioteca. Os protistas incluem protozoários heterótrofos e algas autótrofas fotossintetizantes. U4º item: falso.U Protozoários são protistas unicelulares heterótrofos e extremamente diversificados. U5º item: verdadeiro.U Fungos são seres eucariontes heterotróficos por absorção, podendo ser unicelulares ou pluricelulares sem organização tecidual, sendo, nesse caso, constituídos de células filamentosas denominadas hifas. 4. UResposta: A UComentário:U O sistema de nomenclatura binomial dos seres vivos foi desenvolvido por Lineu no século XVIII. O nome científico de uma espécie é composto por dois termos em latim, sendo o primeiro termo o gênero, escrito com letra inicial maiúscula, e o segundo o termo o epíteto específico, escrito com letra inicial minúscula. A espécie (binomial, incluindo o nome genérico e o epíteto específico) e o gênero devem ser destacados do texto, sendo sublinhados quando em letra cursiva ou em itálico quando em textos digitados. Assim, quando se fala em Canis familiaris, Canis lupus e Canis latrans, o gênero é o mesmo. Observação: Na verdade, se as espécies pertencem ao mesmo gênero, pertencem também às mesmas categorias taxionômica superiores, ou seja, família, ordem, classe, filo e reino, de modo que o item D também está correto. 5. UResposta: B UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falsoU. O Reino Protista compreende apenas seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular, como protozoários e algas. UItem B: verdadeiroU. O Reino Animalia compreende seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular, sendo morfologicamente muito diferentes entre si, como esponjas, artrópodes e vertebrados. UItem C: falsoU. O Reino Plantae compreende seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica, como briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas; algas são atualmente classificadas no Reino Protista devido a sua organização simples, sendo unicelulares ou pluricelulares sem tecidos. UItem D: falsoU. O Reino Fungi compreende seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa, podendo se reproduzir assexuadamente ou sexuadamente. 6. UResposta: D UComentário:U O sistema de classificação desenvolvido por Lineu organiza os seres vivos em táxons, ou seja, categorias taxionômicas hierarquizadas. Da mais ampla para a mais específica, as sete categorias taxionômicas principais são: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie. Atualmente as relações evolutivas, inferidas por comparações morfológicas, fisiológicas e, principalmente, genéticas, são o principal critério de classificação. Antes de Lineu, várias outras classificações da natureza foram propostas, sendo essas consideradas artificiais por usar critérios superficiais e não biológicos. Assim, analisando cada item: UItem A: falsoU. Aristóteles organizou uma das primeiras classificações da natureza, classificando os animais em aéreos, terrestres e aquáticos. UItem B: falsoU. Teofrasto classificou as plantas em ervas, arbustos e árvores. UItem C: falsoU. Santo Agostinho classificou os animais em úteis, nocivos e indiferentes ao homem. UItem D: verdadeiroU. O sistema de classificação biológica moderno foi proposto por Lineu em 1735 no livro Systema Naturae. 7. UResposta: B UComentário:U A determinação de linhagens evolutivas com ancestralidade comum é conseguida pela comparação de características homólogas, ou seja, características comuns entre dois grupos e derivadas a partir de um ancestral comum, mas não de características homoplásicas, ou seja, características comuns entre dois grupos e não derivadas a partir de um ancestral comum (como características análogas geradas por convergência evolutiva e reversões evolutivas). Assim, o reaparecimento dos dentes na mandíbula inferior de algumas rãs pode ser colocado como um exemplo de reversão evolutiva. Observação: - Plesiomorfia é uma característica primitiva de um grupo de seres vivos, sendo compartilhada com outros grupos de seres vivos. - Apomorfia é uma característica derivada de um grupo de seres vivos, sendo exclusiva e comum a todos os indivíduos no grupo. 8. UResposta: A UComentário:U Analisando cada item: UItem A: verdadeiro.U O sistema de classificação proposto por Lineu determina que cada espécie deve ser classificada em 7 categorias taxionômicas principais (ou táxons), sendo, da mais genérica para a mais específica, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Assim, se dois indivíduos pertencem à mesma ordem, obrigatoriamente pertencem à mesma classe, mas, se dois indivíduos pertencem à mesma classe, pode pertencer à mesma ordem (mas não obrigatoriamente). UItem B: falso.U Apesar de Lineu ter lançado a base para a classificação dos seres vivos, ele era fixista e não baseou sua classificação em critérios evolutivos, mas morfológicos, fisiológicos,etc... UItem C: falso.U No sistema de Lineu, a espécie é a unidade básica de classificação. Lineu usava o conceito tipológico de espécie, que era fixista e definia a espécie como um grupo de indivíduo semelhantes a um indivíduo ideal denominado holótipo, que seria imutável. No atual conceito de espécie, o conceito biológico, espécie é um grupo de indivíduos semelhantes, potencialmente intercruzantes na natureza, gerando descendentes férteis. UItem D: falso.U A princípio, Lineu propôs dois reinos em sua classificação, sendo eles o reino Animal e o reino vegetal, sendo outros reinos incorporados posteriormente. UItem E: falso.U O sistema binomial de nomenclatura de Lineu determina que o nome científico da espécie tenha dois nomes, sendo o primeiro o gênero (escrito com inicial maiúscula) e o segundo o epíteto específico (escrito com inicial minúscula), ambos escritos em latim e destacados do texto, em itálico ou sublinhado (quando em manuscritos). 9. UResposta: C UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falso.U A crescente organização da célula primitiva leva a um aumento de especialização em organismos unicelulares coloniais, levando ao aumento da interdependência entre as mesmas, resultando na multicelularidade. UItem B: falso.U Animais e plantas são seres multicelulares. UItem C: verdadeiro.U Árvores filogenéticas ou filogenias mostram a história evolutiva de grupos relacionados de seres vivos, sendo a escala de tempo representada da raiz para as extremidades do ramo, de modo que os seres vivos atuais estão representados no topo dos ramos. UItem D: falso.U Mitocôndrias só ocorrem em eucariontes, que surgiram há cerca de 1,7 bilhões de anos, sendo que os primeiros seres vivos são procariontes, que surgiram há cerca de 3,7 bilhões de anos. UItem E: falso.U Arqueobactérias e eubactérias são duas linhagens de procariontes, sendo que as arqueobactérias evolutivamente mais próximas dos eucariontes do que das eubactérias. 10. UResposta: A UComentário:U Organismos vegetais são eucariontes, pluricelulares com organização tecidual, autótrofos fotossintetizantes com reserva de amido e dotados de parede celular de celulose. Organismos animais são eucariontes, heterótrofos com reserva de glicogênio e não dotados de parede celular. Como os fungos são heterótrofos, armazenam glicogênio e possuem parede celular de quitina (substância tipicamente animal), pode-se verificar que os fungos estão evolutivamente mais próximos dos animais do que das plantas. 11. UResposta: C UComentário:U Segundo Whittaker, os seres vivos podem ser agrupados em 5 Reinos: Monera, Protista, Fungo, Vegetal e Animal. Em comum, todos os reinos apresentam seres dotados de organização celular. As células são formadas por, pelo menos, quatro componentes obrigatórios: membrana celular de constituição lipoproteica, material genético constituído de DNA, capacidade de produzir proteínas através de ribossomos e capacidade de produzir energia metabólica. Os vírus não se enquadram em nenhum dos Reinos propostos por serem acelulares, com capsídeo proteico (ao invés de membrana lipoproteica), material genético constituído de DNA ou RNA e ausência de metabolismo, sendo parasitas intracelulares obrigatórios. Deste modo, pode-se afirmar que uma característica comum a todos os Reinos é a presença de membrana citoplasmática, uma vez que a célula está obrigatoriamente presente. Observação: A parede celular é encontrada na maioria das bactérias (Monera) e das algas (Protista) e em todos os fungos (Fungi) e plantas (Plantae), a carioteca é encontrada em seres eucariontes (Protista, Fungo, Vegetal e Animal) e está ausente em seres procariontes (Monera), e o vacúolo contrátil é encontrado em alguns protozoários de água doce (Protista). 