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William Merrit Chase - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Chase trabalhou em todas as técnicas. Ele foi mais fluente em pintura a óleo e pastel, mas também criou pinturas e gravuras em aquarela. Chase criou um nobre sentido de cor que é perceptível em todas as suas obras, seja nos sutis matizes indescritíveis da carne, seja na poderosa representação de uma massa de escarlate, como em sua notável pintura. Na pintura de um retrato ele se esforça, às vezes com muito sucesso, para apreender o caráter, embora ocasionalmente um estilo muito impressionista. Thomas Eakins - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Ao longo de toda sua carreira Eakins trabalhou em um estilo realista, tendo o ser humano como centro temático. Pintou centenas de retratos. Como professor foi um nome altamente respeitado e muito influente no circuito das artes norte- americanas, apesar de escândalos pessoais terem prejudicado um sucesso mais amplo. Na fotografia foi um inovador, usando abordagens ousadas para sua época. Hoje é considerado o mais importante realista dos Estados Unidos na virada do século XIX para o século XX. Salvador Dalí - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Salvador Dalí foi um pintor e escritor catalão pertencente ao grupo da vanguarda artística europeia, o surrealismo. Ficou conhecido por suas obras com influências oníricas e ele mesmo definiu seu processo criativo como "crítico-paranoico". Figura excêntrica, singular e exibicionista, Dalí possuía um estilo único sendo ousado, vanguardista e libertador. Como exemplo, podemos citar suas vestimentas as quais eram extravagantes e possuíam cores vibrantes. Embora seja mais conhecido por suas obras plásticas, Dalí foi um artista multifacetado. Teve participação em trabalhos nas áreas do cinema, da literatura, da escultura, da ilustração e da fotografia. Pieter Bruegel - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Foi um pintor de multidões e de cenas populares, com uma vitalidade tal que transborda do quadro. Além da sua predileção por paisagens, pintou quadros que realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras humanas, que lhe trouxeram muita fama. Retratava a vida e costumes dos camponeses, sua terra, uma vívida descrição dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas, danças e jogos. Suas paisagens de inverno de 1565 tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos durante a Pequena Era Glacial. Pierre- Auguste Renoir - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis. Percebendo que traço firme e riqueza de colorido eram coisas incompatíveis, Renoir concentrou-se em combinar o que tinha aprendido sobre cor, durante seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O resultado foi uma série de obras-primas bem no estilo Ticiano, assim como de Fragonard e Boucher, a quem ele admirava. Jean-François Millet - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Sua obra foi uma resposta à estética romântica, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras. Suas obras sobre camponeses foram consideradas sentimentais para alguns, exageradamente piegas para outros, mas a verdade é que as obras de Millet em nenhum momento suscitaram indiferença. Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza. História em quadrinhos – Conceituação e apreciação de imagens – Experimentação prática. 1/3 Ao falarmos sobre histórias em quadrinhos, vale lembrar daquelas fantásticas e divertidas trazidas pelos gibis, não é verdade? Elas compõem o quadro dos chamados textos narrativos, onde a história se passa com diferentes tipos de personagens, ocorridas em determinado local, durante certo espaço de tempo. Geralmente, o objetivo maior é o entretenimento com forma de divertir, causar o humor. Mas podem também transmitir uma informação, uma alerta à população. Como é o caso das famosas campanhas comunitárias relacionadas a riscos de doenças, ao desperdício de água, aos problemas causados pelo trânsito, entre outros. Os quadrinhos é a arte de narrar uma história através de sequências de imagens, desenhos ou figuras impressas. A sua linguagem é formada por elementos como: Requadros, Balões e traços que formam os personagens e os cenários, roteiro (com palavras e as onomatopeias), etc. Os diálogos entre os personagens, seus pensamentos e a própria narração aparecem sob a forma de legendas ou dentro de espaços irregulares chamados de balões. A primeira história em quadrinhos moderna foi criada pelo artista americano Richard Outcault em 1895. As historias em Quadrinhos surgiram nas páginas de um jornal americano com o Yellow Kid (O Menino Amarelo). No começo, eram produzidas como um recurso comercial para atrair o público dos jornais. Historias em Quadrinhos, também conhecida como “Arte Seqüencial”, tem forte influencias de outras áreas artísticas como a literatura e o cinema. Os quadrinhos são uma forma de comunicação em massa. A técnica ganhou desenvoltura, após 1920. Nos anos seguintes há uma verdadeira explosão da arte cinematográfica. Os quadrinhos no Brasil Durante muito tempo, a produção de histórias em quadrinhos se limitava a produção de originais estrangeiros, sobretudo americanos. Os personagens brasileiros surgem com o lançamento das primeiras revistas nacionais, como O tico-tico e o Suplemento Juvenil. No Brasil, os quadrinhos surgiram na mesma época, por volta de 1869, com o caricaturista Ângelo Agostini, que criou As Aventuras de Nhô-Quim e Zé Caipora , na revista Vida Fluminense , do Rio de Janeiro. O Tico-tico(1905) foi a primeira revista brasileira de história em quadrinhos. Ela tinha entre seus fãs declarados Rui Barbosa e Carlos Drummond de Andrade. A revista trazia diversas histórias e personagens, além de adaptações de clássicos da literatura na forma de quadrinhos. As comics, como são conhecidas nos países de língua inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo, mas diferente do que aconteceu com o cinema, que desde sua estreia foi considerado a sétima arte, os quadrinhos não receberam da crítica a devida importância, sendo até mesmo considerados como uma má influência para crianças e adolescentes. Isso aconteceu em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais, pois se nem a disposição no papel era convencional, por que a linguagem o seria? Essa inovação provocou grande estranhamento e as impressões iniciais sobre as HQs transportaram a arte sequencial para o submundo das artes, onde permaneceu até a década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a simpatia de estudantes e professores. História em quadrinhos – Conceituação e apreciação de imagens – Experimentação prática. 2/3 Experimentação prática: Vamos seguir as orientações para construirmos nosso gibi. Leia e interprete as dicas e pratique em seu caderno de arte.Mantenha todos os esboços do processo para avaliação). Para desenhar os quadrinhos é preciso, além da inspiração, conhecer algumas técnicas. Se você tem uma ideia para uma história em quadrinhos, já está a meio caminho de conseguir fazê-la. Mas há etapas a serem cumpridas antes de seu gibi ser um sucesso. Criação dos personagens: Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo, para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada personagem, com a personalidade, o aspecto físico, o estilo das roupas, os defeitos e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em posições variadas e em expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu traço não haverá perigo de, ao longo da história, o personagem ficar irreconhecível. Argumento e roteiro: O argumento é a idéia geral da história, com começo, meio e fim. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas, as cenas descritas e os diálogos finalmente definidos. Desenho: A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas - personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis), onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás!) e os contornos dos quadrinhos. Letras: Com tinta nanquim (os alunos podem usar uma caneta hidrográfica preta de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Os profissionais trabalham com páginas cujo espaço para letras já vem pré-marcado. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões, descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o texto simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu roteiro. Arte-final: Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta preta, cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e sombra, pode-se hachurar ou pontilhar. Nos quadrinhos de autor, o arte-finalista e o desenhista são a mesma pessoa. Cor: A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos quadrinhos. Os desenhistas profissionais vêm usando cada vez mais programas gráficos de pintura por microcomputador. Na classe, os alunos podem optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura que já tenham sido trabalhadas em sala de aula. Alguns recursos utilizados nas Histórias em quadrinhos: As onomatopéias São utilizadas para imitar certos sons ou ruídos, podem aparecer dentro de balões ou não. As onomatopéias mais comuns são: História em quadrinhos – Conceituação e apreciação de imagens – Experimentação prática. 3/3 Experimentação prática: Crie sua história em quadrinho utilizando os espaços apresentados abaixo: Henri Matisse - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Henri Matisse foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar, fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura. Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram- lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna. Experimentação prática – Gótico Americano, de Grant Wood. O "Gótico Americano" (1930), de Grant Wood, é uma obra típica de um movimento conhecido como regionalismo, cujo objetivo era valorizar o tipicamente americano, usando um estilo que evitasse qualquer referência ao modernismo europeu. Para outros artistas norte-americanos, os arroubos regionalistas somente poderiam prejudicar a arte. O quadro retrata um casal de agricultores do centro- oeste americano e está exposto no Instituto de Arte de Chicago. Grant Wood foi um pintor americano. Nativo de Iowa foi um dos principais regionalistas dos anos 30, frequentemente pintando temas conterrâneos em um estilo primitivista e até satírico. É uma das pinturas mais famosas da arte americana e uma das poucas imagens para alcançar o status de ícone cultural amplamente reconhecido, comparável a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e O Grito de Edvard Munch. Experimentação prática: Vamos fazer algumas interferências na obra de Grant Wood. Você pode usar como modelo as imagens ao lado. Aplique recortes e colagens, desenhos, adesivos etc. Emanuel Leutze - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Leutze nasceu na Alemanha, sendo trazido para os Estados Unidos ainda criança. Seus pais haviam decido primeiramente fixar residência na Filadélfia, depois escolheram a cidade de Fredericksburg. Sua educação inicial era considerada boa, mas não direcionada à arte. O primeiro desenvolvimento de seu talento artístico ocorreu enquanto ele auxiliava o pai enfermo, tentando desenhar para ocupar as longas horas de espera ao lado do leito de seu pai. Edward Hicks - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Calma e paz, ao invés de ação abrupta, caracterizam as composições de Hicks. Muitas das formas e formas em seu trabalho parecem ser orgânicas, fluidas e suaves. Deve-se prestar muita atenção aos gestos de indivíduos e animais em suas pinturas para obter significado. Hicks usa pequenas variações de detalhes como forma de forçar os espectadores a prestar atenção ao conteúdo, porque são deliberados e propositais. Édouard Manet - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Édouard Manet foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX, considerado por estudiosos de artes plásticas como um dos mais importantes representantes do impressionismo francês, embora muitas de suas obras possuam fortes características do realismo. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época. Aplicação de cor e desconstrução de imagem – “Os girassóis” de Van Gogh. Experimentação prática: Aplique cores na imagem da obra de arte “Os girassóis”. Depois recorte as peças e reconfigure-as, colando em seu caderno de arte, como um quebra-cabeça. Remonte de forma desordenada, invertendo as posições das peças e desconstruindo a imagem. Anna Mary Robertson Moses - Conhecendo o artista e aplicação de cor – Apreciação de obra de arte. Anna Mary Robertson Moses é conhecida por seu apelido, Vovó Moses, era uma artista folclórica americana. Ela começou a pintar a sério aos 78 anos e é frequentemente citada como um exemplo de um indivíduo que começoucom sucesso uma carreira nas artes em uma idade avançada. Seus trabalhos foram exibidos e vendidos nos Estados Unidos e no exterior e comercializados em cartões comemorativos e outras mercadorias. As pinturas de Moisés são exibidas nas coleções de muitos museus. A Dança – Conceituação – Construção de sentido – Interpretação e experimentação prática. 1/2 A dança é a arte do movimento do corpo e está presente em várias culturas. Seja por seguir movimentos predeterminados, ensaiados, como nas coreografias, seja fazendo movimentos improvisados, a dança possibilita o ser humano expressar suas emoções e produzir momentos de beleza e prazer, além de auxiliar nos cuidados com a saúde do corpo. As imagens mostram como a dança está presente em várias culturas. Com a dança, nos expressamos de diferentes formas e em espaços variados. Dança e saúde: Cuidando do corpo: Os médicos dizem que dançar faz bem à saúde. Isso porque, ao dançarmos, movimentamos o corpo de maneira diferente da que estamos acostumados no dia a dia. Mais do que simplesmente trabalharmos a coordenação motora e a concentração para a execução de movimentos, quando dançamos trabalhamos partes do nosso corpo associando movimentos a ritmos variados. Além disso, exercitamos a memória, afinal, para uma coreografia ser bem executada, precisa ser memorizada. A emoção que sentimos ao nos envolvermos com o som, com a música e com a poesia das letras também pode trazer relaxamento e benefícios psicológicos. O povo brasileiro tem fama de gostar de dançar. Nossas danças consideradas típicas são muitas: samba, forró, axé etc. Certamente, esses estilos receberam