Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Filme A Origem “A Origem” é um filme de ficção científica. Dan Cobb, um ladrão que é especializado em extrair informações das pessoas através dos sonhos, é um fugitivo e não pode retornar aos EUA. Saito, um empresário japonês, é líder da segunda maior companhia de energia do mundo e deseja superar o líder da maior companhia desse segmento. Dan Cobb recebe uma proposta, uma missão de invadir os sonhos do empresário concorrente e implantar a origem de uma ideia ou conceito na mente do rival do seu cliente. Em troca, Saito lhe daria a oportunidade de Dan Cobb rever seus filhos. O enredo deste filme pode ser relacionado com a filosofia com o mesmo principio da questão do platonismo. Podemos ver a ideia de que o real mundo é o inteligível, é o mundo das ideias, e o que nós vivemos são lembranças do mundo das idéias. 3. A Origem (Ficção Científica, 2010) Foto: Divulgação/ Reprodução Don Cobb é um ladrão que consegue invadir os sonhos de suas vítimas e descobrir todos os seus segredos guardados no subconsciente. Devido a morte de sua esposa, ele é um fugitivo proibido de voltar ao EUA e não pode reencontrar seus filhos. Em meio às suas aflições, ele decide aceitar a missão de um empresário: ele recruta um time para invadir a mente e plantar uma ideia em um herdeiro japonês. Neste filme, a Filosofia pode ser relacionada ao mesmo princípio da questão do platonismo – fato do mundo inteligível ser diferente do mundo sensível. “Podemos ver a ideia de que o ‘real’ mundo é o inteligível, é o mundo das ideias. Então, o que nós vivemos nada mais é que uma reminiscência, uma lembranças do mundo das ideias”, afirma o professor. Filme A Origem, de Christopher Nolan A Origem é um filme de ficção científica que conta a história de como um grupo de golpistas utiliza uma "máquina de invadir sonhos" para poder conquistar os seus objetivos mais audaciosos. O complexo longa metragem com cenário futurísta apresenta cinco narrativas, uma dentro da outra, convidando o espectador a habitar um espaço de hesitação e dúvida entre realidade e sonho. O filme estadunidense Inception, na versão original em inglês, foi dirigido por Christopher Nolan e lançado mundialmente em 2010. O longa metragem contou com atuações de Leonardo DiCaprio, Ellen Page e Joseph Gordon-Levitt entre outros atores de destaque. A Origem foi indicado a oito categorias do Oscar, vencendo quatro: melhor mixagem de som, melhores efeitos visuais, melhor fotografia e melhor edição de som. Descubra agora mais sobre esse fantástico filme! Resumo O enredo central do filme se foca no protagonista Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um ladrão que é especializado em extrair informações das pessoas através dos sonhos. Cobb trabalha com espionagem industrial e é capaz de entrar na mente alheia, tendo acesso aos sonhos dos indivíduos. Cobb acaba por se aposentar, mas antes é declarado como um fugitivo internacional e fica proibido de entrar nos Estados Unidos. Sua chance de virar o jogo surge quando lhe é proposta uma última missão: entrar na mente de Robert Fisher (Cillian Murphy). Em troca, Cobb ganharia o direito de voltar a ver os seus filhos. A missão final é chamada de “inserção”, pois parte do princípio que é necessário implantar a origem de uma ideia ou conceito na mente do rival do seu cliente. Com a ajuda de uma máquina, os membros de um grupo conseguem invadir o sonho de determinada pessoa e construir uma situação, atuando de modo a influenciar inconscientemente as decisões do indivíduo na vida real. O cliente de Dom (Leonardo DiCaprio) é Saito (Ken Watanabe), líder da segunda maior companhia de energia do mundo, que deseja superar os primeiros líderes deste segmento. Saito entra em contato com Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) para destruir o rival Robert Fisher (Cillian Murphy) com o intuito de fazer ruir o seu império e ocupar o primeiro lugar no posto. Para levar a frente a missão, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) reúne