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Ensino Médio ANGLO 1 ª- série1 Manual do Professor • Biologia 296136_CAPA_EM_CA_MP_REGULAR_Biologia.indd 1 10/11/16 12:35 Manual do Professor Biologia ARMÊNIO Uzunian, JOÃO CARLOS R. Coelho HEITOR Willrich Santiago, Nelson CALDINI Junior, NELSON Henrique Carvalho de Castro e RENATO Corrêa Filho EM_REG_01a06_Biologia_MP1_Iniciais.indd 1 10/29/15 12:43 PM Direção de conteúdo e inovação pedagógica: Mário Ghio Júnior Direção: Tania Fontolan Coordenação pedagógica: Fábio Aviles Gouveia Supervisão das disciplinas: Nelson Henrique Carvalho de Castro Conselho editorial: Bárbara M. de Souza Alves, Eliane Vilela, Fábio Aviles Gouveia, Helena Serebrinic, Lidiane Vivaldini Olo, Luís Ricardo Arruda de Andrade, Mário Ghio Júnior, Marisa Sodero Cardoso, Ricardo de Gan Braga, Ricardo Leite, Tania Fontolan Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo Gerência editorial: Bárbara M. de Souza Alves Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello Edição: Fernando Manenti Santos (coord.), Pamela Guimarães Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima, Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena Coordenação de produção: Paula P. O. C. Kusznir (coord.), Daniela Carvalho Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga Edição de arte: Antonio Cesar Decarli Diagramação: Guilherme P. S. Filho, Lourenzo Acunzo, Marisa Inoue Fugyama Iconografia: Silvio Kligin (supervisão), Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Fernanda Regina Sales Gomes, Marcella Doratioto, Sara Plaça, Tamires Reis Castillo Licenças e autorizações: Edson Carnevale Capa: Daniel Hisashi Aoki Foto de capa: Keith Ladzinski/National Geographic Creative/Getty Images Projeto gráfico de miolo: Talita Guedes da Silva Editoração eletrônica: Casa de Tipos Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro CEP: 04755-070 – São Paulo – SP (0xx11) 3273-6000 © SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ensino médio : biologia : caderno 1 : manual do professor. -- 1. ed. -- São Paulo : SOMOS Sistemas de Ensino, 2016. Vários autores. 1. Biologia (Ensino médio). 15-09630 CDD-574.07 Índices para catálogo sistemático: 1. Biologia : Ensino médio 574.07 2017 ISBN 978 85 7595 005 3 (PR) Código da obra 826154117 1a edição 1a impressão Impressão e acabamento Uma publicação EM_REG_01a06_Biologia_MP1_Iniciais.indd 2 10/13/16 15:30 Apresentação Caro professor, Reescrever um material que tem alcançado, junto com o excelente trabalho dos conveniados, os melhores re- sultados do Brasil no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é tarefa fácil, mas foi um desafio enfrentado e vencido, como você poderá constatar. Nesse processo, buscamos produzir um material didático capaz de aliar a motivação dos alunos com a qualidade de ensino e com os elevados padrões acadêmicos – uma tríade que representa um trabalho de excelência nas escolas. Muitas inovações e aperfeiçoamentos foram feitos tomando como referência a tríade: as conversas realizadas nos diversos encontros com os autores, as preciosas colocações feitas no Fale com o Autor e um olhar para o futuro. O material do aluno é composto pelo Caderno do Aluno, o Livro-texto e o Caderno de Exercícios, no meio físico e também no caderno digital, além de contar com a Plataforma de Estudo Adaptativo, com os objetos digitais e muitas outras ferramentas no portal do sistema. Você, professor, tem acesso a tudo isso e ainda ao Dose para Leão, ao Fale com o Autor, à TVWeb, às Separatas, aos Comunicados e muito mais! Agora, vamos falar de cada parte separadamente. CADERNO DO ALUNO No Caderno do Aluno, as disciplinas são agrupadas em função da área de conhecimento a que pertencem: Gramática e Texto, Literatura e Língua Inglesa na área de “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”; Matemática em sua própria área, “Matemática e suas Tecnologias”; Biologia, Física e Química na área de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e, finalmente, História e Geografia na área de “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. E toda a abertura de área contém as competências e habilidades. Além dessa nova organização, cada disciplina conta com uma série de seções em comum. Nesta aula – Os autores escreveram essa seção pensando na lousa do professor. Ela permite ao aluno prestar atenção durante a explicação e fazer registros complementares em função do conteúdo que é apresentado pelo professor. Isso evita aquela frase “ou eu copio ou presto atenção” e favorece o desenvolvimento da aula, já que o professor ganha tempo. Para cada aula, é apresentado o objeto de conhecimento da Matriz de Referência do Enem relacionado com o assunto estudado. A Matriz de Referência do Enem apresenta os eixos cognitivos (comuns a todas as áreas do conhecimento), as matrizes de referência das áreas do conhecimento (divididas em competências e, estas, em habilidades) e os objetos de conhecimento associados às matrizes de referência. Em classe – Exercícios para serem feitos em sala de aula, em nível crescente de dificuldade e apresentando, em sua maioria, o selo com as habilidades da Matriz de Referência do Enem. A presença desse selo permite a alunos e professores uma atenção diferenciada em relação ao significado da habilidade. Quanto mais diferenciada é essa atenção, melhor é a preparação do aluno para provas como as do Enem – quanto mais ele aprender, mais bem preparado vai estar e mais motivado para a aprendizagem vai ficar, melhorando, assim, a aula do professor. Em casa – Essa seção traz as atividades que devem ser realizadas pelos alunos para complementar a aprendiza- gem. De nada adiantam intermináveis horas de aula se o aluno não tiver a oportunidade do estudo individualizado para concretizar seu conhecimento. Esta seção está dividida em: Tarefas Mínimas – É um conjunto de orientações de estudo para que o aluno domine os pré-requisitos que possibilitarão dar continuidade à sua aprendizagem na aula seguinte. É importante dizer que a quantidade de exercícios propostos corresponde a uma adequada carga de trabalho, sem sobrecarregar e exigir algo que sabemos ser impossível de ser efetivamente cumprido. EM_REG_01a06_Biologia_MP1_Iniciais.indd 3 10/29/15 12:44 PM 4 Tarefas Complementares – É a continuidade dos estudos propostos nas Tarefas Mínimas e permite que o aluno se aprofunde naqueles conteúdos em que sentir necessidade, ou tiver a possibilidade, ou ainda se for orientado pelo professor. Rumo ao Enem – Ao final de cada setor, há esse conjunto de exercícios com questões de padrão semelhante ao do Enem, retiradas das provas oficiais ou elaboradas por nossos autores. Em alguns momentos são indicadas pelos autores como parte das tarefas, mas também têm uma presença motivadora para que os alunos possam treinar em questões adequadas ao que estão aprendendo naquele caderno. Essa seção serve de fonte de exercícios extras para sala de aula, dependendo da intenção do professor de cada disciplina. Atividade interdisciplinar – Atividade envolvendo diversas áreas e que pode ser aplicada em certo número de aulas, a critério dos professores das disciplinas envolvidas. A principal intenção dessa seção é permitir ao aluno uma visão múltipla de determinados assuntos, motivando ainda mais o estudo e o aprofundamento dos conhecimentos do aluno. LIVRO-TEXTO O Livro-texto apresenta o texto didático para cada conteúdo trabalhado. Ele permite um embasamento maior do aluno, com muitos exemplos que servirão de modelo em exercícios, além de trazer uma linguagem envolvente, mesmo nas áreas consideradas mais difíceis. CADERNO DE EXERCÍCIOS No Caderno de Exercícios temos os exercícios solicitados nas Tarefas Mínimas (TM) e Complementares (TC) e também uma série de exercícios extras, não pedidos nem na TM nem na TC, prontos para o aluno que quer trabalhar mais, ou para o professorque deseja passar mais exercícios de determinado conteúdo. Assim, não será necessário recorrer à impressão de listas de exercícios, poupando tempo e recursos de todos os atores: professores e escolas. Atenção para mais uma novidade: o Caderno de Exercícios dos alunos não vem com as respostas, como acontecia na edição anterior. Agora, as respostas das tarefas estão no final do Manual do Professor. Isso significa que você, ao trabalhar com as tarefas em sala de aula, perceberá com tranquilidade quais alunos fizeram ou não os exercícios e poderá dar os melhores encaminhamentos para que a aprendizagem seja ampliada e aperfeiçoada. E O MANUAL DO PROFESSOR? Outro eixo que ajuda a qualificar uma escola como sendo de boa qualidade é o do desenvolvimento profissional, para o qual o Manual do Professor é instrumento que colabora muito. No MP você encontrará os objetivos de cada aula (para ajudar a elaborar o planejamento escolar) e as sugestões de encaminhamento da aula. Encontramos também sugestões de objetos digitais, de exercícios extras e de textos de aprimoramento e de atualização, que podem, inclusive, ser utilizados no trabalho com os alunos. A partir do entendimento dessa estrutura de nosso material, podemos apresentar a nossa fundamentação pe- dagógica, que está baseada no momento que é o ponto central de nosso sistema de ensino: a aula! E também em nosso lema: “Aula dada, aula estudada”! A espinha dorsal foi pensada com base no Círculo Virtuoso da Aprendizagem: Aula bem estudada Aula bem assistida Aula bem proposta (Autor) Aula bem preparada EM_REG_01a06_Biologia_MP1_Iniciais.indd 4 10/29/15 12:44 PM 5 Aula bem proposta – O programa está distribuído criteriosamente pelas aulas de que dispomos para desenvolver cada curso. Procuramos dimensionar cada uma delas com tempo suficiente para a exposição teórica e a realização de exercícios