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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DAS MATÉRIAS 
PEDAGÓGICAS NO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAPEJARA 
2021 
 
 
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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
CLAUDINEIA FRANCISCO 
191402032 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DAS MATÉRIAS 
PEDAGÓGICAS NO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
Relatório de Estágio elaborado sob a orientação 
da Prof.ª Renata Beloni de Arruda, como 
requisito obrigatório da disciplina de Estágio 
Supervisionado no Ensino das Matérias 
Pedagógicas no Ensino Médio. 
 
 
 
 
 
TAPEJARA 
2021 
 
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 04 
 
2 CAPÍTULO I ...................................................................................................... 04 
2.1O que é o Ensino médio e como essa modalidade de ensino acontece.. 04 
• O que é o Magistério ............................................................................... 06 
• Legislação ............................................................................................... 07 
 
• CAPÍTULO II .................................................................................................. 09 
3.1 O papel e a importância do Pedagogo nas Instituições Escolares atuando na 
modalidade do Ensino Médio .................................................................. 09 
 
• PLANO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AÇÃO) .................................. 11 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 12 
 
6 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
E de suma importância apresentar o Relatório final do Estagio 
Supervisionado no Ensino das Matérias Pedagógicas no Ensino Médio, assim 
enriquecendo mais os meus conhecimentos para que eu possa sempre ajudar os 
alunos no que for preciso. 
Veremos também qual a importância do ensino médio e do magistério, 
juntamente com a Legislação - Orientações curriculares para o curso de formação 
de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível 
médio, na modalidade normal. Para assim entendermos melhor do que se tratam 
cada etapa e suas leis. 
Pois apresento o meu plano de intervenção trazendo uma palestra para os 
alunos do magistério com o tema As Fases do Desenvolvimento Infantil sob a visão 
de Jean Piaget. 
Objetivos Gerais 
• Se integrar sobre as modalidades do Ensino Médio e o Magistério. 
 
Objetivos Específico 
• Compreender o processo de conhecimento do Ensino Médio; 
• Entender oque e o Magistério. 
 