12. UResposta: D UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falso.U Na classificação em domínios, os procariontes estão incluídos em dois domínios, sendo as eubactérias incluídas no domínio Bacteria e as arqueobactérias incluídas no domínio Archaea. Os eucariontes estão todos incluídos no domínio Eukarya. UItem B: falso.U Mixomicetos são seres plasmodiais uni ou multicelulares classificados normalmente no Reino Fungi ou no Reino Protista. UItem C: falso.U Como mencionado, arqueobactérias são incluídas no Domínio Archaea, sendo extremófilas (adaptadas a ambientes extremos), mas não são os seres mais antigos no planeta, os quais correspondem às eubactérias. UItem D: verdadeiro.U Como mencionado, todos os eucariontes, incluindo plantas e animais, estão incluídos no Domínio Eukarya. UItem E: falso.U Somente gênero e espécie precisam ser escritos em itálico, mas as demais categorias taxionômicas não. 13. UResposta: D UComentário:U O conceito biológico de espécie foi lançado em 1945 pelos biólogos Theodosius Dobzhansky e Ernst Mayr. 14. UResposta: D UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falsoU. Nenhum ser atual pode ser considerado mais evoluído do que outro ser atual, estando cada um deles no topo de sua respectiva linha de evolução. UItem II: falsoU. Bactérias e Arqueas são ambos organismos procariontes, sendo os eucariontes apenas aqueles do seres do grupo Eukarya. UItem III: falsoU. Como já mencionado anteriormente, nenhum ser atual pode ser considerado mais evoluído do que outro ser atual, estando cada um deles no topo de sua respectiva linha de evolução. UItem IV: verdadeiroU. De acordo com o cladograma, o ancestral comum mais recente entre Arqueas e Eucariontes (2) é mais moderno do que o comum mais recente entre Arqueas e Bactérias (1), de modo que as Arqueas são mais aparentadas com os eucariontes do que com bactérias. 15. UResposta: A UComentário:U Analisando cada item: UItem 1: verdadeiroU. As relações evolutivas, inferidas por comparações morfológicas, fisiológicas e, principalmente, genéticas, indicadas pela composição química das proteínas e dos seus genes, são o principal critério de classificação dos seres vivos. UItem 2: verdadeiroU. Segundo as ideias evolucionistas, todos os seres vivos evoluíram a partir de ancestrais comuns, guardando relações de parentesco que podem ser inferidas pela análise de semelhanças morfológicas, fisiológicas e genéticas. UItem 3: falsoU. Segundo Lineu, da mais ampla para a mais específica, as sete categorias taxionômicas principais são: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie. Item 4: verdadeiro. O nome científico de uma espécie é composto por dois termos em latim, sendo o primeiro termo o gênero, escrito com letra inicial maiúscula, e o segundo o termo o epíteto específico, escrito com letra inicial minúscula. Assim, Musca domestica é a grafia do nome científico da mosca comum. Item 5: verdadeiro. Whittaker propôs a classificação dos seres vivos em 5 reinos: Monera (de seres procariontes unicelulares), Protista (de seres eucariontes uni ou pluricelulares sem tecidos), Fungi (de seres eucariontes uni ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos por absorção e dotados de parede celular quitinosa), Plantae (de seres eucariontes pluricelulares com tecido, autótrofos fotossintetizantes e dotados de parede celular celulósica) e Animalia (de seres eucariontes pluricelulares, heterótrofos e não dotados de parede celular). 16. Resposta: B Comentário: O sistema de nomenclatura binomial dos seres vivos foi desenvolvido por Lineu no século XVIII. O nome científico de uma espécie é composto por dois termos em latim, sendo o primeiro termo o gênero, escrito com letra inicial maiúscula, e o segundo o termo o epíteto específico, escrito com letra inicial minúscula. A espécie (binomial, incluindo o nome genérico e o epíteto específico) e o gênero devem ser destacados do texto, sendo sublinhados quando em letra cursiva ou em itálico quando em textos digitados. Assim, a alternativa que apresenta o nome científico da tarântula azul escrito corretamente é a de letra B. Observação: O item A está incorreto por não estar em itálico; o item C está incorreto porqueo epíteto específico está escrito com inicial maiúscula; o item D está incorreto por estar sublinhado, e o texto não está em letra cursiva; o item E está incorreto porque o gênero está escrito com inicial minúscula. 17. Resposta: D Comentário: O sistema de classificação desenvolvido por Lineu organiza os seres vivos em táxons, ou seja, categorias taxionômicas hierarquizadas. Da mais ampla para a mais específica, as sete categorias taxionômicas principais são: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie. Para permitir um maior detalhamento da classificação, categorias taxionômicas derivadas podem ser construídas com o emprego dos prefixos super- e sub-, como em superclasse e subespécie. Assim, no item A, subfilo é categoria taxionômica derivada, no item B, subclasse é categoria taxionômica derivada, no item C, é categoria taxionômica derivada, e no item E, superfilo é categoria taxionômica derivada. Somente no item D temos todas as categorias taxionômicas citadas como sendo principais. 18. Resposta: A Comentário: Segundo Whittaker, os seres vivos podem ser agrupados em 5 Reinos: - Monera (B), de seres procariontes, unicelulares e autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterótrofos; - Protista (C), de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi (D), de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae (E), de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia (A), de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. Desse modo, A são animais, B são moneras, C são protistas, D são fungos e E são plantas. 19. Resposta: C Comentário: O Reino Plantae inclui os organismos vegetais, que são caracterizados por serem eucariontes, pluricelulares com organização tecidual, autótrofos fotossintetizantes com reserva de amido e dotados de parede celular de celulose. Durante muito tempo, os fungos foram incluídos no Reino Plantae devido a aspectos como a ausência de motilidade e a presença de parede celular em suas células. Com o reconhecimento do fato de que os fungos são heterótrofos (como os animais), e não autótrofos (como as plantas), que armazenam glicogênio (como os animais), e não amido (como as plantas), e que possuem parede celular de quitina (substância tipicamente animal), e não de celulose (substância tipicamente vegetal), ficou bem claro para os taxionomistas que eles não devem ser caracterizados como plantas, sendo atualmente incluídos no Reino Fungi. Assim, a obtenção de energia por hábitos heterotróficos e o armazenamento de glicogênio como substância de reserva aproximam os fungos mais dos animais do que das plantas. 20. Resposta: C Comentário: Segundo Whittaker, os seres vivos podem ser agrupados em 5 Reinos: - Monera, de seres procariontes, unicelulares, e autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterótrofos; - Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. Assim, existem seres clorofilados e fotossintetizantes no reino Monera, no reino Protista e no Reino Plantae, ou seja, em três deles. 21. Resposta: B Comentário: Observe o esquema abaixo: Escala de tempo PY PX P A proteína PY mais recente está restrita a II, a proteína PX aparece em I e III, e a proteína P mais antiga é mantida sem alterações em IV e V. 22. Resposta: C Comentário: Observe o esquema abaixo: Pelo esquema, pode-se notar que a relação mais próxima de parentesco evolutivo e dá entre baleia e pássaro. 23. Resposta: E Comentário: De acordo com o princípio da parcimônia, uma característica encontrada em um maior número de grupos taxionômicos deve ser evolutivamente mais antiga. Assim, o embrião retido no gametângio, encontrado em todos os quatro grupos, deve ser a característica mais antiga, de modo que, ao posicioná-la numa árvore filogenética, deverá estar em uma posição mais próxima da raiz. Pelo mesmo critério, a segunda característica mais antiga são os vasos condutores de seiva, encontrados em três dos quatro grupos (1, 3 e 4) a terceira característica mais antiga são as sementes, encontradas em dois dos quatro grupos (1 e 3), e a característica mais moderna são as flores e frutos, encontrados apenas em um dos quatro grupos (3). Veja abaixo: A espécie 2 apresenta apenas embrião retido no gametângio, não possuindo vasos condutores, o que implica em ter surgido antes após o surgimento do embrião retido no gametângio, mas antes do surgimento dos vasos condutores. A espécie 4 apresenta embrião retido no gametângio e vasos condutores, não possuindo semente, o que implica em ter surgido antes após o surgimento dos vasos condutores, mas antes do surgimento da semente. A espécie 1 apresenta embrião retido no gametângio, vasos condutores e semente, não possuindo flores e frutos, o que implica em ter surgido antes após o surgimento da semente, mas antes do surgimento de flores e frutos. A espécie 3 apresenta todas as características, inclusive flores e frutos, o que implica em ter surgido após o surgimento de flores e frutos. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Observe o esquema abaixo: As espécies 1 e 2 estão evolutivamente mais distantes do que as espécies 1 e 3, uma vez que o único ancestral comum entre 1 e 2 é A e os ancestrais comuns entre 1 e 3 são A, B e C. Item B: falso. Segundo o esquema anterior, a espécie 3 tem origem evolutiva mais recente (após C) do que a espécie 4 (após B). Item C: falso. Segundo o esquema anterior, a espécie 1 é mais aparentada à espécie 3 que à espécie 2, uma vez que o ancestral comum entre 1 e 3 é C, que é mais moderno que o ancestral comum entre 1 e 2, que é A. Item D: falso. Um grupo monofilético ou natural inclui todos os descendentes de um ancestral comum. Um grupo parafilético ou artificial inclui alguns, mas não todos os descendentes de um ancestral comum. O ancestral comum entre 1, 2 e 3 é A, sendo que os descendentes de A são 1, 2, 3 e 4. Assim, o grupo formado por 1, 2 e 3 inclui alguns, mas não todos os descendentes de A (porque não inclui 4), sendo parafilético, e não monofilético. Item E: verdadeiro. O ancestral comum entre 2, 3 e 4 é A, sendo que os descendentes de A são 1, 2, 3 e 4. Assim, o grupo formado por 2, 3 e 4 inclui alguns, mas não todos os descendentes de A (porque não inclui 1), sendo parafilético. 24. Resposta: D Comentário: Segundo Whittaker, os seres vivos podem ser agrupados em 5 Reinos: - Monera, de seres procariontes, unicelulares e autótrofos ou heterótrofos; - Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. Atualmente, são reconhecidos dois grupos de bactérias, chamados eubactérias e arqueobactérias, ambos procariontesunicelulares. Comparações de RNAr mostraram que as arqueobactérias têm maior proximidade evolutiva com eucariontes do que com eubactérias, de modo que existe uma tendência a se separar o reino Monera em dois grupos, Bacteria para eubactérias e Archaea para arqueobactérias. Assim, a natureza, estaria dividida em três grandes domínios (“super-reinos”), Bacteria, Archaea e Eukarya (que inclui todos os grupos eucariontes, uma vez que são todos dotados de mesma ancestralidade, ou seja, animais, plantas, algas, protozoários e fungos). Assim, Eubacteria e Archaebacteria não possuem carioteca e núcleo verdadeiro, enquanto Protista, Plantae, Fungi e Animalia possuem, de modo que o surgimento de núcleo delimitado por carioteca se dá em 3. Eubacteria, Archaebacteria, Protista e Fungi não possuem tecidos, enquanto Plantae e Animalia possuem, de modo que o surgimento dos tecidos se dá em 4. 25. Resposta: A Comentário: O sistema de nomenclatura binomial dos seres vivos foi desenvolvido por Lineu no século XVIII. O nome científico de uma espécie é composto por dois termos em latim, sendo o primeiro termo o gênero, escrito com letra inicial maiúscula, e o segundo o termo o epíteto específico, escrito com letra inicial minúscula. O fato de duas espécies como Manihot utilissima e Manihot dulcis apresentarem o mesmo gênero indica grande proximidade evolutiva entre elas, de modo que grande semelhança morfofisiológica seja esperada entre elas. 26. Resposta: A Comentário: Segundo Whittaker, os seres vivos podem ser agrupados em 5 Reinos: - Monera, de seres procariontes, unicelulares, e autótrofos ou heterótrofos; - Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. Assim, analisando cada item: Item A: verdadeiro. Os reinos Protista e Fungi incluem seres eucariontes, sendo alguns deles unicelulares. Item B: falso. O reino Monera inclui seres procariontes, sendo todos eles unicelulares. Item C: falso. Como citado acima, todos os procariontes são unicelulares. Item D: falso. Os reinos Protista e Fungi incluem seres eucariontes, sendo alguns deles pluricelulares, enquanto os reinos Animalia e Plantae incluem seres eucariontes, sendo todos eles pluricelulares. 27. Resposta: A Comentário: Analisando cada item: Item I: verdadeiro. O clado C é constituído por Arthropoda, Nematoda, Annelida, Mollusca e Platyhelminthes, que juntos compartilham a característica 3. Item II: verdadeiro. O clado B é constituído por Chordata e Echinodermata, que juntos compartilham um ancestral comum com a característica 4. Item III: verdadeiro. Os clados B e C juntos formam o clado A, que juntos compartilham um ancestral comum com a característica 2. Item IV: falso. Os clados B e C juntos formam o clado A, que juntos compartilham um ancestral comum com a característica 2, sendo A e B mais próximos entre si do que o clado D. 28. Resposta: A Comentário: Atualmente, são reconhecidos dois grupos de bactérias, chamados eubactérias e arqueobactérias, ambos procariontes unicelulares. Comparações de RNAr mostraram que as arqueobactérias têm maior proximidade evolutiva com eucariontes do que com eubactérias, de modo que existe uma tendência a se separar o reino Monera em dois grupos, Bacteria para eubactérias e Archaea para arqueobactérias. Assim, a natureza, estaria dividida em três grandes domínios (“super-reinos”), Bacteria, Archaea e Eukarya (que inclui todos os grupos eucariontes, uma vez que são todos dotados de mesma ancestralidade, ou seja, animais, plantas, algas, protozoários e fungos). Assim, a árvore que representa a relação evolutiva em que Archaea (X) estão mais próximos de Eukarya (Z) do que de Bacteria (Y) é a representada no item A. 29. Resposta: E Comentário: Analisando cada item: Item A: falso. Um grupo monofilético ou natural inclui todos os descendentes de um ancestral comum. Um grupo parafilético ou artificial inclui alguns, mas não todos os descendentes de um ancestral comum. Observe o esquema abaixo: Na árvore I, o ancestral comum entre lagartos, serpentes e tartarugas é 4, sendo que os descendentes de 4 são apenas lagartos, serpentes e tartarugas. Assim, o grupo formado por lagartos, serpentes e tartarugas inclui todos os descendentes de 4, sendo monofilético. Na árvore II, o ancestral comum entre lagartos, serpentes e tartarugas é 2, sendo que os descendentes de 2 são lagartos, serpentes, tartarugas, crocodilos, dinossauros e aves. Assim, o grupo formado por lagartos, serpentes e tartarugas inclui alguns, mas não todos os descendentes de 2 (porque não inclui crocodilos, dinossauros e aves), sendo parafilético, e não monofilético. Item B: falso. Taxonomicamente, Mammalia, Aves e Reptilia são classes do filo Chordata, mas Archaeossauria não corresponde a uma classe. Item C: falso. Segundo a filogenia I, o grupo dos répteis tem um ancestral comum 2 com aves e mamíferos, sendo igualmente aparentado com ambos os grupos. Item D: falso. Não se pode afirmar que o grupo Archaeossauria na filogenia II representa taxionomicamente uma ordem da classe Reptilia, uma vez que está acima de crocodilos, que representam em si a ordem Crocodilia. Item E: verdadeiro. A cladística se baseia no agrupamento de seres vivos com base em características compartilhadas. 30. Resposta: B Comentário: Segundo Whittaker, os seres vivos podem ser agrupados em 5 Reinos: - Monera, de seres procariontes, unicelulares, e autótrofos ou heterótrofos; - Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. O Reino Protista inclui protozoários, que são unicelulares heterótrofos e sem parede celular, caracterizados inicialmente como animais, e algas, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes e com parede celular, caracterizadas inicialmente como plantas. Protozoários e algas foram excluídos, respectivamente, do Reino Animalia e do Reino Plantae, e incluídos no Reino Protista devido, principalmente, à simplicidade na organização morfológica em comparação com plantas e animais. 31. Resposta: A Comentário: Fazendo a associação segundo a classificação de Whittaker em 5 Reinos: (1) Monera, de seres procariontes, unicelulares (a), e autótrofos ou heterótrofos; (2) Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos (c), autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; (3) Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos (c), heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; (4) Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares (b) com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; (5) Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares (b) sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. 32. Resposta: B Comentário: O Reino Plantae inclui os organismos vegetais, que são caracterizados por serem eucariontes, pluricelulares com organização tecidual, autótrofos fotossintetizantescom reserva de amido e dotados de parede celular de celulose. Durante muito tempo, os fungos foram incluídos no Reino Plantae devido a aspectos como a ausência de motilidade e a presença de parede celular em suas células. Com o reconhecimento do fato de que os fungos são heterótrofos (como os animais), e não autótrofos (como as plantas), que armazenam glicogênio (como os animais), e não amido (como as plantas), e que possuem parede celular de quitina (substância tipicamente animal), e não de celulose (substância tipicamente vegetal), ficou bem claro para os taxionomistas que eles não devem ser caracterizados como plantas, sendo atualmente incluídos no Reino Fungi. Assim, a obtenção de energia por hábitos heterotróficos, o armazenamento de glicogênio como substância de reserva e a presença de quitina em sua estrutura aproximam os fungos mais dos animais do que das plantas. 