pelos alunos em classe. Aula bem preparada – Os planos de aula são bem detalhados, fornecendo as informações necessárias para a preparação de seu trabalho. É importante que você observe bem o material do aluno, veja as questões propostas e considere a possibilidade de introduzir objetos digitais. Examine as Tarefas Mínimas e Complementares e resolva com antecedência todos os exercícios envolvidos. Aula bem assistida – Sempre que o professor conseguir motivar a classe, mantendo um diálogo constante com os alunos, e eles sentirem que estão aprendendo, a aula terá sido eficiente. Não pactue com os dispersivos. Exija dos alunos concentração, participação nos diálogos e muita garra durante as atividades de aula. Aula bem estudada – É o resultado da resolução diária de todas as Tarefas Mínimas e de pelo menos parte das Tarefas Complementares. Os alunos devem ser orientados a fazer a avaliação de seu desempenho após cada prova e procurar o Plantão de dúvidas para esclarecimentos sobre as atividades propostas para casa. Estamos à disposição para tirar dúvidas, ouvir opiniões e sugestões em nossos Encontros Presenciais e no Fale com o Autor. Um espetacular ano letivo para todos! Fábio Aviles Gouveia Coordenador pedagógico EM_REG_01a06_Biologia_MP1_Iniciais.indd 5 10/29/15 12:44 PM Sumário Esclarecimentos iniciais ........................................................................................................................................ 7 Setor A ...................................................................................................................................................................... 8 Aulas 1 e 2 - A célula como a unidade da vida .................................................................................................... 8 Aula 3 - Água e sais minerais .................................................................................................................................. 8 Aulas 4 e 5 - Carboidratos ....................................................................................................................................... 9 Aulas 6 e 7 - Lipídeos e vitaminas ........................................................................................................................... 9 Aulas 8 e 9 - Proteínas: composição e estrutura .................................................................................................. 10 Aulas 10 e 11 - Proteínas: enzimas......................................................................................................................... 10 Aula 12 - Proteínas: anticorpos .............................................................................................................................. 11 Setor B .................................................................................................................................................................... 12 Aulas 1 e 2 - Características da vida .................................................................................................................... 12 Aula 3 - Níveis de organização ............................................................................................................................. 13 Aulas 4 e 5 - Histologia animal e tecido epitelial ................................................................................................. 13 Aula 6 - Tecido conjuntivo...................................................................................................................................... 14 Aulas 7 e 8 - Os tipos de tecido conjuntivo .......................................................................................................... 15 Aulas 9 e 10 - Tecidos musculares ......................................................................................................................... 15 Aulas 11 e 12 - Tecido nervoso .............................................................................................................................. 16 Atividades interdisciplinares .............................................................................................................................. 17 Respostas – Caderno de Exercícios 1 ............................................................................................................... 18 EM_REG_01a06_Biologia_MP1_Iniciais.indd 6 10/29/15 12:44 PM Esclarecimentos iniciais O estudo da Biologia na 1ª série do Ensino Médio visa apresentar e desenvolver os principais conceitos associados aos seres vivos para os alunos iniciantes do EM, possibilitando a integração do aluno com os conhecimentos biológicos que serão necessários à sua vida cotidiana (contextualização) e que serão utilizados para os processos avaliatórios do Enem e de vestibulares. Quanto ao tratamento dos conteúdos, destacamos que eles estarão direcionados ao desenvolvimento de habilidades e competências, principalmente aquelas apontadas pela Matriz de Referência para o Enem (Ciências da Natureza e suas Tecnologias): 1. Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. 2. Identificar a presença das tecnologias associadas às ciências naturais e aplicá-las em diferentes contextos. 3. Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos. 4. Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas que dizem respeito à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. 5. Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. 6. Apropriar-se de conhecimentos da Biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. Para organizar os conteúdos da Biologia do Ensino Médio, usaremoscomo eixo direcional os seis temas estruturadores propostos pelos PCN, expostos a seguir: • interação dos seres vivos; • qualidade de vida das populações humanas; • identidade dos seres vivos; • diversidade da vida; • transmissão da vida, ética e manipulação gênica; • origem e evolução da vida. No estudo da Biologia na 1ª série do Ensino Médio, destacaremos três temas: interação dos seres vivos, identidade dos seres vivos e origem e evolução da vida, e, associados a eles: Biologia Celular, Evolução e Ecologia. Junto à apresentação dos conceitos da Biologia Celular, estudaremos também a histologia animal, a divisão celular, a gametogênese e a embriologia animal, de maneira que o aluno tenha uma visão abrangente da estrutura, do funcionamento e do papel da célula nos organismos. Nada faz sentido em Biologia, senão à luz da evolução. Theodosius Dobzhansky A Evolução é a grande teoria unificadora da Biologia. Sendo assim, a compreensão dos processos evolutivos permeia todo o estudo dos conceitos biológicos. Por isso, a apresentação e a discussão sobre as teorias evolutivas serão seguidas pelo estudo dos conceitos so- bre a origem da vida, o que possibilitará uma discussão acerca do desenvolvimento do método científico e sua aplicação. Na sequência, iniciaremos a análise da diversidade dos seres vivos, começando o estudo dos Domínios e Reinos dos Seres Vivos, assunto que continuará a ser apresentado no início da 2ª série. O estudo da Ecologia possibilitará aos alunos a compreensão de que os seres humanos são organismos integrados ao ambiente e estão em contínua interação com ele. Mostraremos como o ser humano atua nos ecossistemas, analisando as consequências de sua interferência e procurando desenvolver a consciência ambiental, sempre baseada na análise de eventos atuais. Isto permitirá uma discussão contextualizada dos conceitos estudados, possibilitando a maior identificação dos alunos com os problemas ambientais e o desenvolvimento de soluções para eles. 7 EM_REG_07a11_Bio_SetorA_MP1.indd 7 10/29/15 12:46 PM aulas 1 e 2 A célula como a unidade da vida Objetivos Reconhecer a célula como unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos, exceto os vírus. Conhecer os componentes mínimos obrigatórios de uma célula. Caracterizar as células procariótica e eucariótica. Diferenciar os modos de vida autótrofo e heterótrofo. Encaminhamento Faça uma apresentação introdutória da célula bacteriana, preen- chendo junto com os alunos o nome das estruturas apontadas na figura. Destaque as diferenças entre esse tipo de célula, procariótica, e as células eucarióticas. Em seguida, dedique-se a uma análise geral da estrutura das células dos seres vivos. Neste momento, os objetivos a serem atingidos são: estabelecer, para o aluno, quais são as estruturas mínimas obrigatórias de uma célula (membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina) e os papéis que cada uma dessas estruturas desempenha no funcionamento celular. Apresente as diferenças básicas entre as células procarióticas e as células eucarióticas, bem como quais são os tipos de organismos que cada um desses tipos celulares constitui. Esse não é o momen- to mais adequado para um estudo aprofundado da estrutura e fisiologia das células, pois esses assuntos serão desenvolvidos mais adiante, nesta mesma série. Ainda assim, é importante analisar o citosol e o citoesqueleto, indicando suas funções gerais. Em seguida, faça o estudo, ainda que mais superficial, das funções das principais organelas de uma célula eucariótica: retículo endoplasmático, com- plexo golgiense, lisossomos, mitocôndrias, cloroplastos e centríolos. Por fim, faça uma breve análise dos processos energéticos bási- cos: fotossíntese e respiração celular, relacionando-os aos conceitos de autótrofo e heterótrofo, explicando que, embora a fotossíntese necessite da presença de clorofila nas células das cianobactérias, das algas e das plantas, ela não precisa estar necessariamente contida na organela cloroplasto, é o caso das cianobactérias. Da mesma forma, a respiração celular aeróbia pode ser realizada por certas bactérias, as