3 _Instalaes_Zootcnicas_Aves_Suinos

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Construções Rurais
Profa. Ms. Camila Calazans
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Datas importantes
Atividade 08/01 a 10/01 23:59 
Avaliação 1 – 11/01 a 13/01 12:00
Avaliação 2 – 20/01 a 22/01 12:00
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Profa. Ms. Camila Calazans
CONSTRUÇÕES RURAIS
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• As instalações tornaram-se, ao longo dos tempos, um dos
fatores mais importantes no contexto da avicultura brasileira.
A instalação representa e encerra a adaptação do animal que
vivia em estado selvagem, para viver em cativeiro, sem
contudo, perder totalmente suas características básicas.
• Coube ao homem um papel de suma importância nesta
adaptação, dando as condições necessárias que o mesmo
exigia, contribuindo assim de maneira racional para o
aparecimento e desenvolvimento de suas possibilidades de
transformação, com o objetivo de obter um rendimento máximo
em um tempo mínimo.
INTRODUÇÃO
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Devemos dar preferência aos terrenos que apresentam as seguintes condições:
• Secos – Não permite umidade na “cama” ou no piso dos abrigos.
• Arejados - amplo, sem obstáculos naturais, onde o vento circula livremente em todas as direções, facilita a
localização escalonamento bem distribuído dos diversos tipos de abrigos e construções necessárias ao aviário
industrial;
• Ensolarados - Os raios solares são o melhor desinfetante que se conhece. A ação dos raios ultra violetas
destroem os germes causadores de doenças e infecções;
• Inclinação suave: elimina grandes movimentos de terra e permite rápido escoamento de águas pluviais que,
juntamente com as características de boa drenagem. Facilita ainda os movimentos dos tratores e dos
veículos, na distribuição de rações, remanejamento de aves, retiradas de esterco, etc.;
• Bem servidos de água potável - fresca e abundante, é a condição básica, fundamental para se instalar uma
granja avícola.
Escolha do terreno
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Dentro do planejamento, a escolha do terreno para a instalação do aviário deverá ficar subordinada à sua 
localização, porque vão depender dela os fatores econômicos mais importantes de comercialização que pesam 
entre o rendimento bruto e o lucro líquido.
Deverão ser tomados em consideração os seguintes fatores:
• Proximidade das fontes de produção de milho - o milho representa 60% a 79% do
volume das rações;
• Facilidade na aquisição de rações e concentrados 
• Facilidade na aquisição de pintos de um dia, de qualidade - devemos assegurar que
um incubador idôneo nos forneça pintos de qualidade o ano inteiro;
• Mão-de-obra capaz
• Proximidade do mercado consumidor e potencial de consumo deste mercado 
• Estradas e vias de transporte de boa qualidade 
• Eletricidade e gás 
Localização das instalações
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As condições em geral, são as seguintes:
• Frangos de Corte:
• Galinhas Poedeiras:
Áreas de Criação 
Uma raça bem conhecida de galinhas poedeiras leves são as galinhas
brancas;
Necessitam de menos ração, devido ao seu pequeno porte.
No entanto, no fim do período de postura dão relativamente pouca
carne.
Algumas raças mais pesadas de poedeiras têm mais carne (são mais 
robustas) e também põem muitos ovos. Daí que sejam adequadas para 
uma produção de objetivo duplo. Estas galinhas põem ovos castanhos e, 
geralmente, também têm penas castanhas podendo os tons variar.
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Diferem bastante das destinadas a outros animais...
• Exceto no Ponto de vista higiênico 
(Área de criação deve ser sempre limpa)
• Manejo da criação
Área relativamente pequena para o manejo da criação
• O Projeto deve dispor:
1. Condições que permitam o bom funcionamento
2. Instalações simples – Menor tempo de execução
3. Materiais acessíveis
4. Visar economia 
Instalações para aves 
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• Naturalmente, os frangos são criados no mesmo local
1º dia até abate (45 a 65 dias)
• Quando não se separa áreas de criação...
Recomenda-se: 10 aves/m²
Meses quentes: 8 aves/ m²
• Nesse caso...