33. Resposta: E Comentário: O sistema de classificação desenvolvido por Lineu organiza os seres vivos em táxons, ou seja, categorias taxionômicas hierarquizadas. Da mais ampla para a mais específica, as sete categorias taxionômicas principais são: 1.Reino – 2.Filo – 3.Classe – 4.Ordem – 5.Família – 6.Gênero – 7.Espécie. Lineu também propôs o sistema de nomenclatura binomial dos seres vivos, no qual o nome científico de uma espécie é composto por dois termos em latim, sendo o primeiro termo o gênero, escrito com letra inicial maiúscula, e o segundo o termo o epíteto específico, escrito com letra inicial minúscula. A espécie (binomial, incluindo o nome genérico e o epíteto específico) e o gênero devem ser destacados do texto, sendo sublinhados quando em letra cursiva ou em itálico quando em textos digitados. A nomenclatura de uma família se faz adicionando o sufixo –idae (para animais) ou –aceae (para plantas) ao gênero mais representativo da família. Assim: - O termo Zea Mays é binomial, estando escrito em latim e em itálico, correspondendo a uma espécie (7). - O termo Poaceae termina com o sufixo –aceae, típico para a nomenclatura de família (5) de plantas. Assim, a única opção viável para assinalar é a do item E. 34. Resposta: C Comentário: Um grupo taxionômico é classificado como parafilético quando inclui alguns, mas não todos, descendentes de um ancestral comum, um grupo taxionômico monofilético inclui todos os descendentes de um único ancestral comum e que apresentam uma apomorfia compartilhada (sinapomorfia), e um grupo taxionômico polifilético contém membros com mais de um ancestral. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Segundo A, as espécies 1, 2 e 3 apresentam como ancestral comum “X”, sendo que 1, 2 e 3 são todos os descendentes do ancestral “X”, sendo o grupo formado por 1, 2 e 3 monofilético. Veja: Item B: falso. Segundo A, o grupo formado por 1, 2 e 3 é mais basal porque se separa dos demais há mais tempo (“Y”) do que 4, 5 e 6 (“Z”) e 7, 8, 9 e 10 (“W”). Veja: Segundo B, o grupo formado por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 tem a mesma origem e é mais basal porque se separa dos demais há mais tempo (“A”) do que 7, 8, 9 e 10 (“B”). Veja: Item C: verdadeiro. Segundo A, Rana montezumae (7) e Rana pipiens (9) são monofiléticas. Por mais que se possa argumentar que todos os descendentes do ancestral “C” são 7, 8, 9 e 10, dando a impressão de 7 e 9 juntos serem parafiléticos, deve-se perceber que as raízes dos vários ramos (7, 8, 9 e 10) têm origem num único ponto C, sugerindo origem comum e simultânea, o que indica que são grupos-irmãos (originados de uma única divergência); grupos-irmãos são sempre monofiléticos. Veja: Segundo B, Rana montezumae (7) e Rana pipiens (9) são parafiléticas. As espécies 7 e 9 apresentam como ancestral comum “D”, sendo que 7, 8, 9 e 10 são todos os descendentes do ancestral “C”, sendo o grupo formado por 7 e 9 parafilético. Veja: Item D: falso. Segundo as duas árvores, as espécies do gênero Rana compartilham um ancestral comum em algum ponto de sua história evolutiva. Item E: falso. Segundo B, o grupo formado por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 tem a mesma origem em “E”, de modo que 4, 5 e 6 têm a mesma origem em “E”. No entanto, a separação de 5 e 6 foi mais recente, em “F”. Veja: 35. Resposta: A Comentário: Todos os reinos de seres vivos apresentam em comum a ocorrência de seres dotados de organização celular. As células são formadas por, pelo menos, quatro componentes obrigatórios: membrana celular de constituição lipoproteica, material genético constituído de DNA, capacidade de produzir proteínas através de ribossomos e capacidade de produzir energia metabólica. Segundo Whittaker, os 5 Reinos e suas características principais são: - Monera, de seres procariontes, unicelulares, e autótrofos ou heterótrofos, sendo a maioria dotada de parede celular; - Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, e não dotados de parede celular. Assim: - ribossomos e membrana plasmática são encontrados em todas as células; - parede celular é encontrada na maioria das bactérias, alguns protistas (algas), plantas e fungos; - centríolos e cílios são encontrados em alguns protistas (algumas algas e protozoários), alguns fungos, algumas plantas e animais; - citoesqueleto e retículo endoplasmático são encontrados em células eucarióticas em geral, ou seja, todos os protistas, fungos, plantas e animais; - membranas fotossintetizantes são encontradas em algumas bactérias, alguns protistas (algas) e plantas. Desse modo, a opção correta é a de letra A. 36. Resposta: D, B Comentário: Observe as diferenças de aminoácidos entre as espécies: - espécie A X espécie B: 4 diferenças A: MET - ARG - LEU - LEU - VAL - GLU - HIS - ARG - ALA - ARG - LEU - PHE - PRO - LEU B: MET - ARG - LEU - ARG - VAL - GLU - HIS - ALA - ARG - ARG - ALA - PHE - PRO - LEU - espécie A X espécie C: 3 diferenças A: MET - ARG - LEU - LEU - VAL - GLU - HIS - ARG - ALA - ARG - LEU - PHE - PRO - LEU C: MET - ARG - LEU - ARG - VAL - GLU - HIS - ALA - ALA - ARG - ALA - PHE - PRO - LEU - espécie B X espécie C: 1 diferença B: MET - ARG - LEU - ARG - VAL - GLU - HIS - ALA - ARG - ARG - ALA - PHE - PRO - LEU C: MET - ARG - LEU - ARG - VAL - GLU - HIS - ALA - ALA - ARG - ALA - PHE - PRO - LEU Quanto maior a diferença de aminoácidos entre as proteínas, maior o número de mutações acumuladas, e conseqüentemente maior o tempo desde a separação de um ancestral comum e menor o grau de parentesco evolutivo. Observe o esquema abaixo: Mais antigo 1 diferença de aminoácidos entre B e C: menor diferença, menos tempo de separação do ancestral comum 3 diferenças de aminoácidos entre A e B: maior diferença, mais tempo de separação do ancestral comum Observação: Na verdade, os cladogramas dos itens D e B são equivalentes, de modo que as duas respostas seriam igualmente corretas. Observe os esquemas abaixo: 1 diferença de aminoácidos entre B e C: menor diferença, menos tempo de separação do ancestral comum 3 diferenças de aminoácidos entre A e B: maior diferença, mais tempo de separação do ancestral comum A seqüência horizontal dos organismos do cladograma a partir de um mesmo nó não faz diferença alguma 37. Resposta: D Comentário: A base da classificação taxionômica foi lançada por Lineu no século XVIII, sendo que a natureza viva foi organizada em dois reinos, Animalia e Plantae. Outras classificações da natureza viva foram propostas posteriormente, sendo a mais aceita atualmente a de Whittaker, de 1969, onde os seres vivos são agrupados em 5 Reinos: - Monera, de seres procariontes,unicelulares, e autótrofos ou heterótrofos; - Protista, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, autótrofos fotossintetizantes ou heterótrofos, e dotados ou não de parede celular; - Fungi, de seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares sem tecidos, heterótrofos com digestão extracorpórea, e dotados de parede celular quitinosa; - Plantae, de seres eucariontes, pluricelulares com tecidos, autótrofos fotossintetizantes, e dotados de parede celular celulósica; - Animalia, de seres eucariontes, pluricelulares sem ou com tecidos, heterótrofos e não dotados de parede celular. Assim, analisando cada item: Item A: verdadeiro. Segundo o esquema, a classificação de Aristóteles divide a natureza em dois grandes grupos, animais e vegetais. Como animais e vegetais são todos pluricelulares, essa classificação desconsidera seres unicelulares, e, portanto, microscópicos. Item B: verdadeiro. Segundo o esquema, a classificação de Copeland divide a natureza em quatro grandes grupos, animais, vegetais, protistas e moneras. Assim, são separados os seres unicelulares eucariontes (com núcleo organizado) no reino Protista e os seres unicelulares procariontes (sem núcleo organizado) no reino Monera. Item C: verdadeiro. Segundo o esquema, a classificação de Haeckl divide a natureza em três grandes grupos, animais, vegetais e protistas. Assim, no reino Protista, estão incluídos seres eucariontes unicelulares autótrofos (produtores), como as algas, e heterótrofos (consumidores), como os protozoários. Item D: falso. Segundo o esquema, a classificação de Whittaker divide a natureza em cinco grandes grupos, animais, vegetais, fungos, protistas e moneras. Como ocorrem seres unicelulares autótrofos (produtores) nos reinos Monera e Protista, não se pode afirmar que esses seres estão separados num grupo só deles. 38. Resposta: FVVVV Comentário: Analisando cada item: 1º item: falso. No sistema de nomenclatura binomial de Lineu, o nome científico de uma espécie é composto por dois termos em latim, sendo o primeiro termo o gênero, escrito com letra inicial maiúscula, e o segundo o termo o epíteto específico, escrito com letra inicial minúscula. Atualmente as relações evolutivas, inferidas por comparações morfológicas, fisiológicas e, principalmente, genéticas, são o principal critério de classificação. 2º item: verdadeiro. A base da classificação taxionômica foi lançada por Lineu no século XVIII, sendo que a natureza viva foi organizada em dois reinos, Animalia e Plantae. Outras classificações da natureza viva foram propostas posteriormente, sendo a mais aceita atualmente a de Whittaker, de 1969, onde os seres vivos são agrupados em 5 Reinos: Monera, Protista, Fungo, Vegetal e Animal. 3º item: verdadeiro. Os reinos de Whittaker são organizados com base nas características das células dos organismos, de modo que, como os vírus são acelulares, estão excluídos dessa classificação, não se enquadrando em nenhum dos reinos. 