um grupo de especialistas em cada etapa necessária para conseguir penetrar no subconsciente de Fisher. A equipe é composta por Ariadne (Ellen Page), Yusuf (Dileep Rao) e Eames (Tom Hardy). Ariadne (Ellen Page) é a chamada “arquiteta”, responsável por criar o cenário do sonho manipulado usando muita criatividade e astúcia para isso. Arthur (Joseph Gordon-Levitt) é especialista em pesquisar sobre a vida do alvo. Yusuf (Dileep Rao) é o químico que cria os sedativos para induzir a vítima ao sono. Eames (Tom Hardy) é o responsável por pesquisar e personificar o alvo, como o modo de falar, os “tiques” e as particularidades do sujeito. Final do filme A Origem Existem diversas teorias sobre o real significado do final do filme A Origem. Estaria Dom Cobb no mundo dos sonhos ou no mundo real? A versão mais disseminada julga que a cena final - quando Leonardo DiCaprio finalmente abraça os filhos -, trata-se da realidade. Outra teoria aponta que no final do filme Cobb ainda estaria sonhando. A origem é marcado, portanto, por possuir um enredo complexo e muito bem desenvolvido, que prolifera dúvidas no espectador. Nolan, ao longo da história, oferece aos espectadores pequenas dicas presentes nos diálogos dos personagens que, para as pessoas mais atentas, servem como pistas para elaborar teorias sobre o final do filme. Michael Caine, que atuou no filme, confessou que quando leu o roteiro ficou confuso com a fronteira entre sonho e realidade e questionou o criador Christofer Nolan. O diálogo correu da seguinte maneira: "Eu disse: 'Quando é o sonho e quando é a realidade?' Ele [Nolan] disse: 'Bem, quando você está na cena, é realidade'. Então fiquem com essa: Se eu estiver na cena, é a realidade. Se não estou, é um sonho". A entrevista onde Caine confessa essa distinção foi dada em 2018, mas a verdade é que o longa metragem continua com a sua incrível capacidade de multiplicar dúvidas na audiência. A dúvida principal é se Cobb estaria sonhando ou não. Para saber, ele roda o seu “totem” (um peão) que, de acordo com as regras, nunca pararia de girar caso o seu dono estivesse no mundo dos sonhos. A origem é considerado um dos clássicos do cinema do século XXI e brinca justamente com a psique do espectador, fazendo-o hesitar diante dos jogos ilusórios propostos pelo cineasta que faz da realidade e do sonho universos contamináveis, não estanques. Análise do filme A origem Apesar de em inglês se chamar Inception, o filme acabou por ser traduzido para o português como A origem. Se fossemos fazer uma tradução ao pé da letra Inception poderia ser lido a partir de três interpretações. A primeira delas estaria relacionada à ideia de "começo, início", a segunda estaria ligada ao verbo conceiving (que quer dizer conceber, criar) e a terceira versão está em sintonia com a noção de infiltrar, dominar. O título parece ter sido escolhido a dedo uma vez que o imaginário presente em uma única palavra traduz aquilo que é efetivamente a essência do longa metragem. Vale lembrar que A origem se passa em um contexto futurista e o cenário apresentado carrega no cinza e em imagens repressivas, que sublinham o suspense e a sensação de perseguição. Para aumentar a tensão o cineasta acrescentou cenas com slow motion e câmaras tremidas. A trilha sonora do filme - assinada por Hans Zimmer - também sublinha esses momentos de euforia e nervosismo. O complexo roteiro escrito pelo próprio diretor Christopher Nolan demorou cerca de dez anos para ficar pronto. A complexidade se deve não apenas pela mistura entre realidade e imaginação, mas também de tempos - passado, presente e futuro - que tornam-se, nas mãos de Nolan, muitas vezes indissociáveis. O roteiro termina em aberto, multiplicando possibilidades que se realizam ao gosto do espectador. Trata-se, portanto, de um final aberto e altamente subjetivo. É o próprio Nolan que afirma: "Num certo sentido, sinto que, com o tempo, começamos a ver a realidade como o primo pobre dos nossos sonhos. Quero apresentar-vos o caso de que