Divisão de plantéis
Lotes situados em boxes dentro da mesma construção 
Áreas de Criação 
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Previsão do número total de aves a serem criadas
• Sistema simultâneo 
Todas as aves têm a mesma idade 
 Vantagens: Mesma ração; Menor risco de doenças 
 Sistema sucessivo
Aves com diferentes idades 
Vantagens: Melhor aproveitamento dos equipamentos – Uso escalonado; Reduz a 
chance de coincidir com crise de mercado 
Construções Rurais
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Planta de instalação:
Retangular:
Mais econômica
Largura dos vãos
 3 a 4 m (Construção em uma água)
 5 a 10 m (Construção em duas águas)
Vãos maiores que 10 m
Evitar – Muito madeiramento no telhado (antieconômico) 
Largura e pé-direito: 
 São determinados em função do clima e do manejo (ex. necessidade de entrar caminhão 
dentro do galpão para entrada e saída das aves).
Áreas de Criação 
Para larguras superiores a 8 
metros recomenda-se 
colocar ventilação forçada 
(ventiladores).
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Comprimento: Deve ser estabelecido para se evitar 
problemas com terraplanagem, comedouros e
bebedouros automáticos. 
Não deve ultrapassar 200m:
 Ideal: Entre 100 e 125m
 Proporciona bom manejo das aves
Indicado divisórias internas
 Fazer lotes de até 2.000 aves
Diminui competição e facilita o manejo
Devem ser removíveis e de tela, para não 
impedir a ventilação e com altura de 50cm, para facilitar
o deslocamento do avicultor.
Áreas de Criação 
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Previsão do número total de aves a serem criadas;
Aves de corte
Cálculo densidade: Área do galpão = 12m x 125m (Largura x Comprimento)
• 12m x 125m = 1500m² (área do Galpão)
• Densidade 10 aves/m² ; 1500 m² x 10 aves/m² = 15000 aves
• Densidade 12 aves/m² ; 1500 m² x 12 aves/m² =18000 aves
Construções Rurais
Obs: frangos de corte – Ciclo aprox. 43 dias 
+ 14 dias de desinfecção
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Dimensione o aviário • Nº de instalações/gaiolas necessárias para postura: 
Construções Rurais
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Orientação:
O sol não é imprescindível à avicultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro
dos aviários.
 Por mais que se oriente adequadamente o aviário em relação ao sol, haverá incidência direta de 
radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno.
 Devem ser construídos com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. 
Nessa posição, nas horas mais quentes do
dia, a sombra vai incidir embaixo da cobertura
e a carga calorífica recebida pelo aviário será
a menor possível. 
Áreas de Criação
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Condições de temperatura e ventilação 
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Condições ideais entre: 16,5 °C e 27°C
Acima de 30°C – Redução na produtividade da ave
Frangos de corte: Redução de apetite – Menos consumo de 
ração
Galinhas poedeiras: Redução na postura e peso médio das 
galinhas 
Condições de temperatura e 
ventilação 
Alta concentração de amônia reduz a produtividade em frangos e a 
postura de ovos em até 15%
Problemas respiratórios e disseminação doenças
Aves alojadas em alta densidade tendem a serem expostas a maior 
concentração de amônia nas semanas finais
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Meses de Verão – Atenção redobrada!
 Temperatura deve ser mantida amena –
Dia e noite
Para alcançar esse fim, vários recursos são 
utilizados
Mais eficazes:
Chaminé ventiladores
Exaustores
Lanternim 
Condições de temperatura e 
ventilação 
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Lanternim
 Funciona como um exaustor
Ar quente – Menor densidade (tende subir e escapar pelo 
lanternim)
Também favorece a renovação do ar no interior da 
instalação
Renovação deve ser constante!
Condições de temperatura e ventilação 
Caso contrário: Redução na dissipação de calor (corporal)
Consequência: a temperatura corporal da ave sobe e aparecem os sintomas do estresse por calor 
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Aeração deficiente:
 Provoca condensação de umidade – Pisos e Paredes (Característica intensificada em épocas frias e 
chuvosas)
Nessas condições – Odor de amônia misturado com mofo
Outros Meios de redução de temperatura:
Elevação do beiral do telhado – Até 1,50m
Cortinas Protetoras – Horários de maior temperatura
 Pintura do telhado de branco – Maior reflexão dos raios solares
“O êxito da exploração agrícola depende, em grande parte, dos cuidados
que devem ser observados nesse item” 
Condições de temperatura e ventilação 
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Baixas temperaturas:
Afetam a produção e saúde da aves
O frio excessivo provoca problemas de:
Redução na postura
Redução na qualidade dos ovos
Doenças do aparelho respiratório
“ A morte de aves por estresse térmico representa um prejuízo
significativo para produtores” 
Condições de temperatura e ventilação 
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Sistema usual de proteção contra esses inconvenientes são:
Construção de mureta de alvenaria
Em todo o perímetro da instalação
Altura: 0,3 m
Objetivo: Dirigir todo o ar para o alto
 Por cima da mureta: Fixação de telas até o telhado (malha < que 2cm)
Além de proteger as aves das correntes de ar, a mureta serve ainda para reter a cama, e 
evitar entrada de outros animais.