 
2 CAPÍTULO I 
• O que é o Ensino médio e como essa modalidade de ensino acontece. 
A importância do ensino médio como um período de aprendizado, que vá 
além da preocupação com o cumprimento dos conteúdos, mas seja significativo 
para a vida é essencial, pois propicia aos jovens as competências de discernir e 
agir, facilitando a inserção destes na vida ativa, contribuindo com a escolha da 
carreira e preparando-o não só para entrar na faculdade, mas principalmente para 
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cursá-la com mais segurança. Neste nível de ensino, ao se respeitar os desejos e 
afetos dos adolescentes, motivacionados para a aprendizagem por competências, 
formação de valores e pensamento crítico, possibilita-se o desenvolvimento integral 
destes. 
É necessário que este nível de ensino saia da proposta tradicional, que foca 
exclusivamente o volume de informações, muitas vezes sem interagir com a 
realidade prática, com professores que ministram aulas essencialmente expositivas, 
impelindo ao aluno a única tarefa de ouvir e, posteriormente, exigindo a devolutiva 
através de provas que exijam a transferência passiva dos conteúdos. A escola 
precisa propor muito mais para este adolescente em transformação. Faz-se 
necessário ter estratégias diferenciadas em sala de aula que possibilitem ao aluno 
interferir no seu próprio processo de aprendizagem, pesquisando, refletindo, 
questionando; desta forma construindo seu próprio conhecimento e, principalmente, 
sendo capaz não só de realizar uma única prova, mas de aplicar este conhecimento 
em diferentes situações que ocorram na sua vida. 
O Ensino Médio traz mudanças em relação à dinâmica escolar. Nessa etapa, 
o aluno é mais autônomo no processo de aprendizado, por isso, o esforço relativo 
aos estudos deve partir dele e não dos professores. A faixa etária recomendada 
para os estudantes desse nível é de 15 a 18 anos. O Ensino Médio é obrigatório no 
Brasil desde 2013. Atualmente, a carga horária desse nível é de 800 horas anuais; 
até 2022, serão mil horas. A reforma do Ensino Médio, feita em 2017, deixou o 
currículo flexível ao estabelecer os chamados itinerários formativo. Assim, os alunos 
podem escolher a área do conhecimento que desejam se aprofundar. 
Após a reforma do Ensino Médio, as escolas devem implementar o novo 
currículo, que prevê cinco itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; 
matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências 
humanas e sociais aplicadas, e formação técnica e profissional. Assim, o aluno pode 
construir uma trajetória de conhecimento que esteja de acordo com as próprias 
aspirações. Desse modo, espera-se que exista uma identificação maior entre o 
jovem e a escola. No novo currículo, as disciplinas de Língua Portuguesa e de 
Matemática continuam sendo obrigatórias. O estudante deverá dedicar uma parte 
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do seu tempo de estudo ao conteúdo geral, previsto na BNCC, e outra parte a um 
dos itinerários formativos desejado por ele. 
• O que é o Magistério. 
O objetivo do magistério é capacitar profissionais para lecionar no Ensino 
Infantil, ou seja, em creches e pré-escolas. Trata-se de um tipo de curso 
profissionalizante que é realizado junto ao Ensino Médio. Ao longo desse período, 
os alunos entram em contato com disciplinas relacionadas à didática e metodologia 
de ensino, fundamentos da educação e alfabetização. 
Após a conclusão do Ensino Médio, aqueles que fizeram magistério tornam-
se aptos para dar aulas a alunos da Educação Infantil e dos primeiros anos do 
Ensino Fundamental. 
Hoje a gente costuma chamar de “curso de magistério” todos aqueles que 
são orientados à prática de ensino. Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo 
em que os cursos de magistério, um tipo de formação de professores integrada ao 
ensino médio, era bastante popular por aqui. Naquela época, quem se formava no 
magistério saía do ensino médio pronto para assumir as salas de aula em escolas 
da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental. 
Hoje essa realidade mudou desde 1996, quando aprovou a Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional, o governo vem procurando melhorar a qualidade 
do ensino nas escolas públicas e particulares brasileiras. A partir de então, os 
cursos de magistério passaram a dar lugar às formações de nível superior, as 
licenciaturas. É um projeto de longo prazo e que deve trazer um impacto positivo 
em nossa educação, especialmente à rede pública. 
Para quem deseja atuar como professor existe algumas opções de formação. 
Veja as principais: 
Pedagogia: o curso capacita profissional para dar aula ao Ensino Infantil e 
Ensino Fundamental, além de atuar nas áreas de gestão escolar e educacional; 
Licenciaturas plenas*: disponíveis em diferentes áreas como Ciências 
Biológicas, Artes Visuais, Química, Física, Matemática, Letras, Geografia e História, 
a graduação no grau licenciatura prepara profissionais para lecionar no Ensino 
Fundamental e Médio; 
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Segunda licenciatura: é um tipo de graduação voltado para aqueles que já 
possuem formação em um curso de licenciatura e desejam dar aula para outra área 
do conhecimento, no Ensino Fundamentale Médio; 
Formação Pedagógica: os cursos de Formação Pedagógica, também 
conhecidos como R2, são direcionados para pessoas que tenham diploma de 
graduação no grau bacharelado e desejam cursar licenciatura para dar aula no 
Ensino Fundamental e Médio. 
 