os nossos sonhos, as nossas realidades virtuais, essas abstrações que apreciamose de que nos rodeamos, são subconjuntos da realidade." Embora apresente muitas situações que parecem distantes da realidade, a verdade é que algumas das questões levantadas já são possíveis no mundo contemporâneo. A ciência, por exemplo, já é capaz de induzir o sono (embora ainda não seja capaz de induzir o sonho propriamente ou tenha algum mecanismo para entrar dentro da mente humana). Já é comprovado cientificamente que o sonho pode ter camadas, mas não se sabe exatamente quantas, como é afirmado categoricamente em A origem. Outra incompatibilidade com o filme se refere ao fato de ser possível invadir um sonho. A verdade é que para invadi-lo seria preciso decodificá-lo para inserir um novo conteúdo, e até hoje nenhuma dessas duas partes foi realizada. O longa metragem levanta questões pertinentes entre a fronteira do sonho com a realidade mostrando-se desafiador para o público que mergulha nessa aventura. Em um contexto de realidades permeáveis, nos perguntamos: como seria viver em um sonho onde estaríamos vulneráveis para sermos invadidos pela interferência alheia? Enredo[editar | editar código-fonte] Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), juntamente com seu organizador e braço direito Arthur (Joseph Gordon-Levitt), estão em uma missão de invasão da mente do poderoso empresário japonês Saito (Ken Watanabe) usando uma técnica de espionagem industrial através dos sonhos. A dor é sentida nos sonhos, porém a morte leva a pessoa a acordar. Cobb carrega consigo um totem na forma de pião, que originalmente pertencia à sua falecida esposa Mal (Marion Cotillard), para determinar se ele está sonhando ou não. A extração falha devido a intervenção de Mal, cujas lembranças assombram a mente de Cobb e sabotam suas missões. Saito revela que ele estava, na verdade, fazendo um teste para saber se a equipe tinha capacidade de fazer uma inserção, ou seja, usar os sonhos de uma pessoa para implantar a origem de uma ideia. Em troca, ele promete livrar todas as acusações de assassinato contra Cobb, se a missão for bem sucedida, para que ele possa rever seus filhos nos Estados Unidos. O alvo de Saito é Robert Fischer (Cillian Murphy), filho do inimigo empresarial dele, Maurice Fischer (Pete Postlethwaite). O objetivo é convencer Fischer a dividir o império do pai após a morte dele. Cobb recruta Eames (Tom Hardy), um falsificador capaz de mudar de aparência física dentro dos sonhos, Yusuf (Dileep Rao), um químico que formula sedativos, e Ariadne (Ellen Page), uma estudante que ele e Arthur treinam para criar os cenários dos sonhos. Quando o velho Fischer morre em Sydney, Saito e a equipe dividem um voo com Robert Fischer para Los Angeles a fim de sedá-lo. Com Fischer inconsciente, eles entram no sonho de Yusuf, uma área metropolitana chuvosa, e sequestram Fischer. Entretanto, são atacados pelas projeções treinadas do inconsciente de Fischer, e Saito é ferido gravemente. Devido a influência dos sedativos e as múltiplas camadas de sonhos, a morte leva a pessoa para o limbo, um mundo de sonhos não construídos, por um tempo aparentemente indefinido. Cobb revela a Ariadne que ele passou anos no limbo com Mal, onde eles moldaram um mundo de acordo com suas ideias e que ao acordarem, Mal ficou convencida de que eles ainda estavam sonhando e cometeu suicídio, incriminado Cobb para persuadi-lo a fazer o mesmo, porém, ele fugiu dos EUA e das acusações. Eames muda sua forma para a de Peter Browning (Tom Berenger), o padrinho de Fischer, para tentar extrair informações de Fischer mas nada consegue. A equipe entra em uma van e são sedados para o sonho de Arthur, um hotel, onde eles convencem Fischer de que ele foi sequestrado no primeiro nível por Browning e que devem entrar na mente dele para determinar seus motivos. Na verdade o sonho é o de Eames, uma área montanhosa e nevada, onde devem invadir uma fortaleza para revelar a ideia plantada. Para acordar e proteger a equipe, um membro