Locais de clima mais ameno: Uso de cortinas por fora da parte telada (Geralmente 
confeccionadas com o tecido dos sacos de ração ou lona)
Condições de temperatura e ventilação 
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Avicultores estão optando por investir em energia solar
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Características 
Construtivas
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• Fundações: Grande Simplicidade
Direta descontínua em concreto com profundidade variando
de 0,50 à 1,00 m sobre leito bem compactado, para o caso
dos galpões menores.
Nos grandes galpões, a fundação descontínua é formada por
sapatas armadas. Para apoiar as alvenarias das faces leste e
oeste do galpão, podem ser feitos alicerces contínuos e para
apoiar as muretas das faces norte e sul, alicerces contínuos
rasos (de pequena profundidade) .
Características construtivas 
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Piso:
Deve ser:
Material lavável, impermeável e rugoso.
Usa-se concreto simples
Espessura: 6 a 8 cm – revestido com 2cm de
argamassa
Perímetro externo: Calçada de 0,5m largura
(proteção contra umidade)
Características construtivas 
O piso de chão batido não isola bem a umidade e é 
de difícil limpeza e desinfecção. Seu uso se justifica 
apenas pelo baixo custo de instalação
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Alvenarias:
Muretas de alvenaria construídas com tijolos em pé ou
concreto.
• Faces leste e oeste fechadas com tijolos maciços e
dotadas de portal grandes e faces norte a sul com
mureta até a altura de 20-40 cm,
• O restante fechado com tela metálica # 1" (2,5 cm) +
cortina plástica ou de sacos de aniagem, usada em
casos de chuva e de incidência de raios solares.
Características construtivas 
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Cortinas: A parte superior deve se sobrepor a uma superfície sólida para evitar 
entradas de ar indesejáveis
Necessária a vedação na base para evitar entradas de ar no nível do piso.
(Uma mini-cortina instalada a 25 cm do lado externo do galpão a uma altura
uniforme ajuda a evitar entradas de ar na parte superior da cortina)
Todos os buracos e rasgos nas cortinas de ar devem ser consertados.
As cortinas são mais eficientes se operadas automaticamente,
Critérios para abertura e fechamento: Temperatura e velocidade do vento. 
Características construtivas 
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Cobertura - Priorizar material disponível na propriedade ou região e de baixo custo.
Os mais usados são:
Telhas de barro ou fibrocimento
Evitar telhas de zinco (Barulho)
Observar o ângulo de inclinação do telhado
Afeta do condicionamento térmico no interior do aviário
“Quanto maior a inclinação do telhado, maior será a ventilação natural”
Inclinações indicadas: 20 e 30º
(Atendem as condições estruturais e térmicas) 
Características construtivas
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Instalações Hidráulicas: Caixa d’agua
O sistema hidráulico deverá ser composto por uma caixa central com capacidade para atender a:
Demanda dos animais;
Serviço de limpeza;
Desinfeção;
Nebulização.
Na entrada do sistema deve ser instalada uma bomba dosadora de cloro e um filtro para a água 
de consumo dos animais.
As tubulações devem ser dimensionadas de acordo com a técnica de compensação de vazão.
Características construtivas 
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Instalações Hidráulicas: Caixa d’agua
Deve ser instalada em local sombreado e protegido (Para fornecer água de qualidade e em 
temperatura adequada para as aves.)
Temperatura ideal da água: Inferior a 21°C
Para manter a temperatura: Proteção dos canos até o aviário, enterrando-os à 
profundidade média de 30 cm.
Capacidade da caixa d’agua: Superior a dois dias de consumo do lote
Parte externa do galpão: Instalar pontos de água para lavagem e desinfecção de 
comedouros e bebedouros.
