Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELEVO Principais formas de relevo - Montanhas: Regiões mais altas advindas de atividades tectônicas em crescimento - Planaltos: áreas que vem sofrendo rebaixamento, acima de 300m. Nem sempre será completamente plano. ➥Escarpas: penhascos íngremes que surgem nas bordas de planaltos - Planícies: Estrutura mais baixa, formada pelo acúmulo de sedimentos(Sedimentação). inferiores a 100m. ➥Chapadas: -Depressões: Áreas mais baixas, que sofreram muitos processos de erosão ➥Relativa: acima do nível do mar ➥Absoluta: abaixo do nível do mar PLANALTO - Cristalino: formada por rochas metamórficas e ígneas intrusivas(abaixo do solo). Decomposição de antigas montanhas desgastadas por agentes internos ou exógenos - Sedimentares: Formado por rochas sedimentares, resultantes de soerguimento de regiões de bacias sedimentares por agentes internos ou exógenos. Tendo sua superfície plana - formação das chapadas - Basálticos: formados por rochas ígneas vulcânicas ou extrusivas. Solidificação do magma. tendo o Basalto a rocha predominantes PLANÍCIES -Costeira: formada pela ação do mar (decomposição de sedementos marinhos) -Continentais: situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal. -Planície Fluvial: formadas pela ação de um rio, ou seja, pela deposição de sedimentos dos rios. -Planície Lacustre: formadas pela ação de um lago, ou seja, pela deposição de sedimentos dos lagos. DEPRESSÕES -Absoluta: localizada abaixo do nível do mar. -Relativa: localizada acima do nível do mar. -Periféricas: formadas no contato entre terrenos sedimentares e estruturas cristalinas. -Marginais: margeiam as bacias sedimentares. Relevo Brasileiro -Relevo bastante antigo formada por baixas altitudes ( principais causadores exógenos: quantidade de chuvas, zona tropical ) · Agentes Internos 1. Tectonismo -Estabilidade Geológica: localização no meio de uma placa tectônica 2. Vulcanismo -Terra roxa: poder econômico -vulcão amazonia 2 bilhões de Anos · Agentes Externas -Águas e dos ventos sobre as diversas formas de relevo. -Devido ao clima tropical – quente e chuvoso –é intensa a atuação dos agentes externos do relevo, que atuam na modelagem da superfície => baixas altitudes. Classificação Relevo Brasileiro · Aroldo de Azevedo: -Foi a primeira grande classificação do relevo brasileiro, realizado na década de 1940. -As unidades de relevo demonstradas foram os planaltos (superfícies com mais de 200 m de altitude) e planícies (superfícies aplainadas com menos de 200 m de altitude). -O critério utilizado foi a altimetria, estabelecendo o limite de 200 m para diferenciar uma forma da outra. -Preocupou-se em individualizar cada área => 8 unidades de relevo; 4 planaltos (59%) e 4 planícies (41%) · Azib Ab’ Saber -Utilizou o critério morfoclimático (formas de relevo segundo ação do clima). -Acrescentou novas unidades de relevo e baseou-se no processo de erosão e sedimentação para diferenciar planaltos de planícies => geomorfologia e estrutura geológica. -déc. 1960. PLANALTO: Superfície aplainada, onde o processo de erosão estaria predominando sobre o sedimentar. -PLANÍCIE: o inverso, onde o processo de sedimentação predomina sobre a erosão. -10 unidades: 7 planaltos (75%), e 3 planícies (25%) · Jurandyr S. Ross -Fez uso das modernas tecnologias (Sensoriamento Remoto e Aerofotogrametria); -Sua classificação é bem detalhada chegando mais próximo da realidade; -Destacou uma nova forma de relevo: as depressões; -Foi publicada em 1989 e é a mais aceita atualmente no campo acadêmico. -PLANALTOS: Superfície irregular com altitudes superiores a 300 metros, e que teve origem a partir de erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. - DEPRESSÃO: Superfície mais plana, com altitudes entre 100 e 500 metros, apresentando inclinação suave, resultante do processo erosivo sobre rochas cristalinas ou sedimentares. -PLANÍCIE: Superfície extremamente plana e formada pelo acúmulo recente de sedimentos fluviais, marinhos ou lacustres. -28 unidades: 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies. Perfis Topográficos do Brasil - Planaltos em bacias sedimentares – são os planaltos da Amazônia Oriental (Amazônia e Pará), os planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba (Pará, Maranhão e Piauí), da bacia do Paraná (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), planaltos e chapadas dos Parecis e Planaltos e serras residuais do Alto Paraguai; -Planaltos dos cinturões orogênicos – originaram-se da ação da erosão sobre os dobramentos sofridos na era pré-cambriana (terrenos cristalinos). Planaltos e serras de Goiás-Minas (serra da Canastra – muito acidentado) e as Serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, que pertencem aos planaltos e as serras do Atlântico Leste-Sudeste => mares de morros, região das “terras altas” e Quadrilátero Ferrífero; -Planaltos em núcleos cristalinos arqueados – isolados e distantes um dos outros, possuem a mesma forma arredondada. São o Planalto da Borborema e o Planalto Sul-Rio-Grandense (coxilhas) => origem: Pré-Cambriano. - Planaltos residuais – terrenos sedimentares e cristalinos => Sul-Amazônicos => Serra dos Carajás; - Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma - esculpidos em rochas mais resistentes. Temos como exemplo o Planalto Norte-Amazônico (chamado de Planalto das Guianas nas classificações anteriores). AS PLANÍCIES: -Planícies costeiras: Encontradas no litoral como as Planícies e Tabuleiros Litorâneos e a Planície da Lagoa dos Patos e Mirim. -Planícies continentais: Situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal e a do Rio Araguaia (ilha do Bananal). Na Amazônica, são consideradas planícies as terras situadas junto aos rios. Na classificação de Ross as planícies aparecem em menor número que os planaltos e as depressões. Isto se deve ao fato de que muitas áreas que antes eram consideradas planícies, correspondem, na verdade, a depressões ou planaltos desgastados. A planície Amazônica que na classificação de Aroldo de Azevedo e Aziz Ab’Saber ocupava cerca de 2 milhões de km2, ocupa na classificação atual cerca de 100 mil km2. AS DEPRESSÕES: -Depressão periférica: Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas (área deprimida que aparece na zona de contato entre terrenos sedimentares e cristalinos). Tem forma alongada. Ex.: -Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná; - Sul-Rio-Grandense. -Depressões Marginais: margeiam as bordas de bacias (terrenos) sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas. Ex.: - Depressão sul Amazônica e Norte Amazônica. -Depressões Interplanálticas: São áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam. Ex.: - Depressão Sertaneja e do São Francisco.
Compartilhar