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ELETROCARDIOGRAMA PRINCIPAIS ASPECTOS 4

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A eletrocardiografia consiste no registro da atividade elétrica do coração por meio de eletrodos 
colocados na superfície do corpo. Este registro é gravado em um papel próprio a uma 
velocidade de 25 mm/s. O traçado eletrocardiográfico é chamado eletrocardiograma (ECG). 
O papel de ECG é formado por pequenos quadrados de 1 mm. Cada quadrado pequeno 
corresponde a duração de 0,04 segundos ou 40 milissegundos (ms) e amplitude de 0,1 
milivolts (mV). Um quadrado grande é formado por 5 quadrados pequenos e corresponde a 
duração de 0,2 segundos (0,04 x 5). 
 
 
 
Representação dos elementos de um papel de ECG, formado por quadrados de 1 mm cada. A linha horizontal 
representa o tempo (1 mm = 0,04s) e a altura representa a amplitude ou voltagem (esta relação depende da 
calibragem utilizada). 
 
Trata-se do registro dos potenciais elétricos gerados pelas correntes elétricas que o impulso 
cardíaco promove. 
À princípio é importante discutir que o coração é dotado de um sistema que 
● Gera impulsos eléctricos rítmicos que causam contrações rítmicas no miocárdio 
● Conduz esses impulsos rapidamente por todo o coraçã 
Quando esse sistema funciona normalmente os átrios se contraem segundos antes da 
contração ventricular permitindo assim o enchimento dos ventrículos. Esse retardo é 
permitido pelo nodo atrioventricular, o qual possui uma barreira fibrosa que atua como 
isolante elétrico. Esse sistema é suscetível ao aparecimento de patologias, principalmente 
isquêmicas causadas pela deficiência na circulação coronariana. 
 
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● Sistema excitatório 
No nodo sinusal são gerados impulsos rítmicos normais que são levados até o nodo 
atrioventricular por meio das vias internodais. O nodo AV retarda os impulsos e, 
posteriormente, os propagam pelos feixes de His até as redes de Purkinje. Essa rede é 
composta pelas fibras musculares excitatórias de purkinje que garantem que o impulso seja 
transmitido por todo o ventrículo 
Nodo Sinusal: Se localiza na parte superior do Átrio direito e bem próximo a veia cava 
superior. Possui fibras sinusais que se conectam diretamente com as fibras musculares atriais 
.As fibras sinusais possuem capacidade de auto excitação, a qual chamamos de propriedade 
de automatismo, (cronotropismo). As fibras sinusais possuem negatividade menor (-55 a - 60 
mV) que as fibras musculares ventriculares e isso é explicado pelo fato das membranas 
celulares possuírem mais permeabilidade ao cálcio e ao sódio. 
Sendo assim, as cargas positivas desses íons neutralizam a negatividade do meio intracelular. 
O potencial de ação do nodo sinusal é mais lento, pois em -55 mV os canais de sódio são 
interrompidos e , assim, apenas os canais lentos de sódio-cálcio podem se abrir e deflagrar o 
potencial de ação. 
Portanto, é dito que o nodo sinusal é o marca passo cardíaco, pois controla a frequência dos 
batimentos cardíacos. E isso é possível devido a auto excitação das fibras sinusais, as quais 
em seu estado de repouso apresentam alta concentração de sódio na parte exterior da fibra 
nodal e canais de sódio já abertos que garantem o influxo de Na + para dentro da célula. 
Esse influxo promove um aumento lento do potencial de repouso da membrana em direção 
aos valores positivos. Quando o potencial atinge -40 mV os canais de sódio-cálcio são 
ativados e, dessa forma, o potencial de ação é iniciado e a membrana sofre despolarização. 
O estado de despolarização não é um estado contínuo, pois durante o potencial de ação os 
canais de sódio-cálcio se inativam após alguns segundos da sua abertura e também porque 
durante o potencial de ação os canais de potássio se abrem, sendo assim o influxo de íons 
positivos cessa e os íons positivos de potássio vão para fora da célula. Isso garante o fim ao 
potencial de ação. 
Os canais de sódio irão continuar abertos e causar um fenômeno que denominamos de 
Hiperpolarização. Esse fenômeno leva a membrana novamente aos seus valores de repouso 
e não é um estado definitivo pois após alguns segundos os canais de sódios começam a se 
fechar 
Transmissão de impulsos cardíacos pelos átrios 
As extremidades das fibras sinusais se conectam diretamente ao tecido muscular atrial 
e isso permite que o potencial de ação se propague do nodo sinusal, o seu local de origem, 
até o nodo AV. Esse potencial de ação percorre por meio das vias internodais. 
● Banda Interatrial Anterior: permite que o potencial de ação seja levado até o átrio 
esquerdo 
Comentado [1]: O feixe de His é a continuação do nó 
AV que penetra no corpo fibroso central. Tem uma 
parte inicial comum que varia em cada pessoa, depois 
se divide em dois ramos, o ramo direito e o ramo 
esquerdo. 
 
Ambos os ramos percorrem o septo interventricular, até 
que o ramo esquerdo se divide em dois fascículos, os 
fascículos anterior e posterior, que se estendem desde 
a base de ambos os músculos papilares até o 
miocárdio adjacente, terminando nas fibras de Purkinje. 
 
Ao contrário do ramo esquerdo, o ramo direito 
permanece como um mesmo feixe no lado direito do 
septo até dividir-se em pequenos fascículos que 
terminam nas fibras de Purkinje. 
Comentado [2]: As fibras de Purkinje são o último 
componente do sistema de condução cardíaco. São 
responsáveis de causar a despolarização dos 
ventrículos, transmitindo a ativação elétrica que se 
originou no nó sinusal. 
 
São compostas por células especializadas em conduzir 
o estímulo eléctrico rapidamente, e formam uma rede 
subendocárdica em os ventrículos, garantindo a 
despolarização simultânea 3. 
Comentado [3]: Nó sinusal 
A primera estrutura do sistema de condução é o nó 
sinusal ou de Keith e Flack. 
 
O nó sinusal e uma estrutura subepicárdica, fusiforme 
localizada entre a veia cava superior e a aurícula direita 
 
Sua principal característica é o automatismo de suas 
células, que geram uma estimulação elétrica com uma 
frequência de 60 a 100 impulsos por minuto, iniciando o 
estimulo elétrico e controlando o ritmo cardíaco. 
 