influências de outros povos, de países diferentes. Complementando o assunto: Já sabemos que a humanidade produz arte desde a Pré-História, pois foram encontradas pinturas milenares nas paredes de cavernas que comprovam isso. Supõe-se que a dança também estava presente naquela época. Na sociedade atual, temos diversas modalidades de dança como as danças de salão, executadas por casai, e a valsa, de origem europeia, que se tornou conhecida e praticada em todo o mundo. Dança e música, a ciranda é uma manifestação cultural bastante antiga. As rodas de ciranda estão presentes em diversas culturas e algumas são ligadas às brincadeiras infantis. Lia de Itamaracá (1944-), uma das mais famosas cirandeiras de Pernambuco e do Brasil, diz que o movimento realizado na ciranda é como o das ondas do mar. Lia trabalhava como merendeira, além de fazer música, e sempre foi defensora da cultura popular e da ciranda. Seu trabalho aos poucos foi ganhando reconhecimento, primeiro pelo público de Recife e depois pelos estudiosos de cultura popular. Lia ficou conhecida no Brasil todo e faz apresentações internacionais. Continua morando na Ilha de Itamaracá (PE) e cantando suas cirandas, cocos de roda e maracatus. Dança contemporânea é um tipo de dança que não se limita a um conjunto de técnicas específicas, abrangendo assim uma variedade de gêneros, ritmos, formas e performances. Por esta razão, é considerada uma dança abstrata e em constante transformação. Esta modalidade de dança se desenvolveu em meados do século XX (1950 / 1960), tornando-se popular na década de 1980. A sua crescente popularidade se justifica, em parte, pelo fato deste gênero de dança não se prender aos padrões estéticos clássicos. A dança contemporânea se caracteriza por propor intensas inovações e experimentações coreográficas, que muitas vezes misturam ritmos como o ballet, o jazz e o hip hop. Como dito, não existem técnicas pré-definidas, sendo o processo criativo do conceito ou ideia a ser transmitida pela coreografia o ponto central da dança contemporânea. A sua não limitação possibilita ao bailarino autonomia para construir suas próprias coreografias a partir de métodos como a improvisação, o contato com o chão ou com outro personagem cênico e a utilização de figurinos interativos, por exemplo. A criação dentro da dança contemporânea é um processo que alia os métodos da composição coreográfica. Desde situações rotineiras até temas polêmicos podem servir de base para a concepção do conceito de uma coreografia. Dança Indígena: Povos da etnia Kalapalo, durante o ritual do Kuarup. Parque Indígena do Xingú, 2005. Apresentação de hip-hop, Seul, Coréia do Sul, outubro de 2009. Concurso Nacional de Dança. Dança cultural típica da Espanha. Os integrantes dançam em roda e comemoram a chegada da primavera. A cirandeira Lia de Itamaracá, Pernambuco A Dança – Conceituação – Construção de sentido – Interpretação e experimentação prática. 2/2 Experimentação prática: Diante do que observamos sobre a dança vamos desenvolver nossa capacidade de interpretação realizando o que se pede. 1. Você acredita que as influências que temos em nossos estilos de danças são bem vindas? Por quê? ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ _____________________________________________________________ 2. Em grupo, escolham uma música para ser dançada. Ouçam a música, primeiro, de olhos fechados. Prestem atenção na respiração e percebam o funcionamento do corpo. Comecem mexendo alguma parte do corpo, pode ser a cabeça, os dedos dos pés ou das mãos. Não importa se o movimento é rápido ou lento, se parece feio ou bonito. Procurem fazer somente que o corpo pede. Andem pela sala sem interromper o movimento. Com base na experiência vivenciada na atividade anterior, responda: a) Que sensações seu corpo manifestou? _________________________________________________________ _________________________________________________________ ________________________________________________________ b) Que imagens lhe vieram à mente? _________________________________________________________ _________________________________________________________ ________________________________________________________ c) Você relaxou ou sentiu alguma parte do corpo mais tensa? _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ ________________________________________________________ 3. Observe a imagem abaixo: a) Circule as articulações que você conhece: b) Marque com a cor vermelha as partes do corpo que você movimentou com mais facilidade durante a dança. c) Sinalize com a cor azul as partes que você movimentou com mais dificuldade. 4. Em que medida você acha que a dança possibilita conhecermos melhor nosso corpo? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 5. Que relações você pode fazer entre dança e natureza? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________ 6. Observe as imagens abaixo e responda: a) Quais danças você consegue identificar? Escreva o nome de cada uma delas. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ b) A quais danças você já assistiu ao vivo? A quais assistiu pela televisão ou internet? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ c) Você acha que dançar é importante? Por quê? Quais estilos de dança você gostaria de praticar? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ d) Em sua opinião, o que é uma dança popular? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ A Arte engajada – Expressão artística como ferramenta de mudança e conscientização. 1/2 Arte engajada é aquela em que o artista usa seu talento, a partir de diferentes linguagens, para transmitir seus pensamentos, sua atitude para protestar contra algo que considera errado, ou então como forma de denúncia. Os artistas engajados se comportam como atores sociais ativos, ou seja, o autor não é alienado dos problemas que afligem a humanidade de forma geral. A arte engajada reflete a realidade social, o tempo histórico em que é produzida, a cultura de uma determinada comunidade linguística. Picasso pintou um quadro sobre a guerra espanhola, protestando pela violência do general Franco. O artista espanhol se inspirou no bombardeamento da cidade Guernica no dia 26 de abril de 1937. Neste dia, aviões alemães da Legião Condor destruíram quase completamente a cidade espanhola. Guernica é uma cidade da província da Biscaia, localizada na comunidade autônoma do País Basco. Por este motivo, este quadro tem também um significado político e funciona como uma crítica à devastação causada pelas forças Nazistas aliadas com o ditador espanhol Franco. Outra possível interpretação indica que o quadro Guernica funciona como um símbolo de paz ou anti-guerra. A estilista brasileira Zuzu Angel usou sua arte, e as passarelas, para protestar contra o regime militar que matou s eu filho. Nos anos 1970, Zuzu abriu sua loja em Ipanema e encantou o mundo. Conquistou o mercado norte- americano, foi vitrine de grandes lojas de departamentos e apareceu em importantes veículos de comunicação dos Estados Unidos. Sua maior luta pessoal, porém, começou com o sequestro político de seu filho Stuart Angel Jones, Ativista de movimentos revolucionários, Stuart desapareceu depois de ter sido preso. Zuzu passou a usar sua moda como forma de protesto fazendo - como ela mesma dizia - "a primeira coleção de moda política da história". Outros movimentos mais imersos na luta política e ideológica, também contribuíram para o engajamento da arte como uma das correntes da Bossa Nova (com Carlos Lyra, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Nara Leão, entre outros), o Cinema Novo, os teatros Opinião (de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianninha), Arena (de José Celso Martinez Correa) e do Oprimido (de Augusto Boal). Havia uma discussão calorosa, mas não tão pública sobre o papel de vanguarda que esses movimentos representavam, qual seja a opção de cultivar a arte pela arte ou a arte engajada. A Arte engajada – Expressão artística como ferramenta de mudança e conscientização. 