Características construtivas 
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Dimensione o aviário
• O reservatório de água deverá ter uma capacidade de 300 litros para cada 1.000 aves
• Este tipo de construção deve ser de baixo custo, simples e funcional. Para tanto, os
materiais disponíveis na propriedade deverão ser aproveitados ao máximo;
• A água constitui 60 a 75% do peso do corpo da ave e 65% do peso do ovo. Para a
produção de um ovo: ave necessita de 40 g de água . Para a produção de 250 ovos: 75 l
de água, no mínimo . corte no fornecimento de água às poedeiras, em plena produção,
por 24 h ou pouco mais, provoca uma diminuição de 24 a 30% na postura.
• Consumo de água por mil poedeiras: no inverno: 205 l/dia e no verão: 300 l/dia - ave
bebe aproximadamente o dobro do que come (relação válida para o cálculo do número
de bebedouros necessários para uma determinada criação).
Construções Rurais
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Equipamentos para um aviário 
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• A cama deve ser homogeneamente distribuída com uma profundidade de 8-10 
cm e então compactada.
• Início década de 70 (calo ósseo no peito);
Principais funções:
• Absorver a umidade;
• Absorver impacto;
• Isolamento térmico;
• Distribuição irregular da cama causará problemas com disponibilidade de água 
e ração. 
Equipamentos
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Características:
• Ser de tamanho médio (picado ou triturado);
• Absorver/dispersar umidade (sem emplastar);
• Baixo nível de pó;
• Baixa condutividade térmica;
• Macio;
• Baixo custo;
• Biosseguridade e biodegradabilidade.
Principais materiais:
Maravalha;
 Sabugo de milho triturado;
 Casca de arroz;
 Palhadas de culturas em geral;
 Fenos de gramíneas;
 Casca de amendoim;
 Areia;
 Papel picado.
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Comedouros:
Fabricados de: Madeira, Metal ou Plástico
Devem ser simples para facilitar a limpeza.
Dimensões: Variam de acordo com a idade da ave
Pintos até 2 semanas: Bandejas 0,30x0,40m x 
0,05m de profundidade
(15 p/ cada lote de 1.000 pintos)
Pintos de 2 a 6 semanas: Comedouro 
intermediário 
Espaço de 4,5 cm/ ave 
Equipamentos
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Pintos de 7 a 12 semanas: Comedouro maior
Espaço de 8 a 10 cm/ ave
Aves Adultas: Comedouros metálicos cilíndricos
Capacidade > que 25kg de ração – Suspensos a certa altura do piso 
Equipamentos
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Bebedouros:
 Aviários comerciais – Bebedouros automáticos
Substituição da água ocorre a medida em que é consumida
Trabalho simplificado e higiênico
 Forma de confecção:
Calhas de metal (seção triangular) 2” de boca e 1/8” espessura
Ligadas a depósitos de água providos de boia (regula o nível)
 Tipo Nipple
Polipropileno– Suspenso a certa altura do piso - 1 bico p/ 12 aves 
 Tipo pendular - 80 aves/bebedouro 
Equipamentos
Água limpa, cama seca, menor contaminação, 
economia de mão de obra e melhor conversão 
alimentar.
Desvantagens – Maior custo implantação
Vantagens - Água sem restrição, fácil instalação,
manejo e inspeção, exigem pouca manutenção e têm 
custo relativamente baixo.
Desvantagens - propenso à contaminação e sua
necessidade de frequente limpeza aumenta o custo da 
mão de obra.
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Ninhos: Confeccionados com tábua ou zinco
Máximo 3 andares
Dimensões = Calculadas p/ facilitar a limpeza
Produção de ovos: Ninho tipo comum
Seleção de reprodutoras: Ninho tipo alçapão 
Equipamentos
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Disposição dos ninhos:
Feita de modo a facilitar o acesso para a colheita dos ovos
Dar preferência:
Paredes laterais – Primeira fila deve ficar a uma altura de 40cm do piso
Equipamentos
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Poleiros
Para poedeiras: Peças de madeira ou alumínio seção 
0,05 x 0,03 m
Parte de cima sem cantos vivos (arredondados)
Espaçados 0,40 m
Colocadas todas no mesmo nível (De preferência)
Para cada ave empoleirar: Espaçamento mínimo – 18 a 
25cm
Madeiramento:
De tempos em tempos deve ser raspado (tirar as 
incrustações) e pintado com carbolíneo (desinfecção)
Equipamentos
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Campânulas
Para criação de pintos até 21 a 30 dias de idade. 
