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Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo (FEAU) Química Bacharelado Físico Química Experimental Cinética química- Reação de 2°Ordem Prof.ª Monica Duarte Vieira Del Core Torres Barbosa Turma: BQUI – 5UNA Aluno: Eduardo Leite de Souza RA: 02010182 Aluno: Giulia Mariana Martins Rafael RA: 02010891 Aluno: Layane Mioralli Santos RA: 02010340 Data do experimento: 11/03/2021 São Jose dos Campos-SP 1 Sumario 1-Fundamentos Teóricos ...........................................................2 2-Procedimentos .......................................................................2 3-Resultados .............................................................................4 4-Discussões e Conclusão.........................................................7 5-Referências Bibliográficas ......................................................7 2 Fundamentos teóricos Entre os métodos conhecidos para se determinar a ordem de reação em estudos sobre a lei de velocidade em reações químicas, a ordem de reação pode ser classificada em ordem zero, primeira, segunda, terceira ou ordem n. Primeiramente ordem de reação é definida como a relação matemática presente entre a velocidade da reação e a concentração dos reagentes, sendo o somatório dos expoentes das concentrações na lei. Esta ordem é predeterminada mediante a experimentos e para discriminá-la são necessários dois requisitos sendo suposições relacionadas a sequência do mecanismo de reação, ou seja, as etapas elementares por meio das quais a reação ocorre e seus dados experimentais. Reações deste tipo são conhecidas como reações de pseudo-primeira ordem, este tipo consiste em a concentração de um determinado reagente ser muito maior do que a concentração do outro componente. Isto ocorre com reações em fase liquida, quando um dos componentes, normalmente a água, coadjuva como diluente e reagente ao mesmo tempo. Logo após a análise do coeficiente poderia ser determinada a constante de velocidade de reação de acordo com o coeficiente angular da reta. O Objetivo deste trabalho é realizar um experimento com uma reação de decomposição do peróxido de hidrogênio em meio ácido com a concentração de iodeto muito superior à de peróxido, através da titulação de tiossulfato de sódio, com a finalidade de determinar a ordem da reação, utilizando o método de concentrações em excesso. Para esse caso a concentração do peróxido de hidrogênio no tempo zero é determinada em função do volume inicial de solução no meio reacional. Procedimentos Materiais: • 1 proveta de 100 mL; • 2 provetas de 25 mL; • 1 proveta de 10 mL; • Balões volumétricos para o preparo das soluções; • 1 pipeta de 5 mL; • 1 erlenmeyer de 250 mL; • 1 bureta de 25 mL; • Cronômetro; 3 • Termômetro 0-100°C. Reagentes: • Solução de H2SO4 (ácido sulfúrico) 3 mol/L; • Solução de peróxido de hidrogênio (H2O2) 3%; • Solução de iodeto de potássio (KI) 1 M; • Solução de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) 0,1 mol/L; • Solução de amido 5% (indicador) • Água destilada. Procedimento experimental Antes de iniciarmos precisamos preparar as soluções que vamos utilizar e sempre levando em conta as suas características físicas (solida ou liquida) e também a pureza dos reagentes. Assim que as soluções estão preparadas, carregue a bureta com a solução de Na2S2O3 de modo com que todo o volume morto seja preenchido e que não tenha presença de bolhas em nenhuma parte do líquido para que esses pequenos detalhes não interfiram na coleta dos dados. No erlenmeyer adicionar os reagentes que irei dizer a seguir: 150 mL de água destilada, 20 mL de solução de KI 1 mol/L, 10 mL da solução de H2SO4 3 mol/L, 2 mL da solução de Na2S2O3 0,1 mol/L e 5 mL da solução de amido 5%. Assim que colocado todos os reagentes na ordem descrita a cima agite lentamente a mistura e determine a temperatura da solução. Logo após agitarmos o conteúdo do erlenmeyer adicionar 20 mL da solução de H2O2, e no