2/2 Experimentação prática: Agora que você conhece o significado de uma arte engajada, observe as imagens abaixo. Escolha uma ou mais para criar um manifesto sobre o tema retratado na imagem escolhida. Não se esqueça de criar um título e assinar sua produção. Você também pode produzir um desenho sobre o assunto do seu manifesto. Esse desenho pode virar um cartaz para expormos na escola. ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ O surgimento do teatro – Produção de texto, leitura de imagem e pesquisa histórica. 1/3 A fotografia ao lado apresenta a imagem de um vaso grego feito em cerâmica. Nele, estão representadas várias formas de arte, como a música,a dança e a encenação. O surgimento do teatro – Produção de texto, leitura de imagem e pesquisa histórica. 2/3 ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ O surgimento do teatro – Produção de texto, leitura de imagem e pesquisa histórica. 3/3 ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ Nos espaços reservados abaixo, você desenhará dois tipos de máscaras: uma representando a alegria e outra, a tristeza: Conhecendo o artista: Ivan Cruz – Apreciação estética e experimentação prática. 1/2 O artista Plástico Ivan Cruz nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu bairro como toda criança. Apesar de amante da Arte, enveredou-se pelo caminho do Direito e se formou em 1970, mas nunca deixando de lado a pintura, o que mostrou freqüentando a Sociedade Brasileira de Belas Artes nos anos 60 e visitas constantes ao MAM e ao Museu Nacional de Belas Artes. Em 1978 troca o sucesso financeiro do Rio pela beleza natural de Cabo Frio: o sol, o mar e seus frutos contagiam seu espírito. No ano de 1986 resolve abandonar a advocacia e se dedicar integralmente à produção artística, e lembra que quando jovem, a primeira pintura que conheceu foi de Portinari em sua fase geométrica. A sua preocupação foi sempre com a criação e não com a cópia ou engajamento em alguma Escola já criada. Ingressa na Escola Brasileira de Belas Artes (hoje EBA) da UFRJ, freqüentando seus bancos escolares pelo tempo que julgou necessário. Sempre acreditou ser o ecletismo a sua unidade, querendo sempre criar e não copiar apenas. Passou a fazer uma série de exposições em Cabo Frio e demais municípios da Região dos Lagos, além do Rio de Janeiro, sempre com estilos diversos a cada exposição, passando por temas abstratos e figurativos, das mais diversas variações de sua expressão pessoal. Em 1990, se preparando para uma exposição em Portugal, Ivan Cruz pintou seus primeiros quadros com temas de sua infância, mais precisamente suas Brincadeiras. O sucesso foi tão grande por aqui, que ele cancela sua exposição em Portugal e expõe em várias cidades da Região dos Lagos e no Rio de Janeiro. Passou a retratar em suas telas: piões, crianças pulando corda, jogando bola-de-gude, pulando amarelinha, soltando pipa, pulando carniça e muito mais. De 1990 até hoje, Ivan Cruz pintou cerca de 600 quadros, retratando mais de 100 brincadeiras distintas, e chamou essa série d e “Brincadeiras de Criança”, que cresceu de tal forma sua expressão e repercussão que se transformou em um projeto, pois passou a reunir em suas exposições não só os quadros, mas os brinquedos retratados, oficinas de brincadeiras e confecção de brinquedos, contadores de história, além de uma ambientação com músicas da época, como cantigas de roda. Tudo nascido do sonho, da saudade e da vontade de fazer com que todos voltassem a brincar e as crianças de hoje aprendam o verdadeiro espírito dessa arte que está sendo deixada de lado hoje em dia. Ivan Cruz baseia seu trabalho na frase que criou: “A criança que não brinca não é feliz, ao adulto que quando criança não brincou, falta-lhe um pedaço no coração”. Sucesso total, o projeto vem crescendo com inúmeras exposições em várias instituições e espaços culturais, sempre ganhando força e aplausos das mais diversas camadas sociais e profissionais, por apresentar como importante ferramenta para as áreas de Arte-educação, Pedagogia, Educação Física, Música, Psicologia Infantil, Literatura entre outras, sempre servindo também como disseminador das Artes Plásticas no público em geral. Em 1999, a Telemar, reproduziu oito telas suas em cartões telefônicos, numa produção de mais de um milhão de cartões na série “Brincadeiras de Criança”. Ivan tem como objetivo divulgar o máximo possível esse seu resgate ao lúdico, à imaginação, quer incentivar ao máximo o desenvolvimento real das nossas crianças no feliz mundo das brincadeiras, fugindo dos custos e problemáticas urbanas que esse público tanto sofre nos dias atuais, confinadas a play-ground, ao à frente de computadores, TVs e videogames, desacostumadas ao convívio coletivo e ao desenvolvimento motor proporcionado por tais jogos infantis de outrora. Hoje as imagens criadas por Ivan Cruz, podem ser vistas em camisetas, imãs de geladeira, jogo da memória, gravuras e diversas aplicações destas, pois todos devem ter acesso à Arte e à tão rico tema. Compôs também uma música, que tem letra do artista e música de Marcos Vinícius com esse tema. Suas telas são de cores fortes e variadas de cerca de 1 metro por 1 metro (1 metro quadrado) em técnica: Acrílico sobre tela, logo chamam a atenção da garotada que se diverte junto aos adultos que entram em um verdadeiro “túnel do tempo” ao rever suas gostosas brincadeiras. A “Brincadeira” já chegou até ao meio científico, onde seu filho Ivan Neto, que cursa o último período de Engenharia na UFRJ, elaborou explicações físicas para as mais diversas brincadeiras como: pião, balão, barquinho de papel. Conhecendo o artista: Ivan Cruz – Apreciação estética e experimentação prática. 