Por isso é chamado o marcapasso natural do voração. 
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● Vias internodais anterior, média e posterior: levam o potencial de ação até o nodo 
AV 
 Nodo atrioventricular 
Localiza-se na parede posterior do átrio direito e imediatamente atrás da valva tricúspide. É 
o nodo que permite o retardo nos impulsos dos átrios para os ventrículos e , por isso, garante 
que o átrio se contraia e esvaziem seu conteúdo antes da contração ventricular. A condução 
do nodo AV para os ventrículos é feita pelas fibras de Purkinje, a qual garante uma 
transmissão de impulso para os ventrículos de maneira rápida. A rapidez é devido a 
permeabilidade muito alta das junções comunicantes nos discos intercalares entre as 
sucessivas células que constituem as fibras de Purkinje 
Marca passo cardíaco 
O nodo sinusal é denominado de marca passo cardíaco e isso deve-se ao fato desse nodo 
controlar o batimento cardíaco pois a sua frequência de descargas rítmicas é a mais alta de 
qualquer outra porção do coração. 
 Marca passo ectópico: 
Denomina-se como sendo qualquer outro marcapasso que não se localiza no nodo sinusal. 
Sendo assim, quando o nodo AV ou as fibras de Purkinje passam a ter frequência de 
descargas rítmicas mais rápidas que o nodo sinusal. Isso produz sequências anormais da 
contração das diferentes partes do coração podendo comprometer a emissão dos impurezas 
de modo significativo. 
Quando ocorre um bloqueio AV repentino, o sistema de Purkinje não inicia imediatamente 
a emissão dos impulsos, mas apenas após o intervalo de 5 a 20 segundos. Os ventrículos não 
bombeiam sangue e a pessoa desmaia de 4 a 5 segundos > Síndrome de Stoke Adams 
 
Comentado [4]: A seguinte estrutura do sistema de 
condução cardíaco é o nó atrioventricular, também 
chamado nó AV ou nó de Aschoff-Tawara.O nó AV está localizado na base do septo interarterial, 
no vértice do triângulo de Koch. Sua principal função é 
transmitir os estímulos dos átrios aos ventrículos, já 
que é a única ligação entre as duas estruturas (a 
menos que exista uma via acessória) 2. 
 
O nó AV tem outras funções importantes, retarda o 
impulso elétrico (separando a sístole atrial e ventricular) 
e limita a quantidade de estímulos que atingem aos 
ventrículos, evitando que arritmias atriais, tais como a 
fibrilação atrial, possam ser transmitidas na sua 
totalidade, causando arritmias ventriculares. 
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Electrocardiograma normal 
A atividade elétrica do coração corresponde a potenciais de ação gerados e que se propagam 
pelo sistema de condução até desencadear o evento de contração muscular. Este evento é 
seguido pela repolarização da célula. 
As variações no potencial elétrico são registradas como deflexões ou ondas que são positivas 
ou negativas dependendo do sentido da corrente de despolarização (e repolarização) em relação 
ao eletrodo que faz o registro. Quando a corrente se aproxima do eletrodo é registrado como 
onda positiva; se se afasta é registrada como onda negativa. Quando não há corrente elétrica o 
ECG registra uma linha reta ou linha isoelétrica. 
No ECG de repouso normal as principais deflexões são: onda P, complexo QRS, onda T, onda 
U (nem sempre está presente). Estes elementos estão representados na figura a seguir. 
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A onda P é gerada pela ativação ou despolarização dos átrios, o complexo QRS é produzido 
pela ativação de ambos os ventrículos, a onda T é criada pela repolarização dos ventrículos e a 
onda U representa a repolarização do sistema His-Purkinje. 
Para além das ondas, também é importante saber a existência de intervalos e segmentos. 
● Segmento é a linha isoelétrica entre duas ondas. Os segmentos com significado 
clínico são o segmento PR e o segmento ST; 
● O intervalo inclui um segmento e 1 ou mais ondas. 
A tabela a seguir mostra a duração normal das ondas e intervalos com significado clínico em 
adultos. 
 
 
 
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A ativação dos átrios - Onda P 
 
Em condições normais, a ativação dos átrios começa com a geração do impulso elétrico no 
nodo sinusal (ou sinoatrial). A ativação dos átrios é a primeira deflexão registrada pelo ECG e 
é a Onda P. 
Configuração: a onda P é geralmente arredondada e achada. Devido a localização do nodo 
sinusal, o átrio direito é ativado primeiro, por isso a primeira metade da onda P representa a 
ativação do átrio direito e a outra metade representa a ativação do átrio esquerdo. 
 
 
 
 
● Duração: a duração normal da onda P é menor que 120 ms (ou 3 quadrados pequenos). 
● Amplitude: a altura ou amplitude da onda P é ≤ 2,5 mm (ou 2,5 mV). 
● A medição da onda deve ser feita na derivação em que ela é mais ampla. Algumas 
condições clínicas podem alterar a largura ou amplitude da onda P. No caso de aumento 
da massa do átrio direito pode resultar no aumento da amplitude. No aumento do átrio 
esquerdo, pode resultar em alargamento da onda P. 
 
● Condução pelo nodo atrioventricular e segmento PR 
 
Comentado [5]: Onda P 
A onda P é a primeira onda do ciclo cardíaco. 
Representa a despolarização dos átrios. É constituída 
pela sobreposição da actividade elétrica dos dois átrios. 
 
Sua parte inicial corresponde à despolarização do átrio 
direito e sua parte final à despolarização do átrio 
esquerdo. 
 
A duração da onda P é inferior a 0.10 s (2.5 mm) e uma 
voltagem máxima de 0.25 mV (2.5 mm de altura). 
Normalmente é positiva em todas as derivações, exceto 
em AVR onde é negativa, e em V1 onde normalmente é 
isodifásica. 
 
Nas sobrecargas atriais, a onda P pode aumentar em 
altura ou em duração (veija alterações da onda P), e 
está ausente na fibrilação atrial 
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Após a ativação dos átrios, a única via (normal) por onde o estímulo elétrico pode atingir os 
ventrículos é através do nodo atrioventricular (AV) e do sistema de condução interventricular. 
 