mesmo instante iniciamos a contagem do cronômetro. Assim que colocado o conteúdo e agitado o Erlenmeyer agite a solução e va anotando o tempo decorrido até a solução mudar de cor. Com a mudança de cor adicionar mais tiossulfato, através da bureta, até que a solução mude de cor. Anotar o tempo para que a solução fique colorida novamente e ir adicionou-se mais tiossulfato até a solução descolorir. Este procedimento precisa ser repetido várias vezes até que a solução não apresente mais mudança de coloração. Esta reação é descrita conforme a equação (1), onde a coloração é proveniente da formação de I2, sendo visualizada devido ao indicador de amido. A lei de velocidade desta reação pode ser escrita como em (2), usando o método das concentrações em excesso. Deste modo nos podemos simplificar a reação como pseudo primeira ordem, onde a velocidade depende da concentração de H2O2 presente no meio. 4 Resultados Depois de feito o experimento nos obtemos os seguintes dados: Tabela 1- Resultados experimentais Tempos (s) V de S2o3^2- no tempo t (mL) Volume total no erlenmeyer 0 2 202,00 47 1 203,00 75 0,7 203,70 97 0,6 204,30 115 0,6 204,90 135 0,6 205,50 158 0,4 205,90 175 0,4 206,30 191 0,4 206,70 210 0,5 207,20 230 0,3 207,50 249 0,4 207,90 271 0,4 208,30 291 0,3 208,60 315 0,4 209,00 338 0,3 209,30 359 0,5 209,80 400 0,3 210,10 425 0,4 210,50 473 0,5 211,00 533 0,3 211,30 568 0,4 211,70 623 0,2 211,90 669 0,4 212,30 738 0,2 212,50 799 0,5 213,00 982 0,2 213,20 1125 0,2 213,40 5 1324 0,3 213,70 Fonte: Tabela gerada pelos alunos Com esses dados nos conseguimos fazer um calculo para achar o valor de concentração de H202, para achar esse valor nós usamos a equação: C[H2O]. Vr = 0,5. C[S2O32-] . Vt Onde: C=Concentração Vr=0,02 Vt=Volume de S2032- C[S2O32-]=0,1 Fazendo todos os cálculos para achar as concentrações de H202 nos obtivemos os seguintes resultados: Tempos (s) Concentração de H202 0 0,005 47 0,0025 75 0,00175 97 0,0015 115 0,0015 135 0,0015 158 0,001 175 0,001 191 0,001 210 0,00125 230 0,00075 249 0,001 271 0,001 291 0,00075 315 0,001 338 0,00075 359 0,00125 400 0,00075 425 0,001 473 0,00125 533 0,00075 568 0,001 623 0,0005 669 0,001 6 738 0,0005 799 0,00125 982 0,0005 1125 0,00175 1324 0,00075 Fonte: Tabela gerada pelos alunos Após a coleta desses dados nos conseguimos fazer a regressão linear e determinar o valor de R, segue-se abaixo o gráfico obtido junto com o valor de R: Fonte: Tabela gerada pelos alunos Com todos esses dados podemos sabero valor da constante de velocidade da equação e se ela é realmente de segunda ordem. Para determinar a constante da velocidade usamos a seguinte equação: k=((1/[A])-(1/[Ao]))/t k=((1/0,00075)-(1/0,005))/1324 k~0,855992 mol*L^-1*s^-1 Com o valor da constante nos conseguimos confirmar que a equação é de segunda ordem mesmo, usando a mesma equação acima com apenas um diferencia que é, mudar todos os valores da equação deixando apenas o [A] sem ser alterado, deste modo: k=((1/[A])-(1/[Ao]))/t 0,85=((1/[A])-(1/[0,005]))/1324 y = -1E-06x + 0,0016 R² = 0,1476 0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 C o n ce n tr aç ão d e H 20 2 Tempo (s) 7 [A]=0,00075 mol/L Ao finalizar a conta podemos ver que o valor obtido confere com o seu respectivo valor, deste modo provando realmente que a equação é de segunda ordem Discussões e Conclusão Após o fim do relatório podemos confirmar que o experimento é de segunda ordem, conseguimos determinar o valor de R² que é igual a 0,1476 e que a constante de velocidade da reação é de aproximadamentede 0,855992 mol*L^-1*s^-1. Deste modo podemos ver que conseguimos tirar aprendizado da matéria, nos do grupo só temos uma incerteza em relação ao relatório que seria de possíveis erros de cálculo na execução do trabalho, deste modo não dando muita certeza se fizemos o trabalho correto Referências Bibliográficas 4 AULA EXPERIMENTAL - EFEITO DA CONCENTRAÇÃO EM EXCESSO, PDF (MONICA: DUARTE, 2021)
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