quais possuem todo o equipamento bioquímico necessário ao processo, sem que suas células apresentem mitocôndrias. Mais uma vez, vale a lembrança de que não se pretende, nesse momento, fazer um estudo detalhado desses processos; além dis- so, esses conceitos serão também objeto de uma discussão mais detalhada mais adiante, nesta mesma série. Setor A Há, no livro-texto, no final do capítulo 3, um apêndice sobre noções gerais de microscopia (de luz e eletrônica). Se o professor dispuser de microscópios com que os alunos possam fazer observa- ções de células em uma aula prática, a leitura prévia desse apêndice poderá ser de grande valia, uma vez que permitirá aos alunos a identificação e o reconhecimento das partes de um microscópio de luz e seu funcionamento. Também o fato de tomarem conta- to com os conceitos de poder de resolução e de ampliação das imagens formadas ao microscópio poderá suscitar interessantes atividades interdisciplinares com a disciplina de Física. O conteúdo digital Organelas celulares apresenta informações referentes ao estudo das organelas que ampliam o conteúdo traba- lhado no material impresso. Explore em sala de aula ou recomende como parte da tarefa. aula 3 Água e sais minerais Objetivos Conhecer a composição química dos seres vivos. Discutir o papel da água e dos sais minerais na fisiologia animal e vegetal. Encaminhamento Nesta aula, exploramos a ideia de que a vida, quando analisada ao nível molecular e celular, é um fenômeno químico e, como tal, deve ser compreendida por meio do estudo das substâncias que compõem um ser vivo e das reações químicas das quais elas par- ticipam. É importante assinalar que cadeias carbônicas, moléculas, ligações químicas, ainda não foram trabalhadas na disciplina da Química; assim, evite aprofundamentos nesses conceitos. Inicialmente, apresente a composição química dos seres vi- vos, diferenciando os compostos inorgânicos, cujas moléculas são mais simples, dos compostos orgânicos, de moléculas com cadeias carbônicas maiores. Os alunos deverão perceber que esse fato implica em moléculas orgânicas mais elaboradas (car- boidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos) e, portanto, capazes de desempenhar funções bastante complexas nos organismos vivos. Em seguida, faça o estudo dos papéis da água e dos sais minerais nos seres vivos. Mencione, inicialmente, a importância da água como solvente universal. De fato, esse papel é tão fundamental que, quan- do se procura verificar a possibilidade de vida em outros planetas, a presença da água sob forma líquida (ou de sinais de sua ocorrência) é o primeiro item a ser investigado. Muito dos demais papéis ilustrados na primeira figura da aula – meio adequado para as reações químicas das células, transporte de nutrientes, gases e excretas, etc. – decorrem, 8 EM_REG_07a11_Bio_SetorA_MP1.indd 8 10/29/15 12:46 PM na verdade, da atuação da água como solvente. Apesar de a água ser o componente mais abundante de qualquer ser vivo, quando examinamos órgãos e tecidos de um mesmo organismo é possível notar que a proporção de água varia de um para outro e, em geral, isso se relaciona com a maior ou menor taxa metabólica daquele órgão ou tecido. Além disso, a água é também um reagente es- sencial na fotossíntese e nas reações de hidrólise. Em seguida, faça um breve estudo dos sais minerais. Além dos já mencionados na tabela, é possível mencionar cloro, iodo, flúor, zinco, enxofre, cobre, manganês, entre outros. Na verdade, os sais minerais atuam nos seres vivos em diferentes contextos, e não se pretende nesse momento esgotar seu estudo. Pelo contrário: mais uma vez, vale ressaltar que as funções dos sais minerais, assim como as das vitaminas, serão estudadas dentro dos contextos em que se aplicam ao longo do curso. aulas 4 e5 Carboidratos Objetivos Caracterizar e classificar os carboidratos. Apresentar o amido e o glicogênio como substâncias de reserva energética. Apresentar a celulose e a quitina como carboidratos com papel estrutural. Encaminhamento Inicie o estudo dos carboidratos caracterizando-os quimica- mente e mostrando suas principais funções. Analise os monossa- carídeos, destacando o importante papel da glicose como principal combustível celular. Em seguida, faça o estudo dos dissacarídeos; esclareça as reações de síntese (por desidratação) e de quebra (por hidrólise) que envolvem a produção e a degradação desses carboi- dratos nos organismos animais e vegetais. Sobre os polissacarídeos, comente, de início, o papel do amido e do glicogênio como moléculas de reserva energética nos vegetais (amido) e nos animais e fungos (glicogênio). Em seguida, destaque o fato de a celulose ser a substância orgânica mais abundante na natureza, pois está presente na composição da parede das células vegetais (membrana celulósica). Lembre aos alunos que a celulose só pode ser digerida por alguns seres vivos (bactérias, fungos, protozoários ou animais que se associem mutualisticamente a eles, como os ruminantes); isso porque a maioria dos organismos animais, incluindo o ser humano, não produz a enzima celulase, catalisadora da hidrólise da celulose. Lembre-se, no entanto, de que a digestão dos carboidratos será estudada de modo mais aprofundado na 2a série, ao se fazer o estudo da fisiologia animal. Assim, neste momento, apenas noções gerais do assunto já são suficientes. Por fim, cite a quitina, um polissacarídeo constituído por unidades de um monossacarídeo (N-acetil-D-glicosamina) mais complexo do que aqueles estudados nestas aulas, uma vez que apresenta nitrogênio em sua composição. Lembre os alunos que a quitina é o principal constituinte do exoesqueleto dos artró- podes e que está presente também na parede celular dos fungos. Se julgar adequado e tiver tempo disponível, poderá ainda de- senvolver em aula o item do Livro-texto intitulado “Regulação da glicemia”, no qual se discute a síntese de glicogênio (glicogênese) nas células musculares e hepáticas e a sua degradação (glicogenólise), processos que estão estreitamente relacionados à manutenção de um nível normal de glicose na corrente sanguínea (glicemia). No Caderno do Aluno, a leitura desse item aparece apenas como Tarefa Complementar, uma vez que o assunto será desenvolvido adiante na 2a série. aulas 6 e 7 Lipídeos e vitaminas Objetivos Caracterizar e classificar os lipídeos e as vitaminas. Apresentar os lipídeos como substâncias com papéis variados, como o de reserva energética (gorduras e óleos). Apresentar as vitaminas como substâncias essenciais ao bom funcionamento do metabolismo animal. Analisar os problemas resultantes da carência de vitaminas ao organismo. Encaminhamento Nestas aulas, apresentamos inicialmente os lipídeos, e depois, as vitaminas. Inicie a aula 6 com o estudo dos lipídeos, caracterizando-os quimicamente e mostrando suas principais funções. Analise os lipí- deos simples, ressaltando que a principal forma de reserva energética dos animais é a gordura estocada sob a forma de tecido adiposo. Em seguida, faça o estudo dos lipídeos complexos, com destaque para o importante papel do colesterol como precursor de várias moléculas orgânicas de grande importância fisiológica. Depois, destaque os pigmentos carotenoides, que são precursores da vitamina A. É possível que o assunto “lipídeos” desperte curiosidade sobre temas relacionados, tais como: o que são as gorduras TRANS e o malefício delas ao organismo humano; as diferenças entre o “bom” e o “mau” colesterol; o que significam os termos HDL e LDL; as causas do sobrepeso e da obesidade e como combater esses distúrbios. Se isso ocorrer, esclareça aos alunos que, embora esses temas sejam de grande importância e interesse, ainda não é o momento adequado para poder discuti-los em profundidade. Isso só será possível na 2a série, a partir do conhecimento de certos aspectos morfológicos e fisiológicos do corpo humano. 9 EM_REG_07a11_Bio_SetorA_MP1.indd 9 10/29/15 12:46 PM A aula 7 trata das vitaminas e das respectivas doenças pro- vocadas por sua carência no organismo – as chamadas doenças carenciais, avitaminoses ou hipovitaminoses. Esclareça aos alunos que não há necessidade de memorizar as fontes alimentares dessas substâncias, que são muitas e variadas; o fundamental é reconhecer que as vitaminas são substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades e que podem ser diretamente absorvidas a partir dos alimentos. Algumas podem ser sintetizadas pelo organismo ou pela microbiota intestinal. Destaque também seu papel metabólico, geralmente como coenzimas, quais são hidrossolúveis e quais são lipossolúveis, e as doenças correspondentes à falta de ingestão/ produção delas pelos seres humanos. A tabela da página 244 resume todas essas informações. Por fim, o boxe Um pouco de História relata o problema do escorbuto entre os marinheiros, na época das grandes navegações, e a descoberta de que o consumo de frutas cítricas (ricas em vi- tamina C) resolvia o problema. Esse texto permite interessantes correlações interdisciplinares com as disciplinas de História e de Língua Portuguesa (uma vez que apresenta um pequeno trecho de Os Lusíadas, de Luís de Camões, que faz referência às consequências do escorbuto ao organismo humano). Uma atividade bastante interessante que pode ser conduzida junto com os alunos é a análise das tabelas nutricionais existentes em muitos alimentos industrializados, tais como achocolatados, bolachas, biscoitos, geleias, etc. Muitas vezes, esses alimentos são artificialmente enriquecidos com vitaminas e sais minerais pela in- dústria alimentícia, de modo a garantir um aporte diário adequado dessas substâncias ao organismo de crianças e adolescentes que estão em fase de crescimento e formação do organismo. Mais uma vez, vale