Está restrito a boa parte de avicultores
Usados em: Locais de climas amenos e meses 
frios
Sistema de aquecimento mais indicado: Gás
Tipo: Móvel e Fixo
Mantém a temperatura uniforme por meio de 
termostato
1ª semana – 35 a 38°C
2ª semana – A partir dai a temperatura é reduzida 
Equipamentos
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Galpão Convencional
Sistema de produção mais antigo;
Uso de ventiladores;
Quanto maior o pé direito melhor é a ventilação;
Deve-se fazer o manejo constante das cortinas
Maior mão de obra;
Pode-se utilizar árvores não frutíferas para sombrear o
galpão;
• Desvantagens: no inverno a amônia tem maior
dificuldade de ser dissipada e pode prejudicar as aves;
Resultados zootécnicos mais baixos quando comparados
aos outros tipos de criação.
Construções Rurais
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Pressão Negativa
Penumbra ou Dark House: 
• Melhores resultados zootécnicos (conforto 
para as aves); 
• Redução na mão de obra; 
• Corrente de Ar por exaustores;
• Não há necessidade de pé direito tão alto;
• Densidade varia de 12 a 16 aves/m² ; 
• Cortinas externas de duas cores: preta, 
azul/ branca ou prata; Exaustores; 
• Totalmente vedado.
Construções Rurais
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Tipo de Projeto: Galpão
Destino: Frangos de corte
Tipo de criação: Intensiva
Capacidade: 10.000 Frangos
Distribuição interna dos animais: 11 boxes – 9 x10 m
(8 frangos/m²) + 1 depósito de 6x10 m.
Separação dos boxes: Quadros telados removíveis 
Projeto – Frangos de Corte
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• Fechamento do galpão: Mureta (alvenaria) A = 0,60m
(todo o perímetro)
Frente e fundo: Tela de malha de ½”
Lados: Tábuas de pinho (colocadas no sentido vertical)
Possuem 4 portas de serviço 
• Piso: Concreto simples
Sob o piso adiciona-se uma cama de fita de madeira ou
serragem
“ Pelas características construtivas que apresenta, permite
boa aeração interna e insolação (vão interno adequado – 10m)” 
Projeto – Frangos de Corte
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Tudo certo? Agora vamos para Suínos
Instalações para Suínos
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Em 1992 foi definido 
formalmente pelo conselho 
de bem estar de animais, o 
princípio das cinco 
liberdades
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Construções Rurais
Os suínos foram domesticados primeiramente na China, por volta do ano de 4.900 a.C
• 1° atividade pecuária conhecida
• Vestígios da domesticação dos Javalis na Ásia (China/Índia e ilhas) a ± 12 mil anos 
• na Europa a ± 10 mil anos (?) 
• Animais rústicos, onívoros, prolíficos e de pequeno porte (javalis asiáticos) 
• Possível migração Ásia - Europa
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Macho
É o reprodutor da granja, responsável por metade da qualidade genética do rebanho.
Normalmente inicia a vida reprodutiva por volta dos 8 meses de idade podendo permanecer na
granja até por volta dos 2 anos e meio de idade
Leitoa São as fêmeas destinadas a reposição do plantel de reprodução. Normalmente são incluídas no
rebanho por volta dos 150 dias de idade, porém, só devem entrar em reprodução após 210 dias
de idade. Recomenda-se efetuar a cobertura após a fêmea ter atingido 135 kg de peso vivo e o 3º
cio
Fêmea 
reprodutora
É a fêmea que já foi fecundada. Enquadram-se neste categoria as leitoas que foram cobertas e
ainda não pariram e as fêmeas que já apresentaram um ou mais partos
Leitão na 
maternidade
É a fase compreendida entre o nascimento e o desmame. O período desta fase está relacionado
com a idade de desmame que normalmente ocorre entre 21 e 28 dias em criações tecnificadas.
Leitão na 
creche
É a categoria compreendida entre o desmame e a saída da fase de creche que acontece por volta
dos 63 dias de idade, quando os animais devem estar pesando em torno de 24 kg.
Suínos em 
crescimento
São considerados os animais após a saída da creche. Permanecem nesta categoria até atingirem
peso médio de 55 kg.
Suínos em 
Terminação:
É a ultima fase do ciclo de vida produtiva dos animais. Inicia aos 55 kg de peso e vai até o abate,
que acontece normalmente por volta dos 100 a 120 kg.
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Como deve ser a organização das fases produtivas na instalação?
• Quando o sistema for em prédio único, deve-se obedecer à seguinte sequência:
• No período final da gestação, as fêmeas devem ser conduzidas para a maternidade,
retornando para a área de cobrição/gestação por ocasião do desmame.
