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13 07Estrategias de sobrevivencia

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Estratégias de sobrevivência
Os seres vivos apresentem diferentes adaptações que atuam como estratégias de sobrevivência. Muitas delas são especialmente importantes na relação presa-predador.
Camuflagem  muitos seres vivos são capazes de camuflar-se, ou seja, disfarçar-se no ambiente
por meio d cores, texturas e padrões do revestimento externo que lhes possibilitem confundir-se com algum elemento do ambiente. A camuflagem pode ser apresentada tanto pela presa, o que evita que seja vista pelo predador, quanto pelo predador, que pode aproximar-se da presa, sem ser notado.
A camuflagem é intensificada pela associação a comportamentos adequados que, geralmente, incluem imobilidade ou movimentação lenta do animal camuflado.
Coloração críptica ou mesclagem é o nome dado à coloração apresentada pelos seres vivos que se mesclam com elementos do ambiente por meio da camuflagem, como o louva-a-deus.
As espécies impalatáveis são aquelas que produzem substâncias nocivas ou que as acumulam no organismo por meio da alimentação. Essas substâncias garantem a essas espécies um sabor desagradável, que pode até intoxicar e envenenar o predador. A impalatabilidade é anunciada pelo organismo por meio de cores vivas e chamativas como coloração de advertência ou aposematismo, as quais geralmente contrastam e se associam ao vermelho, amarelo ou laranja,
identificando essa característica e afastando predadores, que desenvolvem aversão a um
determinado padrão de coloração.
Mimetismo  o mimetismo se refere às semelhanças existentes entre seres vivos de diferentes
espécies que podem enganar predadores. Nesse caso, a presa apresenta uma característica encontrada em uma espécie diferente não palatável. Por parecer nociva, ela não é predada. No
mimetismo, uma espécie imita outra. Geralmente aquela que imita (chamada mímico) e aquela que é imitada (chamada modelo) são muito semelhantes fisicamente. O mimetismo pode ser de dois tipos: mimetismo batesiano e mimetismo mulleriano.
Mimetismo batesiano: Ocorre quando um ser vivo palatável (o mímico) apresenta coloração de advertência similar à de um ser vivo impalatável (o modelo), e o predador evita ambos.
Mimetismo mulleriano: Esse tipo de mimetismo é observado quando duas ou mais espécies, todas impalatáveis, compartilham um padrão de coloração de advertência, ou seja, apresentam
aparência semelhante entre si. Essa semelhança foi selecionada ao longo da evolução e resulta na formação de grupos em que cada participante é tanto modelo quanto imitador. Assim, as espécies envolvidas podem variar quanto ao grau de toxidade, umas mais tóxicas que outras, mas são todas notavelmente marcadas com um padrão de advertência característico.

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