Legislação - Orientações curriculares para o curso de formação de docentes da 
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na 
modalidade normal. 
O presente documento configura a intenção dos professores, coordenadores 
do curso e os representantes do DET nos 32 Núcleos Regionais por meio da 
formação continuada - “Oficinas de Reformulação Curricular” - realizadas nos 
municípios de Curitiba e Foz do Iguaçu, no período de 03 a 25 de setembro de 2014. 
A metodologia utilizada nessa formação foram oficinas, com o objetivo de discutir, 
analisar e avaliar a Proposta Pedagógica Curricular no tocante às disciplinas 
específicas, em seus encaminhamentos e ementas a partir do documento atual e 
das contribuições elaboradas pelos Colégios (solicitadas em 2010 e posteriormente 
em outubro de 2013), encaminhadas online pelos Colégios participantes ao 
Departamento. O resultado desse trabalho foi à construção e apresentação de 
ações norteadoras das práticas pedagógicas, sistematizadas por meio da 
organização curricular expressa na definição do conteúdo (s) estruturante(s), 
conteúdos básicos, abordagem teórica metodológica e critérios de avaliação. 
O Departamento de Educação e Trabalho disponibiliza o documento: 
“Orientações Curriculares do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil 
e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade normal em nível médio.” 
É importante reiterar que o presente documento expressa a produção de um grupo 
de profissionais que se empenharam arduamente nessa tarefa, com o intuito de 
elaborar um material que, de fato, revele e desvele as suas ações pedagógicas 
desenvolvidas no interior da escola. Sendo assim, firma-se o compromisso de todos 
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os participantes nesse processo, com a avaliação contínua dessa Proposta, e a sua 
realimentação através da formação continuada, seja ofertada pela mantenedora, 
seja buscada pelo próprio professor, na perspectiva do currículo em ação 
constituído pelo fazer do professor na sua trajetória educativa. 
É importante, antes de apresentarmos os princípios filosóficos pedagógicos 
que norteiam as “Orientações Curriculares do Curso de Formação de Docentes – 
Normal em nível médio”, explicitarmos o que significa princípios. Princípios, de uma 
forma mais ampla, são leis, são fundamentos gerais que norteiam tomadas de 
decisões pautadas na reflexão, na racionalidade. 
Princípios filosóficos pedagógicos são os que expressam as orientações e 
fundamentam as bases das ações pedagógico educativas, com o objetivo de 
subsidiar os professores na sua práxis. 
Os princípios que se articulam aos pressupostos teóricos metodológicos das 
“Orientações Curriculares”, tomam como categorias norteadoras, o trabalho como 
princípio educativo, a práxis, como princípio curricular e o direito da criança ao 
atendimento escolar. É importante também destacar o princípio da integração como 
dimensão superadora do dualismo estrutural instaurado pela divisão social do 
trabalho. 
A avaliação do processo ensino e aprendizagem, é um importante 
instrumento de que dispõe a escola para que, num processo contínuo de ação e 
reflexão, na prática docente, possa identificar os fatores que facilitam e os que 
dificultam a aprendizagem, para posteriormente elencar estratégias adequadas 
para abordá-los e reorganizá-los. A avaliação, então, deve ser assumida por todos 
que direta ou indiretamente atuam na instituição de ensino. É necessário que se 
envolvam no processo de tomada de decisões quanto às transformações a serem 
realizadas, desde a concepção de ensino, a metodologia e os recursos humanos e 
materiais a serem priorizados. 
Em cada conceito de avaliação subjaz uma concepção de mundo, de 
sociedade, de ensino e de educação. Quando se trata especificamente da avaliação 
da aprendizagem, a escola realiza práticas que expressam a concepção 
pedagógica assumida – liberal ou transformadora. 
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• CAPÍTULO II 
3.1 O papel e a importância do Pedagogo nas Instituições Escolares atuando na 
modalidade do Ensino médio. 
 A função da pedagoga na escola não se limita apenas a práticas técnicas e 
organizacionais, havendo também uma função humanizadora e reflexiva, que pensa 
nos sujeitos inseridos na comunidade escolar em geral. Constatamos que a 
pedagoga inserida na instituição escolar, seja uma profissional que dialogue com 
toda a comunidade escolar, criando uma relação de confiança, profissionalismo e 
respeito entre a mesma e os agentes inseridos na escola, como pais, professores e 
alunos. 
Em uma dimensão mais ampla da função do pedagogo, Pimenta distingue 
que: 
[...] são pedagogos, em sentido amplo, 
todos os que exercem atividades de 
magistério em qualquer lugar e, também, 
os que trabalham em meios de 
comunicação, formadores de pessoal nas 
empresas, animadores culturais e 
desportivos, produtores culturais etc. 
(2002, p. 61). 
De acordo com Libâneo, as práticas educativas não estão restritas apenas à escola, 
portanto o pedagogo: 
[...] é o profissional que atua em várias 
instâncias da prática educativa, direta ou 
indiretamente ligadas à organização e aos 
processos de transmissão e assimilação 
ativa de saberes e modos de ação, tendo 
em vista objetivos de formação humana 
definidos em sua contextualização 
histórica. ( 2002, p. 68) 
Para Saviani (1985), “o pedagogo é aquele que domina sistemática e 
intencionalmente as formas de organização do processo de formação cultural que 
se dá no interior das escolas” (p. 28). Pimenta aborda sobre o trabalho coletivo na 
escola e o papel do pedagogo nesta prática: 
 
