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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE SERVIÇO SOCIAL MARISA SOUZA FONSECA RESENHA CRÍTICA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-ECA LAURO DE FREITAS 2021 MARISA SOUZA FONSECA RESENHA CRÍTICA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-ECA Resenha crítica apresentado no curso de Serviço Social, Faculdade Maurício de Nassau, Lauro de Freitas, como requisito para obtenção de nota na matéria Estágio supervisionado II. Assistente Social Gertrudes Oliveira. LAURO DE FREITAS 2021 Resenha Crítica: Estatuto da Criança e do Adolescente O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi aprovado em 1990 e dispõe da responsabilidade da proteção integral das crianças e dos adolescentes por parte do Estado e da sociedade. Trata-se de direitos diretamente ligados à Constituição Federal de 1988 e estabelece o direito à vida, à saúde, a educação, a liberdade, a alimentação, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à convivência familiar e comunitária, além de abordar questões de políticas de atendimento, medidas protetivas e socioeducativas, entre outras abordagens, para as crianças e adolescentes (VIEGAS E RABELO, 2011). Porém, infelizmente esses direitos não são garantidos para todas as crianças e adolescentes do nosso país, principalmente pela falta de políticas públicas que alcance igualmente a todos, além do aumento da desigualdade social causada pelo modo de produção capitalista. O ECA divide-se em partes gerais e partes especiais. A primeira diz respeito aos princípios norteadores do Estatuto, como a divisão das idades que correspondem a criança e adolescente (crianças de 0 a 12 anos incompletos e adolescentes de 12 a 18 anos), a prescrição da realização dos direitos fundamentais essenciais do ser humano: sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiencia, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição economica, ambiente social, região e local de moradia, ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.(BRASIL, 1990) Além dos deveres da Família, do Estado, da comunidade e da sociedade em assegurar o cumprimento dos direitos assegurados no Estatuto para todas as crianças e adolescentes. Já a segunda parte refere-se a política de atendimento a qual se dará através de um conjunto de ações governamentais ou não governamentais, com elementos que privilegiam a execução dos direitos; as medidas de proteção decorrente da violação de direitos; a pratica ato infracional onde está sujeito a medidas de proteção e medidas socioeducativas; do Conselho Tutelar, onde expressa suas obrigações e funções; e dos crimes praticados contra a criança e adolescente e das infrações administrativas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS · ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> · VIEGAS, Cláudia Mara de Almeida Rabelo; RABELO, Cesar Leando de Almeida. Principais considerações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em:<https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-94/principais-consideracoes-sobre-o-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente/>