• Os leitões seguem para a creche, crescimento e terminação, mantendo-se, assim, um
fluxo racional dos animais dentro das edificações.
Construções Rurais
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Como deve ser a organização das fases produtivas na instalação?
• Em sistema de produção com mais de 60
matrizes, devem-se instalar as fases
produtivas em prédios separados.
• A separação deve seguir uma sequência
lógica: de um lado, prédio com animais
reprodutores do plantel; no centro, prédio
de maternidade e creche; do outro lado,
prédio com animais em crescimento e
terminação.
Construções Rurais
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• Sistema Extensivo: Consiste em criar os suínos sem
qualquer instalação ou benfeitorias.
• É identificada pela permanente manutenção dos animais
no campo, durante todo o processo produtivo, isto é:
cobertura, gestação, aleitamento, crescimento e
terminação. Os animais vivem exclusivamente na
dependência da natureza.
• Sistema Semi-Extensivo: animais presos em mangueirão
recebendo algum tipo de alimentação (animais rústicos).
Construções Rurais
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• Sistema Intensivo: confinado e semi-
confinado.
a) confinado: diminui a vida útil do animal.
Os animais engordam e cai eficiência
reprodutora, raças altamente especializadas.
Todas as fases ocorrem em confinamento.
Balanceamento perfeito da alimentação, mão-
de-obra especializada. Manejo perfeito.
b) semi-confinado: algumas fases ocorrem em
piquetes (gestação, pré-gestação, machos
reprodutores, aleitamento). Outras fases
confinadas (recria, acabamento). Parição: (5 a
7 dias antes a porca é confinada).
Construções Rurais
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• SISCAL – Sistema Intensivo de Suínos
Criados ao Ar Livre: é caracterizado por
manter os suínos em piquetes com boa
cobertura vegetal, nas fases de
reprodução, maternidade e creche
cercados com fios e/ou telas de arame.
• Só se faz o confinamento das fases de
crescimento e terminação (animais de 25
kg a 100 kg de peso vivo).
• Este sistema tem sido considerado uma
opção de redução do custo de produção,
por apresentar baixo custo de
implantação,quando comparado ao
sistema confinado.
Construções Rurais
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• As cabanas servem tanto de abrigo quanto
de local para o parto.
• A cabana tipo galpão, desenvolvida pela
Embrapa Suínos e Aves, é feita com
chapas de zinco galvanizadas, ferro
cantoneira, canos galvanizados e ferro de
construção.
Construções Rurais
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Quais os critérios para classificar o produtor em pequeno, médio e grande?
• No Sul do Brasil, a classificação é feita com
base no número de fêmeas matrizes por
produtor. A Embrapa Suínos e Aves usa a
seguinte classificação:
• Pequeno - Produtor com número de matrizes
inferior a 21.
• Médio - Produtor com número de matrizes
entre 21 e 100.
• Grande - Produtor com mais de 100 matrizes.
Em outras regiões do Brasil, a classificação
por número de matrizes pode ser diferente.
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Ventilação e Insolação 
Mantêm a temperatura corporal dentro de 
certos limites
relativamente estreitos, mesmo que a 
temperatura ambiente
flutue e que sua atividade varie 
intensamente.
No entanto, o mecanismo de homeostase é 
eficiente somente quando a temperatura 
ambiente está dentro de certos limites. 
Portanto é importante que as instalações 
tenham temperaturas ambientais próximas 
às das condições de conforto dos suínos
Construções Rurais
Os suínos são animais - Homeotérmicos
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Ventilação e Insolação 
• No esforço para resfriar o corpo, o organismo aumenta o fluxo de sangue para as partes 
periféricas (pele) e diminui para os órgãos internos, o que prejudica a digestão dos 
alimentos e a geração de energia para os processos produtivos.
Para que a termorregulação ocorra, os animais gastam 80% do total da energia obtida 
através dos alimentos, restando somente 20% para os processos produtivos (carne e 
leite).
• Em geral, o suíno apresenta dificuldade para dissipar calor em ambiente de alta 
temperatura e umidade;
• O estresse calórico também deixam os suínos mais sensíveis às enfermidades.
• O desconforto é manifestado em alterações físicas e comportamentais.