ressaltar que as funções das vitaminas serão estudadas dentro dos contextos em que se aplicam, ao longo do curso, na 2a série, ao se fazer o estudo da fisiologia animal. Portanto, neste momento, apenas noções gerais do assunto já são suficientes. aulas 8 e 9 Proteínas: composição e estrutura Objetivos Caracterizar proteínas e polipeptídeos. Conhecer os aminoácidos e a ligação peptídica. Conhecer as estruturas de uma proteína. Analisar o processo de desnaturação e suas consequências. Reconhecer que mutações gênicas podem ter como efeito uma alteração na proteína produzida pelo gene. Reconhecer o papel das proteínas do alimento como fornece- doras de aminoácidos. Distinguir aminoácidos naturais e essenciais. Encaminhamento Nestas duas aulas, iniciamos o estudo das proteínas analisando sua composição e estrutura e indicando também algumas de suas funções. Inicialmente, apenas explore de modo superficial os vários papéis das proteínas nos seres vivos, que serão estudados com mais detalhes nas próximas aulas (10 e 11, sobre enzimas, e 12 e 13, sobre anticorpos). Depois, faça uma rápida caracterização da estrutura de um aminoácido e das ligações entre eles. Esclareça aos alunos que todas as proteínas de todos os seres vivos são formadas pelos mesmos vinte tipos de aminoácidos, os quais diferem em seus radicais e, por- tanto, em suas propriedades químicas (polares, apolares, etc.). Fale brevemente da ligação peptídica; enfatizando que a sequência dos aminoácidos de um polipeptídeo é determinada geneticamente. Apresente os vários níveis estruturais das moléculas de proteínas. Em seguida, caracterize o fenômeno da desnaturação, dando exem- plos variados do cotidiano dos alunos (o cozimento dos alimentos e a desnaturação das proteínas na produção de iogurtes e coalhadas devido à formação de ácido lático são alguns exemplos). Discuta tam- bém a possibilidade de alterações na configuração das proteínasem razão de erros genéticos (novos ou herdados), dando como exemplo o caso da hemoglobina alterada, que provoca a anemia falciforme. Por fim, promova uma discussão sobre a importância das pro- teínas na dieta, como fontes de aminoácidos para a síntese das pro- teínas do nosso organismo. Nesse contexto, explique brevemente o que são aminoácidos naturais e essenciais, destacando ainda que os aminoácidos também podem atuar como fontes de energia. aulas 10 e 11 Proteínas: enzimas Objetivos Caracterizar as enzimas como catalisadores orgânicos. Conhecer o modo de funcionamento de uma enzima. Reconhecer a importância da temperatura e do pH no funcio- namento de uma enzima. Reconhecer o papel das enzimas na regulação das reações do metabolismo celular. Encaminhamento Nestas aulas, discutimos a função catalisadora de certas proteínas, as enzimas. Sugerimos a seguinte abordagem: na aula 10, faça a apresentação e a discussão das características gerais das enzimas e seu modo de ação (mecanismo chave-fechadu- ra); na aula 11, aborde a questão da desnaturação das enzimas pelo calor e por variações do pH. Se houver tempo suficiente e interesse da turma, aproveite para aprofundar o estudo das enzimas, discorrendo sobre a regulação das vias metabólicas 10 EM_REG_07a11_Bio_SetorA_MP1.indd 10 10/29/15 12:46 PM efetuada por elas, a regulação da própria ação enzimática e, por fim, a crescente importância das enzimas nos processos biotecnológicos. Sugestão de exercício extra Se julgar adequado, sugerimos ainda que proponha aos alunos a resolução da seguinte questão, proposta no exame de transferência da Fuvest, no ano de 2011: (Fuvest-SP) Uma via metabólica hipotética de um microrganismo tem, como intermediários, os compostos W, X, Y e Z. As três reações desta via são catalisadas pelas enzimas E 1 , E 2 e E 3 . Experimentos para elucidar a sequência da via revelaram que: I. Um inibidor da enzima E 2 provoca o acúmulo de Z; II. Um mutante desprovido da enzima E 3 necessita da presença de Y no meio de cultura para o seu desenvolvimento; III. Um inibidor da enzima E 1 provoca o acúmulo de Y. A representação correta dessa via é: a) x E 2 w E 1 y E 3 z b) y E 2 x E 3 z E 1 w c) z E 1 w E 2 y E 3 x d) z E 2 w E 3 y E 1 x e) x E 3 w E 2 y E 1 z A análise do enunciado permite as seguintes conclusões: • Se “um inibidor da enzima E 2 provoca o acúmulo de Z”, conclui-se que essa enzima está envolvida na transfor- mação de Z em outra substância. Logo, a enzima E 2 sucede de forma imediata a substância Z (...Z E 2 ...). • Se “um mutante desprovido da enzima E 3 necessita da presença de Y no meio de cultura”, conclui-se que essa enzima está envolvida na síntese da subs- tância Y. Então a enzima E 3 antecede a substância Y (...Y E 1 ...). • Se “um inibidor da enzima E 1 provoca o acúmulo de Y”, conclui-se que essa enzima está envolvida na transformação de Y em outra substância. Dessa for- ma, a enzima E 1 sucede de forma imediata a subs- tância Y (...Y E 1 ...). Das alternativas apresentadas, a única que é coerente com todas essas conclusões é a d. aula 12 Proteínas: anticorpos Objetivos Reconhecer os anticorpos como proteínas de defesa imunoló- gica de vertebrados. Definir o que são antígenos. Conhecer a estrutura molecular de um anticorpo. Reconhecer os linfócitos B como células produtoras de an- ticorpos. Conceituar respostas imunes primária e secundária. Encaminhamento Esta é a primeira de duas aulas dedicadas ao estudo dos anticor- pos, proteínas de defesa. Nela desenvolvemos o que diz respeito mais diretamente aos anticorpos: a estrutura da molécula, que células os produzem, sua especificidade em relação aos antígenos, as respostas imunes primária e secundária. Na aula seguinte (aula 13, Caderno 2), daremos algumas noções adicionais sobre o funcionamento do siste- ma imune, falando dos vários tipos de imunidade, e de soros e vacinas. É importante ressaltar que não se pretende, neste momento, fazer uma análise pormenorizada do funcionamento do sistema imune de um animal vertebrado; o objetivo é apenas e tão somente explorar a estrutura e o papel dos anticorpos – proteínas de defesa imunológica – na proteção do organismo contra agentes patogênicos. Dessa forma, sugerimos que nesta aula sejam trabalhados os seguintes tópicos: caracterização de um antígeno; caracterização de um anticorpo; produção de anticorpos pelos linfócitos B e pelos plasmócitos; resposta imune primária e secundária. a n o ta ç õ e s 11 EM_REG_07a11_Bio_SetorA_MP1.indd 11 10/29/15 12:46 PM esse agrupamento justificando suas escolhas, assim, terão exercido e treinado sua capacidade de argumentação, uma habilidade que vem sendo cobrada nos grandes exames vestibulares e no Enem. Após essa atividade, que deverá tomar pelo menos metade do tempo da aula 1, passe a explicar cada uma das características dos seres vivos. Comente que um ser vivo pode também ser chamado de organismo. É muito provável que ao realizar essa primeira parte da aula, muitos dos alunos estejam pensando apenas em seres hu- manos. Mostre que as características citadas servem para pratica- mente todos os seres vivos, sejam uni ou pluricelulares, eucariontes ou procariontes. Para terminar a aula 1, aborde a composição química dos seres vivos, baseada em átomos de carbono que formam as moléculas orgânicas. Entre essas moléculas, cite os carboidratos, as proteínas, os lipídeos e os ácidos nucleicos. Os alunos já devem ter noção da presença dessas substâncias nos alimentos que consomem. Cada uma delas será mais bem estudada no setor A. No Livro-texto, há uma tabela no item 2.1 do cap. 1, "Características da vida", que mostra a diferença da composição química entre a crosta terrestre, o universo e o ser humano e que pode ser explorada neste mo- mento. Em seguida, fale rapidamente da estrutura celular dos seres vivos. Os tipos de células e suas características são estudadas nas aulas 1 e 2 do setor A; portanto, nesse momento, os alunos devem compreender que todo ser vivo é formado por essa unidade básica. Peça, então, que resolvam o exercício 3. Na aula 2, termine de comentar sobre as outras características dos seres vivos. Quando abordar o metabolismo, trate do anabolis- mo e do catabolismo e mostre aos alunos que praticamente tudo que ocorre na célula necessita de energia. Conseguir essa energia é característica dos seres vivos e faz parte do metabolismo. Faça a divisão do metabolismo em energético, estrutural e de controle, mostrando que todos estão relacionados entre si e que essa divisão é feita apenas para facilitar o estudo dos processos. É fundamental que os alunos entendam que todos os seres vivos precisam obter nutrientes do ambiente, até os autótrofos, mas que os heterótrofos dependem da obtenção de substâncias orgânicas, sintetizadas direta ou indiretamente pelos autótrofos. Pode-se concluir que todo ser vivo necessita de alimento para duas funções básicas: construir seu corpo, mesmo que seja formado por apenas uma célula, e obter energia. Fale sobre a capacidade de reprodução dos seres vivos e os tipos de reprodução. Trate ainda do crescimento dos organismos uni e plu- ricelulares, da resposta a estímulos, e da evolução. Neste momento, não é necessário introduzir as teorias evolutivas, mas comente que as modificações surgidas nos organismos acontecem casualmente e aulas 1 e 2 Características da vida Objetivos Apresentar as características gerais dos seres vivos e como po- dem ser diferenciados da matéria não viva. Encaminhamento As aulas 1 e 2 iniciam o estudo da Biologia apresentando as prin- cipais características dos seres vivos. Nossa intenção é mostrar aos alunos o objeto de estudo da Biologia, o ser vivo. Historicamente, no momento em que a Biologia passou a ser reconhecida como ciência “separada” da HistóriaNatural, houve a necessidade de se definir o seu