Ao chegar no nodo AV, o estímulo sofre uma condução lenta. Ao deixar o nodo AV ocorre a 
ativação sequencial do feixe de His, dos ramos direito e esquerdo e, finalmente, do sistema de 
fibras de Purkinje. Este fluxo de corrente é representado no ECG pelo segmento PR. Apesar 
de existir corrente elétrica, o segmento PR é uma linha isoelétrica porque os potenciais 
gerados por estas estruturas são pequenos demais para produzir voltagem detectável na 
superfície do corpo com a amplificação normal. 
 
O segmento PR é a parte isoelétrica do ECG que vai desde o fim da onda P e o início do 
complexo QRS. O comprimento do segmento PR corresponde ao tempo entre o fim da 
ativação atrial e o começo da ativação ventricular. 
 
O intervalo PR inclui a onda P e o segmento PR, corresponde ao tempo entre o início da 
ativação atrial e o início da ativação ventricular. 
Grande parte do segmento PR é determinada pela condução no nodo AV, pelo que o 
prolongamento do intervalo PR se deve, na maioria dos casos, a bloqueios no nodo AV. 
● Activação Ventricular – o Complexo QRS 
 
O complexo QRS do ECG representa a ativação ou despolarização dos ventrículos. 
Corresponde a fase 0 do potencial de ação de cada célula miocárdica individualmente. 
 
A despolarização dos ventrículos começa do endocárdio, se propaga pelo miocárdio e dura 
entre 60 e 110 milisegundos. Tradicionalmente se considera < 120 ms a duração normal do 
QRS. O complexo QRS é formado por várias ondas positivas e negativas representadas por 
QRS. 
● Onda Q: é a primeira onda negativa do complexo. Se só existe uma onda negativa (sem 
onda R), se descreve como complexo QS; 
 
Características da onda Q normal: 
● A onda Q normal é muitas vezes estreita e pouco profunda (menos de 0,04 s de duração, 
2 mm de profundidade) geralmente não excede 25% do QRS. 
● Pode haver uma onda relativamente profunda em D3 em corações horizontalizados e 
um complexo QS em aVL nos corações verticalizados. 
● É normal uma onda Q profunda em aVF 
 
Obs: Não deve haver nunca uma onda Q em V1-V2. Em V5 e V6 normalmente há uma onda 
Q, mas deve ser inferior a 0.04 segundos de duração e 2 mm de profundidade (não deve 
exceder 15% do QRS). 
 
 
Comentado [6]: Onda Q 
Duas coisas importantes sobre a onda Q: 
 
1. Se houver uma pequena onda positiva no QRS antes 
de uma onda negativa, a onda negativa não é uma 
onda Q, é uma onda S, embora a onda positiva seja 
muito pequena. 
 
2. Nem todas as ondas Q significam infarto do 
miocárdio. Em um eletrocardiograma normal existem 
ondas Q em algumas derivações sem ter um 
significado patológico. 
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● Onda R: é a primeira onda positiva do complexo QRS. Se não existe onda negativa 
(sem Q nem S), o complexo é descrito com onda R; 
● Onda S: é a primeira onda negativa após a onda R; 
● Se existe uma onda positiva após a onda S, será descrita como onda R’; 
● As ondas altas são representadas com letra maiúscula e ondas menores por letras 
minúsculas. 
 
 
 
Diferentes apresentações do complexo QRS 
 
● Ponto J 
O ponto J marca o final do complexo QRS e o iníciodo segmento ST. Corresponde a fase 1 
do potencial de ação, em que ocorre saída rápida de potássio da célula. 
● Segmento ST 
O segmento ST é a linha isoelétrica que vai desde o ponto J até ao início da onda T. O segmento 
ST corresponde a fase 2 (fase de plateau) do potencial de ação das células miocárdicas dos 
ventrículos. Durante este período as células musculares estão em completa contração e em 
período refratário absoluto. 
● Onda T - Repolarização rápida dos ventrículos, corresponde a fase 3 do Potencial de 
Ação 
● Intervalo QT 
É medido desde o início do complexo QRS até ao final da onda T. Este intervalo corresponde 
às fases 0, 1, 2 e 3 do potencial de ação. Na presença da onda U, esta não deve ser incluída na 
medição. 
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O intervalo QT é afetado pela frequência cardíaca. É mais longo quando a frequência é baixa 
e mais curto quando a frequência é alta. Por isso o intervalo QT deve ser corrigido pela 
frequência cardíaca. 
O intervalo QT corrigido (QTc) é calculado pela fórmula de Bazzet, descrito em 1920:
 
Obs. Os intervalos QT e R-R devem ser medidos em segundos. A duração do QTc normal é de 
0,44 segundos (440 ms) em homens e 0,46 segundos (460 ms) em mulheres. 
 
 
 
O intervalo R-R mede 0,88 segundos (22 quadrados x 0,04 segundos) e o intervalo QT 
mede 0,4 segundos (10 quadrados x 0,04 segundos). Por isso o QTc será: 
 
O intervalo QT tem grande importância, pois seu encurtamento ou prolongamento estão 
associados a arritmias cardíacas potencialmente fatais e morte súbita. Vários fármacos e 
condições clínicas têm potencial de alterar o intervalo QT, sendo por isso necessária a 
monitorização deste intervalo nestas situações. 
Onda T 
 
Representa a repolarização dos ventrículos. Geralmente é de menor amplitude do que o QRS 
anterior. 
Em um eletrocardiograma normal é positiva em todas as derivações, exceto em aVR. Embora 
possa ser negativa em D3 em obesos e em V1-V4 em crianças, jovens e mulheres. 
A onda T normal é assimétrica, a sua porção ascendente é mais lenta do que a descendente. A 
sua amplitude máxima é inferior a 5 mm nas derivações periféricas e menos de 15 mm nas 
derivações precordiais. 
Existem muitas doenças que causam alterações na onda T. A cardiopatia isquêmica ou a 
hipercalemia são exemplos.. 
 
