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Resenha do Filme Homo Sapiens (1)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DG
DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
DOCENTE: MIRIAM CLÉA COELHO ALMEIDA
DISCENTES: ELISÂNGELA LOPES SILVA LIMA; TATIANA SILVA DOS SANTOS
RESENHA CRÍTICA
REFERENCIA:
 HOMO Sapiens 1900. Roteiro e Produção: Peter Cohen. Autor: Peter Cohen. Cinematografia: Peter Ostlund: Musica composto por: Maty Bye /Elenco; Jan holmqist, Stephen Rappaport ,Francis Galton: Local: [Suécia]. Ano:1998. 
“HOMO SAPIENS 1900 “O HOMEM SABIO”
 É um documentário de 1h28m, foi lançado em DVD no ano de 1998, com o título original “Homo Sapiens 1900”. Foi escrito e produzido pelo roteirista Sueco Peter Coher (nascido em 23 de março de 1946). O documentário é narrado pelo ator Stephen Rappaport é um diretor, cantor, compositor e dramaturgo aclamado pela crítica. A versão brasileira é da versátil Home Vídeo e Mais Filmes.
Segundo a historiografia, nota-se que o filme "Homo Sapiens: Eugenia", retrata e marcada um intenso movimento eugênico, com ponderações sobre o significado de hereditariedade biológica, com impactos mortais por meio de base nas ideias políticas e científicas do século XX, influenciando principalmente países como: a Suécia, Alemanha, URSS (União Soviética), EUA (Estados Unidos) . E obtendo consideráveis altas de desigualdades e preconceitos em relação á raça/etnia, gênero, classe social, pertencente a distinções hierárquicas contra indivíduos ou grupos. Pela narração somos apresentados há algo intrinsecamente assustador na busca científica para criar um ser humano novo e aprimorado, é um documentário perturbador e traz a história da Eugenia sem piedade, evoca exatamente o que é produzido usando a teoria genética para tentar criar linhagens de pessoas. 
 O diretor destaca a teoria da eugenia, criada pelo cientista inglês Francis Galton, que acreditava os quais: o controle pode melhorar ou empobrecer as qualidades psicosóciobiológica das futuras gerações.  A eugenia como política social, promoveu até mesmo concurso entre crianças, para verificar a pureza da linhagem familiar e justificar o "bem estar social’, através de medidas xenofóbicas como foi o caso de países nórdicos, explicitando o caso Sueco. Tal medida foi aplicada na legislativa do Estados Unidos, que empregaram como método de seleção educacional, o conhecido (teste de QI); proibindo relações inter-raciais e privilegiando a entrada de imigrantes de matriz anglo-saxónica (excluindo veementemente os alemães e italianos). No entanto foi na Alemanha Nazista que a prática eugênica ganhou maior notabilidade e força, principalmente com Hitler sendo governante e dando maior importância a “Higiene Racial”. Eles acreditavam que eram seres superiores proibindo casamentos entre judeus, fazendo experimentos humanos, pois para eles o objetivo era acabar com todas as outras raças, permitindo abortos, praticando eutanásia ás pessoas com deficiência. Tendo como base científica, a política racial nazista com fundamentos de que eram superiores, vindo a se inspirar também, em obras de modelo estético do padrão Grego. 
Na Antiga Rússia, a sua manifestação foi relacionada ao interesse dirigido no intelecto, acreditavam em um novo homem socialista que seria superior aos outros povos, porém, a eugenia logo foi ligada ao fascismo, sendo banida da URSS e seus expoentes foram presos e banidos.
Contudo, as práticas realizadas a fim de inovar/aprimorar o ser humano por meio da ciência, com base na Teoria da Eugenia, criada pelo Francis J. Galton no século XIX, levou o homem a ambição que trouxeram consequências inquestionáveis a sociedade, justificando atrocidades à "degeneração biológica" rumo a destruição. É possível deduzir que essa teoria foi abraçada por uma  entidade burguesa em  época de revolução industrial, pois o declínio na taxa de nascimentos era muito maior nas classes alta e média do que na classe baixa, ou seja, havia desigualdade social perante um momento de prosperidade do capitalismo, visível até hoje, de modo que o poder aquisitivo determina sua posição na sociedade. Países aderiram a essas ideias e inspiraram diversas outras nações, desencadeando preconceitos, discriminações, competições e seletividade entre as raças, encaminhando para tragédias fatais em prol desse conceito. 
Nota-se que desde sua criação até ser abolida na história, a Eugenia gerou e foi percussora de preconceitos e exclusão de indivíduos que não se encaixavam em padrões estéticos construídos pela sociedade seletiva, como ocorreu no Brasil entre a metade do século XIX e a primeira metade do século XX, num movimento de “embranquecimento” da população brasileira, com propósito de impedir que descendentes negros ficassem mais brancos com o passar dos anos. Na atualidade, mesmo com lei (regidas na Constituição Federal) que pune agressores raciais e mais da metade da população ser negra, tais são vítimas de discriminação corriqueiramente, evidenciando que o preconceito racial faz parte da estrutura da sociedade brasileira e está enraizada desde o período de escravidão. É válido ressaltar que traços de perfeições mostrados no filme, são cobrados presentemente, principalmente com os meios de comunicação mais atualizados e as redes sociais tendo crescido nesses últimos anos, e de forma direta ou indireta, impondo padrões contemporâneos aceitos pela sociedade, sobretudo com cirurgias plásticas inovadoras divulgadas naturalmente e se estabelecendo cada vez mais em busca de perfeccionismo.

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