objeto de estudo, levando ao questionamento sobre a definição do conceito de vida. Nos dicionários, há definições para vida com viés filosófico, religio- so e biológico. Você pode aproveitar a resolução do exercício 1, em sala de aula, para uma discussão conjunta sobre a definição de vida. É bastante provável que, em vez de uma definição, eles respondam com uma lista de características dos seres vivos. Faça uma lista na lousa, usando as características listadas por eles. Esse momento da aula deverá gerar respostas não esperadas, mas isso não é problema, desde que se encaixem no tema. Peça, então, que respondam ao exercício 2. Será interessante que os alunos busquem a definição de vida usando seus celulares ou outros dispositivos com acesso à internet. Se isso não for possível, procure levar definições de livros ou dicionários. Analise junto com eles as respostas dadas, confrontando-as com as definições dos dicionários mais coerentes em termos biológicos. Enfatize que essa definição, na maioria das vezes, não é satisfatória. O mais fácil e mais importante é identificar um ser vivo por suas características. Peça aos alunos que agrupem as respostas dentro de algumas categorias pré-determinadas por você. Uma sugestão é usar as ca- racterísticas presentes no Livro-texto e que serão tratadas nas aulas: composição química, estrutura celular, metabolismo, reprodução e hereditariedade, crescimento, resposta a estímulos e movimen- to e evolução. Se achar mais conveniente, diminua o número de categorias. Por exemplo: uma das características identificáveis dos seres vivos citadas frequentemente pelos alunos é que eles respiram. Essa resposta seria colocada na categoria “metabolismo”. Outra resposta comum e que seria colocada no mesmo grupo é a que os seres vivos se alimentam. É fundamental que os alunos façam Setor B 12 EM_REG_12a17_Bio_SetorB_MP1.indd 12 10/29/15 12:46 PM são transmitidas aos seus descendentes. Tais modificações, se forem favoráveis, aumentam a chance de sobrevivência e permanecem, caso contrário, são eliminadas (mecanismo de seleção natural). Peça aos alunos que resolvam os exercícios 4 a 6 de aula. Para concluir essas duas aulas, vale a pena falar sobre os vírus e a discordância entre os biólogos em definir se eles são ou não seres vivos. Mostre aos alunos que é possível defender os dois lados usando as características dos seres vivos aprendidas nestas aulas. Sobre esse assunto, há um quadro Para saber mais, no fim do Capí- tulo 1 do Livro-texto, o qual é abordado na Tarefa Complementar. aula 3 Níveis de organização Objetivos Reconhecer os vários níveis de organização da vida estudados pela Biologia. Encaminhamento Esta aula trata de um assunto muito importante na Biologia, pois quando bem entendido, facilita bastante a compreensão, por parte dos alunos, dos mais diversos assuntos tratados nessa ciência. Sugerimos que inicie a aula a partir do organismo, que é pal- pável e familiar aos alunos. Defina organismo como ser vivo e faça a ligação com as aulas anteriores, que trataram das características dos seres vivos, o que tende a aumentar a confiança dos alunos, pois parte de um ponto que eles já conhecem. Monte, em seguida, um esquema que mostre aos alunos como um nível de organização mais simples está contido em outro mais complexo, e assim sucessivamente, como a figura a seguir. Átomo Molécula Organela Célula Tecido Órgão Sistema Organismo População Comunidade Ecossistema Biosfera Um recurso didático que funciona bem é utilizar algum brin- quedo infantil como copos coloridos de tamanhos diferentes que se encaixam um dentro do outro. Escreva os níveis de organização em cada um deles antes de começar a aula e peça aos alunos que encaixem os copos. Eles perceberão, intuitivamente, qual nível de organização “cabe” dentro do outro. Se possível, inicie a aula com esse recurso, montando o esquema na lousa posteriormente, com a ajuda dos alunos, apenas como referência para os exercícios de aula. Outra opção é arrumar caixas que caibam umas dentro das outras. Vale usar caixas e copinhos juntos, o importante é identificar como um “cabe” dentro de outro. Uma vez que o esquema esteja completo, parta do organismo, em direção ao átomo, diminuindo gradativamente os níveis de or- ganização. Os alunos já têm boa noção sobre a composição dos organismos em sistemas e órgãos, mas podem ter dificuldades em compreender os níveis de organização inferiores: tecido, célula, or- ganelas, molécula e átomo, por serem mais abstratos. Relembre que o corpo de qualquer ser vivo é formado por moléculas orgânicas (explique rapidamente o que isso significa), como proteínas, ácidos nucleicos, lipídeos e carboidratos, e que essas substâncias se combi- nam formando organelas e, consequentemente, as células. Comente que a molécula mais abundante nos seres vivos é inorgânica, a água. As células associadas pela forma e função que desempenham for- mam os tecidos e a união de mais de um tecido forma um órgão. Um conjunto de órgãos que interage em funções corporais específicas forma um sistema. Não se esqueça de sempre dar exemplos para cada um dos níveis de organização que for sendo explicado. Aborde os níveis de organização acima de organismo, enfatizando a definição de população e dando exemplos de cada um desses níveis até a biosfera. Por fim, é importante mostrar aos alunos que há casos em que os níveis de organização não são tão óbvios, como os organismos unicelu- lares que não possuem os níveis de sistema, órgãos ou tecidos. Depois disso, peça aos alunos que façam o exercício 1 de sala de aula, no qual os itens devem ser classificados de acordo com o mais alto nível de organização que ocupam. Um dos itens a ser classificado é o sangue, que deve gerar certa confusão nos alunos. Deixe que os alunos tentem concluir sozinhos, mas no momento da correção explique que esse é o único tecido líquido do corpo e, portanto, com células não unidas. O exercício 2 tem a intenção de mostrar a diferença dos níveis de organização entre um organismo pluricelular e outro unicelular. aulas 4 e 5 Histologia animal e tecido epitelial Objetivos Conceituar tecido e defini-lo como um dos níveis de organi- zação da vida. 13 EM_REG_12a17_Bio_SetorB_MP1.indd 13 10/29/15 12:46 PM Reconhecer os tecidos como unidade estrutural e funcional inserida no contexto da pluricelularidade. Caracterizar o tecido epitelial do ponto de vista morfofun- cional. Estudar a classificação dos tecidos epiteliais. Encaminhamento Por que estudar a histologia animal nesta fase inicial da progra- mação? A rigor, este é um dos poucos temas que podem ser vistos em diferentes momentos da programação do Ensino Médio, desde que respeitados os pré-requisitos necessários aos alunos na época em que o tema é proposto. Iniciamos este setor com a noção de que a vida na Terra se or- ganiza em diferentes níveis, para depois conhecê-los genericamente, enquanto no setor A estudamos a vida no nível de organização molecular para em seguida iniciar o estudo da vida no nível celu- lar. Tal distribuição dos conteúdos naturalmente nos encaminhou para, neste setor B, nos dedicarmos ao estudo do nível de organi- zação seguinte, o dos tecidos. No entanto, sabemos que os alunos têm pouco conhecimento sobre esse assunto, e assim, é possível adiantar a noção de que nos organismos pluricelulares em que há organização corporal em tecidos, sendo inevitável que estes estejam organizados em órgãos, que, por sua vez, estão organizados em sis- temas, compondo assim um organismo pluricelular complexo. Isso acontece porque nenhum tecido é, como o nível de organização anterior, a célula, capaz de sobreviver isoladamente. A divisão de trabalho decorrente da diferenciação e da especia- lização celular possibilitou o surgimento de várias novas morfolo- gias e potenciais fisiológicos,permitindo a exploração de recursos ambientais disponíveis ainda não utilizados e, com isso, o aumento da complexidade e da diversidade da vida. Paralelamente, a depen- dência entre as células especializadas possibilitou a organização dos tecidos em órgãos e destes em sistemas. Esse raciocínio nos pareceu interessante, na medida em que, a partir dele, é possível concluir que, para se discutir os próximos níveis de organização (órgãos e sistemas), é preciso conhecer as várias formas de vida nas quais essas características ocorrem, ou seja, os animais e as plantas, para que seja possível estudar a morfologia e a fisiologia dos seus vários sistemas. Para o estudo da histologia animal, adotamos uma abordagem o mais simples possível, mas sem prejuízo do conteúdo programático previsto. Dessa maneira, evitamos um desgaste desnecessário de alunos e professores e a perda de tempo de aula, que pode ser usado para relacionar o conteúdo com aspectos do cotidiano, tornando o assunto não apenas mais interessante, mas, principalmente, útil. Nessas aulas, nossa proposta é discutir o tecido epitelial a partir das suas funções básicas – revestimento e secreção – para estabelecer as relações com seus principais aspectos morfológicos: a preponderância do componente celular em relação ao material intercelular, a presença de células justapostas e o número de camadas e possíveis especializa- ções que elas possam apresentar (células secretoras intercaladas, cílios, vilosidades e outras), dependendo da estrutura que o epitélio reveste. O exercício 1 de aula pode ser aplicado durante ou após a expo- sição do conteúdo, à medida que os critérios de classificação forem sendo definidos. Caberá, é claro, ao professor decidir o que é mais pertinente. O exercício seguinte trata dos vários tipos de tecidos epiteliais. Depois, apresente os epitélios glandulares enfatizando a diferença entre glândula exócrina e glândula endócrina. Após