4º item: verdadeiro. O sistema de classificação desenvolvido por Lineu organiza os seres vivos em táxons, ou seja, categorias taxionômicas hierarquizadas. Da mais ampla para a mais específica, as sete categorias taxionômicas principais são: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie. A espécie (binomial, incluindo o nome genérico e o epíteto específico) e o gênero devem ser destacados do texto, sendo sublinhados quando em letra cursiva ou em itálico quando em textos digitados. 5º item: verdadeiro. Espécies que se incluem no mesmo gênero apresentam grande semelhança, de modo a apresentarem grande relação evolutiva. Entretanto, o fato de duas espécies diferentes terem o mesmo epíteto específico não indica relação alguma, uma vez que o epíteto específico não possui nenhum significado taxionômico ou evolutivo. 39. Resposta: A12T) 12Tanêmona e cogumelo B12T)12T animais são heterótrofos com digestão intracorpórea e nutrição por ingestão, não possuindo parede celular; fungos são heterótrofos com digestão extracorpórea e nutrição por absorção, possuindo parede celular. 40. Resposta: No século XVIII, quando Lineu classificou a natureza em animais e vegetais, não eram conhecidas diferenças celulares e bioquímicas entre os seres vivos, de modo que plantas eram definidas como seres “que não se alimentavam” e “que não se locomoviam”, enquanto animais eram definidos como seres “que se alimentavam” e “que se locomoviam”; por este raciocínio, quando o microscópio foi desenvolvido e novos seres , os micróbios, foram descobertos, fungos e bactérias, cujas colônias visíveis ao microscópio óptico não são móveis, seriam plantas, e protozoários, que se locomovem quando vistos ao microscópio óptico, seriam considerados animais. A12T)12T Originalmente, bactérias e fungos eram considerados plantas por não se locomoverem. Outra semelhança seria a presença de parede celular em todos esses organismos. B12T)12T Bactérias são procariontes, pertencentes ao Reino Monera. C12T)12T Plantas são autótrofas fotossintetizantes dotadas de parede celular celulósica. 41. Resposta: A) Não, pois obedece aos critérios de classificação dentro de categorias taxionômicas hierarquizadas, no caso a inclusão de uma categoria menor (classe) numa categoria maior pré-existente (filo). B12T) 12TDentre as características dos animais do grupo citado estão a presença de medusas, que é característica do filo Cnidária, não justificando a criação de um novo filo; a nova classe pode então ser diferenciada das outras porque possui medusas fixas, ao contrário das outras classes que têm medusas móveis ou não têm medusas. 42. Resposta: A) Mycobacterium tuberculosis e Canoparmelia texana. B) A primeira só se reproduz de modo assexuado (não há cruzamentos gerando descendentes férteis) e a segunda é uma associação entre duas espécies (alga e fungo), além de também só se reproduzir de modo assexuado (não há cruzamentos gerando descendentes férteis). 43. Resposta: 1º) Gorila: 97,7% 2º) Homem: 98,6% 44. Resposta: A) caráter plesiomórfico: quatro pares de patas em alguns répteis, caráter apomórfico: ausência de patas em serpentes; B) nadadeiras anteriores e posteriores de mamíferos aquáticos. A) caráter plesiomórfico: cauda em primatas; caráter apomórfico: ausência de cauda em hominídeos; B) nadadeira posterior de mamíferos aquáticos. A) caráter plesiomórfico: asas de aves; caráter apomórfico: asas de morcegos; B) membros anteriores de mamíferos. Comentário: a sistemática filogenética preocupa-se com as relações evolutivas entre as espécie, levando se em consideração as homologias e suas modificações ao longo da história evolutiva dos animais. Quando se analisa a evolução das asas dos insetos, por exemplo, podemos observar uma série de transformações, cuja condição inicial é de asas posteriores bem desenvolvidas e a condição final (ou modificada) é de asas posteriores modificadas em halteres. Essas duas condições, a mais antiga, original, e a mais recente, modificada de um caráter, representam um dos passos na evolução das asas dos insetos. De duas condições quaisquer em uma estrutura homóloga, a plesiomorfia corresponde ao caráter mais antigo ou primitivo; o caráter alterado, que resulta em uma condição mais recente, ou derivada, corresponde à apomorfia. Assim, o caráter correspondente ao segundo par de asas desenvolvidas equivale a uma plesiomorfia, e o caráter alterado, que resulta em asas modificadas em halteres, equivale a uma apomorfia. Há inúmeros exemplos desse fenômeno em vertebrados, dentre eles: a perda dos membros anteriores em serpente é apomórfica em relação à presença de quatro membros em outros répteis, assim como a condição tetrápode dos amniotas é plesiomórfica em relação à condição bípede de hominídeos, caráter apomórfico. A presença de cauda posterior em primatas é plesiomórfica em relação à ausência de cauda em outros mamíferos. As asas das aves apresentam caráter plesiomórfico em relação às asas dosmorcegos, etc. Estruturas homólogas são aquelas que apresentam a mesma origem embrionária, tendo evoluído de maneira semelhante e desempenhando, ou não, a mesma função. Exemplos de estruturas homólogas para as condições plesiomórficas citadas são, respectivamente: nadadeiras de mamíferos aquáticos, membros de primatas, nadadeira posterior (caudal) de mamíferos aquáticos, membros anteriores de mamíferos. 45. Resposta12T: 12TA proposta inicial, que considera três domínios, baseando-se, principalmente, em evidências moleculares, parte do pressuposto de que todos os organismos originaram-se de um ancestral comum. Como esses organismos têm organização celular, a membrana plasmática e o RNA ribossomal estando presentes em todos os três domínios, essas características estariam presentes no ancestral A. A multicelularidade, a proteção do material genético sob a forma de envoltório nuclear e elementos de sustentação interna da célula (o citoesqueleto) só aparecem nos eucária E. Ao se fazer a correspondência dos domínios com os reinos propostos por Whittaker, apenas Eubacteria e Archaea correspondem ao reino Monera, enquanto todos os outros reinos (Protista, Fungi, Plantae e Animalia) são Eukaria. 46. Resposta: Mitocôndrias, porque, uma vez que são encontradas em um maior número de grupos, devem ser a característica mais primitiva. 47. Resposta: 12TAnalogia, uma vez que o surgimento da característica dentes-de-sabre tem origem independente nos dois grupos, ou seja, os ancestrais imediatos dos grupos não apresentavam tal característica. 48. Resposta: DEF é monofilético (possui um ancestral comum em 1) BCD é polifilético. (B e C têm um ancestral 2, que não é comum ao ancestral de D, que é 1) AB é parafilético. (A e B são descendentes de 3, mas não os únicos, porque C também é) 49. Resposta: Espécie B. P. terribilis e E. tricolor são evolutivamente mais próximas entre si, isto é, possuem um ancestral comum que não é compartilhado com R. palmipes (espécie que não apresenta veneno) nem com a espécie A. A característica de interesse (presença de veneno) compartilhada pelas duas primeiras espécies pode ter surgido em seu ancestral comum mais próximo. Nesse caso, é provável que todos os descendentes deste mesmo ancestral compartilhem tal característica, incluindo, assim, a espécie B. 50. Resposta: A12T)12T - procarioto: Monera - eucarioto A (apenas com mitocôndrias): Animalia, Fungi e Protista - eucarioto B (com mitocôndrias e plastos): Plantae e Protista B12T)12T Presença de núcleo e mitocôndrias, ausentes no procarioto e presentes tanto nos eucariotos A como nos eucariotos B. 1. Introdução à Parasitologia UResposta: A UComentário:U Endemia é uma doença típica de uma área e apresenta um número de novos casos aproximadamente constante ao longo dos anos, como febre amarela e malária na região Norte do Brasil, e doença de Chagas, leishmaniose e esquistossomose em todo o território brasileiro. Doenças de casos esporádicos são aquelas que ocorrem em um pequeno número de casos, naturalmente, em certa região ou localidade, como tuberculose, raiva, hanseníase, tétano, difteria, etc. Às vezes, entretanto, há um aumento no número de casos destas doenças, falando-se então num surto ou epidemia. Epidemia é uma doença que passa a apresentar um grande número de casos em curtos espaços de tempo, sendo que, uma vez controlada, a tendência é que apresente também uma rápida diminuição no número de casos. Quando uma doença epidêmica apresenta casos com uma distribuição global, passa a ser caracterizada como uma pandemia, como a peste negra do século XIV na Europa, a gripe espanhola em 1918 e a AIDS nos dias de hoje. Assim, a distribuição geográfica limitada da malária, sendo típica de áreas tropicais, sendo que com número de casos aproximadamente constante ao longo dos anos, a caracteriza como uma endemia. 