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A prática na escola é uma prática coletiva – os 
pedagogos são profissionais necessários na 
escola: seja nas tarefas de administração 
(entendida como organização racional do processo 
de ensino e garantia de perpetuação desse 
processo no sistema de ensino, de forma a 
consolidar um projeto pedagógico – político de 
emancipação das camadas populares), seja nas 
tarefas que ajudem o(s) professor(es) no ato de 
ensinar, pelo conhecimento não apenas dos 
processos específicos de aprendizagem, mas 
também da articulação entre os diversos conteúdos 
e na busca de um projeto – político coerente.(1985, 
p. 34). 
Buscando uma compreensão mais ampla sobre a função do pedagogo na 
escola e como se dá a mediação deste profissional, na relação professor e aluno no 
Ensino Médio, consideramos que: 
[...] é o caráter pedagógico que introduz o 
elemento diferencial nos processos 
educativos que se manifestam em 
situações históricas e sociais concretas. 
Precisamente pelo fato de a prática 
educativa desenvolver-se no seio de 
relações entre grupos e classes sociais é 
que se ressalta a mediação pedagógica 
para determinar finalidades sociopolíticas e 
formas de intervenção organizativa 
metodológica do ato educativo. (PIMENTA, 
2002, p. 66). 
Dayrell considera que: 
São as relações sociais que 
verdadeiramente educam, isto é, formam, 
produzem os indivíduos em suas 
realidades singulares e mais profundas. 
Nenhum indivíduo nasce homem. Portanto, 
a educação tem um sentido mais amplo, é 
o processo de produção de homens num 
determinado momento histórico. (1996, 
p.2). 
Para Franco, o pedagogo é o mediador dentro da instituição escolar, na 
efetivação de uma prática educativa emancipatória: 
 
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[...] o pedagogo será aquele profissional 
capaz de mediar teoria pedagógica e práxis 
educativa e deverá estar comprometido 
com a construção de um projeto político 
voltado à emancipação dos sujeitos da 
práxis na busca de novas e significativas 
relações sociais desejadas pelos sujeitos. 
(2003, p.110).Considerando a necessidade da delimitação do papel de cada um dentro da 
escola e a importância do trabalho coletivo, que garantirá bons resultados no 
processo educativo, é que o pedagogo assume a função de articular coletivamente 
as ações no ambiente escolar, de maneira, que os envolvidos no processo 
ensino_aprendizagem, assumam as responsabilidades de sua função específica, 
em busca da efetivação do proposto no projeto político pedagógico da instituição 
escolar. Neste contexto, o pedagogo, no exercício de sua função, promove a 
mediação na relação professor e aluno do Ensino Médio. 
 