o Capítulo 13 do Livro-texto, há um apêndice sobre o surgimento da pluricelularidade e, em particular, da pluricelularidade animal. Além disso, há informações complementares para eventuais aprofundamentos, cuja leitura poderá ser indicada aos alunos, caso julgue interessante. aula 6 Tecido conjuntivo Objetivos Caracterizar o tecido conjuntivo do ponto de vista morfofun- cional. Estudar a matriz extracelular na sua composição. Estudar os tipos celulares principais do tecido conjuntivo. Encaminhamento O tecido conjuntivo será estudado em três aulas (6, 7 e 8). Trata-se do tema com maior quantidade de conteúdo dos quatro tipos de tecidos animais. Portanto, não há como abordá-lo pensando em discutir muitos detalhes em aula. Nesta primeira aula, propomos identificar o tecido conjuntivo a partir dos nomes pelos quais ele é conhecido: “conjuntivo” ou “co- nectivo”, facilitando, assim, o estabelecimento de seu papel funda- mental na manutenção da forma e da arquitetura interna dos órgãos e estruturas do organismo, servindo de “esqueleto” ou “alicerce”, para os demais tecidos. Além disso, o tecido conjuntivo contém os vasos e nervos que nutrem e mantêm o funcionamento harmonioso dos demais tecidos, determinando o caráter funcional do órgão ou estrutura composto por eles. A função de manutenção da forma também aparece nas relações estruturais entre os órgãos do organis- mo. A partir dessa compreensão, é possível destacar a organização e as relações existentes entre os três componentes básicos do tecido conjuntivo: substância fundamental amorfa, fibras e células; classificar os três tipos de fibras (colágena, elástica e reticular) e conhecer os principais tipos celulares encontrados no tecido conjuntivo quanto à sua morfologia e função(ões): fibroblastos, mastócitos, macrófagos, plasmócitos, adipócitos e, eventualmente, linfócitos. Com relação aos tipos celulares, a ênfase é para o fibroblasto, a célula característica desse tecido. É a ele que cabe a função de sintetizar e secretar os componentes da matriz extracelular. É possível também comparar o tecido conjuntivo com o tecido epitelial, estudado anteriormente. No epitelial, predomina o compo- 14 EM_REG_12a17_Bio_SetorB_MP1.indd 14 10/29/15 12:46 PM nente celular e no conjuntivo, o componente extracelular (matriz). Em todos os diferentes tipos de tecido conjuntivo, é a matriz extracelular que vai determinar as propriedades morfológicas e fisiológicas, o que, evidentemente, não minimiza a importância das células. Outra boa estratégia, após o estabelecimento das características básicas do tecido conjuntivo, é detalhar as características químicas e físicas da substância fundamental e dos três tipos de fibras, re- lacionando-as com as partes do organismo em que um ou outro componente predomina (classificação e ocorrência) e, com isso, abordar o aspecto funcional de cada um deles. Isso deve aproximar o assunto da realidade do aluno. Para encerrar esta aula, propomos a discussão dos tipos celu- lares mais comuns no tecido conjuntivo propriamente dito. Não há, neste momento, a necessidade de utilizar essa denominação específica, deixando a questão da nomenclatura e da classificação do tecido conjuntivo para as duas próximas aulas. Os exercícios de aula e a as leituras recomendadas, além dos exercícios propostos na Tarefa Mínima seguem essa orientação. A Tarefa Complementar visa reforçar o papel dos vários tipos celulares do tecido conjuntivo (propriamente dito). aulas 7 e 8 Os tipos de tecido conjuntivo Objetivos Classificar e estudar os tipos de tecido conjuntivo. Encaminhamento Estas duas aulas são dedicadas à classificação e ao estudo mor- fofuncional dos diferentes tipos de tecido conjuntivo e a melhor maneira de fazê-lo é correlacionar estrutura e função. Sugerimos começar diferenciando os tecidos conjuntivos em tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD) e tecidos conjun- tivos especiais (TCE). Os TCPD são classificados em dois tipos: • TCPD frouxo – formado por fibras elásticas, colágenas e reti- culares dispostas aleatoriamente por todo o tecido. Preenche espaços do corpo, forma a camada papilar da derme, reveste vasos sanguíneos e nervos. • TCPD denso – apresenta grande número de fibras espessas e densas, firmemente compactadas. Possui menos células do que o TCPD frouxo. É subdividido em: – Denso modelado – apresenta principalmente fibras colágenas organizadas em feixes, com fibroblastos entre eles. É muito resistente e pouco elástico. Forma os tendões e ligamentos. – Denso não modelado – apresenta principalmente fibras co- lágenas arranjadas aleatoriamente com poucos fibroblastos. É resistente e elástico. Forma a cápsula membranosa ao redor de órgãos como rins, testículos e fígado. Forma o periósteo e o pericôndrio. No estudo dos tecidos conjuntivos especiais, privilegiamos o as- pecto morfológico. Sugerimos uma descrição do tipo de matriz e das células que compõem os tecidos adiposo, cartilaginoso, ósseo, hematopoiético, sanguíneo e linfoide. Cite apenas o papel de cada célula e/ou matriz na dinâmica do tecido e deste com a(s) função(ões) desempenhadas nos órgãos e no organismo do qual fazem parte. A Tarefa Mínima da aula 7 propõe uma leitura dos sete primeiros itens do resumo, relacionando-os às questões básicas correspon- dentes do Caderno de Exercícios. O mesmo foi feito na Tarefa Mí- nima da aula 8 em relação aos tipos especiais de tecido conjuntivo. A Tarefa Complementar remete a uma leitura mais aprofundada sobre os tipos de tecido conjuntivo tendo o Capítulo 12 do Livro- -texto como referência e propondo questões mais complexas, prin- cipalmente as que comparam os vários tipos de tecido conjuntivo. O conteúdo digital “Tecido conjuntivo ósseo” apresenta infor- mações que ampliam o conteúdo trabalhado no material impresso. Explore-o em sala de aula ou recomende-o como parte da tarefa aulas 9 e 10 Tecidos musculares Objetivos Conhecer a célula muscular e seu funcionamento. Classificar e estudar os tipos de tecidos musculares.Encaminhamento Nestas aulas vamos nos deter às principais funções do tecido muscular: movimento e sustentação. Uma possibilidade de abordagem é comparar seres vivos que se movimentam, mas que não possuem estruturas com o grau de espe- cialização das células dos tecidos musculares, e mostrar, assim, como a presença desse tipo de tecido permitiu a aquisição de movimentos ex- tremamente sofisticados, que contribuíram para a exploração de novos recursos ambientais. Em organismos nos quais esses tecidos puderam se associar com outras estruturas de sustentação mais rígidas e resis- tentes, como ossos, conchas, carapaças, exoesqueleto quitinoso, isso foi ainda mais vantajoso do ponto de vista adaptativo para os animais. Uma vez situados do ponto de vista funcional e das potencia- lidades adaptativas de uma estrutura especializada em promover movimento, pode ser interessante mostrar que movimento não é só deslocamento, e que no corpo humano, por exemplo, os órgãos internos estão em movimentação permanente, como o coração ou os intestinos. No restante do tempo disponível para este assunto, sugerimos uma abordagem estrutural, mas sem perder de vista a 15 EM_REG_12a17_Bio_SetorB_MP1.indd 15 10/29/15 12:46 PM relação morfofuncional. Neste ponto é importante comentar o an- tagonismo muscular na complexidade dos movimentos. Usar o tema recentemente visto dos níveis de organização da vida pode ser útil para diferenciar músculo (órgão formado não só por tecido muscular, mas também por um arcabouço de tecido conjuntivo) de tecidos musculares, fibras musculares ou miócito. Há exercício na Tarefa que cobra esse conhecimento. Faça a caracterização das particularidades das células especializadas em contração, como a presença das miofi- brilas, que ocupam o nível de organização molecular com seus feixes de filamentos proteicos em que predominam a actina e a miosina. Aproveite para reforçar a importância do tecido conjuntivo, princi- palmente em relação aos tendões. Além disso, explique que, como os demais órgãos em geral, os músculos são vascularizados e inervados. A Tarefa Mínima da aula 9 contempla esses aspectos, tanto na leitura proposta dos itens do resumo inicial como nos exercícios indicados. Para a aula 10, reservamos dois itens: os tipos de tecidos muscu- lares e um estudo mais aprofundado da estrutura da célula muscular estriada esquelética. Os tipos de tecidos musculares são analisados quanto à localiza- ção e ao padrão geral de organização morfofuncional: a disposição das miofibrilas, responsável pelo aspecto microscópico estriado (tecido muscular esquelético e cardíaco) ou não (liso), o número de núcleos por célula, o tipo de contração (fraca ou vigorosa; volun- tária ou involuntária), a velocidade de contração (lenta ou rápida), a origem do estímulo para a contração (sistema nervoso voluntá- rio, involuntário ou miocardiogênico), além dos discos intercalares como exclusividade das fibras musculares estriadas cardíacas. Para facilitar essa etapa, há uma ilustração e uma tabela no Ca- derno do Aluno (item 5 da aula) que resumem todas as principais di- ferenças. Elas podem ser usadas como referencial para essa distinção. No capítulo 12 (item 4.1) do Livro-texto, ressaltou-se bem o signifi- cado de miocardiogênico, explicando-se a existência do marca-passo cardíaco (nodo sinoatrial), formado a partir de células musculares modificadas e a sua função na gênese do estímulo para a contração do músculo cardíaco; a existência de um segundo marca-passo (nodo átrio-ventricular) e uma rede pela qual o impulso que estimula as fibras cardíacas se propaga principalmente para os ventrículos. Os itens do resumo inicial e as ilustrações da fibra muscular estriada se restringem a uma ideia sobre