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https://pt.my-ekg.com/generalidades-ecg/derivacoes-ecg.html
https://pt.my-ekg.com/ecg-pediatrico/ecg-pediatrico.html
https://pt.my-ekg.com/generalidades-ecg/derivacoes-ecg.html
https://pt.my-ekg.com/infarto-ecg/cardiopatia-isquemica.html
https://pt.my-ekg.com/metabolicas-drogas/hipercalemia-ecg.html
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A onda U 
Algumas vezes a onda T pode ser seguida de uma deflexão positiva, chamada onda U. 
A onda U nem sempre está presente e geralmente aparece quando a frequência cardíaca é baixa 
(< 65 bpm). Quando registrada, ela é melhor visível nas derivações V2 e V3 devido a 
proximidade com o miocárdio dos ventrículos. 
 
Frequência cardíaca - quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor 
normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. Porém, os batimentos do coração podem 
oscilar com a idade, atividade física ou a presença de doenças cardíacas. 
Às vezes, o ECG pode mostrar que o coração está aumentado (geralmente devido a 
hipertensão arterial) ou que o coração não está recebendo oxigênio suficiente devido a um 
bloqueio em um dos vasos sanguíneos que alimentam o coração (as artérias coronárias). 
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis 
elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões 
máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). 
 
Geralmente, é feito um ECG quando há suspeita de doença cardíaca. Às vezes ele também é 
feito como parte de exames físicos de rotina para pessoas de meia-idade e idosas, mesmo 
que elas não tenham nenhuma evidência de doença cardíaca. Ele pode ser usado como base de 
comparação com ECGs posteriores se uma doença cardíaca vier a se desenvolver. 
 
Batimentos cardíacos anormais e fluxo inadequado de sangue para o músculo cardíaco 
podem ocorrer apenas brevemente ou de forma imprevisível. 
 
Para detectar tais problemas, os médicos podem usar um eletrocardiograma ambulatorial 
contínuo, em que o ECG é registrado enquanto a pessoa se envolve em atividades diárias 
normais. 
 
 
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ECG: como interpretar as ondas 
 
O eletrocardiograma (ECG) representa a corrente elétrica em movimento através do coração 
durante um batimento. O movimento da corrente é dividido em partes e cada parte recebe uma 
designação alfabética no ECG. O batimento cardíaco começa com um impulso do marca-passo 
cardíaco (nó sinoatrial ou sinusal). 
Esse impulso ativa as câmaras superiores do coração (átrios). 
 - A onda P representa a ativação dos átrios. 
Em seguida, a corrente elétrica flui para as câmaras inferiores do coração (ventrículos). O 
complexo QRS representa a ativação dos ventrículos. 
- A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o 
próximo batimento cardíaco. Esta atividade elétrica é chamada onda de recuperação, 
representada pela onda T. 
 
Muitos tipos de anormalidades podem ser vistos em um ECG 
Entre elas estão episódio de: 
● ataque cardíaco (infarto do miocárdio), 
● Ritmo cardíaco anormal (arritmia), 
● Oferta insuficiente de sangue e oxigênio para o coração (isquemia) 
● Espessamento excessivo (hipertrofia) das paredes musculares do coração. 
 
O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo 
do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma 
súbita e intensa. Também conhecida como disritmia ou "palpitação", a arritmia cardíaca é uma 
alteração nos batimentos do coração. Se ele bater muito rápido, é chamado de taquicardia. Caso 
for muito lento, o nome dado é bradicardia. 
 
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Certas anormalidades observadas em um ECG também podem sugerir protuberâncias 
(aneurismas) que se desenvolvem em áreas mais fracas das paredes do coração. Os aneurismas 
podem resultar de um ataque cardíaco. 
 
Um aneurisma da aorta torácica é uma saliência ou protuberância cheia de sangue em uma parte 
da aorta que passa pelo peito. A aorta é o principal vaso sanguíneo do corpo. Sai do coração, 
passa pelo peito (denominado área torácica) e vai até o abdômen, onde se divide para levar 
sangue às pernas. 
 
 
Conhecer as ondas do eletrocardiograma 
 
É um requisito básico para interpretar esse importante exame com qualidade e agilidade. 
As ondas, intervalos e variações que aparecem nos seus resultados podem indicar uma série de 
doenças e eventos cardíacos, como o infarto. 
Você vai descobrir o que mostra um resultado de eletrocardiograma normal e também com 
alterações, as indicações do exame, quais as derivações do ECG e de que forma a tecnologia 
tem contribuído para qualificar os laudos médicos. 
 
O que são ondas eletrocardiográficas? 
 
Ondas do eletrocardiograma são as variações no traçado gerado pelo exame. 
Existem seis ondas registradas no resultado do ECG. São elas: P, Q, R, S, T e U. 
Cada onda, intervalo ou complexo representa uma fase da passagem dos impulsos elétricos 
responsáveis pela atividade elétrica cardíaca. Antes de especificar o que as ondas indicam, é 
importante entender o funcionamento do coração. 
 
O músculo cardíaco é responsável pelo bombeamento do sangue por todo o organismo, 
realizado através de batimentos. 
Cada batida só acontece porque impulsos elétricos passam pelos nervos dentrodo músculo que 
forma as câmaras cardíacas – os átrios e ventrículos. 
1. Os impulsos nascem no chamado nodo ou nó sinusal, que fica no ponto mais alto do 
átrio direito. 
2. Em seguida, provocam a despolarização elétrica, ou seja, fazem com que entrem íons 
de cálcio nas células cardíacas e saia potássio. Como resposta, o coração se contrai. 
3. Já na repolarização, que ocorre depois da contração, as células recebem para o seu 
interior os íons potássio e se preparam para uma nova despolarização – lembrando que 
o coração não para. 
4. Esse processo ocorre primeiro no átrio direito e, depois, vai para o átrio esquerdo. 
5. Na sequência, o impulso elétrico chega ao nó atrioventricular (localizado entre os átrios 
e os ventrículos) 
6. Segue para os dois ventrículos, causando sua despolarização. Assim, as câmaras se 
contraem, bombeando o sangue pelo corpo. 
 
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Parece complicado? Pois saiba que todo o processo demora aproximadamente 0,19 segundo 
para se completar. 
 