• PLANO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AÇÃO) 
A teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget sugere que as crianças 
passam por quatro estágios diferentes de desenvolvimento mental. Sua teoria se 
concentra não apenas no entendimento de como as crianças adquirem 
conhecimento, mas também no desenvolvimento da inteligência na infância. 
Segundo esse Jean Piaget as crianças passam por quatro estágios distintos: 
sensório-motor, pré_operatório, operatório-concreto e operatório-formal. 
Sensório-motor (0 a 2 anos): nesta fase a criança está explorando o meio 
físico através de seus esquemas motores, a principal característica desse período 
é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os 
objetos. 
Pré - operatório (2 a 7 anos): a criança é capaz de simbolizar, de evocar 
objetos ausentes, estabelecendo diferença entre significante e significado, o que 
possibilita distância entre o sujeito e o objeto, por meio da imagem mental, a criança 
é capaz de imitar gestos, mesmo com a ausência de modelos. 
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Operatório-concreto (7 a 11 anos): a criança tem a inteligência operatória 
concreta, sendo capaz de realizar uma ação interiorizada, executada em 
pensamento, reversível, pois admite a possibilidade de uma inversão e 
coordenação com outras ações, também interiorizadas. Necessita de material 
concreto, para realizar essas operações, mas já está apta a considerar o ponto de 
vista do outro, sendo que está saindo do egocentrismo. 
Operatório-formal (a partir de 12 anos): o adolescente tem as estruturas 
intelectuais para combinar as proporções, as noções probabilísticas, raciocínio 
hipotético dedutivo de forma complexa e abstrata. Os adolescentes passa a discutir 
questionar os valores dos pais e construir os seus próprios. Torna-se mais 
consciente de seu próprio pensamento e consegue refletir sobre ele. Sendo capaz 
de raciocinar logicamente, formando conceitos abstratos como de amor, felicidade, 
fantasia e sonhos. Pode-se chamar o pensamento dessa fase de pensamento 
hipotético dedutivo, pois o adolescente consegue pensar não apenas na realidade 
possível. Esse período caracteriza-se pela capacidade de pensar sobre as 
variáveis, dispensar o apoio da percepção e da manipulação, formular hipóteses, 
examinar conseqüências, trabalhar com o raciocínio lógico, é o estudo mais 
avançado desse processo de equilíbrio. 
Esses conceitos criados por Piaget revolucionaram o entendimento sobre o 
desenvolvimento infantil, fazendo com que a teoria piagetiana se tornasse a mais 
importante na área, guiando professores e especialistas até a atualidade. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A principal intenção foi de promovermos a reflexão sobre o papel do 
pedagogo enquanto mediador das relações dentro da escola, buscando uma 
aproximação do que é proposto, por diversos autores sobre a função do pedagogo, 
sobre o que acreditamos ser importante na ação do pedagogo para o sucesso do 
processo ensino-aprendizagem, bem como qual é a visão que o sujeito da 
aprendizagem tem sobre esse profissional. 
A importância de conhecermos um pouco mais o sujeito que aprende um 
sujeito que tem sua história, suas origens, características próprias, perspectivas e 
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anseios. Daí, podemos situar a necessidade do pedagogo ter claro e definido a sua 
função, dentro do contexto escolar, promovendo a mediação na relação do 
professor com este sujeito que aprende, tornando as ações dos envolvidos no 
processo educativo, ações que estejam voltadas para um mesmo objetivo, a 
efetivação de uma prática educativa emancipatória. 
Para finalizar agradeço a minha orientadora Renata Beloni de Arruda por sua 
ajuda. 
 
6 BIBLIOGRAFIA 
DAYRELL, J. A escola como espaço sócio-cultural. Acessado em 18 de maio de 
2021. 
 
LIBÂNEO, J. C. Didática. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1994. Acessado em 18 de maio 
de 2021. 
 
PIAGET, J. A Construção do real na criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1970. 
Acessado em 19 de maio de 2021. 
 
PIMENTA, S. G. (Org.). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São 
Paulo: Cortez, 2002. Acessado em 19 de maio de 2021. 
 
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras aproximações. 6. ed. São 
Paulo: Autores Associados, 1997. Acessado em 20 de maio de 2021. 
 
 
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Roteiro Básico para Plano de Intervenção / Ação 
 
Plano de Intervenção / Plano de Ação 
Estágio Supervisionado no Ensino das Matérias Pedagógicas no Ensino Médio 
 
 
I. Dados de Identificação: 
 
Estagiário (a): Claudineia Francisco. 
Matrícula: 191402032 
Qual turma destina-se o plano de ação: Alunos do Magistério. 
 
II. Conteúdo 
Palestra sobre as Fases do Desenvolvimento Infantil. 
 
 
III. Objetivos 
Objetivo geral: 
• Investigar o desenvolvimento cognitivo infantil sob a ótica de Jean Piaget. 
Objetivos específicos: 
• Demonstrar como e importante a participação do docente no desenvolvimento integral da 
criança 
• Compreender os quatro estágios de desenvolvimento da criança sensório motor, pré - 
operatório, operacional concreto, operacional formal. 
 
IV. Desenvolvimento Da atividade proposta do plano de ação: 
• Organizar os conteúdos a serem apresentados na palestra; 
• Preparar o ambiente para receber os alunos; 
• Receber os alunos com uma musica ambiente agradável; 
• Fazer uma brevia apresentação; 
• Prosseguir com a palestra. 
 
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V. Recursos didáticos: 
Caixa de som, microfone, retroprojetor. 
 
 
VI. Avaliação: 
Após o termino de a palestra fazer algumas perguntas e assim com a interação dos alunos será 
realizada a avaliação. 
VII. Bibliografia: 
PIAGET, J. A Construção do real na criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1970. Acessado em 19 de 
maio de 2021.

Mais conteúdos dessa disciplina