Construções Rurais
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Construções Rurais
Categoria
Temperatura de 
conforto (oC)
Temperatura 
crítica inferior 
(°C)
Temperatura 
crítica superior 
(°C)
Recém-nascidos 32-34 - -
Leitões até a
desmama
29-31 21 36
Leitões
desmamados
22-26 17 27
Leitões em
crescimento
18-20 15 26
Suínos em
terminação
12-21 12 26
Fêmeas
gestantes
16-19 10 24
Fêmeas em
lactação
12-16 7 23
Fêmeas vazias e
machos
17-21 10 25
As respostas às condições
ambientais podem depender do
peso do animal, pois este é
altamente correlacionado à
porcentagem de gordura
corporal e, consequentemente,
à taxa de perda de calor para o
ambiente. Sendo assim, os
suínos pesados são mais
sensíveis ao estresse por calor.
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Ventilação e Insolação 
• Aeração deficiente – Aparecimento de umidade
Menor perda de calor do organismo
Maior desgaste de energia
Redução no rendimento (reduz alimentação)
Doença de casco (amolecimento)
Maior Susceptibilidade a doenças das vias respiratórias
(influenza suína) 
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“A proteção contra a umidade constitui um dos cuidados essenciais na criação de suínos.”
Piso: Deve possuir ligeira declividade em direção a valetas coletoras (Fácil limpeza) – 2 a 5%
Regiões Frias: Indicado o uso de piso de tijolos 
(concreto condensa a umidade do ar – umedece o piso)
Alguns criadores usam pranchas de tábuas acima do piso (evita umidade) Porém...
Uso prolongado – Madeira absorve os dejetos
FOCO PARA DOENÇAS
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Facilidade de limpeza, maior escoamento de dejetos e por
consequência a superfície fica adequadamente drenada e
limpa, melhorando o ambiente da sala
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Ventilação e Insolação
• Insolação
Necessária a entrada de raios solares (controlada no
interior da granja.)
Atua na retirada da umidade
Evita a proliferação de bactérias (Raios UV – Ação
bactericida)
Contribui na absorção da vitamina D
(prevenção contra avitaminose – raquitismo)
“Em certas épocas do ano, há a necessidade de
suplementação com vitamina D – baixa incidência
solar.”
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Ventilação e Insolação
• Fratura distal múltipla nas costelas com
formação de calos (setas).
Deficiência de vitamina D.
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Ventilação e Insolação
• Em nossas condições climáticas...
Eixo longitudinal orientado: sentido leste-oeste; (Incidência solar controlada)
Levar em consideração a trajetória do sol – Construção;
Seguindo uma boa orientação para a construção, os problemas com ventilação
e insolação são mínimos
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Ventilação e Insolação
• Inverno: Época de maior entrada de ar.
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Aquecedores a lenha
• Escamoteadores
• Fornalha
Aquecedores elétricos
• Campânulas elétricas
• Lâmpadas infravermelhas
• Resistência embutida no piso
Alternativos
• Aproveitamento de resíduos
• Biogás
• Canalização de água quente no 
pisoduos
• Aquecimento solar
 Aquecedores a gás
•Campânulas a gás
•Campânulas de placa 
cerâmica
•Campânulas infravermelhas
•Geradores de ar quente 
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Aspectos 
Construtivos
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CONSTRUÇÕES RURAIS
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Espaçamento entre galpões
Animais de mesma idade
10, 20 ou 30 metros;
Animais de idades diferentes
100 a 200 metros.
Esses cuidados evitam a 
transmissão de doenças entre 
animais de diferentes galpões. 
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• Largura dos galpões
A grande influência da largura da instalação é no acondicionamento térmico interior, bem 
como em seu custo. Ela está relacionada com:
Clima da região
Números de animais
Dimensões e disposições das baias
Larguras indicadas
Até 10 m para clima quente e úmido
De 10 m até 14 m para clima quente e seco. 
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• Fundações Alicerce contínuo - Alvenaria (mais 
empregada), tijolo ou pedra
• Paredes Em geral...Tijolos furados ou maciços
• Parte interna dos boxes (3 opções):
Revestida até 1 m de altura com argamassa
Revestida com cerâmica branca até 1m de altura.
As paredes laterais também podem ser ripadas, 
em placas pré-fabricadas em cimento ou outro 
material, para facilitar a ventilação natural 
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• Piso
Declividade: Localizada em direção as valetas coletoras de águas servidas (2 a 5%)
(permitem boa limpeza das instalações)
Características construtivas do piso:
Concreto simples com espessura de 8 a 10cm
Utiliza-se também:
Piso de tijolos maciços rejuntados com argamassa de cimento e saibro
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• Cobertura
Telhas de barro ou fibrocimento
Barro – Mais indicada (fácil colocação e substituição)
Estrutura: Madeira, metálica ou pré-fabricada concreto.