 
Como funciona o aparelho de eletrocardiograma 
 
Também chamado de eletrocardiógrafo, o equipamento usado no exame é formado por um 
monitor, fios e eletrodos. 
Ele possui um sistema eletrônico que capta os estímulos elétricos emitidos pelo músculo 
cardíaco, através da pele. 
Para isso, os eletrodos são fixados no paciente, em posições específicas da pele, como nos 
membros e pontos do tórax. 
Na sequência, o aparelho de ECG é ligado e colhe dados sobre a atividade elétrica do coração. 
Cada espaço entre dois eletrodos permite a análise do coração a partir de um ângulo diferente. 
Essa informação, chamada derivação, é registrada por software específico, que a transforma 
em um traçado. 
 
Quais as derivações do ECG? 
 
No eletrocardiograma (ECG), as derivações são o registro da diferença de potencial elétrico 
entre dois pontos. 
Nas derivações bipolares são a diferença entre dois eletrodos, e nas derivações unipolares a 
diferença entre entre um ponto virtual e um eletrodo. 
 
O exame de eletrocardiograma conta com derivações periféricas e precordiais. 
 
As derivações periféricas registram informações do plano frontal do coração e são coletadas 
por quatro eletrodos colocados nas extremidades dos braços e pernas do paciente. 
 
Existem três derivações periféricas bipolares (D1, D2 e D3) e três derivações periféricas 
unipolares (aVR, aVL e aVF). 
 
Dados sobre o plano horizontal do coração são avaliados a partir das seis derivações 
precordiais: V1, V2, V3, V4, V5 e V6. 
 
 
Derivações a serem observadas 
Como dito anteriormente, para a verificação da atividade elétrica, muitos eletrodos são 
colocados em pontos específicos do nosso corpo. Essas regiões determinam as doze derivações 
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que devem ser observadas ao se analisar a diferença de potencial (DDP) entre dois pontos 
diferentes do nosso organismo. 
As doze derivações costumam ser divididas em derivações periféricas e derivações precordiais 
e devem ser avaliadas em conjunto. Veja a seguir mais sobre cada uma delas: 
Derivações periféricas 
As derivações periféricas de um eletrocardiograma são classificadas em bipolares e unipolares 
aumentadas. Ambas foram descritas por Willem Einthoven. 
 
As derivações bipolares formam o chamado “Triângulo de Einthoven” e registram a diferença 
de potencial entre dois eletrodos dispostos em membros distintos: 
● D1, colocado entre o braço direito e o esquerdo .Localização dos eletrodos no MSE e 
MSD. É positivo o eletrodo do MSE e negativo o do MSD. Explora a superfície lateral 
e o coração. É uma deflexão positiva. 
● D2, colocado entre o braço direito e a perna esquerda/ Localização dos eletrodos no 
MSD e MIE. É positivo o eletrodo do MIE e negativo o do MSD. Explora a superfície 
lateral esquerda. É uma deflexão positiva. 
● D3, colocado entre o braço esquerdo e a perna esquerda/ Localização dos eletrodos no 
MSE e MIE, sendo positivo o do MIE e negativo o do MSE. Explora a mesma superfície 
das anteriores. É bipolar e positiva. 
 
 
 
Já as derivações unipolares aumentadas procuram registrar o potencial elétrico absoluto entre 
uma região teórica do Triângulo de Einthoven e sua extremidade. Dessa maneira, podem ser 
do tipo: 
● aVR, avaliando potencial absoluto no braço direito/ Localização do eletrodo no MSD, 
sendo este positivo. Explora o átrio direito. A captação da atividade produz ondas 
negativas. 
● aVL, avaliando potencial absoluto no braço esquerdo/Localização do eletrodo no MSE. 
O eletrodo deste membro é positivo. Explora a superfície lateral esquerda e produz 
deflexões positivas. 
● aVF, avaliando potencial absoluto na perna esquerda.Localização do eletrodo no MIE, 
sendo o eletrodo positivo. Explora a superfície lateral esquerda, mas também a parede 
inferior. Produz deflexões (ndas) positivas. 
 
Derivações precordiais 
 
As derivações precordiais, por outro lado, caracterizam o potencial elétrico absoluto em regiões 
torácicas bem definidas próximas ao coração. 
São seis as derivações do tipo precordiais: 
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● V1 — localizada no quarto espaço intercostal direito, registra o potencial dos átrios 
esquerdo e direito, parte do septo interventricular e do ventrículo direito (parede 
anterior). 
● V2 — localizada no quarto espaço intercostal esquerdo, é característica por apresentar 
pequena positividade e em seguida grande negatividade, assim como V1. 
● V3 — localizada entre V2 e V4, mais especificamente no septo interventricular. 
Caracteriza QRS isodifásico, geralmente. 
● V4 — localizado no ápice do ventrículo esquerdo, apresenta uma fase inicial positiva 
(ativação do ventrículo direito). 
● V5 — localizado na linha axilar anterior do quinto espaço intercostal esquerdo, possui 
pequena negatividade inicial seguida de grande positividade, podendo haver ou não 
negatividade terminal. 
● V6 — localizado no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média, possui 
as mesmas características que V5 (resultado da despolarização do septo). 
 
 
 
Como funcionam os eletrodos do ECG 
Eletrodos são pequenos dispositivos em formato de ventosa, clip ou pinça, que captam e 
transmitem os estímulos elétricos cardíacos durante a eletrocardiografia. Para que o exame seja 
eficiente, eles precisam ser posicionados conforme a recomendação clínica. 
 
No tipo de ECG mais comum, é necessário utilizar 10 eletrodos. 
Quatro eletrodos periféricos são fixados nos braços e tornozelos do paciente, enquanto outros 
seis (precordiais) são posicionados no tórax. 
Juntos, eles registram um total de 12 ângulos diferentes, ou 12 derivações. 
É importante, ainda, verificar se a pele está limpa e depilada antes de fixar os eletrodos. 
Normalmente, eles são postos após a aplicação de um gel condutor de eletricidade, que também 
ajuda na fixação. 
 
 
 
Sistema de Derivações 
 
Os potenciais gerados no coração são processados por uma série de dispositivos eletrônicos 
para formar o ECG clínico. Esta atividade elétrica é captada por eletrodos posicionados na 
superfície e configurados de modos a obter vários tipos de derivações. 
 
