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Como a pandemia de coronavírus afetou a economia brasileira

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Como a pandemia de coronavírus afetou a economia
brasileira ?
INTRODUÇÃO
A economia brasileira balançava desde a crise política de 2014 e vinha
apresentando leves sinais de recuperação a partir de 2016, promovendo uma
sensação de esperança para os índices econômicos de 2020. Entretanto, com a
chegada da pandemia do novo coronavírus, no final de março de 2020, o que se
pôde observar foi o início de uma nova crise e recessão em diversos setores
econômicos. Segundo o IBGE (Instituto brasileiro de geografia e estatística), o PIB
do país obteve um recorde de recuo histórico, apresentando queda de 4,1%, o
maior desde 1996.
Fonte: site do IBGE
A pandemia afetou a economia mundial em 2020 – e o Brasil não ficou
imune ao abalo provocado pelas restrições impostas à atividade econômica, pela
queda na renda das famílias e pelos adiamentos de investimentos e projetos
empresariais e pessoais.
Entre as medidas de combate ao vírus, a principal é o isolamento social, o
que levou não só brasileiros, mas como pessoas de todo o mundo a ficarem em
casa, resguardados e com distanciamento. Entretanto, economicamente falando, o
isolamento causou prejuízos gigantescos ao país, visto que o comércio, o consumo
e a fabricação de bens diminuiu massivamente. Em consequência a isso, milhares
de empregados foram demitidos e o desemprego passou a assombrar o país.
Devido a incerteza do momento, os consumidores tornaram-se mais receosos e
criteriosos em suas compras, comprando apenas o básico e não fazendo
investimentos a longos prazos, o que prejudicou ainda mais o início da crise.
Para tentar conter a crise que se mostrava crescente entre abril e maio de
2020, o governo federal lançou políticas de incentivo à empresas e à população,
além de ter criado também, um plano para conter o desemprego e manter as vagas
existentes. Uma das principais medidas adotadas foi o auxílio emergencial para a
população, no valor de R$ 600,00 e para mães solos, R$ 1200,00. Com essas
medidas, os diferentes setores começaram a apresentar uma leve melhora, com
enfoque ao maior setor beneficiado, o comércio eletrônico, que apresentou recordes
de faturamento e conquistou novos nichos de clientes.
Evolução da indústria, comércio e serviços em 2020 — Foto: G1 Economia
Assim como demonstrado no gráfico, mesmo com a retomada, o setor de
serviços, que engloba bares, eventos, restaurantes e similares, que exigem a
presença do público, foi o que menos veio a crescer, em decorrência do receio da
população e das ainda existentes medidas de distanciamento social.
DESEMPREGO
Mesmo após as medidas de incentivos criadas pelo governo, o desemprego
passou a atingir taxas recordes em 2020, onde mês após mês, os índices cresciam.
Nos meses de junho, julho e agosto de 2019, a taxa de desemprego no Brasil
marcou 11,8%, enquanto no mesmo período de 2020, elevou-se para 14,6% da
população brasileira. Segundo dados do IBGE, no último trimestre do ano a taxa
caiu para 13,9%, representando cerca de 13,4 milhões de brasileiros sem trabalho,
alcançando assim, o maior recorde de desemprego no país desde 2012, onde a
taxa foi de 13,5%. Além desse novo recorde, o índice de desemprego em 2020
interrompe um progresso de recessão de desocupação que começou em 2018,
onde o ano fechou com 12,3% e em 2019, a taxa foi de 11,9%.
Evolução da taxa de desemprego — Foto: Economia G1
INFLAÇÃO
Em virtude de todo o cenário econômico mundial em 2020, a inflação fechou com
alta de 4,52%, a maior taxa desde 2016 (6,29%), de acordo com o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE. O indicador mensal
de dezembro, acelerou para 1,35%, a variação mais intensa desde fevereiro de
2003 (1,57%) e a mais alta para o mês de dezembro desde 2002 (2,10%). Com o
resultado, o índice do ano ficou acima do centro da meta, definido pelo Conselho
Monetário Nacional, que era de 4,0%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5
ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em 2019, a inflação foi de
4,31%.
CONCLUSÃO
Após análise dos dados e de toda a situação vivida no país e no mundo no
ano de 2020, chega-se à conclusão que a economia deverá se recuperar a passos
lentos e que o ano de 2021 repita taxas semelhantes ao ano anterior, visto que o
país passa por uma segunda onda da doença e a vacinação ainda se encontra em
estágios iniciais, sendo a única medida capaz de relaxar todas as medidas de
seguranças adotadas para conter o vírus.
Em relação à taxa de inflação, pode-se atribuir os altos índices, entre outros
fatores, pela maior demanda de produtos alimentícios básicos, visto que a
população encontrava-se mais em casa, e também, a alta do dólar e dos preços
das commodities no mercado internacional, o que afetou todo o mundo, entretanto,
cada país em um grau diferente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Como a pandemia 'bagunçou' a economia brasileira em 2020. Disponível em:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/12/12/como-a-pandemia-baguncou-a-ec
onomia-brasileira-em-2020.ghtml. Acesso em: 19 mai. 2021.
Inflação acelera em dezembro e chega a 4,52% em 2020, a maior alta desde
2016. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/notic
ias/29871-inflacao-acelera-em-dezembro-e-chega-a-4-52-em-2020-a-maior-alta-des
de-2016#:~:text=A%20infla%C3%A7%C3%A3o%20fechou%202020%20com,hoje%
20(12)%20pelo%20IBGE. Acesso em: 19 mai. 2021.
Desemprego recua para 13,9% no 4º tri, mas taxa média do ano é a maior
desde 2012. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/notic
ias/30130-desemprego-recua-para-13-9-no-quarto-trimestre-mas-e-o-maior-para-o-a
no-desde-2012. Acesso em: 19 mai. 2021.
PIB cresce 3,2% no 4º tri, mas fecha 2020 com queda de 4,1%, a maior em 25
anos. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/notic
ias/30166-pib-cresce-3-2-no-4-tri-mas-fecha-2020-com-queda-de-4-1-a-maior-em-25
-anos. Acesso em: 19 mai de 2021.

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