2. UResposta: D UComentário:U Atualmente, a principal causa de morte em países desenvolvidos são as chamadas “doenças da velhice”, sendo a maior causa de morte as doenças cardiovasculares e a segunda maior causa de morte o câncer. Em países em desenvolvimento, uma vez que grande parte da população não tem acesso a água tratada, saneamento básico e assistência básica de saúde, como vacinação, as doenças infecto- contagiosas ainda são a principal causa de morte, sendo que a expectativa de vida é mais baixa, havendo menor incidência de morte por doenças cardiovasculares e câncer. Assim, as doenças infecto-contagiosas são muitas vezes chamadas de doenças negligenciadas, uma vez que a indústria farmacêutica não tem grande interesse em desenvolver medicamentos contra elas, já que atingem principalmente regiões pobres e indivíduos com poucos recursos. Analisando cada item: UItem I: verdadeiro.U As doenças negligenciadas são típicas de regiões subdesenvolvidas, estando associadas a deficiências nutricionais e falta de saneamento básico, tratamento de água e assistência medica em geral. UItem II: verdadeiroU. Como mencionado, as pesquisas sobre as doenças negligenciadas não interessam às indústria farmacêutica porque atingem países em desenvolvimento, sendo economicamente pouco atrativas. UItem III: falso.U Apesar de, atualmente, o Brasil ter tido grande progresso em relação ao aumento do acesso, por parte da população, a saneamento básico, tratamento de água, melhoria da alimentação, vacinação e assistência médica em geral, com uma maior expectativa de vida e o predomínio de mortes por condições como doenças cardiovasculares e câncer, ainda é grande a parcela da população afetada por doenças infecto-contagiosas. 3. UResposta: B UComentário:U Atualmente, a principal causa de morte em países desenvolvidos são as chamadas “doenças da velhice”, sendo a maior causa de morte as doenças cardiovasculares e a segunda maior causa de morte o câncer. Em países em desenvolvimento, uma vez que grande parte da população não tem acesso a água tratada, saneamento básico e assistência básica de saúde, como vacinação, as doenças infecto- contagiosas ainda são a principal causa de morte, sendo que a expectativa de vida é mais baixa, havendo menor incidência de morte por doenças cardiovasculares e câncer. O Brasil do início do século XX apresentava um comportamento típico de países em desenvolvimento, com predomínio de mortes por doenças infecto-parasitárias. Entretanto, com aumento do acesso, por parte da população, a saneamento básico, tratamento de água, melhoria da alimentação, vacinação e assistência médica em geral, o Brasil do início do século XXI passa a ter uma diminuição no número de mortes por doenças infecto-parasitárias, apresentando um comportamento típico de países desenvolvidos, no sentido de ocorrer uma maior expectativa de vida e o predomínio de mortes por condições como doenças cardiovasculares e câncer. 4. UResposta: C UComentário:U Chega-se à alternativa C, considerando-se que, conforme a tabela, a Região Norte é a única que apresenta todas as taxas indicadas abaixo da média brasileira. Conclui-se então que a Região Norte é a região W, o que elimina de imediato as alternativas A, D e E. Já o fato de que a região Z possui um índice maior de mortes por neoplasias e um grande número por doenças respiratórias leva-nos a concluir que se trata da Região Sudeste, onde as melhores condições socioeconômicos implicam em maior expectativa de vida, eliminando a alternativa B. 5. UResposta: C UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falso.U A gripe aviária é provocada por vírus como H5N1, H6N1 e H7N9 e vem causando mortes em humanos há vários anos, mas apenas na Ásia, não tendo sido registrados casos humanos na África e na América Latina. UItem B: falso.U O termo pandemia se refere a doenças parasitárias com comportamento epidêmico e ampla distribuição geográfica, não devendo ser aplicado o termo pandemia para o câncer de mama, que não é parasitária. UItem C: verdadeiro.U Entre as pandemias que atingiram a humanidade nos últimos100 anos, várias delas forma de gripe, incluindo a gripe espanhola de 1918, a gripe asiática da década de 1960 e a gripe suína de 2009. UItem D: falso.U A vacinação é um dos mais eficientes métodos de prevenção contra doenças parasitárias, muitas delas potencialmente pandêmicas. UItem E: falso.U Episódios como o da epidemia de peste negra na Europa do século XIV devem ser considerados pandemias, que, consequentemente, não são fenômenos recentes na história da humanidade. 6. UResposta: D UComentário:U A maioria das parasitoses intestinais (enteroparasitoses) são doenças de transmissão oral-fecal, sendo transmitidas pela ingestão de água contaminada com fezes de indivíduos doentes, sendo evitadas com o uso de instalações sanitárias adequadas (saneamento básico), tratamento de água e higiene pessoal. 1T7. UResposta: D UComentário:U O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma medida que analisa o grau de desenvolvimento humano de um país, se baseando em três indicadores, a expectativa de vida ao nascer, a educação (pela taxa de alfabetização e pela taxa de escolarização e o PCC, ou seja PIB (produto interno bruto) per capita. A medida desse indicador é feita em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina diferenças entre o custo de vida de um país para o outro. Cada indicador desses corresponde a um terço do valor final do IDH do país, que varia de 0,0 (menor grau de desenvolvimento humano) a 1,0 (maior grau de desenvolvimento humano). Assim, analisando cada item: 2TUItem A: falso.U Segundo o texto, a inclusão de 18 novos países na análise do IDH e ajustes no método de pesquisa podem ter sido os responsáveis pela queda de posição de 73ª para 84ª. 2TUItem B: falso.U Como mencionado acima, a inclusão de novos países no ranking de IDH interferiu na posição do Brasil entre os países pesquisados. 2TUItem C: falso.U A mudança no IDH brasileiro de 0,715 para 0,718 alterou a posição do Brasil no ranking mundial de IDH, que, como mencionado, também foi influenciado pela inclusão de 18 novos países na análise do IDH e por ajustes no método de pesquisa. 2TUItem D: verdadeiro.U Um dos fatores que influenciam no O IDH é a expectativa de vida, que, tendo aumentado, leva ao aumento do IDH brasileiro. 2TUItem E: falso.U O aumento no IDH brasileiro se deu pela melhoria na saúde pública (e consequente aumento na expectativa de vida) e na média de escolaridade dos brasileiros. 8. UResposta: E UComentário:U Doenças emergentes são doenças que se espalharam recentemente ou doenças que apareceram recentemente numa determinada área geográfica, como o Ebola na África, Zika e Chikungunya no Brasil e AIDS no mundo todo. Doenças reemergentes são aquelas em que aumenta o número de infecções por uma doença já conhecida, mas que, por ter vindo causando tão poucas infecções, já não estava sendo considerada um problema de saúde pública, como dengue e tuberculose. Surtos de doenças reemergentes aparecem por diminuição no combate a vetores, como ocorreu com o dengue, seleção de bactérias resistentes a antibióticos, como ocorreu com a tuberculose, ou o desequilíbrio ecológico resultante de desmatamento, que pode fazer com que um patógeno que só estava circulando entre vetores silvestres, devido à destruição do seu habitat natural, volta a agir em áreas urbanas e atacar humanos. 9. UResposta: D UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falso.U Vários fatores predispõem ao infarto do miocárdio, como estresse (devido à liberação de adrenalina, que é vasoconstrictora e leva à hipertensão arterial), fumo (devido à nicotina, que estimula a liberação de adrenalina), altos níveis de colesterol sanguíneo (que leva à aterosclerose e hipertensão arterial) e uso de pílulas anticoncepcionais (devido aos estrógenos que fragilizam os vasos sanguíneos). O item se torna falso porque fala em baixa taxa de colesterol, quando deveria ser alta taxa de colesterol. UItem B: falso.U Hepatite A é uma doença viral transmitida por água ou alimento contaminado com fezes de doentes, podendo ser evitada com saneamento básico e tratamento de água. Elefantíase ou filariose é causada pelo verme nematelminto Wuchereria bancrofti e transmitida pelo mosquito Culex e febre amarela é causada por vírus e transmitida pelo mosquito Culex. UItem C: falso.U Não há doenças causadas por protozoários prevenidas por vacinas, não havendo vacinas contra o Trypanosoma cruzi causador da doença de Chagas e contra o Plasmodium sp causador da malária. Existe uma vacina contra doença causada por protozoário que é a leishmaniose canina. UItem D: verdadeiro.U Doenças sexualmente transmissíveis como gonorreia (pela bactéria Neisseria gonorrhoeae), AIDS (pelo vírus HIV) e sífilis (pela bactéria Treponema pallidum) podem ser evitadas por uso de preservativos e pela redução do número de parceiros sexuais, como pela manutenção de comportamento sexual monogâmico. UItem E: falso.U A malária é causada pelo protozoário Plasmodium sp e transmitida pelo mosquito prego Anopheles sp, a dengue é causada por vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a febre amarela é causada por vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti ou pelo Haemagogus sp, e a doença de Chagas é causada é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida pelo inseto hemíptero barbeiro (Triatoma sp). Assim, os vetores de todas essas doenças são animais invertebrados pertencentes ao filo dos Artrópodes e classe dos Insetos. 