o sarcômero como unidade contrátil e sobre as noções estruturais básicas, como a disposição da actina e da miosina e das linhas ou discos Z como as estruturas que delimitam essa unidade. Além disso, procuramos dar uma noção esquemática de como se dá o deslizamento da actina so- bre a miosina na contração e no relaxamento da miofibrila e, por consequência, da célula, do tecido muscular e do músculo. Embora tenhamos convicção de que não é esse o momento indicado, dei- xamos a critério do professor falar sobre linha M e bandas A, I e H. Para a Tarefa Complementar, foi proposta a leitura de alguns itens do capítulo 12 do Livro-texto, que abordam os dois tipos bási- cos de fibra muscular estriada esquelética, brancas e vermelhas e a vantagem de movimentos, em termos de complexidade e rapidez, que representou o surgimento do antagonismo muscular associado aos esqueletos rígidos e resistentes. Deixamos também a critério do professor fazer ou não essa discussão. Para os alunos mais interessados, incentive-os a resolver os exer- cícios adicionais disponíveis no Capítulo 12 do Caderno de Exercí- cios. Como nos outros temas, os gabaritos trazem comentários que servem também como um aprofundamento adicional. aulas 11 e 12 Tecido nervoso Objetivos Conhecer o tecido nervoso. Conhecer a morfologia e os princípios básicos de funciona- mento do neurônio. Encaminhamento As aulas dedicadas ao tecido nervoso normalmente requerem dos alunos uma boa dose de atenção e dedicação, pois abordam princípios necessários ao entendimento do modo como estímulos internos e externos ao animal são transformados em impulsos de natureza elétrica na membrana de uma célula especialmente programada para esse papel, o neurônio. Para isso, é fundamental o estudo do neurônio como elemento celular básico na fisiologia nervosa, dentro do contexto do tecido nervoso. Isso justifica a necessidade de se conhecer a morfologia do neurônio, célula capaz de formar e propagar um impulso de natureza elétrica na sua membrana, assim como compreender as propriedades do impulso nervoso quanto à sua natureza, intensi- dade e sentido, as variações da velocidade do impulso nervoso nas fibras mielinizadas e não mielinizadas, a estrutura e funcionamento da sinapse nervosa e os tipos de neurônios. Para auxiliar o andamento da aula, procuramos estabelecer um roteiro por meio do resumo de aula, colocando ilustrações que po- dem ser usadas como referência para a sequência das explicações. Os exercícios de classe seguem o mesmo roteiro. Sugerimos que, após apresentar um ou mais itens dessa sequência e levando em consideração o cansaço natural dos alunos, interrompa a exposição e faça os exercícios do que foi visto até aquele ponto, reforçando os conceitos apresentados para, depois, retomar as explicações. Além de contribuir para a fixação desses conteúdos, isso permite um intervalo “arejador” para que os alunos retomem a atenção necessária para a discussão dos próximos temas. Na Tarefa Complementar, é proposta a leitura do item 5 do Livro- texto, que trata da diferença entre nervo, tecido nervoso e neurônio, utilizando, mais uma vez, os níveis de organização como referência. Além de conhecer a morfologia e o papel dessas estruturas na fi- siologia nervosa, o que se pretende é enfatizar que o nervo é um órgão no qual o tecido nervoso é o componente predominante, pela presença dos prolongamentos dos seus neurônios (célula nervosa). 16 EM_REG_12a17_Bio_SetorB_MP1.indd 16 10/29/15 12:46 PM 17 Atividades interdisciplinares Proposta pedagógica e objetivos gerais Essa atividade procura integrar temas e conteúdos de algumas disciplinas a respeito de movimento dos corpos celestes e está dividida em duas partes, a fim de facilitar seu desenvolvimento em encontros distintos. Com essa intenção, escolhemos analisar os movimentos da Lua e da Terra e suas correlações com outras áreas do conhecimento, em especial Física, Geografia, História e Matemática. Nossa proposta é que essa atividade possa ser desenvolvida sob a forma que o professor (ou professores) julgar mais conveniente, tanto sob ponto de vista da praticidade como do pedagógico. Acreditamos que seu formato se adeque preferencialmentea encontros em contraturno escolar, nos quais o professor possa expor alguns fundamentos teóricos, propondo certas atividades a seus alunos. Assim sendo, estamos propondo uma forma de ampliar o repertório científico/cultural dos alunos acerca de fenômenos da natureza e suas implicações, provocando ressonância com conteúdos desenvolvidos em sala de aula. Por outro lado, também é possível desenvolver essa atividade com outras abordagens, como, por exemplo, um trabalho em grupo de alunos, sucedido de um seminário. Se assim explorada, incentivaríamos a prática de trabalho em equipe aliada à estimulação de comunicação verbal, escrita e corporal dos alunos. A atividade está estruturada de um suporte teórico, seguida de atividades e uma pequena tarefa. a n o ta ç õ e s EM_REG_12a17_Bio_SetorB_MP1.indd 17 10/29/15 12:46 PM Respostas – Caderno de Exercícios 1 capítulo 1 1. D 2. B 3. A 4. E 5. C 6. C capítulo 2 1. A 2. D 3. B 4. B 5. D 6. E 7. C 8. A capítulo 3 1. E 2. B 3. A 4. C 5. B 6. C 7. B 8. E 9. D 10. A Chlamydia trachomatis é uma bactéria, pois apresenta DNA, RNA, membrana plasmática e ribossomos, porém não tem núcleo. O Herpes simplex é um vírus, pois como mostra a tabela, ele não possui membrana plasmática e ribossomos, estruturas mínimas das células, e possui apenas um tipo de ácido nucleico. 11. B 12. a) Células eucarióticas: A e B; célula procariótica: C. b) Monera: células C, porque não possuem envoltó- rio nuclear; Animal: células A, porque não possuem parede celular nem cloroplastos; Vegetal: células B, porque possuem cloroplastos. 13. O texto faz referência às células procarióticas e às células eucarióticas. A diferença mais marcante entre esses dois tipos celulares, visível com auxílio do microscópio óptico, é a presença, apenas nas células eucarióticas, de um núcleo organizado. Observação: o envoltório nuclear só pode ser visto ao microscópio eletrônico, portanto indicar: ”presença de envoltório nuclear na célula eucariótica“ não seria uma resposta adequada. capítulo 4 1. C 2. D 3. E 4. D 5. B 6. E 7. 52 (04 1 16 1 32) 8. C 9. B 10. C 11. A 12. 22 (02 1 04 116) capítulo 5 1. D 2. A 3. D 4. C 5. C 6. D 18 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_18a26_BIO_MP1_Resp_parte1.indd 18 10/29/15 12:47 PM 7. D 8. A 9. C 10. C 11. D 12. B 13. C 14. C 15. D 16. A 17. E 18. B 19. C 20. E 21. A 22. A 23. D 24. B 25. C 26. A 27. D 28. A 29. C 30. D 31. C 32. a) Fe21. A forma Fe21 é encontrada nas carnes e vísceras. O gráfico mostra que esse alimento contém a forma iônica do ferro melhor absorvida pelo intestino humano. b) Sim. A laranja é rica em vitamina C. Essa vitamina auxilia a conversão do Fe31 em Fe21, melhorando a absorção do íon pelo intestino humano. 33. a) O colesterol pode ser adquirido pelo consumo de gorduras animais. b) O colesterol é componente obrigatório das mem- branas plasmáticas e precursor na síntese de alguns hormônios. c) O excesso de colesterol se deposita no interior das arté- rias, o que pode provocar acidentes cardiovasculares. 34. a) Poderiam estar expostos: vegetais com alto teor de carotenoides (cenoura, mamão, espinafre, abóbora), fontes de provitamina A; e frutas variadas (laranja, limão, morango, acerola), fontes de vitamina C. b) O beribéri e as hemorragias, respectivamente. cap’tulo 6 1. C 2. E 3. D 4. A 5. D 6. D 7. B 8. A 9. B 10. B 11. E 12. D 13. E 14. B 15. A 16. B 17. A 18. B 19. C 20. D 21. C 22. A 23. D 24. E 25. A A conformação final de uma proteína é determinada pela sua estrutura primária, isto é, pela sequência de seus aminoácidos. As estruturas secundária, terciária e quaternária da proteína se formam a partir das interações entre os radicais dos aminoácidos participantes da estrutura primária. A proteína pode ser desnaturada pelo solvente, afetando a sua estrutura terciária, mas como não ocorre alteração na sequência de aminoácidos (estrutura primária): quando o solvente é retirado, a proteína retoma a sua forma original. 26. C 27. A 28. C 29. C 30. B 19 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_18a26_BIO_MP1_Resp_parte1.indd 19 10/29/15 12:47 PM 31. E 32. E 33. A 34. A 35. E 36. a) A primeira aplicação de um antígeno no corpo humano induz a produção de anticorpos e de células de memória de forma lenta e pouco intensa. A segunda aplicação do antígeno (dose de reforço) resulta na produção de anticorpos específicos de forma rápida e mais intensa, devido à ação das células de memória imunológica. b) Existe grande variabilidade entre vírus causadores da gripe, porque a taxa de mutações entre esses vírus é alta. A vacinação é periódica, com a finalidade de prevenir contra a infecção dos vírus mais prevalentes na população em cada ano. capítulo 7 1. B 2. A 3. B 4. A 5. B 6. B 7. B 8. C 9. B 10. D 11. E 12. C 13. B 14. E 15. B 16. E 17. A 18. D 19. B 20. D 21. B 22. E 23. A 24. E 25. Todas as moléculas de DNA da cultura terão uma hélice com 14N e outra com 15N. Todas as moléculas de DNA, antes da duplicação, tinham duas hélices com 15N. Após uma duplicação, que no caso do DNA é semiconservativa, cada fita com 15N foi complementada por uma fita com 14N; portanto, todas as moléculas de DNA tornam-se ”híbridas“, com uma fita de cada tipo. 26. a) Um gene é um segmento da molécula de DNA que determina, a partir de sua sequência de nucleotídeos, a sequência de aminoácidos de uma proteína. b) Mutações, ou seja, alterações na sequência de nu- cleotídeos do DNA, podem ocasionar modificações na sequência dos aminoácidos da proteína que vai ser produzida. c) Somente nos casos em que o novo códon, originado pela mutação, codifique o mesmo aminoácido que era codificado pelo códon íntegro, sem mutação. 