•
Pé direito - Elemento importante
Favorece ventilação e reduz energia radiante (advinda da cobertura)
Quanto maior o pé-direito, menor carga térmica – Conforto animal;
Recomenda-se: 3,0 a 3,5 m.
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• Instalações por fases
O sistema de produção de suínos compreende as fases de:
Pré-cobrição e gestação;
Maternidade;
Creche;
Crescimento e terminação.
Os aspectos construtivos das instalações diferem em cada
fase de criação e devem se adequar às características
físicas, fisiológicas e térmicas do animal. 
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• Pré-cobrição e gestação
As instalações para essa fase devem ser:
Abertas, com controle da ventilação por meio de cortinas,
Conter baias para as fêmeas reprodutoras em frente ou ao lado dasbaias para os machos 
(cachaços).
As baias das porcas em gestação podem ter acesso a piquetes para o exercício.
Aconselha-se o uso de paredes laterais externas e internas, ripadas com placas pré-fabricadas 
em cimento ou outro material para obter-se boa ventilação natural no interior dos prédios. 
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• Pré-cobrição e gestação
Recomendações para orientação de projetos para as fases de gestação, pré-cobrição e de 
macho 
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• Maternidade
Na maternidade deve-se prever dois ambientes distintos, um para as porcas e outro 
para os leitões.
Como a faixa de temperatura de conforto das porcas é diferente daquela dos leitões, 
torna-se obrigatório o uso do escamoteador para os leitões. 
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• Paredes
Maternidade
Para evitar o esmagamento dos leitões
Colocar canos de ferro galvanizado de 1” em volta das 
paredes
20 a 30 cm acima do piso, afastado 20 cm das parede 
laterais
Piso
Sua execução deve possuir certos cuidados
Superfície: Não pode ser totalmente lisa
(animais pesados – riscos de queda) 
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• Creche
É a edificação destinada aos leitões desmamados. Deve-se prever a instalação de cortinas 
nas laterais para permitir o manejo adequado da ventilação.
É indispensável o uso de forro como isolante térmico e cortinas laterais para proporcionar 
melhores condições de conforto. 
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Coeficientes técnicos indicados para as creches 
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É necessário dispor de um sistema de aquecimento, que pode ser elétrico, 
a gás ou a lenha, para manter a temperatura ambiente ideal para os leitões, 
principalmente nas primeiras semanas após o desmame.
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Crescimento e terminação
Essa edificação destina-se ao crescimento e terminação dos animais desde a fase que vai
da saída da creche até a comercialização.
As instalações, nessa fase, necessitam de grande proteção contra o excessivo calor, razão
pela qual devem ser bem ventiladas, levando em consideração a densidade e o tamanho dos
animais.
Nessa fase há uma formação de grande quantidade de calor, gases e dejeções que poderão
prejudicar o ambiente.
Para se ter uma ventilação natural apropriada, as instalações devem possuir área por
animal de 1,00 m² para piso totalmente compactado.
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Crescimento e terminação
• Ventilação:
Para o sistema de ventilação mecânica pode ser adotada a exaustão ou pressurização
(ventilação negativa ou positiva).
• O correto dimensionamento do equipamento de ventilação deve atender à demanda
máxima de renovação de ar nos períodos mais quentes.
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Pode-se também adotar o sistema de
resfriamento evaporativo por nebulização em
alta pressão (> 200 psi) para evitar estresse
térmico em dias quentes.
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• Comedouros
Em geral, construídos de concreto simples
(Revestimento de cimento alisado a colher) – Colocados em locais protegidos
Devem apresentar:
Espaço suficiente – 0,30 m para cada animal
Raças pequenas – 0,10 m
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Depósitos construídos de metal com 
capacidade de 300 a 500 Kg
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• Bebedouros
Automáticos ou água corrente
Devem ter capacidade diária necessária a cada animal 
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Quais os equipamentos necessários para criação de suínos?
• Os equipamentos mínimos necessários para a criação são:
• Vassoura, pás, baldes, mangueiras, carrinho de mão, seringa, agulha,
mossador (aparelho para identificar o animal), tesoura, alicate para o
corte de dentes, bisturi, caixa de manejo, misturador de ração,
triturador, silo, cremador, comedouros, balanças, bebedouros.
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Bom final de semana
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