fica para trás em cada nível com "chutes" sincronizados: Yusuf dirigindo a van para fora de uma ponte, Arthur explodindo um elevador com os corpos da equipe em gravidade zero, e Eames detonando explosivos na fortaleza da montanha. Fischer acaba sendo morto por Mal e vai para o limbo. Ariadne e Cobb o seguem para confrontá-la. Lá, Mal tenta convencer Cobb a ficar, fazendo com que ele questione sua própria realidade. Cobb revela que ele plantou uma ideia na mente de Mal para que ela acordasse, fazendo ele indiretamente responsável por sua morte. Ela o ataca, porém Ariadne atira nela. Cobb permanece no limbo para localizar Saito, que havia morrido no nível anterior, enquanto Fischer e Ariadne retornam para a fortaleza, onde Fischer chega à conclusão de que seu pai desejava que ele viesse a ser um homem de convicções próprias. Cobb consegue localizar um https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Origem&veaction=edit§ion=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Origem&action=edit§ion=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_DiCaprio https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Gordon-Levitt https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Gordon-Levitt https://pt.wikipedia.org/wiki/Ken_Watanabe https://pt.wikipedia.org/wiki/Pi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Marion_Cotillard https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Cillian_Murphy https://pt.wikipedia.org/wiki/Pete_Postlethwaite https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Hardy https://pt.wikipedia.org/wiki/Dileep_Rao https://pt.wikipedia.org/wiki/Ellen_Page https://pt.wikipedia.org/wiki/Sydney https://pt.wikipedia.org/wiki/Los_Angeles https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Berenger https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade_zero envelhecido Saito e lhe diz que ambos precisam retornar à realidade. Ele acorda de volta no avião e encontra todos bem. Saito honra o acordo com Cobb e o livra das acusações de assassinato; Cobb entra nos EUA e finalmente retorna para sua casa. Ele gira o pião para verificar se está sonhando ou não, porém é distraído por seus filhos antes que qualquer resolução possa ser vista, deixando o final aberto a interpretações. SINOPSE E DETALHES Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disto ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos. Michael Caine pode ter esclarecido o final de "A Origem", filme de 2010. Durante o festival Film 4 Summer Screen, em Londres, o ator de 85 anos deu a entender que a cena final era realidade. O momento em que o personagem de Leonardo DiCaprio abraça seus filhos não seria um sonho. A cena final do filme de Christopher Nolan havia deixado as duas possibilidades no ar. Nolan teria falado com Caine quais cenas do filme eram reais e quais estavam na imaginação dos personagens. “Quando recebi o roteiro de 'A Origem', fiquei um pouco confuso”, Caine comentou a uma multidão durante o evento. "Eu disse: 'Quando é o sonho e quando é a realidade?' Ele [Nolan] disse: 'Bem, quando você está na cena, é realidade'. Então fiquem com essa: Se eu estiver na cena, é a realidade. Se não estou, é um sonho". O final de "A Origem" sempre foi motivo de debates dos fãs, com o mistério sobre se a cena final era real ou se estava ocorrendo no sonho do personagem principal, Dom Cobb (DiCaprio). Na cena, Cobb aparece com seus filhos e o personagem de Caine. Por isso, seria real. Como era a história de 'A Origem'? Na trama, Dom Cobb é um expert em espionagem industrial conhecidocomo "extrator" (alguém capaz de entrar na mente de outras pessoas e roubar sonhos e segredos que vagam por seus pensamentos). Cobb torna-se um fugitivo internacional. Sua chance de virar o jogo surge na proposta de uma missão arriscada. Caso dê certo, ela poderá livrar sua pele. Com uma estrutura complicada, que dá saltos entre realidade e ficção ou passado e presente, Nolan dirigiu um filme que gerou muitos debates entre fãs. ●
Compartilhar