Quando a corrente elétrica se aproxima de um eletrodo positivo é registrada como deflexão 
positiva; se se afasta do eletrodo positivo é registrado com deflexão negativa. 
 
Cada derivação é a combinação de 2 eletrodos que registram uma corrente elétrica. As 
derivações do ECG podem ser subdivididas em dois tipos principais: bipolares e unipolares. O 
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eletrocardiograma clínico padrão tem 12 derivações. Estas 12 derivações incluem três bipolares 
(derivações I, II e III), 6 unipolares (V1 a V6) e três unipolares modificadas (aVR, aVL e aVF) 
 
 
Derivação I: o eletrodo negativo é conectado ao braço esquerdo e o positivo no braço direito. 
Derivação II: o eletrodo negativo é conectado no braço direito e na perna esquerda fica 
conectado o elétrodo positivo. 
Derivação III: o eletrodo negativo é conectado no braço esquerdo e o eletrodo positivo na perna 
esquerda. 
 
Derivações Unipolares 
São aquelas em que apenas um eletrodo contribui para o registro eletrocardiográfico, o outro 
eletrodo serve como neutro. 
 
Derivações unipolares aumentadas: são três: aVR (braço direito), aVL (braço esquerdo) e 
aVF (perna esquerda). 
 
Derivações Precordiais: são as derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6. São colocados elétrodos 
exploradores em 6 pontos no tórax anterior (veja figura), que registram o potencial elétrico 
em relação a um ponto de referência teórico zero. 
● V1 está localizado no 4º espaço intercostal, imediatamente à direita do esterno; 
● V2 está localizado no 4º espaço intercostal, imediatamente à esquerda do esterno; 
● V3 é colocado entre V2 e V4; 
● V4 é colocado no 5º espaço intercostal, na linha médio-clavicular esquerda; 
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● V5 é colocado também no 5º espaço intercostal na linha axilar anterior; 
● V6 é colocado também no 5º espaço intercostal na linha axilar média. 
 
Os eletrodos do eletrocardiograma (ECG) são os dispositivos que ligam o paciente com o 
eletrocardiógrafo. Através deles é obtida a informação elétrica para impressão e análise do 
eletrocardiograma. Para realizar um eletrocardiograma padrão são necessários 10 eletrodos, 
divididos em dois grupos: eletrodos periféricos e eletrodos precordiais. A partir dos dados 
fornecidos por eles se obtêm as 12 derivações do ECG. 
 
Quando se realiza um eletrocardiograma é essencial conhecer com rigor a localização dos 
eletrodos no paciente. Uma mudança de localização de um eletrodo pode provocar pequenas 
variações na morfologia do complexo QRS, mas também erros de diagnóstico graves. 
 
As derivações bipolares (I, II e III) e as unipolares aumentadas (aVR, aVL e aVL) 
representam as 6 derivações do plano frontal do corpo. 
 
As 6 derivações precordiais formam o plano horizontal. Veja a figura abaixo. 
 
Localização dos eletrodos do ECG 
 
Eletrodos periféricos: 
Existem quatro eletrodos periféricos e eles são colocados nas extremidades do paciente, distal 
aos ombros e quadris, não necessariamente nos pulsos e tornozelo 1. 
Normalmente são diferenciados com uma cor diferente para cada um (veja truques para colocar 
os eletrodos e código de cores dos eletrodos). 
● R: braço direito (Right). 
● L: braço esquerdo (Left). 
● F: perna esquerda (Foot). 
● N: perna direita, é o neutro (N). 
Se o paciente tiver um membro amputado, o eletrodo correspondente será colocado no coto do 
membro, ou na sua falta, na região mais próxima do tronco (ombros ou região abdominal 
inferior). 
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https://pt.my-ekg.com/como-ler-ecg.html
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Papel do Eletrocardiograma: 
 
O electrocardiograma (ECG) é a representação da atividade elétrica do coração em um papel. 
Esse papel tem certas características essenciais para a leitura correta do ECG. O papel do 
eletrocardiograma é um papel milimetrado, onde cada quadrado pequeno mede 1 mm. Cada 5 
quadrados pequenos existe uma linha mais grossa que define um quadrado grande de 5 mm. 
 
O eixo vertical mede a amplitude da corrente elétrica. Como regra geral, 10 mm de altura é 
igual a 1 mV. De modo que, cada milímetro de altura do papel do ECG é equivalente a 0,1 
mV e cada quadrado grande a 0,5 mV 
 
O eixo horizontal mede o tempo. Em um ECG padrão, o papel tem uma velocidade de 25 mm/s, 
portanto, 1 mm horizontal equivale a 0,04 s, e um quadrado grande equivale a 0,20 s.. 
 
 
 
 
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Intervalos e Segmentos 
Intervalo R-R 
 
O intervalo R-R é a distância entre duas ondas R sucessivas (incluindo uma onda R). No ritmo 
sinusal o intervalo R-R deve ser constante. 
O intervalo R-R é medido desde o início de uma onda R até o início da próxima R. Sua duração 
depende da frequência cardíaca. 
Em eletrocardiogramas com ritmo regular pode ser calculado sabendo o valor da frequência 
cardíaca 
Intervalo PR 
Artigo relacionado: 
 
Representa a despolarização atrial e o retardo fisiológico do estímulo ao passar pelo nó 
atrioventricular (AV). 
É medido desde o início da onda P até o início da onda Q ou onda R. Seu valor normal é de 
0.12 s a 0.20 s. 
Em casos, como as síndromes de pré-excitação, o intervalo PR pode ter diminuída sua duração 
(intervalo PR curto) e representa uma condução AV acelerada. 
No bloqueio atrioventricular de primeiro grau o intervalo PR é prolongado, porque a condução 
AV é mais lenta. 
 