2/2 Experimentação prática: Conhecendo as obras do artista Ivan Cruz, escolha uma delas para produzir uma releitura. Zentagle – Conceituação e experimentação prática. Zentangle é um método de criação de lindas imagens usando padrões repetidos. É uma fascinante nova forma de arte, fácil de aprender, divertida e relaxante que estimula a atenção e criatividade. Fundada pelos americanos Rick Roberts e Maria Thomas, o Zentangle surgiu quando Maria contou a Rick sobre a sensação de liberdade, bem estar e atenção quando ela desenhava padrões de fundo para um dos seus trabalhos. Enquanto ela desenhava estes padrões notou também que todos os pensamentos e preocupações ficavam de lado. Era uma forma de meditar fazendo arte. Rick e Maria, então, pensaram em criar um sistema simples que outras pessoas pudessem seguir e desfrutar deste mesmo sentimento. Mal podiam eles imaginar a proporção que este método atingiria. O Zentangle está ficando cada vez mais popular, atingindo pessoas de todas as idades e se espalhando pelo mundo. Experimentação prática: Você escolherá alguns padrões de zentagle para preencher as figuras abaixo. Aplique a cor que desejar.Trabalho de pesquisa e leitura de imagens: Construção de sentido e interpretação de obra de arte. Desenvolvimento do olhar. A pintura, seja ela como for, sempre foi uma das formas de arte mais apreciadas da história. Dentre inúmeros artistas e obras, algumas delas se destacam, marcam épocas, estilos e gerações e ganham muita notoriedade, seja pra quem é apreciador e entendedor da arte ou não. 1 – “Cachorros jogando baralho” (Dogs Playing Poker) Encomendada pela Brown & Begelow Cigars, uma marca de charutos, a série Dogs Playing Poker foi pintada pelo artista americano C.M. Coolidge, e possui no total de 16 telas. As pinturas foram encomendadas em 1903, e ano passado (2015) um dos originais foi vendido em um leilão por nada menos que US $590,400. 2- “O baile no moulin de la Galette” (Le Bal du moulin de la Galette) Mais conhecida como “Dança Le moulin de la Galette”, esta é uma pintura do artista francês Pierre-Auguste Renoir de 1876. A obra está atualmente no Museu d’Orsay, em Paris e está na lista das pinturas mais caras do mundo, avaliada em incríveis 78,1 milhões de dólares. 3- “Terraço do Café à Noite” (Cafe Terrace at Night) Esta é uma peça do famoso pintor holandês Vincent van Gogh. A obra é uma pintura a óleo que mede 80.7 × 65.3 cm, feita em 1888 em Arles, na França. A peça não está assinada por van Gogh, mas é mencionada por ele em várias de suas anotações. Atualmente de encontra no Museu Kröller-Müller, em Otterlo, Países Baixos. 4- “Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte” (A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte) Esta é um das obras mais famosas do pintor francês Georges-Pierre Seurat. A peça é uma pintura a óleo em tela feita em pontilhismo, iniciada em 1884 e finalizada dois anos depois. A peça é propriedade do Instituto de Arte de Chicago e foi adquirida em 1974 por cerca de 20 mil dólares, que inflacionados equivalem a cerca de 330 mil dólares. Experimentação prática: Depois de termos conhecido algumas obras de arte famosas vamos realizar uma pesquisa sobre elas. Escolha uma delas, pesquise em diferentes fontes os seguintes itens: 1- Escreva a ficha técnica completa da obra: Nome do autor, dimensões, técnica utilizada, ano da criação e atual localização. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2- Pesquise, selecione e escreva dados importantes sobre a obra de arte escolhida. Nessa parte você organizará as informações adquiridas com a sua pesquisa. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ As texturas na Arte – Conceituação e experimentação prática. Textura é o aspecto de uma superfície, ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície, sentimos se a sua pele é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou tátil. Texturas naturais: Aquelas que resultam da intervenção natural do meio ambiente ou que caracterizam o aspecto exterior das formas e coisas existentes na Natureza Ex.: Cascas de troncos de árvores, madeira, folhas. Texturas Artificiais: São aquelas que resultam da intervenção humana através da utilização de materiais e instrumentos devidamente manipulados. O Homem desde sempre tenta criar nas superfícies/objetos, texturas idênticas às criadas na Natureza, logo elas são o reflexo do modo como expressamos o nosso entendimento do mundo que nos rodeia. Dependem da manipulação das matérias e das técnicas utilizadas e do modo como utilizamos as linguagens plásticas. Textura gráfica: Quanto à execução gráfica para obter texturas artificiais, pode-se utilizar os seguintes processos: fricção, impressão, decalque e construção. FROTTAGE ou FROTTAGEM: A palavra “Frottage” é de origem francesa - frotter, que significa “esfregar”. Consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície áspera, que contém alguma textura, e esfregá-la, pressionando-a com um bastão de giz de cera, por exemplo, para que a textura apareça na folha. No campo da arte, essa técnica foi usada pela a primeira vez pelo o pintor, desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernest (1891 – 1976), um dos fundadores do movimento “Dada” e posteriormente um dos grandes nomes do Surrealismo. Experimentação prática: Através de diferentes objetos vamos praticar a frottage: Surrealismo – Conceito - Movimentos de Vanguarda. O Surrealismo foi uma das vanguardas artísticas europeias que surgiu em Paris no início do século XX. Esse movimento artístico originou-se em reação ao racionalismo e ao materialismo da sociedade ocidental. A arte surrealista não se restringiu às artes plásticas, de modo que também influenciou outras manifestações artísticas: a escultura, a literatura, o teatro e o cinema. Principais Características: O surrealismo propõe a valorização da fantasia, da loucura e a utilização da reação automática. Nessa perspectiva, o artista deve deixar-se levar pelo impulso, registrando tudo o que lhe vier à mente, sem se preocupar com a lógica. Note que o maior objetivo dos artistas surrealistas foi usar o potencial do subconsciente como fonte de imagens fantásticas e de sonhos. Assim, a arte plástica e a literatura eram vistas como um meio de expressar a fusão dos sonhos e da realidade em um tipo de realidade absoluta, uma "surrealidade". Origem do Surrealismo: Na Europa, o período entre as duas guerras (1918-1939) ficou conhecido como "os anos loucos". Assim, a incerteza sobre a predominância da paz levou ao desejo de "viver apenas o presente". Foi nesse período de insatisfação, desequilíbrio e contradições, que surgiram diversos movimentos artísticos voltados para uma nova interpretação e expressão da realidade. Esses movimentos ficaram conhecidos como "vanguardas europeias". O Surrealismo teve como precedentes indispensáveis,o Futurismo, o Cubismo e o Dandismo. Surrealismo no Brasil: No Brasil, o Surrealismo exerceu considerável influência sobre o movimento Modernista. O escritor Oswald de Andrade foi um dos maiores expoentes. Em seu "Manifesto Antropófago", no romance "Serafim Pontes Grande" e nas peças "O Homem" e o "Cavalo e a Morta", podemos notar elementos que se relacionam com as técnicas de criação surrealista. Além da literatura, destacam- se nas artes plásticas: Tarsila do Amaral, Ismael Nery e Cícero Dias. Principais Artistas e Obras do Surrealismo: Em 1925, o pintor alemão Max Ernst, antes dadaísta, inventou a técnica de "frottage". Impressões eram tiradas de superfícies texturizadas como tábuas ou folhas e usadas para sugerir as imagens. Usou também o método "decalcomania", de colocar a tinta em superfícies como vidro ou metal e pressionar sobre um apoio de tela ou de papel. As formas resultantes eram então trabalhadas criativamente. O pintor espanhol Joan Miró (1893-1983), em sua obra "Carnaval do Arlequim" (1924- 25), cruzou a fronteira entre a observação do "modelo externo" e símbolos que fluíam do subconsciente. Embora baseado em desenhos feitos em