27. Não, porque a diferenciação celular envolve a expressão (transcrição) e a inativação de diferentes genes nos diversos órgãos. 28. C • A informação de que, numa das fitas da molécula de DNA, (A 1 G)/(T 1 C) 5 0,5 5 1/2 implica que há duas vezes mais (T 1 C) do que (A 1 G) nessa fita. • Na molécula de DNA como um todo (isto é, conside- rando-se as duas fitas) essa razão é igual a 1, uma vez que a cada adenina presente numa das fitas corresponde uma timina na outra fita, e, da mesma maneira, a cada guanina corresponde uma citosina. • Para que a razão (A 1 G)/(T 1 C) seja igual a 1 na mo- lécula de DNA como um todo, na fita complementar à primeira fita deve haver duas vezes mais (A 1 G) do que (T 1 C). • Dessa forma, para essa fita complementar, é válido afirmar que (A 1 G)/(T 1 C) 5 2/1 5 2,0. capítulo 8 1. C 2. V, F, V, V, V 3. A 4. A 5. D 6. D 7. D 20 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_18a26_BIO_MP1_Resp_parte1.indd 20 10/29/15 12:47 PM 8. E 9. D 10. E 11. a) Curva 3. A solução do soro fisiológico utilizado deve ter a mesma concentração do conteúdo das hemácias (isotônica). Por essa razão, os glóbulos vermelhos, em contato com essa solução, não mudam de volume. b) O volume vacuolar das células vegetais aumenta por- que há um ganho de água por osmose. Não ocorre a lise porque as células vegetais têm a parede celular celulósica, a qual impede o rompimento celular. 12. D 13. C 14. E 15. C 16. D 17. F, V, F, V, V 18. B 19. D 20. C capítulo 9 1. A 2. E 3. C 4. E 5. E 6. D 7. C 8. A 9. B 10. D 11. E 12. B 13. Inicialmente, a concentração é maior no retículo endoplasmático granuloso, indicando a síntese da proteína nesse local. Em seguida, a concentração eleva- -se no complexo golgiense, que processa e armazena a proteína. No complexo ocorre a formação das vesículas de secreção, que contêm as proteínas e fazem sua liberação para o meio. Nas vesículas encontramos a concentraçãofinal máxima da proteína. 14. Os resultados indicam um aumento da atividade do RE, porque o processo de desintoxicação que permite a inativação da droga ocorre nas membranas do RE não granuloso. O aumento fornece maior superfície para a ação das enzimas de desintoxicação. 15. 10 (02 1 08) 16. C 17. C 18. C 19. B 20. A 21. A 22. A 23. B 24. a) Lisossomos. b) A célula pode digerir estruturas celulares em desuso ou defeituosas. c) Os produtos da digestão intracelular podem ser uti- lizados no metabolismo da célula, armazenados e eliminados. 25. D 26. C 27. a) A célula A realiza destoxificação e a célula B faz secreção. Na célula A, o retículo endoplasmático não granuloso (liso) mais extenso realiza a destoxificação e, na célula B, a grande extensão do retículo endoplasmático granuloso e do complexo golgiense mostram a relação com a secreção. b) A maior extensão das membranas mitocondriais, rela- cionadas com o fornecimento de energia, justificam os resultados. 28. E 29. A 30. B capítulo 10 1. B 2. B O protozoário é mais complexo por possuir mais organelas, como vacúolos pulsáteis e cílios, que lhe permitem desempenhar todas as funções de um organismo autônomo. A célula epidérmica, por sua vez, desempenha uma função mais restrita e específica do que a célula do protozoário, sendo considerada, portanto, mais especializada. 3. B 21 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_18a26_BIO_MP1_Resp_parte1.indd 21 10/29/15 12:47 PM 4. D 5. C 6. B 7. D 8. E 9. C 10. B 11. E 12. A 13. D 14. A 15. D 16. D 17. D 18. A nutrição dos tecidos epiteliais ocorre por difusão a partir dos vasos sanguíneos presentes no tecido conjuntivo subjacente sobre o qual o tecido epitelial encontra-se apoiado. 19. O tecido capaz de realizar as funções de revestimento, absorção e secreção é o tecido epitelial. 20. E 21. C 22. D Os epitélios com uma camada de células apenas são classificados como simples ou uniestratificados, enquanto os epitélios com várias camadas de células são classificados como pluriestratificados ou simplesmente estratificados. No entanto, há o epitélio formado por uma única camada de células, na qual os núcleos estão localizados em diferentes posições, dando a impressão de um tecido com várias camadas; por isso, é classificado como pseudoestratificado. Dessa maneira, os epitélios do tipo I, IV e V são simples, o tipo III é pseudoestratificado e os epitélios do tipo II e VI são estratificados. Quanto à forma das células, os epitélios podem ser acha- tados, pavimentosos ou escamosos (tipos II e V), cúbicos (tipo I), cilíndricos, colunares ou prismáticos (tipo IV) e de transição, transicional ou uroepitélio (tipo VI). 23. D 24. E 25. A 26. B 27. A 28. a) Célula epitelial pavimentosa de revestimento alveolar e célula endotelial de revestimento capilar. b) Fagocitose. Consiste no englobamento do material particulado presente nos alvéolos, com consequente formação do vacúolo de fagocitose. 29. As funções básicas da epiderme estão relacionadas ao revestimento e à proteção. Algumas funções de proteção que poderiam ser citadas: contra perda de água; contra traumas de natureza física ou química; contra penetração de microrganismos, contra radiação U.V., através dos melanócitos. A epiderme impede também a penetração de água em excesso (encharcamento) quando em ambientes hipotônicos (menos concentrados). 30. F, F, V, V 31. E 32. A 33. D 34. E 35. A 36. 54 (02 1 04 116 1 32) 37. Os dois tipos de glândulas formam-se a partir de uma invaginação de um epitélio de revestimento. As células epiteliais mergulham e se multiplicam no tecido conjuntivo subjacente. As glândulas exócrinas mantêm a comunicação com esse epitélio por um canal ou ducto através do qual lançam suas secreções. Já as glândulas endócrinas se separam do epitélio de onde se originaram, e o tecido glandular se organiza em torno de capilares para os quais destinam suas secreções, chamadas hormônios. 38. As glândulas exócrinas liberam suas secreções através de um canal ou ducto secretor no meio externo ou em cavidades corporais. As glândulas endócrinas lançam suas secreções (hormônios) diretamente na corrente sanguínea (não possuem ducto). Exemplos de glândulas exócrinas: glândulas sudoríferas, sebáceas, salivares, lacrimais, fígado, etc. Exemplos de glândulas endócrinas: hipófise, tireoide, paratireoides, suprarrenais, ovários e testículos. 39. O pâncreas é uma glândula mista porque apresenta os dois tipos de secreção: exócrina e endócrina. Observação: As ilhas pancreáticas são conjuntos de células do pâncreas que secretam a insulina e o glucagon, hormônios que são liberados na corrente sanguínea e regulam a quantidade de glicose (açúcar) no sangue (glicemia). Além disso, o pâncreas apresenta os ácinos pancreáticos, agrupamentos de células secretoras que produzem o suco pancreático. Esse suco contém enzimas digestivas e é lançado no intestino através de um canal ou ducto, participando da digestão dos alimentos. 40. B 41. C 22 R e sp o st a s Ð C a d e rn o d e E xe rc ’c io s EM_REG_18a26_BIO_MP1_Resp_parte1.indd 22 10/29/15 12:47 PM 42. D 43. C Todas as demais alternativas apresentam situações que podem decorrer da diminuição da absorção de nutrientes pela superfície intestinal, decorrente da alteração do epitélio de revestimento. cap’tulo 11 1. A 2. B 3. B 4. B 5. a) O retículo endoplasmático rugoso (granuloso) é res- ponsável pela síntese da parte proteica da molécula de glicoproteína. Dessa organela, a molécula é trans- ferida para as membranas do complexo golgiense, onde é glicosada, ou seja, a parte glicídica é ligada ao componente proteico. Nessa organela, a glicopro- teína é ”empacotada“ em vesículas membranosas e encaminhada à exocitose (secreção). b) O tecido conjuntivo pode exercer as seguintes funções: sustentação de outros tecidos e órgãos, conexão, nutrição, defesa, preenchimento e armazenamento. 6. 19 (01 1 02 116) 7. A 8. B 9. B 10. A 11. C 12. a) Os vírus destroem as células responsáveis pela defesa orgânica das focas. b) Macrófagos – fagocitose; Linfócitos – reconhecimento e produção de anticorpos. 13. C 14. Fagocitar bactérias patogênicas. Apresentar os antígenos aos linfócitos, desencadeando a resposta imune. 15. C Em um processo de inflamação cutânea os mastócitos do tecido conjuntivo liberam a histamina, uma substância com efeito vasodilatador. Consequentemente, ocorre maior liberação de plasma sanguíneo pelos capilares; fato que permite maior perfusão de macrófagos fagocitários no local inflamado. 16. A Os mastócitos são leucócitos cujos grânulos contêm e liberam histamina em processos alérgicos. 17. A 18. E 19. C 20. B 21. a) A produção de anticorpos pelos plasmócitos ocorre no retículo endoplasmático granuloso, e não nos polissomos livres. b) A afirmação está correta. c) A histamina é uma potente droga vasodilatadora, e não vasoconstrictora. d) As gorduras neutras são resultantes da esterificação entre o glicerol e os ácidos graxos. e) A afirmação está correta. 22. E Os plasmócitos correspondem a Linfócitos B ativados, ou seja, produtores de gamaglobulina, uma proteína relacionada aos anticorpos. 23. E 24. C 25. a) Adipócitos – lipídeos. b) Homeotermia e reserva energética. 26. A O tecido conjuntivo denso pode ter suas fibras distribuídas de maneira ordenada ou desordenada. Quando as fibras são ordenadas, o tecido denso tem o nome de tecido conjuntivo denso modelado (figura B); quando as fibras são desordenadas, trata-se de tecido conjuntivo denso não modelado (figura A). 27. D 28. A 29. D 30. E O tecido conjuntivo denso não modelado pode ser encontrado na derme. Outros órgãos do corpo humano apresentam as fibras colágenas dispersas, células com
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