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21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 1/7 ATIVIDADE 2 - HIST - HISTÓRIA POLÍTICA E ECONÔMICA - 2018D3 Período:15/10/2018 08:00 a 02/11/2018 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:0,50 Gabarito:Gabarito será liberado no dia 03/11/2018 00:00 (Horário de Brasília) Nota ob�da: 1ª QUESTÃO Em consonância com John Locke, no estado de natureza, todos julgam como corretos os seus valores em causa própria. Partindo do que John Locke considera como "estado de natureza" avalie as afirmações a seguir com (V) para verdadeiras e (F) para falsas: ( ) Como um lugar no qual o indivíduo pode decidir suas ações livremente e da forma que mais julgar conveniente, sem sofrer penalidade ou solicitar permissão a outrem. ( ) Como um lugar no qual o indivíduo deve respeito ao seu soberano, lhe pagando impostos e servindo- lhe quando ele julgar necessário. ( ) Como um lugar no qual o indivíduo vive em guerra constante na busca por territórios e terras mais férteis. Nesse caso, as regiões banhadas por rios seriam alvos de disputas mais acirradas. ( ) Como um lugar no qual o indivíduo não pode decidir suas ações livremente, pois, caso contrário, sofrerá penalidades rígidas. ( ) Como um lugar no qual o indivíduo disputa bens materiais. O objetivo maior é concentrar grandes quantidades de ouro e prata, considerados os bens mais valiosos. A sequência correta é: ALTERNATIVAS V, V, V, F, V. V, F, V, F, V. F, V, V, F, V. V, F, F, F, F. V, F, F, F, V. 2ª QUESTÃO 21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 2/7 Considere o excerto abaixo: A pretensão de Montesquieu é, antes de tudo, evitar o exercício arbitrário do poder. Para evitar o abuso do poder por parte do governante “ . . . é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder” (MONTESQUIEU, 1982, p. 186). O poder deve ser distribuído pelas principais funções do Estado, de forma a evitar a concentração. Entretanto, esta reinterpretação do governo misto, para que o poder limite realmente o poder, combina-se com outra figura fundamental, a saber: o governo moderado. Montesquieu (1982, p. 96) ensina que na composição do governo é imprescindível “ . . . combinar os poderes, regulamentá-los, moderá-los e fazê-los agir; oferecer, por assim dizer, um lastro a um para colocá-lo em condição de resistir a outro”. A figura do governo moderado, na opinião de Bobbio (1985, p. 136), “ . . . deriva, contudo, da dissociação do poder soberano e da sua partição com base nas três funções fundamentais do Estado – a legislativa, a executiva e a judiciária”. SORTO, Fredys Orlando. Montesquieu: o espírito geral das leis e a separação dos poderes. Verba Juris, ano 3, n. 3, jan./dez. 2004, p. 85. Com base nestas informações, analise as asserções abaixo: I. Montesquieu acredita que a mola propulsora do despotismo é o medo. Em sua visão, o despotismo é embebido de radicalismo, a ponto de se transformar em um governo sem virtude política, desprovido de honra e corrupto. PORQUE II. Montesquieu tem receio da centralização do poder, a queda de poderes intermediários e a implantação do despotismo. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: ALTERNATIVAS As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 3ª QUESTÃO Jean-Jacques Rousseau considera que o principal motivo que levou a passagem do estado natural para o estado civil foi a exigência de uma liberdade moral de tal forma a afiançar a percepção de autonomia do homem. Considerando essa informação, podemos afirmar que, de modo geral, na visão de Rousseau, o que legitima o poder e inaugura a sociedade civil, seria: ALTERNATIVAS 21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 3/7 As leis. A liberdade. O Estado Civil. O contrato social. O estado de natureza. 4ª QUESTÃO O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais. Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto. Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico. Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível. Adaptado de: MONTESQUIEU. Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1973, não paginado. De acordo com o excerto, assinale a alternativa que apresenta corretamente a ideia que Montesquieu busca promover em sua obra "O espírito das leis". ALTERNATIVAS A união do pensamento teológico com as instituições civis. O sufocamento de valores éticos e morais em razão de uma ordem exclusivamente constitucional e anticlerical. Uma separação entre o campo dos princípios teológicos e morais com o âmbito das políticas e ciências humanas. O embate de ideias entre um Estado laico e um Estado religioso, objetivando uma conciliação entre esses modelos de governo. A defesa de estudos históricos baseados em análises dedutivas e lógicas com o objetivo de elaborar teses e hipóteses investigativas. 5ª QUESTÃO 21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 4/7 Considere a frase abaixo: "É preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder". MONTESQUIEU. O espírito das leis. Adaptado. Na afirmação de autoria do filósofo francês do século XVIII, Montesquieu, há um indicativo recorrente nas democracias atuais, o qual é compatível com a ideia de que ALTERNATIVAS o poder soberano estaria distribuído em razão de três funções essenciais do Estado, quais sejam: a executiva, a legislativa e a judiciária. a noção de um pertencimento global, com responsabilidades, deveres e direitos compartilhados em relação aos poderes que compõem cada país. a livre escolha dos povos pelo seu soberano por meio do voto é algo natural nas nações que comungam de uma cultura, língua e origens comuns. o território de cada país deveria ser controlado por um governo guiado pela força militar. Apenas dessa forma, a estabilidade entre as nações estaria garantida. o poder do governo deveria estar restrito até as fronteiras de seu país, espaço territorial fundamental para o reconhecimento supremo de sua autoridade e soberania. 6ª QUESTÃO Assim, ele Montesquieu vai considerarduas dimensões do funcionamento político das instituições: a natureza e o princípio de governo. A natureza do governo diz respeito a quem detém o poder: na monarquia, um só governa, através de leis fixas e instituições; na república, governa o povo no todo ou em parte (repúblicas aristocráticas); no despotismo, a vontade de um só. WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, ‘’o Federalista”. 13. ed.. São Paulo: Ática, 2006. v.1, p. 116. Considerando as informações, principalmente sobre a noção de princípio de governo, analise as afirmações abaixo: I. Podemos afirmar que o princípio da monarquia é a honra, o da república a virtude e o do despotismo é o medo. II. A monarquia tem como base a figura de um rei que centraliza todos os poderes e funções nas suas mãos. III. A república é fonte de vícios e, por essa razão, é comparada a uma extensão do estado de natureza, momento em que os homens atuavam motivados por seus instintos e interessados na sua sobrevivência. IV. Podemos definir o princípio de governo como o modo de funcionamento dos governos ou, em outras palavras, a forma como o poder é exercido. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS 21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 5/7 II, apenas. I e II, apenas. I e IV, apenas. II, III e IV, apenas. I, II, III e IV. 7ª QUESTÃO A frase “O homem é lobo do próprio homem” foi pronunciada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes e, desde então, vem sendo utilizada nas mais distintas situações, mas principalmente com o objetivo de que devemos abandonar, muitas vezes, nossos traços agressivos para vivermos em comunidade. (Texto elaborado pelo professor, 2018) Levando em consideração as informações do texto acima, a seguir, analise as informações sobre o sentido da frase “O homem é lobo do próprio homem”, dita por Hobbes: I. Que, de forma similar aos lobos, os quais se organizavam em alcateias, os homens buscam formar uma hierarquia em que o desígnio comum é a obtenção de alimento. II. Que, à relação próxima que os lobos possuem em uma alcatéia, inspirou a amizade entre os seres humanos. III. Que a organização dos lobos inspirou a política de algumas sociedades ao longo da história, a ponto de ainda presenciarmos, em algumas delas, a adoração à figura deste animal. IV. Que o homem pode tomar atitudes que o caracterize como predador de sua própria espécie, chegando a ser vingativo, atroz e mau quando lhe convém em seu estado de natureza. V. Que o homem já nasce mau e, por isso, não sabe viver em sociedade, precisando de um estado autoritário que dite as regras e as normas de convivência. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS I e II, apenas. I e V, apenas. II e IV, apenas. III e IV, apenas. IV e V, apenas. 8ª QUESTÃO Considere a afirmação: ______________ acredita que não existem indivíduos antes e depois da sociedade, ou seja, não houve um “estado de natureza” ou “estado de sociedade”, mas, sim, o que configurou de uma ______________________, seguida de uma _______________________. IPÓLITO, Verônica Karina. História Política e Econômica. Maringá: Eduem, 2017.. Diante do exposto, assinale a alternativa que preencha as lacunas corretamente. 21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 6/7 ALTERNATIVAS Montesquieu, monarquia, república. Marx, sociedade socialista, sociedade comunista. Rousseau, sociedade contratual, soberania popular. Hegel, sociedade pré-política e estatal, sociedade política e estatal. John Locke, sociedade pré-propriedade privada, sociedade legalizadora da propriedade privada. 9ª QUESTÃO (...) os trabalhadores de Paris foram superados por força superior, mas não foram subjugados. Eles foram derrotados, mas seus inimigos desapareceram. O triunfo momentâneo da força bruta foi comprada com a destruição de todas as desilusões e ilusões da Revolução de Fevereiro, a dissolução de todo o partido republicano moderado e a divisão da Nação. Francesa em duas: a nação dos patrões e a nação dos trabalhadores. MARX, Karl. The June Revoluto. Fremont: Marxists Internet Archive, 1994. Disponível em: <http://www.marxists.org/archive/marx/works/1848/06/29a.htm>. Acesso em: 30 maio 2018. Na concepção de Karl Marx, as manifestações ocorridas na França em 1848 não simbolizariam dificuldades políticas. Levando em consideração as informações do texto, a seguir analise qual(is) razão(ões) teria(m) impulsionado essa mobilização na visão de Marx: I. Econômica. II. Financeira. III. Cultural. IV. Social. V. Religiosa. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. IV, apenas. I e II, apenas. I, III e IV, apenas. 10ª QUESTÃO 21/10/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 7/7 O período em que (...) viveu Tocqueville foi marcado por uma sucessão de golpes e revoluções políticas com forte impacto na estrutura social. De 1789 a 1848, a França foi sacudida por violentas manifestações e alternância de regime político. A emergência da burguesia, assinalada pela Revolução de 1789; o império napoleônico e a nova nobreza militar; a Restauração, marcada pelo reacionarismo de Carlos X; a vitória orleanista em 1830 e, fi nalmente, a ascensão e consolidação de uma burguesia em 1848, são os marcos das sucessivas mudanças a que nos referimos. Essas crises estavam ligadas à decadência de um modelo político-econômico, que na Inglaterra teve início um século antes, repercutindo por toda a Europa, mas principalmente pela forma violenta que teve, na França. CORDEIRO, Sara Ramos. Balzac e Tocqueville: a mudança social na França revolucionária. Estudos de Sociologia, Araraquara, v.12, n.23,, 2007, p. 97. Considerando as manifestações realizadas na França em 1848 e que foram sintetizadas no texto acima e no fato de que Aléxis de Tocqueville lamentou o fracasso dos reformadores burgueses em tentar implantar uma monarquia constitucional, com instituições representativas em meados do século XIX na França, podemos afirmar que, de modo geral, na visão de Tocqueville, a saída política para os franceses no século XIX seria: ALTERNATIVAS suficiente que uma assembleia se reunisse a cada três anos com o objetivo de aprovar o orçamento. uma descentralização administrativa, interessando-se, de modo particular, pelas combinações constitucionais. a implantação de um sistema administrativo centralizado, interessando-se, de modo específico, pelas combinações ditatoriais. o engajamento na questão da liberdade individual e permanência da propriedade, Tocqueville acredita que qualquer revolta era válida e tinha como objetivo a luta pela melhoria das condições de vida de classes menos favorecidas. seduzido pelas questões sociais, pelos problemas da moral e a reorganização das instituições profissionais, Tocqueville acreditava que os acontecimentos que se desdobravam no Parlamento era algo secundário, talvez até irrelevante.
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