estado de alucinação, sua composição é altamente organizada através da intervenção do controle consciente. O pintor belga René Magritte (1898-1967) rejeitou a suposta espontaneidade do automatismo por considerá-la falsa. Passou a trabalhar com imagens que a primeira vista, pareciam convencionais, mas às quais dava um caráter bizarro por sobreposições. O pintor catalão Salvador Dali (1904- 1989) tornou-se um membro oficial do grupo surrealista e deu a ele um novo ímpeto com seu método de atividade paranoica. Dali interessava-se por condições mentais anormais e, em particular por alucinações. Suas estranhas imagens eram retratadas de modo que se assemelhava à fotografia em cores. História da Arte – Romantismo: Conceituação, apreciação estética e construção de interpretação. O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais. A Revolução Industrial, que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocou a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de- obra, e a Revolução Francesa, que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se mais complexa. Um dos primeiros movimentos artísticos que surge em reação ao Neoclassicismo do século XVIII é o Romantismo e historicamente situa-se entre 1820 e 1850. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. O termo romântico foi empregue pela primeira vez na Inglaterra para definir o tema das novelas pastoris e de cavalaria que existiam nessa época. Romântico significava pitoresco: expressão de uma emoção que é definida e que foi provocada pela visão de uma paisagem. O termo romântico passou depois a ser adotado no movimento artístico- filosófico Romantismo, que seguiu as ideias políticas e filosóficas do século das luzes (liberdade de expressão e afirmação dos direitos dos indivíduos) e também as ideias de um movimento alemão chamado – Strürm und Drang (que tinha como principais elementos o sentimento e a natureza). Características: Cultivo da emoção, da fantasia, do sonho, da originalidade, evasão para mundos exóticos onde se podia fantasiar e imaginar; Exaltação da natureza; Gosto pela Idade Média (porque tinha sido o tempo de formação das nações); Defesa dos ideais nacionalistas (liberdade individual, liberdade do povo); Panteísmo (doutrina segundo a qual Deus não é um ser pessoal distinto do mundo, Deus e o mundo seriam uma só substância); Individualismo, visão de mundo centrada nos sentimentos do indivíduo. Subjetivismo, o artista idealiza temas, exagerando em algumas das suas características (por exemplo, a mulher é vista como uma virgem frágil; a noção de pátria também é idealizada). Principais Artistas do Romantismo: Francisco José Goya y Lucientes (1746-1828) - o artista mostrou por meio de retratos, o povo, as personalidades da época, a guerra, as cenas históricas. Como a pintura de certos temas vinham a se consolidar dentro do estilo, ele buscou um modo de representar a história de modo mais geral. Como disse, Lionello Venturi, “a pintura de Goya é um simbolo eterno da revolta popular contra a opressão". Eugène Delacroix (1799-1863) - esse artista teve o privilégio de viajar com a comitiva do embaixador da França, a fim de retratar e documentar os hábitos das pessoas daquela terra. Ele mostra a multidão, uso das cores e luzes e um foco nas obras de caráter político. Reta – Propriedades – Conceituação e experimentação prática. 1/2 Retas são figuras geométricas primitivas formadas por conjuntos de pontos. O fato de serem primitivas significa que não existe uma definição para elas, contudo, aceitamos que retas são linhas que não fazem curva. Essa aceitação ocorre em virtude das propriedades da reta, que serão expostas e discutidas. As retas são infinitas. Isso significa que, dados dois pontos distintos de uma reta, sempre existirá um ponto entre eles também pertencente a essa reta. O resultado disso é que as retas possuem comprimento infinito. Dessa maneira, caso caminhássemos sobre uma reta a fim de encontrar seu último ponto, jamais terminaríamos a caminhada. Uma reta é uma figura geométrica que possui uma única dimensão. Isso significa que só é possível tomar uma medida de qualquer objeto definido dentro de uma reta. Essa medida é o comprimento, e os possíveis objetos, além do ponto, são: Uma semirreta é uma parte da reta obtida da seguinte maneira: sobre uma reta qualquer, desenhe os pontos A e B, de modo que o ponto A faça um corte na reta. O pedaço da reta que se inicia em A e segue em direção ao ponto B (e, é claro, continua infinitamente após ele) é chamado de semirreta. Dessa maneira, pode-se comparar uma semirreta à metade de uma reta. Segmentos de reta possuem fundamento parecido com o da semirreta. A diferença está no fato de o segmento de reta possuir início e fim, diferentemente da semirreta, que só possui um ponto de início, mas não possui fim. Um segmento de reta é apenas uma parte da reta. Ele pode ser obtido desenhando-se os pontos A e B sobre uma reta qualquer. Tanto o ponto A quanto B fazem um corte na reta e o pedaço dela que vai do ponto A até o ponto B é chamado de segmento de reta. Observe: Duas retas podem ser classificadas de acordo com a quantidade de pontos que possuem em comum. Observe: Retas paralelas: Retas que não possuem nenhum ponto em comum. Retas transversais ou perpendiculares: São retas que possuem um único ponto em comum. O exemplo mais importante de retas transversais são as retas perpendiculares, que são aquelas que formam um ângulo de 90°. Retas transversais que formam um ângulo de 90°, isto é, retas perpendiculares. Retas incidentes: Retas que possuem dois pontos em comum. Existe um resultado que garante que quaisquer retas que possuam dois ou mais pontos em comum serão a mesma reta. Dessa maneira, se duas retas possuem dois pontos em comum, então desde o início existia uma única reta. Reta – Propriedades – Conceituação e experimentação prática. 2/2 1. A respeito das dimensões necessárias para existência de uma reta, assinale a alternativa correta: a) As retas são figuras adimensionais, ou seja, sua dimensão é zero. Isso acontece porque asretas são conjuntos de pontos, e os pontos são figuras que não possuem dimensão. b) As retas são figuras unidimensionais, ou seja, existem em uma única dimensão. c) As retas são as únicas figuras unidimensionais que existem. d) As retas são bidimensionais. Assim, é possível medir tanto o comprimento quanto a largura de figuras sobre uma reta. e) As retas são figuras tridimensionais, por isso, é possível encontrar retas no espaço tridimensional. 