Intervalo QRS 
 
Mede o tempo total de despolarização ventricular. É medido desde o início da onda Q ou onda 
R até o final da onda S (ou R', se esta é a última onda). Seu valor normal é entre 0.06 s e 0.10 
s. 
O intervalo QRS inclui o conjunto de ondas que formam o complexo QRS. É prolongado nos 
bloqueios de ramo e na síndrome de Wolff-Parkinson-White. 
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https://pt.my-ekg.com/truques-conselhos-ecg/ritmo-sinusal-diagnostico.html
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https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/bloqueio-av-primeiro-grau.html
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Intervalo QT 
Artigo relacionado: Alterações do intervalo QT 
 
O intervalo QT representa a sístole elétrica ventricular, ou o que é o mesmo, o conjunto da 
despolarização e repolarização dos ventrículos. 
Sua duração varia de acordo com a frequência cardíaca, assim que se deve ajustar seu valor à 
frequência cardíaca. 
Esta correção é realizada com a fórmula de Bazett (intervalo QT dividido pela raiz quadrada 
do intervalo R-R). 
O intervalo QT corrigido é normal entre 340 ms e 450 ms em adultos jovens, (menor de 460 
ms em 15 anos e menor de 470 ms em mulheres adultas). 
Segmento ST 
Artigo relacionado: Alterações do segmento ST 
 
O segmento ST representa o início da repolarização ventricular e corresponde com a fase de 
repolarização lenta em « plateau » dos miócitos ventriculares. 
Representa um período de inatividade entre a despolarização e o início da repolarização 
ventricular. 
Normalmente é isoelétrico, e é medido desde o final do complexo QRS até início da onda T 
(lembre-seque, ao contrário dos intervalos, o segmento ST não contém nenhuma onda). 
As alterações do segmento ST são de grande importância no diagnóstico das síndromes 
coronarianas agudas. 
 
Como ler e interpretar um eletrocardiograma 
 
Primeiro: Tenha certeza de que o ECG é bem feito. 
Observe os valores de velocidade e a amplitude do papel, em um ECG normal, a velocidade é 
de 25 mm/s, e a amplitude é de 1 mV por 10 mm (ver papel do eletrocardiograma). É necessário 
que as 12 derivações do eletrocardiograma se observem e que o ECG não tenha muitos 
artefatos, porque podem dificultar a sua leitura. Se não for esse o caso, o eletrocardiograma 
deve ser realizado de novo, se possível. 
 
Assumimos que o ECG é bem feito, então começamos a lê-lo. Nós recomendamos seguir 
sempre a mesma sequência, para não perder nada. 
1. Calcular a frequência cardíaca 
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https://pt.my-ekg.com/como-ler-ecg/segmento-st.html
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https://pt.my-ekg.com/infarto-ecg/sindrome-coronariana-aguda.html
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https://pt.my-ekg.com/generalidades-ecg/papel-ecg.html
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Calcular a frequência cardíaca de um eletrocardiograma (ECG), é de grande importância no 
diagnóstico. Determinar uma taquicardia ou uma bradicardia, pode fazer suspeitar certas 
patologias e da sua gravidade. 
 
A maneira mais fácil de calcular a frequência cardíaca é:... Observar o valor da análise 
automática do eletrocardiograma. 
Estamos a brincar? Não, muitas vezes o valor da frequência cardíaca é real, e nós aceleramos 
o processo de diagnóstico De qualquer forma, cada profissional deve conhecer os diferentes 
métodos para calcular a FC, porque a análise automática não sempre é real ou existem 
eletrocardiógrafos que não fornecem o valor da frequência cardíaca. 
 
Ritmo cardíaco: 
O próximo passo consiste em analisar se os complexos QRS são regulares. Mas, como saber 
isso?, simples, verifique se os intervalos RR (a distância entre dois QRS) são semelhantes, em 
caso de dúvida, você pode usar um compasso ou uma régua. Depois, é preciso avaliar se o ECG 
está em ritmo sinusal. Para isso, é preciso determinar se cada ciclo cardíaco tem uma onda P 
gerada pelo nó sinusal (veja ritmo sinusal) e seguida por um complexo QRS. 
Se estas condições se cumprem, podemos dizer que o eletrocardiograma é rítmico e em ritmo 
sinusal (veja ritmo cardíaco). 
 
Intervalo PR: 
O intervalo PR (normal entre 0,12 s e 0,20 s) se deve medir desde o início da onda P até ao 
início do complexo QRS. 
O prolongamento do intervalo PR permite diagnosticar um bloqueio AV de primeiro grau. Um 
intervalo PR curto permite diagnosticar uma síndrome de Wolff-Parkinson-White (veja 
intervalo PR). 
 
Intervalo QT: 
O intervalo QT se deve medir desde o início do complexo QRS até o final da onda T. 
O intervalo QT varia dependendo da frequência cardíaca, portanto, deve ser ajustado em 
relação à FC. O intervalo QT corrigido ou QTc é normal entre 350 ms e 450 ms (veja intervalo 
QT). 
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Eixo elétrico: 
 
Um dos passos na análise do eletrocardiograma mais difícil de aprender. Uma maneira segura 
e fácil de saber se é normal, é quando D1 e aVF são positivas (ler mais em cálculo do eixo 
elétrico). 
Alterações do segmento ST: 
Agora devemos avaliar o segmento ST. Essa linha temida que nos informa da presença de 
cardiopatia isquêmica. 
O segmento ST, é medido desde o final do complexo QRS até o início da onda T. Deve ser 
isoelétrico, para ter certeza, deve ser comparado com o segmento PR ou segmento TP anterior 
(veja alterações do segmento ST). 
 
Alterações nas Ondas e Intervalos: 
 
 
 
 
Depois de ir passo a passo, determinando o ritmo, calculando a frequência, avaliando se o 
intervalo PR e o intervalo QT são normais, e descartando alterações do segmento ST, só resta 
descrever as alterações não incluídas nas etapas anteriores. 
 
Por exemplo, uma P pulmonale, um bloqueio de ramo, onda Q ou alterações da onda T. 
Para não perder nenhum detalhe, recomendamos que você siga uma metodologia simples: 
Avalie onda a onda, para determinar qualquer alteração. 
Parece complicado? Não é, com um pouco de experiência, você poderá determinar rapidamente 
se um eletrocardiograma é normal ou não. 
Vamos fazer um breve resumo das alterações que podem ser encontradas. 
 