10. UResposta: B UComentário:U Endemia é uma doença típica de uma área e apresenta um número de novos casos aproximadamente constante ao longo dos anos, como febre amarela e malária na região Norte do Brasil, e doença de Chagas, leishmaniose e esquistossomose em todo o território brasileiro. Observe o gráfico abaixo: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taxa_de_escolariza%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3lar http://pt.wikipedia.org/wiki/Paridade_do_Poder_de_Compra Número de casos Tempo Doenças de casos esporádicos são aquelas que ocorrem em um pequeno número de casos, naturalmente, em certa região ou localidade, como tuberculose, raiva, hanseníase, tétano, difteria, etc. Às vezes, entretanto, há um aumento no número de casos destas doenças, falando- se então num surto ou epidemia. Epidemia é uma doença que passa a apresentar um grande número de casos em curtos espaços de tempo, sendo que, uma vez controlada, a tendência é que apresente também uma rápida diminuição no número de casos. Número de casos Tempo Quando uma doença epidêmica apresenta casos com uma distribuição global, passa a ser caracterizada como uma pandemia, como a peste negra do século XIV na Europa, a gripe espanhola em 1918 e a AIDS nos dias de hoje. Nos gráficos, I representa uma endemia ou uma doença de casos esporádicos e II representa uma epidemia. Assim, analisando cada item: UItem A: falso.U Se uma doença repentinamente surge em uma cidade, terá comportamento epidêmico, como em II. UItem B: verdadeiro.U Como mencionado, I pode representar uma endemia, como a esquistossomose no Brasil. UItem C: falso.U Surto ou epidemias estão representadas em II, não em I. UItem D: falso.U II representa epidemia, e não endemias. UItem E: falso.U II representa uma epidemia, que surge repentinamente em uma região, sendo a malária uma endemia na Amazônia e, por isso, melhor representada por I. 11. UResposta: A UComentário:U O parasitismo é uma relação ecológica desfavorável que envolve uma espécie que sobrevive às custas de uma outra espécie. É importante que se tenha em mente que o organismo parasita não tem a intenção de matar o organismo parasitado, por um motivo bem simples: se o hospedeiro morre, acaba por levar o parasita à morte, uma vez que perde sua fonte de alimento. A maioria das parasitoses tem evolução lenta, e provoca a morte do hospedeiro apenas no longo prazo. Parasitas que mantêm relações mais antigas com seus hospedeiros são evolutivamente selecionados paraserem pouco agressivos, uma vez que aqueles mais agressivos que matam seus hospedeiros têm menor chance de sobrevivência e reprodução. Por outro lado, parasitas que mantêm relações mais recentes ainda não devem ter passado por esse processo seletivo de seleção de indivíduos menos agressivos, podendo apresentar linhagens mais agressivas capazes de promover a morte do hospedeiro mais rapidamente. 12. UResposta: E UComentário:U A maioria das parasitoses são doenças de transmissão oral-fecal, sendo transmitidas pela ingestão de água contaminada com fezes de indivíduos doentes, sendo evitadas com o uso de instalações sanitárias adequadas (saneamento básico), tratamento de água e higiene pessoal. Muitas outras são transmitidas não pela ingestão de agua ou alimento contaminados, mas a partir de larvas liberadas no ambiente a partir de ovos liberados nas fezes do hospedeiro. São exemplos de parasitoses desse tipo a ascaridíase, a teníase e a cisticercose, o amarelão (ancilostomose), a esquistossomose, a oxiurose, o cólera, a febre tifoide, a amebíase e a giardíase. Observação: - Difteria é transmitida por aerossóis de saliva; - Doença de Chagas, dengue, leishmaniose e malária são de transmissão vetorial a partir de insetos. 13. UResposta: E UComentário:U Atualmente, a principal causa de morte em países desenvolvidos são as chamadas “doenças da velhice”, sendo a maior causa de morte as doenças cardiovasculares e a segunda maior causa de morte o câncer. Em países em desenvolvimento, uma vez que grande parte da população não tem acesso a água tratada, saneamento básico e assistência básica de saúde, como vacinação, as doenças infecto- contagiosas ainda são a principal causa de morte, sendo que a expectativa de vida é mais baixa, havendo menor incidência de morte por doenças cardiovasculares e câncer. Assim, o gráfico representado em cinza implica num comportamento típico de países em desenvolvimento, com predomínio de mortes por doenças infecto-parasitárias e baixa expectativa de vida. Entretanto, com o acesso da população a saneamento básico, tratamento de água, melhoria da alimentação, vacinação e assistência médica em geral, os países desenvolvidos tem um menor número de mortes por doenças infecto-parasitárias, apresentando um comportamento como o do gráfico representado em branco, com uma maior expectativa de vida e o predomínio de mortes por condições como doenças cardiovasculares e câncer. 14. UResposta: B UComentário:U Analisando cada item: UItem A: falso.U A malária é endêmica da região norte (em 1), e, nos últimos anos, houve aumento na densidade populacional na mesma, com aumento do número de indivíduos expostos ao mosquito transmissor da malária, levando ao aumento no número de casos dessa doença na região. A malária não ocorre naturalmente nas regiões sudeste e sul (em 2). UItem B: verdadeiro.U Nos últimos anos, a melhoria no saneamento básico, na disponibilidade de alimento e no fornecimento de vacinas levaram à redução da mortalidade infantil nas regiões norte e nordeste (em 1 e 3). UItem C: falso.U A região 2 é a de menor taxa de natalidade e de maior IDH no Brasil. UItem D: falso.U O aumento na industrialização nas regiões norte e nordeste (em 1 e 3) nos últimos anos não foi tão significativo a ponto de afetar a qualidade do ar de modo a aumentar a incidência de doenças respiratórias. UItem E: falso.U Não houve fluxo migratório significativo das regiões sudeste e sul (em 2) para a região nordeste (em 3) nos últimos anos. 15. UResposta: C UComentário:U Uma doença é caracterizada como epidemia quando ela passa a apresentar um grande número de casos em curtos espaços de tempo. Uma vez controlada, a tendência é que apresente também uma rápida diminuição no número de casos. Quando uma doença epidêmica apresenta casos com uma distribuição global, passa a ser caracterizada como uma pandemia. Ao longo da História da humanidade, ocorreram várias epidemias com efeitos marcantes, como a peste negra do século XIV na Europa, a gripe espanhola em 1918 e a AIDS nos dias de hoje. Por volta de 2005, o mundo viveu a expectativa da ocorrência de uma pandemia de gripe aviária, doença causada pelo vírus influenza H5N1, transmitido para humanos pela inalação de fezes ressecadas de aves doentes, mas não por contato direto entre humanos. Felizmente, apesar de algumas mortes humanas registradas, a pandemia esperada não ocorreu. Por volta de 2009, se iniciou no México uma pandemia de gripe que ficou conhecida como gripe suína, pela associação de seu agente causador com porcos, onde provavelmente se desenvolveu por mutações e recombinação gênica a partir de outros vírus da gripe. A gripe suína é causada pelo vírus influenza A H1N1, tendo causado casos em todos os continentes até ter sido controlada. 16. UResposta: B UComentário:U Disenterias são infecções intestinais caracterizadas por sintomas como febre, diarréias e cólicas intestinais, às vezes acompanhadas de sangue, e que podem causar a morte devido à intensa perda de água e eletrólitos. Essas doenças são contraídas por via oral-fecal, ou seja, pela ingestão de água e/ou alimento contaminados por fezes de doentes. De modo geral, essas doenças podem ser evitadas através de procedimentos como saneamento básico, tratamento de água e educação sanitária, justificando sua ocorrência mais freqüente em regiões pobres onde a população não tem acesso a rede de esgotos, água tratada e educação. Assim, essas doenças estão entre as principais causas de morte em países pobres, sendo as principais responsáveis pela mortalidade infantil, ou seja, pela morte antes de 1 ano de idade. As disenterias podem ser causadas por agentes como: - vírus, como o rotavírus; - bactérias, como a Vibrio cholerae (do cólera), a Salmonella typhy (da febre tifóide) e a Escherichia coli (normalmente encontrada na microflora bacteriana intestinal); - protozoários, como a Entamoeba histolytica (da amebíase), a Giardia lamblia (da giardíase) e a Balantidium coli (da balantidíase); - vermes, como a Taenia sp (da teníase), o Ascaris lumbricoides (da ascaridíase) e o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus (do amarelão). O tratamento dessas condições envolve, além de medicamentos específicos como antibióticos para as bactérias e anti-helmínticos para os vermes, a reidratação do paciente, muitas vezes por via oral (com o soro caseiro) ou, em casos graves, por via endovenosa. Assim, agentes etiológicos causadores de diarréias são contraídos por meio da ingestão de água e alimentos contaminados. 