2. Conceitue: a) Retas: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ b) Semirretas: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ c) Segmento de reta: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ d) Retas paralelas: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ e) Retas transversais: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ f) Retas incidentes: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 3. Escrevam quais são as três posições da reta: __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Uma os pontos seguindo a ordem alfabética e descubra quantos segmentos você formou: Renascimento Germânico e nos Países Baixos – Construção de sentido, apreciação de arte e interpretação. Ao longo de seu desenvolvimento, o movimento renascentista rompeu os limites das cidades italianas para assim se manifestar em outros grandes centros urbanos da Europa Moderna. Na região dos Países Baixos e Flandres observamos a consolidação de uma rica burguesia mercantil que investia grandes quantidades no financiamento de vários artistas locais. Em muitos casos, os artistas flamengos pintavam retratos, cenas do cotidiano ou temas religiosos. Neste âmbito, os irmãos Van Eyck e Pieter Brueghel tiveram seus quadros marcados pela representação das festas populares e de homens comuns da sociedade daquela época. Outro grande pintor desse mesmo contexto foi Hieronymus Bosch, responsável por uma obra que se singularizou pela construção de cenas fantásticas e oníricas, que, em certa medida, antecipou os surrealistas do século XX. No Sacro Império Germânico, podemos notar que o Renascimento – comparado aos demais países europeus – foi uma experiência tardia. Albrecht Dürer (1471 – 1528) foi um dos mais importantes nomes entre os renascentistas germânicos, ficando bastante conhecido com as suas gravuras feitas em madeira e metal. Hans Holbein (1497 – 1543) destacou-se na concepção de retratos, e Lucas Cranach, o Velho, (1472 – 1553) teve seu nome vinculado aos quadros de temática religiosa. Em território francês, François Rabelais (1483 – 1553) marcou seu nome na literatura ao construir narrativas onde explorava imagens grotescas e situações de tom carnavalesco para pensar a sociedade de sua época. “Gargântua e Pantagruel” foi sua grande obra, na qual observamos a exploração de todos esses elementos que marcaram sua escrita. Já na filosofia, Montaigne (1533 – 1592) expõe a questão do equilíbrio entre o homem e o universo em “Ensaios”, a mais importante de suas obras. Após os vários conflitos de ordem externa e interna, a Inglaterra só veio a firmar seu lugar na arte renascentista no século XVI. Thomas More (1478 – 1535) teve destaque ao formular uma sociedade perfeita, tolerante e baseada em princípios racionais em sua obra, “Utopia”. Outro nome de grande destaque na literatura inglesa desse período foi o de William Shakespeare (1564-1616), que escreveu várias peças teatrais famosas por seus personagens de rica profundidade psicológica. Na Península Ibérica, o pintor Domenico Theotokopoulos, mais conhecido como El Greco (1541 – 1614), singularizou sua obra pela exploração de linhas marcadas pela explosão e o nervosismo. Na literatura, o espanhol Miguel de Cervantes revolucionou a literatura com a criação do romance “Dom Quixote”. Já em Portugal, podemos grifar as peças teatrais de Gil Vicente (1465 – 1614) e Luís Vaz de Camões (1525 – 1580), com a criação de sua clássica epopeia “Os Lusíadas”. Releitura de imagem - Construção de imagem - Recorte e colagem. Experimentação prática: Observe as imagens. Recorte a área do vestido da modelo e preencha o espaço com uma imagem retirada da revista. Releitura e apreciação de obra de arte – conceituação e experimentação prática. O que é releitura? “Reler” uma obra é totalmente diferente de procurar apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar aquilo que se vê e usar a criatividade. É importante observar que, ao recriar uma obra, não é necessário empregar a mesma técnica usada pelo artista. Na releitura de uma pintura, por exemplo, podemos nos valer de outras formas de expressão artística, como a escultura, a fotografia e a colagem. O mais importante é tentar criar algo novo, sem negar a fonte que serviu de inspiração. Uma proposta de releitura é também uma ótima oportunidade para estudar e analisar a obra do artista: o tema desse e de outros trabalhos seus, a técnica utilizada, a época em que viveu detalhes de sua biografia, artistas que admirou outros artistas de seu tempo. Experimentação prática: Faça uma releitura na obra “Abaporu”, de Tarsila do Amaral. Prática de desenho de observação: Leitura de imagem, composição, estrutura e aplicação de cor. Experimentação prática: Observe o modelo de natureza abaixo. Pratique suas habilidades de desenho replicando-o no espaço ao lado. Preenchimento com diferentes tipos de linhas – Desenvolvimento do traço, aplicação de técnicas artísticas e apreciação de obra de arte. Experimentação prática: Observando as diferentes aplicações de linhas vamos preencher a imagem aplicando diversos modelos. Prática de desenho: Paisagem de Veneza, de Renoir – Composição, proporção, linha do horizonte.Pierre-Auguste Renoir costuma ser chamado de "o pintor da vida". Ainda que nunca tivéssemos visto um quadro seu sequer, essa bela maneira de se referir a ele seria um forte chamariz para a obra deste homem, tido como uma pessoa alegre e carismática em vida, sempre rodeada de amigos. Experimentação prática: Observando a imagem da obra ao lado, pratique sua habilidade com o desenho. Observe os detalhes e cores. Prática de desenho – Observação, aplicação de técnicas variadas e desenvolvimento do traço. Experimentação prática: Observe o modelo de natureza abaixo. Pratique suas habilidades de desenho replicando-o no espaço ao lado. Prática de desenho de observação: Leitura de imagem, composição, estrutura e aplicação de cor. Experimentação prática: Observe o modelo de natureza abaixo. Pratique suas habilidades de desenho replicando-o no espaço ao lado. Experimentação prática: Desenho orientado – Linhas e proporção, planos do desenho e aplicação de cor. Experimentação prática: Observe as etapas do desenho. Pratique seus traços seguindo-as. Construa o 1º e o 2º planos do desenho e use a cor que desejar. Autorretrato – Apreciação de obra de arte – Conceituação e experimentação prática. 1/2 Ao longo dos séculos, os artistas buscaram diferentes maneiras de retratar a realidade que os cerca. Um dos gêneros de pintura criados nesse esforço foi o autorretrato, em que os pintores retratam a si mesmo. É interessante notar como, nos dia de hoje, as chamadas selfie, tiradas pelos aparelhos celulares, é uma nova versão dos autorretratos. Observe a imagem do quadro ao lado e procure analisar quais recursos (tipo de pincelada, cores etc.) o pintor, um dos maiores do século XIX, usou para compor seu próprio retrato. Autorretrato – Apreciação de obra de arte – Conceituação e experimentação prática. 2/2 As duas apresentam semelhanças e diferenças; enquanto a primeira é produzida com um aparelho eletrônico, a segunda reproduz duas telas (juntando um autorretrato de Van Gogh a um de seus quadros). Identifique ao menos duas semelhanças e justifique. __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ ____________________________________________________________ Quando pensamos em arte, muitos conceitos são importantes, dependendo do assunto e da época, para compreendermos o que certo autor quis fazer, ou como qual era o objetivo de alguma escola de arte. Procure rever e encaixar na cruzadinha algumas ideias vistas neste capítulo. Qual a diferença entre um retrato e um autorretrato? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Vamos realizar uma intervenção em um dos autorretratos da pintora brasileira Tarsila do Amaral. Com lápis de cor, faça intervenções em uma das metades da obra: Agora, desenhe um autorretrato seu ou de alguém especial. Destaque alguma característica do rosto dessa pessoa. Prática de desenho – Linhas, formas, composição e aplicação de cor. Aprender a desenhar depende de praticar. Quanto mais você praticar e desenhar, maior resultado vai conseguir. Pratique o hábito de desenhar em todas as ocasiões necessárias, vendo televisão, falando ao celular, conversando. Desenhe formas básicas mesmo, para melhorar o traço. Pratique utilizando as formas básicas e simples. Essas formas serão as responsáveis por formar a sua base de desenho e facilitarão quando partir para as mais difíceis. Desenhe círculos, triângulos, retângulos, losangos e quadrados. Se desafie diariamente a progredir, tornando as formas cada vez mais perfeitas e faça variações dessas formas baseada em tamanhos diferentes. Repetindo e aprimorando, você vai chegar a um ponto em que vai conseguir reproduzi-las tranquilamente. Experiência prática: Pratique sua habilidade em desenho usando como orientação o passo a passo da imagem abaixo. Use o espaço na horizontal. Análise de linhas, formas, composição, proporção e composição. Através da observação minuciosa dos elementos que compõe a figura, pratique no espaço abaixo os traços para desenharmos a personagem. Preste atenção nas linhas que orientam as formas geométricas. Pratique os diferentes calibres da linha e construa texturas conforme o passo a passo. No fim, aprimore os detalhes e escureça os contornos. Crie um ambiente para a personagem. Pinte para completar. Prática de desenho – Fazenda – Observação de imagem, uso da linha, composição e equilíbrio. Experimentação prática: Observe o passo a passo do desenho. Vamos produzir uma paisagem da fazenda conforme o esquema. Depois de pronto você pode colorir. Prática de desenho – Apreciação e leitura de imagem – Produção artística e aplicação de cor. Experimentação prática: Observe a imagem da pintura abaixo. Pratique suas habilidades de desenho e cor O Retrato – Origem histórica – Conceituação – Apreciação estética e experimentação prática. 1/3 Leonardo da Vinci foi um artista, escultor, arquiteto e engenheiro renascentista nascido em uma pequena aldeia próxima à Florença, na Itália. Desde criança, se interessou pelo desenho e pela pintura. Já na adolescência, foi aprendiz de escultor, pintor e ourives. Em sua vida adulta, passou a integrar a Corporação do Pintores de Florença. Da Vinci estudou Matemática, Física, Astronomia, Engenharia, Artes e Ciências; sem dúvida, seu maior legado foi a representação da figura humana derivada dos seus profundos estudos de anatomia, desvendando as operações e ligações entre as partes do corpo humano e de outros elementos na natureza. Três de suas obras estão entre as mais conhecidas do mundo da arte: Mona Lisa, A Última Ceia e O homem vitruviano. Entre 1503 e 1507, Da Vinci pintou a Mona Lisa, desde então muitas teorias sobre seu significado foram criadas. Alguns estudiosos acreditam que haveria mensagens ocultas sob as camadas de pintura. Contudo, a hipótese mais aceita pelos historiadores da Arte é a de que a modelo do quadro foi a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença. Um dos pontos importantes dessa obra consiste na utilizalçao de uma técnica original: o sfumato. O Retrato – Origem histórica – Conceituação – Apreciação estética e experimentação prática. 2/3 O Retrato – Origem histórica– Conceituação – Apreciação estética e experimentação prática. 2/3 Experimentação prática: De posse do que você aprendeu sobre o Retrato, faça o que se pede: ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ 1. A proporção áurea é uma medida encontrada na natureza. Explorando o ambiente ao seu redor, encontre algum objeto, planta, animal etc. que se encaixe nessa proporção. Indique qual é ele e como se relaciona a essa medida. ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ _____________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Prática da observação e construção de desenho – desenvolvimento do traço, proporção e perspectiva. Experimentação prática: Siga as instruções abaixo para criar uma composição em perspectiva e proporção. Pontilhismo – Conceituação, apreciação e experimentação prática – Aplicação de técnica artística. Pontilhismo é uma técnica de desenho e pintura, onde o artista utiliza pequenas manchas e pontos para formar as imagens. Também conhecido por Divisionismo, Cromoluminarismo, Neoimpressionismo e Pintura de Pontos, o pontilhismo partia do princípio do total desprezo pela linha, como forma de delimitação da natureza retratada. Os artistas que utilizavam esta técnica davam maior importância ao uso “matemático” das cores, dispostas na obra em justaposição e não através de mesclagens. Ao contrário das técnicas clássicas de pintura, com o pontilhismo não há a mistura de cores primárias para criar novas tonalidades e nem o uso de linhas para formar os traços dos desenhos. Experimentação prática: Observe a imagem abaixo. Produza uma composição com a técnica do pontilhismo. Não crie contornos. Perspectiva – Experimentação prática. A perspectiva é a arte que se dedica à representação de objetos tridimensionais numa superfície bidimensional (isto é, plana) com o objetivo de recriar a posição relativa e a profundidade desses objetos. A finalidade da perspectiva é, por conseguinte, reproduzir a forma e a disposição segundo a qual os objetos se apresentam ao olho do observador. Perspectiva é uma palavra de múltiplos significados, podendo estar relacionada com o modo como se analisa determinada situação ou objeto; um ponto de vista sobre uma situação em específico; um modo tridimensional de representação ou tudo aquilo que se consegue ver ao longe. Dentro das artes visuais, a perspectiva é entendida como uma técnica de pintura, que consegue criar um efeito ilusório nas pessoas que visualizam determinada imagem a partir de um ângulo específico e a distância. Experimentação prática: Observando o modelo apresentado, vamos construir uma paisagem em perspectiva. Depois de desenhado você pode aplicar a cor que desejar. Perspectiva – Conceituação - Experimentação Prática – Profundidade. Experimentação prática: Observe o esquema do cômodo ao lado. Vamos construir a perspectiva com o auxílio do professor. Use a régua. Origami – Conceituação e experimentação prática – Diferentes técnicas artísticas. O origami teve origem no Japão, mas foi aperfeiçoado e propagado pelo mundo inteiro. As figuras representadas no origami têm diferentes significados para os japoneses. Não há data exata do surgimento da arte milenar do origami, alguns historiadores acreditam que tenha surgido após a invenção do papel, quando o mesmo foi introduzido no Japão por volta dos séculos V e VI, sendo uma decorrência natural da invenção do papel. A técnica teve origem no Japão, sendo aperfeiçoada e propagada pelo mundo inteiro. As figuras representadas no origami têm diferentes significados para os japoneses, como, por exemplo, tsuru (cegonha) simboliza a felicidade, boa sorte e saúde, o sapo significa amor e felicidade, entre outros. As primeiras dobraduras foram criadas quando o Estado e a religião eram um só, dessa forma representavam a natureza das cerimônias religiosas. Estes, porém, eram a mistura
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