Onda P 
Sobrecarga atrial direita: 
 
Artigo relacionado: Sobrecarga atrial direita. 
É caracterizada por uma onda P alta (maior que 2 mm), pontiaguda e com duração total normal 
(inferior a 2.5 mm), esta onda é chamada P pulmonale. 
Em V1, onde a onda P é geralmente bifásica, há uma predominância da parte inicial positiva. 
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Mais informações em: Sobrecarga atrial direita. 
Sobrecarga atrial esquerda: 
Artigo relacionado: Sobrecarga atrial esquerda. 
É caracterizada por um aumento da duração da onda P (maior que 2.5 mm) com um entalhe. 
Este entalhe dá uma morfologia que assemelha a uma "m", esta onda P é denominada “P 
mitrale". 
Em V1, há uma predominância da parte final negativa. 
Mais informações em: Sobrecarga atrial esquerda. 
Sobrecarga biatrial: 
É caracterizada por um aumento da duração da onda P (maior que 2,5 mm) e com maior 
amplitude, especialmente a sua parte inicial. 
 
Onda P em Sobrecargas Atriais 
1- Átrios normais. 2- Sobrecarga atrial direita. 
3- Sobrecarga atrial esquerda. 4- Sobrecarga biatrial. 
Bloqueio interatrial 
Artigo relacionado: Síndrome de Bayés e os bloqueios interatriais. 
O bloqueio interatrial se classifica em parcial e avançado. Em ambos 
bloqueios existe um aumento da duração da onda P ≥120 ms (onda P 
larga). 
No bloqueio interatrial parcial a onda P representa geralmente entalhes nas derivações D1, D2, 
D3 e aVF; enquanto no bloqueio interatrial avançado a onda P é bifásica (positiva-negativa) 
nas derivações inferiores(D2, D3, aVF). 
Ambos tipos de bloqueios interatriais se associam frequentemente a sobrecarga atrial esquerda. 
Mais informações em: Síndrome de Bayés e os bloqueios interatriais. 
Onda P ectópica: 
Quando o estímulo inicial se produz em algum foco atrial diferente do nó sinusal, se denomina 
ectopia atrial. Se estes estímulos são isolados e intercalados no ritmo sinusal, são denominados 
extrassístoles atriais, se substituem ao ritmo sinusal, se produz um ritmo atrial ectópico. 
As ondas P ectópicas apresentam uma morfologia diferente às ondas P sinusais, se reconhecem 
por serem negativas nas derivações onde a onda P sinusal é normalmente positiva (inferiores, 
laterais ou V2-V6). Se o foco atrial está próximo ao nó AV o intervalo PR pode estar encurtado. 
 
 
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Nas crianças se podem observar extrassístoles atriais frequentes e também alternância de ondas 
P sinusais com ondas P ectópicas (marcapasso atrial migratório), sem que seja considerado 
patológico (veja eletrocardiograma pediátrico). 
Flutter atrial: 
Artigo relacionado: Flutter atrial. 
No flutter atrial desaparecem as ondas P, porque não existe atividade atrial normal. Esta esta é 
substituída por um circuito de macroreentrada no interior dos átrios. 
Esta atividade causa as ondas típicas do flutter atrial (ondas F), também chamadas "em dente 
de serra", pela sua morfologia em derivações onde são negativas. 
Mais informações em: Flutter atrial. 
 
Onda Q 
Uma onda Q patológica geralmente ocorre na história natural do infarto agudo com elevação 
do segmento ST (IAMCST), e está associada com necrose das regiões afetadas. Mas, quando 
uma onda Q é patológica? 
Onda Q patológica 
● Nas derivações periféricas se a onda Q é superior a 2mm de profundidade ou mais do 
25% da onda R, e maior de 0.04 s de duração. 
● Está presente nas derivações V1-V3. 
● Se nas derivações V4-V6 a onda Q é superior a 2 mm de profundidade ou mais do 15% 
da onda R, e maior de 0.04 s de duração 1. 
 
Complexo QRS 
Dentro das alterações do complexo QRS, as mais comuns são os distúrbios da condução 
intraventricular, tais como os bloqueios de ramo e os bloqueios divisionais esquerdos. 
Bloqueio completo do ramo direito: O QRS é alargado (0.12 s ou mais), com morfologia de 
rSR' na derivação V1 e morfologia de qRS na derivação V6. A onda T é negativa em V1 e 
positiva em V6. 
● Bloqueio incompleto do ramo direito: À duração do complexo QRS não excede 0.12 s 
e apresenta morfologia de rSr'. 
Bloqueio completo do ramo esquerdo: O QRS é alargado (0.12 s ou mais), com morfologia de 
QS ou rS na derivação V1 e morfologia de R com platô ou espessamentos na derivação V6. A 
onda T é negativa nas derivações V5-V6. Ler mais... 
Bloqueios fasciculares ou divisionais esquerdos: A duração do complexo QRS é normal. Sua 
característica principal no ECG é o desvio importante do eixo elétrico. Para a esquerda no 
bloqueio fascicular anterior, e para a direita no bloqueio fascicular posterior. 
 
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Onda T 
Cardiopatia isquêmica: 
Infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCST): 
● No início, aparece uma onda T apiculada e simétrica, especialmente nos corações 
previamente saudáveis. 
● A onda T torna-se negativa pouco depois de aparecer a onda Q, coincidindo com a 
normalização do segmento ST. 
● Em alguns pacientes, a onda T permanece negativa após meses de um infarto agudo do 
miocárdio, geralmente nas mesmas derivações que as ondas Q. 
Síndrome isquêmica miocárdica instável sem supradesnível do segmento ST (SIMISSST): 
● A presença de onda T negativa em mais de uma derivação contígua deve ser 
considerada um sinal de doença isquêmica do coração. 
● Pode aparecer uma onda T negativa durante o teste de esforço que acompanha a 
depressão do segmento ST. 
Outras causas de onda T alta: 1 
● Hipercalemia 
● Repolarização precoce 
● Pericardite aguda 
● Alcoolismo 
● Atletas, vagotomias 
● Acidente vascular cerebral 
Outras causas de onda T negativas: 
● Hipocalemia 
● Cor pulmonale e embolia pulmonar 
● Pericardite aguda fase 2 e 3 
● Miocardite e cardiomiopatias 
● Atletas 
● Hipertrofia ventricular esquerda 
● Bloqueios de ramo, marcapasso, Wolff-Parkinson-White 
● Taquicardia 
 
 
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	Outras causas de onda T alta: 1
	Outras causas de onda T negativas:

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