17. UResposta: A UComentário:U Uma doença é caracterizada como endemia de uma área quando a mesma é típica desta área e apresenta um número de novos casos aproximadamente constante ao longo dos anos. No Brasil, são exemplos de doenças endêmicas a febre amarela e a malária na região Norte, e a doença de Chagas, a leishmaniose e esquistossomose em todo o território brasileiro. Número de casos Tempo Algumas doenças são caracterizadas como doenças de casos esporádicos. Estas são aquelas que ocorrem em um pequeno número de casos, naturalmente, em certa região ou localidade. São exemplos a tuberculose, a raiva, a hanseníase, o tétano, a difteria, etc. Às vezes, entretanto, há um aumento no número de casos destas doenças, falando-se então num surto ou epidemia. Uma doença é caracterizada como epidemia quando ela passa a apresentar um grande número de casos em curtos espaços de tempo. Uma vez controlada, a tendência é que apresente também uma rápida diminuição no número de casos. Número de casos Tempo Assim, pode-se concluir que o gráfico X caracteriza uma doença epidêmica e o gráfico Y caracteriza uma doença endêmica. 18. UResposta: C UComentário:U Infecções hospitalares ocorrem pela exposição de pacientes internados em hospitais a vários possíveis agentes patogênicos de natureza bacteriana. Muitas bactérias que não causariam problemas em indivíduos saudáveis podem causar graves infecções ao caíremna circulação sangüínea de um indivíduo debilitado por alguma condição prévia que diminua sua imunidade. Além disso, muitas bactérias que não conseguem atravessar as barreiras protetoras do corpo humano, representadas por estruturas como pele e mucosas, podem se aproveitar de incisões cirúrgicas para se instalarem em um indivíduo. Desse modo, vários cuidados devem ser tomados por equipes médicas em ambiente hospitalar para evitar infecções hospitalares. Assim, para pacientes submetidos a cirurgias, devem ser tomadas precauções como: - Desinfecção (assepsia ou antissepsia), que corresponde à eliminação da maior parte dos microorganismos (especialmente os patogênicos) de uma área, sendo praticada através de substâncias químicas, como o álcool iodado. Áreas e objetos que não podem ser esterilizados, como mãos e bancadas devem ser cuidadosamente desinfectados antes de procedimentos cirúrgicos. - Esterilização, que corresponde à eliminação de todas as formas de vida de uma área, incluindo todos os microorganismos, sendo praticada através de exposição à radiação (como no uso de raios gama para a esterilização de lâminas de bisturi e agulhas descartáveis) e ao calor intenso (através de equipamentos como estufas ou autoclaves, capazes de gerar temperaturas altíssimas às quais nenhuma forma de vida pode sobreviver). Qualquer objeto cirúrgico que entre em contato com os tecidos internos de um paciente deve ser esterilizado. A esterilização e desinfecção não é das áreas do indivíduo acometidas pela infecção, mas sim de objetos e equipamentos hospitalares, de modo que A está falso. A lavagem de mãos permite uma assepsia inicial nos funcionários do ambiente hospitalar, reduzindo bastante o risco de transmissão de infecções hospitalares, de modo que o item C é verdadeiro. 19. UResposta: A) O estudo da evolução da epidemia é feito a partir da análise das seguintes relações: (I) Entre incidência e prevalência, para avaliar uma possível erradicação (fim da epidemia): quanto maior essa relação, maior a incidência (número de casos novos), de modo que a epidemia estará mais distante do fim; (II) Entre os números de mortes e de recuperados, em relação à prevalência, para avaliar a eficiência no tratamento dos infectados: quanto menor essa relação, menor o número de mortos, de modo que maior será a eficiência do tratamento; - Um dos quatro países era o que estava mais distante da erradicação da epidemia: analisando a relação (I), temos que J = 0,008; K = 0,08; L = 0,005 e M = 0,15 O país mais distante é o que tem (I) maior: M - Outro país era o que apresentava tratamento mais eficiente para os infectados: analisando a relação (II), temos que: J = 0,00019; K = 0,0008; L = 0,000058 e M = 0,00125 O país de melhor tratamento tem (II) menor: L B) Pneumonia asiática: vírus (coronavírus); pneumonia convencional: bactéria (pneumococo ou Diplococcus pneumoniae). 20. UResposta: A) caxumba, sarampo, rubéola, poliomielite e catapora. B) país com certo grau de desenvolvimento: grande altura, o que indica uma grande expectativa de vida; país subdesenvolvido; país subdesenvolvido: base larga, o que indica uma alta taxa de natalidade. 21. UResposta: A) hospedeiro definitivo é aquele em que o parasita faz reprodução sexuada ou no qual o parasita está na forma adulta; hospedeiro intermediário é aquele me que o parasita faz reprodução assexuada ou no qual o parasita está na forma larvária. B) doença endêmica é típica de uma região, com número de casos aproximadamente constante ao longo do tempo; doença epidêmica se instala numa região, apresenta vários casos e desaparece 22. UResposta: Uma das viroses emergentes: - AIDS - febre hemorrágica (Hantaviroses) Fator para a emergência: Mutações que levam ao surgimento de vírus desconhecido ou à transposição de vírus existente em outra espécie. Uma das viroses reemergentes: - dengue - febre amarela Um dos fatores para a reemergência: - condições deficientes de saneamento básico - medidas insuficientes visando ao controle de vetores - alterações ocorridas no meio ambiente, antropogênicas ou não - baixos níveis socioeconômico e educacional de populações. 23. UResposta: A) Vírus; doenças como dengue e febre amarela. B) A transmissão se dá por contágio direto e a prevenção ocorre pelo isolamento dos doentes. 24. UResposta:U Por não apresentarem sintomas, estes indivíduos não procuram tratamento nem tomam precauções que evitem a transmissão dos organismos patogênicos para outros indivíduos. 25. UResposta:U A curva A representa a epidemia de cólera, pois vários indivíduos expostos à mesma fonte de água contaminam-se simultaneamente ou num curto período de tempo. A curva B mostra o contágio de um hospedeiro ao outro, o que consome mais tempo, pois requer que o vírus primeiro se replique num indivíduo até que atinja um número suficientemente grande para que seja transmitido ao próximo. 26. UResposta: 17TA)17T Os países em desenvolvimento, em geral, possuem um sistema de saúde pública deficiente. A ausência de tratamento de água, o precário controle da qualidade de alimentos e a inexistência de programas de educação sanitária favorecem a ocorrência de doenças infecciosas, ocasionando a morte, principalmente, de crianças. 17TB)17T O câncer, em geral, desenvolve-se num período mais tardio da vida. Como a esperança de vida nos países em desenvolvimento, devido à elevada mortalidade por doenças infecciosas, é baixa, o contingente de adultos e velhos é pequeno, o que diminui a probabilidade de morte por câncer. 27. UResposta:U Ingestão de água e alimentos, uma vez que é a principal forma de transmissão das doenças relacionadas à mortalidade infantil. 28. UResposta: 17TA)17T Parasita que precisa de mais de um hospedeiro para completar seu ciclo de vida. Ex.: Trypanosoma cruzi, Plasmodium sp, Schistosoma mansoni, Taenia sp... B17T)17T Doença que pode ser causada por mais de um tipo de agente etiológico. Ex.: pneumonia (por vírus, bactéria ou fungo), meningite (por vírus, bactéria ou fungo), diarréia (por vírus ou bactéria), etc. 17TC)17T Animal portador da doença que fornece parasitas para o agente transmissor, mas não transmite a doença diretamente. Ex.: Cão no calazar, que quando picado fornece Leishmanias aos mosquitos Lutzomya, de modo que eles podem transmitir a doença. D17T)17T Afinidade de uma agente transmissor com o âmbito doméstico e urbano. Ex.: Mosquitos como o Culex da filariose e o Aedes aegypti da dengue e o barbeiro da doença de Chagas. E17T)17T Causador de uma doença. Ex.: HIV na AIDS, Wuchereria bancrofti na filariose. 29. UResposta:U Alta taxa de reprodução, capacidade de resistir ao sistema imune do hospedeiro e presença de sistema de fixação bem desenvolvido. 30. UResposta: 1. A) Rotavírus, Vibrio cholerae, Salmonella typhy, Escherichia coli, Shigella sp, Klebsiella sp... B) Ingestão somente de água tratada. 2. A) Doença: Febre amarela Ação da medida: imunizar o indivíduo estimulando nele a produção de anticorpos B) Doença: Pneumonia asiática ou SARS Ação da medida: evitar o contato com pacientes doentes 1. Vírus UResposta: C UComentários:U Príons (do inglês ‘proteína infectante’), responsáveis por doenças como o mal da vaca louca, são proteínas de ação infecciosa. Príons normais são proteínas de membrana, de modo que a interação entre príons alterados (obtidos na dieta ou surgidos por mutações) e príons normais se dá pela interação de proteínas de membrana (príons normais) com proteínas do meio extracelular (príons alterados). Assim, a exposição de camundongos a fragmentos de tecido cerebral bovino pode identificar o gado doente caso o camundongo seja afetado também pela doença e morra (animal B). Em tecido cerebral bovino, a marcação por anticorpos específicos para os príons alterados (lâmina A) e por marcadores específicos para príons alterados (gel B) também são indicativos positivos da presença desses agentes infecciosos
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